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Teoria da Escolha Pública - 1Bimestre

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Ciro Biderman & Paulo Arvate
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Economia do Setor Público no Brasil
Ciro Biderman & Paulo Arvate
Relações entre política e economia:
 Teoria da Escolha Pública
Hugo Borsani
Capítulo 6
Ciro Biderman & Paulo Arvate
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Economia do Setor Público no Brasil
Ciro Biderman & Paulo Arvate
Introdução
O capítulo apresenta:
 Conceitos básicos de: Teoria da Escolha Pública; ação e decisão coletiva; e, expectativas racionais. 
 As principais características da Teoria da Escolha Pública (TEP). 
 As regras de decisão coletiva (regra da maioria e o teorema do eleitor mediano) e seus principais efeitos (legislação aprovada, o paradoxo do voto e logrolling). 
 Problemas da ação coletiva (grupos de interesse, rent seeking e incentivos individuais).
 A teoria da burocracia e dos ciclos político-econômicos.
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Economia do Setor Público no Brasil
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Conceitos básicos
Teoria da Escolha Pública 
O estudo dos processos de decisão política numa democracia utilizando o instrumental analítico da economia, os conceitos de comportamento racional e auto-interesse que definem o homo economicus.
A Teoria da Escolha Pública é o ramo das ciências econômicas e políticas que estuda a forma como as instituições estatais tomam as suas decisões. 
Um método de análise cujo objetivo é determinar como se efetivam os processos políticos e seus efeitos na economia, evidenciando a estreita relação dos resultados econômicos com as regras e procedimentos para a tomada de decisões no âmbito político.
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Economia do Setor Público no Brasil
Conceitos básicos
a Teoria da Escolha Pública analisa como podem funcionar os diferentes mecanismo de voto, demonstrando que não existe um mecanismo ideal para obter escolhas sociais a partir das preferências individuais. 
também analisa as chamadas falhas de governo associadas à falha de eficiência econômica das decisões econômicas e à injustiça na repartição do rendimento. 
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Conceitos básicos
Alguns dos termos abordados pela Teoria da Escolha Pública são o horizonte temporal curto dos governantes eleitos, a necessidade de existência de uma restrição orçamentária para os diferentes grupos de despesas, ou ainda o efeito em termos de eficiência econômica de algumas formas de financiamento dos partidos e das eleições.
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Conceitos básicos
Decisão coletiva
Decisões feitas por indivíduos, integrantes de um grupo ou organismo coletivo, que afetam a todos os integrantes da coletividade.
O resultado de um embate de preferências individuais regulado por regras e procedimentos que determinam a relação entre os participantes e a forma de se chegar a um resultado.
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Conceitos básicos
Ação coletiva 
A análise do funcionamento dos grupos de interesse, os problemas de ação coletiva que afetam sua capacidade de organização e os mecanismos que explicam por que alguns grupos têm mais sucesso do que outros no logro dos seus objetivos. 
The Logic of Collective Action (1965) de Mancur Olson.
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Conceitos básicos
Expectativas racionais
Os eleitores passam a ser vistos como indivíduos com comportamentos estratégicos, em lugar de ter um comportamento baseado exclusivamente na percepção do passado recente.
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Escolha Racional
A Teoria da Escolha Racional pressupõe que diante de uma dada situação que os indivíduos agem racionalmente a fim de maximizar as possibilidades de alcançar suas metas e realizar seus projetos. 
Mais do que isso, para os teóricos da TER, os indivíduos devem antecipar os resultados das ações e calcular qual será a alternativa melhor ou a que lhes trará a maior satisfação.
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Racionalidade
Racionalidade, neste contexto, significa que, ao agir e interagir, os indivíduos têm planos coerentes e tentam maximizar a satisfação de suas preferências ao mesmo tempo que minimizar os custos envolvidos. 
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Teoria da Racionalidade: Políticos
A premissa de Downs é que políticos e eleitores agem racionalmente. As motivações dos políticos são desejos pessoais, tais como renda, prestígio e poder derivados dos cargos que ocupam. Como estes atributos não podem ser obtidos sem que eles sejam eleitos, as ações dos políticos têm por objetivo a maximização do apoio político e suas políticas são orientadas meramente para este fim. 
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Teoria da Racionalidade: os eleitores
Os eleitores estabelecem preferências entre partidos competidores baseados em uma comparação entre: 
a "renda de utilidade" das atividades do atual governo ; e 
 a renda de utilidade se os partidos de oposição estivessem no governo. A escolha de um partido pelos eleitores toma como base esta ordem de preferências, assim como características do sistema eleitoral. 
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Racionalidade de escolha
Em um sistema de dois partidos, os eleitores simplesmente votam no partido que preferem.
