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LFG ONLINE 2ª Fase OAB - Direito Administrativo – Alexandre Mazza 1 LFG ONLINE 2ª Fase Administrativo Disciplina: Direito Administrativo Prof. Alexandre Mazza Aula 18 MATERIAL DE APOIO – MONITORIA ÍNDICE I. ANOTAÇÃO DE AULA Relações de custódia Supremacia e sujeição especial - assume a guarda de pessoas Ex.: aluno em escola pública e o preso. - Ato de terceiro Obs.: O suicídio era considerado culpa exclusiva da vítima, hoje há uma inversão da jurisprudência em que o Estado se responsabiliza pelo preso, sendo que o suicídio na cadeia pode ter uma relação direta com a má prestação de serviços por parte dos carcereiros. Foragido: o Estado responde durante o percurso da fuga, como por exemplo se o foragido rouba o carro o Estado deve indenizar. Mas se está foragido vários meses, rompe-se o nexo de causalidade o Estado não responde. - Notários e registradores: Art. 236 da CF. São os chamados de titulares de cartório, são indivíduos que prestam concurso para receber uma delegação estatal de um serviço público, a natureza jurídica do cartório. Tratam-se de delegações despersonalizadas de serviços públicos, se o dano foi causado em um cartório deve-se acionar o titular do cartório. Aqui a responsabilidade é objetiva e do titular. Ações de responsabilidade A responsabilidade no serviço público pode desencadear duas ações judiciais diferentes e sucessivas, as seguintes: 1º) Ação indenizatória: vítima e sucessores podem acionar a Pessoa Jurídica Estatal (nunca se aciona órgão, somente Pessoa Jurídica ou entidade, pois o órgão público não tem personalidade e nem a Pessoa física do agente). Ex. de órgão: Ministérios Federais, Secretarias Estaduais e Municipais, delegacia (de Polícia, de Ensino, da Receita Federal, do Trabalho), Defensoria, Ministério Público do Estado. Como fazer para descobrir o pólo passivo: raciocínio da escada, subir os degraus até localizar a Pessoa Jurídica. LFG ONLINE 2ª Fase OAB - Direito Administrativo – Alexandre Mazza 2 Há este entendimento devido à Ação regressiva como dupla garantia, pois é uma garantia de que o Estado será ressarcido pelo agente, mas também uma garantia em favor do agente no sentido de que sofreu dano no exercício da função não poderá ser acionada pela vítima. Sendo que esta não tem escolha deve acionar a Pessoa Jurídica. A jurisprudência permite que o Estado tenha faculdade de promover a denunciação da lide. Pólo passivo é sempre o prestador que responde de forma direta e se terminar o patrimônio dela o Estado será o responsável. O prazo é de 5 anos. Se o Estado for condenado na ação indenizatória, surge a segunda ação: 2º) Ação regressiva. Trata-se de um dever com base no princípio da indisponibilidade. Basta o trânsito em julgado da indenizatória para entrar com ação regressiva. Art. 37,§6º exige culpa ou dolo, pessoal do agente. Prazo é imprescritível Art. 37,§5º da CF. Prazo é de 3 anos PJ de direito privado EP e SEM
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