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Direito Tributário aula 019

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo Semanal| Disciplina: Direito Tributário 
Aula: 01 | Data: 04.05.2017 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA 
 
GUIA DE ESTUDO 
 
1) COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA: É outorga/mandamento constitucional. É a determinação da CF /88 
para que a união, Estados, Municípios e DF instituem tributos. 
OBS: Competência, apenas os entes federados têm competência para instituir o tributo, mas a 
arrecadação e adm/fiscalização pode ser realizada por outra pessoa. 
Cláusula Pétrea 
Natureza política 
 
2) CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA: É a delegação que ocorre de um ente federado para que os 
atos de arrecadação e fiscalização de tributos seja realizado por uma pessoa diferente daquela 
que possui competência tributária. 
Exemplos: União delega a SRPF a capacidade tributária ativa, ou seja, a fiscalização, arrecadação e 
a administração do tributo. 
Natureza administrativa 
É precária 
Pode ser suprimida, por ato unilateral, do ente competente. 
Exemplo: União pode a qualquer tempo suprimir/revogar a capacidade tributária ativa da SRFB. 
 
Fenômeno de precariedade: É retirada da capacidade tributária a qualquer tempo revogada pelo 
ente competente. 
 
 
 
 
 
 
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CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA 
 
1) INDELEGÁVEL/ INDELIGABILIDADE: Uma vez outorgada pela CF/88, o ente federado 
(competente) não poderá transferir a outrem o poder de instituir tributo. 
2) Intrasnferível: Ainda que o ente não arrecade o tributo, não poderá transferir a outro a 
instituição do mesmo. 
3) INDUCABILIDADE: Ainda que o ente federado não exija o pagamento do tributo, porque não 
desejou institui-lo, a qualquer momento, respeitados os princípios constitucionais, poderá 
fazê-lo. Ex: IGF – art 153, VI, da CF. 
 
 
ATRIBUTOS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
 
Competência pode ser: 
Privativa: Ocorre quando somente um ente político pode exigir o tributo. 
Exemplo 
União: II, IE, IPI, IOF< PIS, COFINS, IGF e outros. 
Estados: IPVA 
Municípios: IPTU 
 
Comum: Mais de um ente político respeitando o pacto federativo, pode exigir o recolhimento do 
tributo. 
Somente as taxas e as contribuições de melhorias são de competência comum. 
 
Residual: Art. 154, I, da CF: A união, mediante lei complementar, pode exigir outros impostos 
além dos já previstos, desde que tenham BC e FG diferentes dos existentes e não sejam 
cumulativos. 
 
Extraordinária: Art. 154, II, CF: Exercida em situação de guerra externa ( eminente ou declarada). 
 
 
 
 
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Bitributação: São 2 entes políticos diferentes exigindo o mesmo tributo. 
“ BIS IN IDEM”: Dupla exigência ou dupla tributação, duas vezes do mesmo ente. 
 
Atenção: Nas situações de necessidade de instituição de IEG, a união pode instituir impostos 
extraordinários de guerra sobre tributos de sua ou de outra competência. 
 
Competência Territórios federais: Art. 147 da CF: Após 1988 os territórios federais foram 
extintos, mas caso o território federal não esteja dividido em municípios ou estados, a União pode 
exigir os tributos estaduais e municipais. (a união cumulativa, somente ela pode!). 
 
 
SUJEITO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. 
Sujeito ativo: art. 119 do CTN: ente federado/competente para instituir o tributo, somente os 
entes federados podem exigir tributos (União, Estados, municípios e DF). 
Sujeito passivo: at. 121 do CTN: é o contribuinte que realiza o fato gerador e tem relação pessoal 
e direta com a hipótese de incidência. 
Outro sujeito passivo: responsável: Nunca pratica fato gerador, mas é expressamente indicado 
por lei a pagar o tributo, o responsável não se torna contribuinte, mas apenas sujeito passivo da 
obrigação de recolher o tributo ou a multa (penalidade). 
EX: Art. 134, I, do CTN: Os pais são responsáveis pelos tributos das dívidas deixadas pelos seus 
filhos menores. 
Atenção! Entre o responsável e o contribuinte haverá uma relação jurídica pré-estabelecida de 
responsabilidade, indicando que, no caso do não pagamento de tributo, o responsável toma o 
lugar de pagante ou deverá cumprir com as obrigações principais ou acessórias (art. 113 CTN). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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