 Em um sistema multipartidário, no entanto, os eleitores têm de levar em conta a preferência dos outros eleitores. Por exemplo, se o partido que ele ou ela preferem não tem chances de vencer, então ele ou ela votam em outro partido que pode ter a possibilidade de manter o partido que ele ou ela têm mais aversão fora do poder. 
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Tomada de decisões
Segundo Downs, um indivíduo racional se comporta da seguinte forma: 
ele consegue sempre tomar uma decisão quando confrontando com uma gama de alternativas; 
ele classifica todas as alternativas diante de si, em ordem de preferência, de tal modo que cada uma é preferida, indiferente ou inferior a cada uma das outras; 
seu ranking de preferência é transitivo; 
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Tomada de decisões
(4) ele sempre escolhe, dentre todas as alternativas possíveis, aquela que fica em primeiro lugar em seu ranking de preferência; e 
(5) ele sempre toma a mesma decisão cada vez que é confrontado com as mesmas alternativas. Todos aqueles que tomam decisão racionalmente no nosso modelo – inclusive partidos políticos, grupos de interesse e governos – mostram as mesmas qualidades. (DOWNS, 1999:28). 
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Tomada de decisões
O calcanhar de Aquiles para a TER reside na figura do “carona”, ou numa linguagem utilizada pela própria teoria da escolha racional, free-rider, ou seja, o indivíduo que chega a conclusão de que irá obter os benefícios esperados independentemente da
sua participação. Assim sendo, o free-rider usufrui dos resultados obtidos pela ação de outros cidadãos .
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Teoria da Escolha Pública
Os Esforços Teóricos da TEP
 Análises do tipo positivo: 
As estratégias individuais dos diferentes atores que intervêm nos processos de decisão coletiva dos governos democráticos e seus possíveis resultados (legislação aprovada e implementada). 
Análises do tipo normativo: 
Os processos pelos quais são escolhidas as regras e instituições que definem as decisões coletivas no governo e a forma como são escolhidos seus integrantes.
As regras que regulam e delimitam o próprio processo decisório nas instituições políticas (Executivo, Legislativo, Judiciário).
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Teoria da Escolha Pública
Evolução da TEP
 Começa no século XVIII, com o matemático francês Marquês de Condorcet e sua descrição do “paradoxo do voto”. 
 Origem contemporânea se situa entre fins da década de 1950 e meados dos anos 60. 
 Os precursores da TEP: 
Joseph Schumpeter, Capitalism, Socialism and Democracy 
Kenneth Arrow, Social Choice and Individual Values. 
 Formuladores da TEP: 
James Buchanan e Gordon Tullok, The Calculus of Consent. 
 Co-formuladores da TEP: 
Anthony Downs, An Economic Theory of Democracy
Mancur Olson, The Logic of Collective Action
William Riker, The Theory of Political Coalitions
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Regras de decisão coletiva
Regra da maioria
 Sistema de votação de decisão coletiva.
 Amplas maiorias (maioria absoluta, maioria de dois terços
etc.) demandam tempo para sua construção.
 Maioria simples- o menor número de votos necessário para uma tomada de decisão, de forma a evitar a aprovação simultânea de temas mutuamente contraditórios.
 Uma das principais limitações da regra da maioria é a impossibilidade de considerar a intensidade das preferências.
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Regras de decisão coletiva
Teorema do eleitor mediano
Eleitor mediano é aquele que opta por uma quantidade que está na média das preferências do grupo. No exemplo, a política que se escolhe é Q2.
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Regras de decisão coletiva
Paradoxo do voto
 
Descoberto pelo matemático francês Marquês de Condorcet, no século XVIII, que demonstrou que, numa decisão entre mais de duas opções, um processo de escolha entre pares de alternativas nem sempre resulta na opção preferida pelo grupo.
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Regras de decisão coletiva
Paradoxo do voto
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Regras de decisão coletiva
Poder de agenda
O paradoxo do voto demonstra que a ordem das votações afeta o resultado. 
O poder de agenda, haja vista sua possibilidade de influenciar o resultado final, é a detenção de grande poder por aquele que decide as matérias a serem votadas e sua ordem de apreciação pelo plenário.
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Regras de decisão coletiva
Logrolling 
A expressão logrolling designa o intercâmbio de votos (vote trade) entre os legisladores para aprovação de diferentes leis. 
Negociações por leis e emendas, freqüentes na maioria dos sistemas democráticos, cujo objetivo é que todos os integrantes da negociação fiquem satisfeitos com o resultado. 
Esse intercâmbio de votos é possível posto que os legisladores têm diferentes intensidades de preferências pelas leis apresentadas.
