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ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS – AECG FACULDADE PADRÃO III CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AUDITORIA EXTERNA EM DEMONSTRAÇÕES CONTABÉIS NA EMPRESA ALIEN CARGO Goiânia 2015 Katiusse Cirqueira de Jesus Weverson Xavier da Silva AUDITORIA EXTERNA EM DEMONSTRAÇÕES CONTABÉIS NA EMPRESA ALIEN CARGO Monografia apresentada como requisito parcial de avaliação da disciplina de TCC, para obtenção do título de bacharel em Ciências Contábeis, da turma A8/CN3. Prof. Me. Januário de Carvalho Nunes (Orientador) Goiânia 2015 Katiusse Cirqueira de Jesus Weverson Xavier da Silva AUDITORIA EXTERNA EM DEMONSTRAÇÕES CONTABÉIS NA EMPRESA ALIEN CARGO Monografia apresentada como requisito parcial de avaliação da disciplina de TCC, para obtenção do título de bacharel em Ciências Contábeis, da turma A8/CN3. Goiânia,___de_____________de 2015 ___________________________ Prof. Me. Januário de Carvalho Nunes (Orientador) ___________________________ Lourival Batista Pereira (Coordenador) ___________________________ Paulo Cesar Borges da Silva (Convidado) RESUMO Este estudo foi elaborado para o entendimento da auditoria externa em demonstrações contábeis, com o objetivo de explicar, como surgiu a auditoria, como ela funciona, quais são as suas características e funções, falamos sobre a prática da auditoria externa estar ligada à função de conferir e analisar os fatos encontrados. A auditoria surgiu logo após a contabilidade, com suas atividades iniciadas nos séculos passados no principio das atividades mercantis, tanto e que a sua função é a validação dos fatos contábeis, extremamente importantes para comprovar e demonstrar em parecer estas informações, devendo ser feita por uma pessoa independente, sem vinculo com a empresa auditada, obedecendo às normas e critérios estabelecidos para sua profissão. Nota-se o aumento gradativo da elaboração de auditorias dentro das empresas tendo em vista as obrigações o cumprimento das leis fiscais brasileiras, e pela necessidade dos investidores obterem mais informações sobre as suas empresas. Alien Cargo é uma empresa no ramo de transporte e logística que usou o trabalho de auditoria visando atender as exigências de bancos e fornecedores, tendo como contrapartida a visualização de seu controle interno. Palavras – chaves: controle patrimonial, conferência, registro empresarial. ABSTRACT This study was designed to understand the external audit of financial statements, in order to explain how the audit came about, how it works, what its features and functions are talking about the practice of external audit be linked to the function to check and analyze the facts found. The audit came after the accounting, with its activities initiated in past centuries at the beginning of business activities both and that their function is the validation of accounting facts, extremely important to prove and show to look this information and must be made by a independent person with no link with the audited company, complying with the rules and criteria established for their profession. Note the gradual increase in carrying out audits within companies in view of the obligations compliance with Brazilian tax laws, and the need for investors to obtain more information about their businesses. Alien Cargo is a company in the transportation and logistics branch who used the audit work to meet the requirements of banks and suppliers, with a corresponding viewing its internal control. Key - words: balance control, conference, business record. SUMÁRIO 1 ORIGEM DA AUDITORIA ...................................................................................................................8 1.1 Principais conceitos e definições da auditoria externa ............................................................9 1.2 Característica da auditoria externa ....................................................................................... 11 1.3 Evolução da auditoria externa .............................................................................................. 15 2 AUDITORIA EXTERNA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NA EMPRESA ALIEN CARGO ............. 17 2.1 Auditoria na sociedade contemporânea ............................................................................... 17 2.2 História da ALIEN CARGO ...................................................................................................... 19 2.3 A teoria na ALIEN CARGO ...................................................................................................... 22 3 ANALISE DOS RESULTADOS ........................................................................................................... 26 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 29 ANEXO ................................................................................................................................................... 