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Negocio Jurídico 
Atividade entregar 
	Prescrição é a perda da pretensão, ou seja, perda da proteção jurídica relativa ao direito pelo decurso (perda) de prazo. Por isso a lei estipula prazos a serem observados para o exercício de alguns direitos, sob pena destas proteções jurídicas não poderem mais ser exercidas.
	A prescrição é meio de defesa processual indireta, podendo ser alegada pelo interessado em qualquer instância.
	Pode ser interrompido pelo interessado quando a ação versar sobre direito obrigacional ou sobre direito das coisas.
	A prescrição interrompe se: a) pela citação pessoal feita ao devedor (em verdade, basta o despacho que ordena a citação); b) pelo protesto (mas não o cambiário); c) pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores; d) por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; e e) por qualquer ato, mesmo extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor. 
	Na interrupção, o prazo volta a ser contado integralmente quando cessa a causa que lhe deu origem. Na suspensão, a contagem é do tempo que ainda faltava, quando começou. Assim, se o prazo é de 15 dias, e a prescrição se interrompe após decorridos 12 dias, ao ser retomada a contagem, o prazo será novamente de 15 dias. Se tivesse ocorrido suspensão, seriam contados somente mais 3 dias.
	Entre cônjuges durante o casamento; entre ascendentes e descendentes, durante o pátrio poder; entre tutelados ou curatelados e seus tutores e curadores enquanto durar a tutela e a curatela; em favor daqueles relativamente aos bens confiados à sua guarda, quanto aos direitos e obrigações relativas a estes bens (credor pignoratício, mandatário, etc. contra o mandante, o devedor, etc.). Também não corre a prescrição contra os incapazes, os ausentes do Brasil em serviço público da União, dos Estados e dos Municípios, contra os militares servindo em tempo de guerra. Não corre ainda quando pender condição suspensiva, não estando vencido o prazo e pendendo ação de evicção.
	A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor. Em um ano: a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. Em três anos: a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos. Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas. Em cinco anos: a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular
	Prazo para cobrança de honorários advocatícios é de cinco anos
	A decadência é a perda do direito em si por não ter sido exercido num período de tempo razoável. “(“ Já “nasce morto”) 
	Aquela prevista em lei, sendo reconhecida de ofício pelo juiz, ainda que se trate de direitos patrimoniais; de acordo com o artigo 210 do Código Civil. O prazo decadencial legal é irrenunciável, segundo o artigo 209 do Código Civil de 2002.
	Estipulada pelas partes, somente a parte beneficiada poderá alegá-la, sendo vedado ao juiz de Direito suprir a alegação da parte, consoante o artigo 211 do Código Civil de 2002. O prazo decadencial convencional pode ser renunciado, a teor do artigo 209 do Código Civil, a contrario sensu.
	a) Na prescrição, o direito material extingue se por via reflexa: perde se o direito à ação para pleiteá lo e, portanto, não se consegue exercer o direito material; na, decadência, perde se o próprio direito material, por não se ter utilizado tempestivamente da via judicial adequada para pleiteá lo; b) a prescrição se suspende e se interrompe. A decadência não pode ser suspensa nem interrompida; c) a prescrição é renunciável, a decadência é irrenunciável; d) a prescrição abrange, via de regra, direitos patrimoniais; a decadência abrange direitos patrimoniais e não patrimoniais; e) a prescrição tem origem na lei; a decadência, na lei e no ato jurídico.
	Direito de preferência (3 dias, coisa móvel; 30 dias, coisa imóvel); direito a contrair matrimônio, passados 90 dias da data dos proclamas; mandado de segurança, 120 dias; ação rescisória, 2 anos.
	Em um ano:
I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos;
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo:
III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários...
	Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.
	Em três anos:
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa...
	Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.
	Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato;
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.