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Regras de decisão coletiva
Logrolling: intercâmbio de votos
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Regras de decisão coletiva
Logrolling e os ganhos sociais
O principal objetivo da literatura especializada em logrolling é determinar o ganho social proporcionado pela negociação de votos entre os políticos. 
Na ocorrência da regra da unanimidade, somente é possível logrolling quando os projetos iniciais apresentados são modificados até cada legislador identificar algum benefício de acordo com sua própria escala de preferências. 
A negociação de votos evidencia que existem distintos graus de preferências dos legisladores.
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Regras de decisão coletiva
Logrolling e a instabilidade das maiorias
A literatura sobre escolhas públicas tende a abordar o tema do logrolling correlacionado com a maior ou menor estabilidade das coalizões majoritárias no Congresso, de tal forma que alguns dos resultados indesejáveis decorrentes desses comportamentos (acordos não cumpridos e resultado neto (claro) de satisfação social negativo) são relacionados com a instabilidade das maiorias. 
Busca-se identificar mecanismos capazes de proporcionar maior estabilidade às maiorias legislativas, com o escopo de prover melhorias no bem-estar social.
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Problemas da ação coletiva
O comportamento free rider
O comportamento free rider (pegar carona) implica se beneficiar dos logros do grupo sem pagar os custos, isto é, sem contribuir para o bem coletivo. O problema do free rider permeia toda a análise da ação coletiva.
Segundo Olson, existem somente duas formas de se obter a participação dos integrantes de um grupo grande: por coerção ou através de incentivos individuais.
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Problemas da ação coletiva
Incentivos seletivos (by-product theory)‏
Trata-se de benefícios não disponíveis para todos os integrantes do grupo, mas somente para aqueles que cooperam, ou seja, não são bens coletivos, mas individuais.
Essa seletividade motivará os membros de um grupo grande a cooperar na obtenção do bem comum, que passa a ser um subproduto da procura pelos benefícios individuais ou seletivos oferecidos aos membros que cooperam (by-product theory).
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Problemas da ação coletiva
Grupos de interesse
É um conjunto de indivíduos, empresas ou outro coletivo, com um ou mais interesses em comum, que se unem para exercer influência sobre o governo na aprovação de leis favoráveis aos seus objetivos. 
Exemplos de grupos de interesse são as organizações empresariais e os sindicatos entre outros.
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Problemas da ação coletiva
Rent seeking
É o nome dado ao comportamento que visa a obter do governo privilégios de mercado.
A organização de um lobby para atuar no Congresso, a contratação de advogados e outros especialistas, a veiculação de propaganda, a realização de entrevistas e doações em campanhas eleitorais,
o financiamento de palestras e viagens aos legisladores e os convites para jantar ou férias são algumas das atividades incluídas no comportamento rent seeking.
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Problemas da ação coletiva
Rent seeking: custo social de uma taxa de importação
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Burocracia e ciclos político-econômicos 
Teoria da Burocracia
A questão fundamental a ser resolvida é de que forma, e em que grau, a burocracia influencia as ações e as decisões emanadas do governo. 
Para isso, é preciso conhecer ou assumir quais são os objetivos dos burocratas, quais são suas fontes de poder e quais são os mecanismos que o poder político utiliza para que suas decisões sejam implementadas segundo os objetivos definidos.
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Burocracia e ciclos político-econômicos 
O modelo “oportunista”
Está elaborado sobre quatro premissas básicas acerca do comportamento de governantes e eleitores:
 O principal objetivo dos partidos no governo é manter-se no poder e, em virtude disso, intervêm na economia a fim de maximizar os votos na próxima eleição.
b) Os resultados eleitorais dependem de forma significativa dos resultados econômicos.
c) Os governos podem, mediante suas decisões e instrumentos de política pública, gerar, antes das eleições, um maior crescimento produtivo e uma diminuição do desemprego a níveis não sustentáveis a médio prazo.
d) Os eleitores têm um comportamento eleitoral retrospectivo e míope.
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Burocracia e ciclos político-econômicos 
O modelo dos “ciclos partidários”
A motivação dos partidos e de seus membros não se baseia exclusivamente em alcançar o poder, mas está orientada para a obtenção do governo com o objetivo principal de implementar as políticas partidárias sustentadas por suas principais bases de apoio eleitoral. 
Não são somente as eleições e a lógica de maximização dos votos que motivam os partidos; a ideologia do partido ou coalizão de governo também importa.
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Burocracia e ciclos político-econômicos 
Oportunismo eleitoral e expectativas racionais
Os modelos “racionais oportunistas” introduzem dois conceitos importantes:
Por um lado, reconhecem a existência de diferenças no grau de informação entre eleitores e governos; 
Por outro lado, passam a considerar a capacidade (ou competência) dos governos e a sinalização dessa capacidade como variáveis importantes.
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