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Desafios Gerenciais para o Século XXI Gerenciar a si mesmo
No capitulo VI de seu livro, Peter Ferdinand Drucker expressa indagações iniciais que todos deveriam fazer para verificar sua real eficiência no trabalho. Trata os aspectos da nova organização, apontando as mudanças pelas quais as empresas passarão, com base voltada para o processamento e geração de conhecimento, o seu gerenciamento e a necessidade de gerenciar a si mesmo.
O livro texto foi feito para profissionais do ramo de administração, ou simpatizantes do tema abordado, como por exemplo os empreendedores. O objetivo do autor é mostra que as organizações do futuro serão baseadas no conhecimento e compostas principalmente de especialistas, afirma que o centro do trabalho deslocou-se para o profissional esclarecido, o homem que faz trabalhar seu cérebro, mais do que a força de seus músculos e a habilidade de suas mãos, assim contribuindo para o futuro positivo das organizações.
Drucker argumenta seu texto com foco, em como um trabalhador do conhecimento, pessoas importantes para uma organização devem se colocar para se manter atualizado no seu meio profissional e assim atendendo as demandas que lhes são impostas. O autor defende que pessoas e organizações devem mudar sua forma de criar e avaliar, é preciso entender a si mesmo a fundo. É preciso entender não só seus pontos fortes e fracos, mas saber também de que modo você aprende, como trabalha com os outros, quais seus valores pessoais, onde pode estar sua maior contribuição. Porque só quando se vale de sua força é que você pode alcançar a verdadeira excelência.
No item “Quais são minhas forças?” o autor revela a importância de cada um conhecer suas forças e fraquezas. E tornar estas fraquezas irrelevantes e as forças produtivas, sendo os pontos fortes o item mais importante a se esforçar. Pois nada se constrói sobre a fraqueza. Segundo Drucker, é possível se obter isto por meio da análise de feedback. Praticando constantemente este método mostrará onde estão as suas forças, onde não se é particularmente competente e por último, onde não se tem força e não se obtém um bom desempenho, assim melhorando sua competência para tentar a perfeição. Tentar entender de onde surge a sua eficiência é uma fator crucial para o gerenciamento de si mesmo, pois o fato de ser motivado pela sua personalidade ou força de vontade pode impactar em seu dia a dia.
Ser um leitor ou ser um ouvinte é citado também pelo autor com um item importante no assunto, pois a forma de melhor extrair da interpretação desta informação pode acarretar em decisões e caminhos que muitas vezes levam ao fracasso ou sucesso. Tentar atravessar a barreira de cada uma das funções também pode ser uma decisão insensata, pois devemos sim, conforme o autor, aperfeiçoar a que melhor temos capacidade de realizar com maior proximidade da excelência. 
A forma como aprendemos algo também influência no gerenciamento de si mesmo. A diferença na forma como aprendemos também é um fator impactante, exemplificando, algumas pessoas aprendem melhor ensinando do que sentados como mero ouvintes. E para ser um auto gerenciador é necessário ainda saber em que valores está inserido. O autor cita um teste chamado “teste do espelho” que é analisar o que queremos ver/saber quando nos olhamos frente a um espelho. Seus valores e os valores da organização que esta entrelaçados. 
Saber qual é sua contribuição ou como você contribui também é citado como questionamento básico. Segundo Drucker, você estará realmente verificando qual a melhor forma de visualizar que seus trabalhos podem contribuir para as atividades da organização. 
A responsabilidade com sua rede de contatos são citadas como “responsabilidade no relacionamento”, então saber lidar com as pessoas que o cerca pode ser um fator de sucesso. E Cada vez o organograma vai sendo um pouco esquecido, a medida que se trabalha com consultorias ou empresas que realizam grandes projetos, e até mesmo por e desempenho.
No gerenciamento a si mesmo ainda pode ser colocado o planejamento da segunda metade da vida, onde o autor cita de forma clara que um indivíduo deve ter claramente gravado em sua mente que ele atingirá o seu ápice como trabalhador quando estiver no meio da sua vida e caberá a ele dali em diante somente se preparar para ter maior conhecimento e certeza no que faz e como faz. Diante disso é que se deve planejar uma carreira paralela, pois quando não estiver mais apto perante a sociedade migrar para novos caminhos, pois toda a sua bagagem estará contribuindo esta nova fase. Somente assim ele está sendo denominado como um trabalhador do conhecimento sobrevivendo às organizações. A necessidade de gerenciar a si mesmo cria, assim, uma revolução nas relações humanas.
O autor expressa de maneira complexa e bem contextual suas idéias. No contexto do capítulo faltou mais abrangência sobre como proceder a uma auto-avaliação através da utilização das ferramentas de qualidade que podem ser adaptadas para o planejamento seja da carreira, oi até mesmo pessoal. o autor dá alguns exemplos governamentais que dificultar um pouco o entendimento para estudantes que estão se graduando mais que ainda não possuem tais experiências e conhecimento na área 
É um excelente texto, porém gerou uma dúvida, Peter não mostrou de forma precisa, como o gerenciamento de si mesmo pode ser aplicado no dia a dia? Mas, vale ressaltar novamente que é um ótimo texto e de grande importância, pois vem de um dos maiores teóricos sobre a Administração.

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