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Resumo de Teoria do Estado

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Hobbes.
A natureza humana.
A natureza humana não muda mesmo dentro do estado social, sendo apenas reprimida pelas leis vigentes no mesmo.
O medo.
Para Hobbes o medo acompanha o homem, sendo esse o principal objeto na necessidade de um Estado Social. A legitimação do Esta do 
Social é necessária por conta do medo presente no homem na guerra de todos contra todos. 
O soberano.
O soberano governa pelo medo (temor) que influencia em seus súditos, pois sem medo ninguém abriria mão da liberdade que possu i 
naturalmente. Entretanto, o terror existe no estado de natureza, todos vivem em constante ameaça, o poder soberano apenas man tém 
temerosos os súditos para que eles não desafiem os soberanos.
Estado de Natureza e Estado Social.
Hobbes acredita que o viver em sociedade é uma escolha do homem, ele abdica da sua liberdade no Estado de Natureza e escolhe viver 
Estado Social. No Estado de Natureza prevalece o pensamento hobbesiano de que o homem é o lobo do homem, na guerra de todos 
todos. Assim sendo, no Estado Social de Hobbes os homens deveriam abrir mão de suas vontades, se submetendo ao soberano para que 
este mantenha a paz pela submissão de seus súditos. 
Conclusão: Hobbes afirma que a origem do Estado está em um contrato: os homens viveriam sem poder e sem organização, que 
somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras para o convívio social e subordinação política .
Locke.
Propriedade e proprietário.
Locke utiliza também a noção de propriedade que significa a posse de bens móveis ou imóveis. A propriedade já existe no estad o de 
natureza e, sendo uma instituição anterior à sociedade, é um direito natural do indivíduo que não pode ser violado pelo Estad o. O homem 
era naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho. Como a terra fora dada por Deus em comum a todos os ho mens, ao 
incorporar seu trabalho à matéria bruta que se encontrava em estado natural o homem tornava -a sua propriedade privada, estabelecendo 
sobre ela um direito próprio do qual estavam excluídos todos os outros homens. O trabalho era, pois, na concepção de Locke, o
fundamento originário da propriedade. Se a propriedade era instituída pelo trabalho, este, por sua vez, impunha limitações à propriedade. 
Com o dinheiro surgiu o comércio e também uma nova forma de aquisição da propriedade, que, além do trabalho, poderia ser adqu irida 
pela compra. O uso da moeda levou, finalmente, à concentração da riqueza e à distribuição desigual dos bens entre os homens. Esse foi, 
para Locke, o processo que determinou a passagem da propriedade limitada, baseada no trabalho, à propriedade ilimitada, funda da na 
acumulação possibilitada pelo advento do dinheiro. Para Locke a propriedade pertence a quem trabalha.
Carta sobre a tolerância.
Papistas: ou seja, todo católico, pois eles obedecem ao Papa como autoridade, não ao soberano do Estado.•
Imoral: pois não se pode permitir a imoralidade em nome da religião.•
Intolerante: se o intolerante ganha o poder ele acaba com o regime da tolerância.•
Ateu: ao se negarem a crer em um poder divino se tornam incapazes de firmar juramentos ou assumir um contrato.•
Excluídos da tolerância.→
Locke defende nessa carta que as ações religiosas são de caráter privado de cada um, tendo como base a separação do Estado da
Primeiro tratado: refutação da obra Patriarca que legitima os direitos divinos dos reis em cima da ideia de que esses seriam 
descendentes de Adão. É tido como o livro da destruição da filosofia política.
→
Separação dos poderes.•
Marco na história do pensamento político.•
Formulação do estado liberal.•
Segundo tratado: ensaio sobre a origem, extensão e objetivo do governo civil. Nele Locke sustenta a tese de que apenas o 
consentimento expresso dos governados é a única fonte do poder político legítimo. 
→
Os dois tratados do governo civil.
Estado de natureza.
O ponto positivo do Estado de Natureza de Locke se deve ao fato de todos terem o direito de propriedade. O ponto negativo vem 
da falta de segurança e da cobiça do homem diante daquilo que é do outro.
•
Na sua concepção individualista, os homens viviam originalmente num estágio pré -social e pré-político, uma vez que na visão de Locke o 
indivíduo precede a existência da sociedade e do Estado, caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade no Estado de Natureza. 
Diferentemente do Estado de Natureza Hobbesiano, esse possui relativa paz e harmonia. No Estado Social os homens já eram dota dos de 
razão e disfrutavam da propriedade, liberdade e os bens como direitos naturais do ser humano.
Rousseau. 
Rousseau é anti progressista, encara o progresso como algo ruim. →
O homem é naturalmente bom, a sociedade que o corrompe.•
Na natureza existe o bom selvagem, a sociedade civil é algo ruim.→
Progresso.
Estado de Natureza.
Para Rousseau o homem nasce livre mas se encontra aprisionado por toda parte. Os homens abrem mão da liberdade natural presen te no 
Estado de Natureza e passa a ter a liberdade civil, tendo então uma conjunção perfeita entre liberdade e servidão, exigindo u ma 
geral pelas partes do contrato social. 
Contrato social.
O que pretende estabelecer no contrato são as condições de possibilidade de um pacto legitimo através do qual os homens depoi s de 
perderem a liberdade natural ganham em troca a liberdade civil. No processo de legitimação do contrato social o fundamento é a condição 
Resumo de Teoria do Estado - Prova Intermediária
domingo, 3 de setembro de 2017
20:56
 Página 1 de Teoria do Estado. 
Na sociedade civil deve haver liberdade e igualdade.→
Lógica da igualdade humana: liberdade é ter autonomia de impor regras/normas que ele mesmo obedece.→
perderem a liberdade natural ganham em troca a liberdade civil. No processo de legitimação do contrato social o fundamento é a condição 
de igualdade das partes contratantes, onde ninguém sai prejudicado pois o soberano que surge após o contrato é o único a dete rminar o 
funcionamento da política, existindo um equilíbrio entre a liberdade e a obediência. Obedecer a lei é um ato de liberdade, um povo somente 
é livre quando pode elaborar suas leis em plena igualdade de tal modo que a obediência a essas leis seja uma submissão de si mesmo como 
parte do poder soberano, sendo uma submissão feita pela sociedade em geral, não somente um indivíduo. 
 Página 2 de Teoria do Estado.

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