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TRIBUTARIO II REVISÃO AV1 (1)

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Direito Tributário II
Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura
Revisão do Conteúdo para aplicação da AV1:
1. Sobre lançamento e crédito tributário:
 
Aponte quais as hipóteses legais de alteração do lançamento do crédito tributário:
RESPOSTA: Somente pode ser alterado nas hipóteses de impugnação do sujeito passivo, em decorrência de recurso de oficio ou em virtude de iniciativa de oficio da autoridade administrativa, nos casos previstos no CTN.
Aquilo que se convencionou chamar “Erro de Direito” pode provocar a alteração lançamento? Justifique:
Não. Não é possível a revisão do lançamento com base no que se convencionou chamar “erro de direito” ou “mudança de critério jurídico” adotado pelo fisco. O STJ considerou ilegítima a mudança, de forma retroativa, dos critérios para a classificação da atividades dos imóveis com repercussão na base de cálculo do IPTU.
E quando ocorre “Erro de Fato, é possível a alteração do lançamento? Justifique:
Sim, é possível. Pois que se refere às circunstâncias objetivas que não dependem de interpretação normativa para sua verificação, pode e deve justificar a revisão de lançamento.
Discorra, de forma sintética, sobre as modalidades de lançamento do crédito tributário:
Resposta: O CTN prevê 3 modalidades de lançamento do crédito tributário: lançamento por declaração; lançamento de ofício e lançamento por homologação.
O lançamento por declaração é o realizado pelo fisco com a colaboração do próprio contribuinte ou de uma terceira pessoa obrigada por lei. O lançamento de oficio também chamado de lançamento direto, é o lançamento feito unilateralmente pela autoridade fiscal, sem intervenção do contribuinte. E o lançamento por homologação: Nessa modalidade de lançamento, o contribuinte assume o papel da administração tributária. É ele quem formaliza a obrigação, apura a obrigação, o quanto um devido e efetua o pagamento respectivo, sem prévio exame da Administração são exemplos: ICMS, IPI, IRPF, IRPJ, Contribuições Especiais (PIS, COFINS, CSLL) dentre outros tributos.
2. Sobre suspensão da exigibilidade do crédito tributário:
2.1. Cite suas hipóteses legais
RESPOSTA: As hipóteses de suspensão do crédito tributário são: a moratória, o depósito de seu montante integral, as reclamações (“impugnações”) e os recursos, nos termos das leis regulamentadoras do processo tributário administrativo; a concessão de liminar em mandado de segurança; a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial e o parcelamento.
2.2. Discorra brevemente sobre a Modalidade de Certidão de Regularidade que o contribuinte tem direito nessas circunstâncias.
RESPOSTA: A Certidão de Regularidade Fiscal tem o condão de atestar a inexistência de débitos exigíveis em nome do contribuinte; esse é o efeito lógico decorrente da emissão de uma Certidão de Regularidade Fiscal, no entanto, nada impede que no futuro sejam apurados débitos mesmo anteriores à emissão da Certidão.
3. Sobre extinção do crédito tributário:
3.1. Cite suas hipóteses legais
RESPOSTA: Pagamento; compensação; transação; remissão; prescrição e decadência; conversão do depósito em renda; o pagamento antecipado e a homologação do lançamento; a consignação em pagamento; a decisão administrativa irreformável; a decisão judicial passada em julgado; a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
3.2. Discorra brevemente sobre a diferença entre Decadência e Prescrição em matéria tributária, como hipótese de extinção do crédito tributário:
RESPOSTA: Decadência: representa a perda do direito da Fazenda Pública Federal, Estadual ou Municipal, constituir, através do lançamento, o crédito tributário, em razão do decurso do prazo de 5 anos. Prescrição: extingue o direito, pertencente ao credor, da ação de cobrança do crédito tributário, também pelo decurso do prazo de 5 anos, contado da data da sua constituição definitiva.
4. Sobre Decadência e Prescrição:
4.1. Explique, de forma sintética, as quatro regras previstas no CTN, sobre o Termo Inicial de da contagem da decadência:
RESPOSTA: 1) Regra geral: contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; 2) Regra da antecipação da contagem: contados da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável do lançamento. 3) Regra da anulação de lançamento por vício formal: contados da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado; d) Regra do lançamento por homologação: a contar da ocorrência do fato gerador.
4.2. Explique, de forma sintética, a regra prevista no CTN sobre a regra referente ao Termo Inicial de da contagem da prescrição:
RESPOSTA: Conta-se a partir da constituição definitiva do crédito tributário.
4.3. A contagem do prazo da decadência em matéria tributária sofre interrupção e suspensão?
RESPOSTA: Não sofre nem interrupção e nem suspensão.
4.4. Aponte as hipóteses legais de interrupção do prazo prescricional em matéria tributária:
RESPOSTA: - pela citação pessoal feita ao devedor; - pelo protesto judicial; - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
4.5. Explique as hipóteses de suspensão do prazo prescricional em matéria tributária:
RESPOSTA: a) a concessão de moratória, parcelamento, remissão, isenção e anistia em caráter individual e mediante procedimento fraudulento do beneficiário (nestes casos o prazo ficará suspenso até a “revogação” do favor); b) as causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário (art. 151); c)a inscrição do crédito tributário em dívida ativa (a suspensão durará 180 dias ou até a distribuição da ação de execução fiscal, se esta ocorrer primeiro); d) ordem judicial suspendendo o curso da execução fiscal, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora (neste caso a suspensão deve durar um ano, após o qual o processo será arquivado).
4.6. Em que circunstância é possível a aplicação da prescrição intercorrente em matéria tributária?
RESPOSTA: Quando decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento dos autos.
5. No que tange pagamento do tributo, como modalidade de extinção do crédito tributário, explique as regras de imputação ao pagamento previstas no CTN.
RESPOSTA: Conforme ordem do art. 163, CTN: I - 1° lugar: débitos por obrigação própria; 2° lugar: decorrentes de responsabilidade tributária; II – 1° lugar: contribuições de melhoria; 2° lugar: taxas; 3° lugar: impostos;
III – ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV – ordem decrescente dos montantes.
6. Explique a diferença entre Isenção e anistia:
RESPOSTA: A isenção exclui o crédito relativo ao tributo; a anistia exclui o crédito relativo à penalidade pecuniária.
7. É possível à autoridade fiscal requisitar diretamente às instituições financeiras, informações referentes à movimentação financeira em conta bancária do sujeito passivo? Nesse caso, haveria a aplicação da “cláusula de reserva de Jurisdição”? Como ficaria a observância dos direitos individuais do contribuinte em tais circunstância? Justifique, apontando o entendimento do STF sobre a matéria, bem como abordando a eventual existência de colisão entre princípios constitucionais fundamentais:
RESPOSTA: Sim, o Fisco, independentemente de autorização judicial, poderá examinar dados das instituições financeiras, inclusive referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, havendo processo administrativo ou procedimento fiscal em curso. Não, tal matéria não está sujeita a “cláusula de reserva de jurisdição. Segundo o STF, “não são absolutos os poderes de que se acham investidos os órgãos e agentes da administração tributária. (...).É que, ao Estado, é somente lícito atuar respeitados os direitos individuais e nos termos da lei. É necessário perfazer, um juízo de ponderação entre a finalidade social do tributo e a intimidade dos particulares, mediante a aplicação do princípio da razoabilidade, verificando se, efetivamente, está presente uma das hipóteses em que a quebra do sigilo bancário pode ser considerada indispensável.
8. Aponte brevemente os requisitos para o Termo de Inscrição em Dívida Ativa e sua importância no contexto do processo administrativo fiscal:
RESPOSTA: I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;
IV - a data em que foi inscrita;
V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.
A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada. (Art. 203, CTN)
9. Explique como se dá a formação da Certidão de Dívida Ativa como título executivo judicial, bem como discorra sobre a possibilidade de Protesto da Certidão de Dívida Ativa:
RESPOSTA: No ato de inscrição, a Fazenda Pública declara unilateralmente que alguém deve e elabora um documento que dá presunção de liquidez e certeza da existência de tal débito. 
A possibilidade de protesto da CDA não implica ofensa aos princípios do contraditório e do devido processo legal, pois subsiste, para todo e qualquer efeito, o controle jurisdicional, mediante provocação da parte interessada, em relação à higidez do título levado a protesto.
10. Explique a diferença entre Certidão Negativa e Certidão Positiva com efeitos de negativa, apontando suas hipóteses legais:
A Certidão Negativa é um documento emitido por qualquer órgão do governo, que confirma não haver pendências financeiras ou processuais em nome da pessoa física, jurídica ou mesmo de um bem. Certidão Positiva de Débitos com efeitos de Negativa é emitida quando o contribuinte possuir dívida junto à Fazenda, cujo débito está com a exigibilidade suspensa em decorrência de um dos fatores previstos no artigo 151 do Código Tributário Nacional.

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