31 7 INTRODUÇÃO A auditoria externa surgiu no principio das atividades mercantis junto da evolução do sistema capitalista com a função de confirmação para os investidores e proprietários de empresas tomarem ciência da sua real capacidade de gerar lucros, esta época foi marcada com a expansão das empresas familiares que com a necessidade de expandir seus negócios, estão recorrendo aos bancos para adquirir empréstimos e também para elevar o seu capital a fim de conseguirem recursos para ampliação de suas instalações, ocorreu então à evolução dos mercados com o surgimento de grandes investidores que distribuíram seus comércios em toda Europa. A auditoria contábil é uma ferramenta da contabilidade que tem o propósito a emissão do parecer, este elaborado por um auditor independente informando a empresa auditada se a mesma esta seguindo os princípios de contabilidade, ou se estão deixando de fazer os registros de maneira correta. A princípio somente a contabilidade fornecia relatórios para demonstrar a situação do patrimônio para os seus administradores, porem, surgiu à questão de quais garantias àquelas demonstrações estariam corretas, embora estejam dentro de uma estrutura lógica contábil, não quer dizer que está evidenciado a realidade dos fatos da empresa. Nasce então a necessidade de fiscalizar estas demonstrações contábeis, onde a auditoria reconhece toda a parte de normas e princípios contábeis, verificando se as operações dentro das empresas estão sendo registradas corretamente, elaborando testes e depois emitindo pareceres. É importante ressaltar que a auditoria não tem nenhuma responsabilidade sobre erros e fraudes em demonstrações contábeis, é responsabilidade dos donos e diretores das empresas, se adequarem com os princípios e normas vigentes. Este trabalho teve como objetivo mostrar a importância da auditoria externa em demonstrações contábeis, para as entidades, seja elas das áreas publicas ou privadas. 8 1 ORIGEM DA AUDITORIA Auditoria e uma palavra que tem origem do latim “audire” que significa “aqueleque ouve” ou “ouvinte”, e depois utilizada pelos ingleses como “auditing” que significa conferir, ajustar e certificar, utilizado como um conjunto de normas, técnicas e procedimentos. No Brasil temos a derivação do termo inglês, vista que aqui estabelece critérios e normas para ser executada de maneira que o profissional confira e certifica-se dos fatos registrados. Etimologicamente, a palavra auditoria origina-se do latim audire (ouvir). Inicialmente, foi utilizada pelos ingleses (auditing) para significar o conjunto de procedimentos técnicos utilizados para a revisão da escrituração e evidenciação dos registros contábeis. (ARAÚJO; ARRUDA; BARRETO, 2008, p.01). O surgimento da auditoria de acordo com os estudos analisado ocorreu primeiramente na Inglaterra, onde para o controle dos investimentos o Rei Eduardo I no séc. Xlll, que estava longe de seus negócios, enviava seu correspondente, na época titulada como auditor do tesouro da Inglaterra, a fim de obter a confirmação econômico-financeira de seus negócios. Assim com o desenvolvimento econômico veio à necessidade dos proprietários adquirirem recursos e aumentar seu capital, com o objetivo de ampliar seus negócios. Com a expansão do mercado e o acirramento da concorrência, houve a necessidade de a empresa ampliar suas instalações fabris e administrativas, investir no desenvolvimento tecnológico e aprimorar os controles e procedimentos internos em geral, principalmente visando à redução de custo e, portanto, tornando mais competitivos seus produtos no mercado. (ALMEIDA, 2010, p.25) As empresas adquirindo recursos financeiros para sua expansão começam a abrir suas empresas, em territórios distantes fazendo com que os seus investidores contratem uma empresa especializada em auditoria, pois o mesmo não pode estar dentro da empresa investida, e este profissional trabalha para certificar que os investidores não estão sendo prejudicado nos seus negócios, este poder é determinado há um terceiro que não esteja ligado com a empresa, este faz uma avaliação de todos os dados informados e registrados, comparando com o que é visto fisicamente na empresa. O surgimento da auditoria está ancorado na necessidade de confirmação por parte dos investimentos e proprietários quando à realidade econômico- financeira espelhada no das empresas investidas e, principalmente, em virtude do aparecimento de grandes empresas multigeograficamente distribuídas e simultâneo ao desenvolvimento econômico que propiciou 9 participação acionaria na formação do capital de muitas empresas. (ATTIE, 2011, p.7) A auditoria e muito utilizada para que seus investidores possam conhecer a posição patrimonial e financeira da empresa, e reconhecer a real capacidade de gerar lucros, e analisar as naturezas dos recursos administrativos e financeiros utilizados e disponíveis, estas informações são de suma importância, para os investidores avaliar o futuro investimento, estes comprovados por meio da análise das demonstrações contábeis, estas elaboradas por um profissional capacitado. 1.1 Principais conceitos e definições da auditoria externa A auditoria pode ser conceituada como um instrumento de conferencia para examinar os documentos e registros que são apresentados pela empresa para atestar se esta sendo seguidos os princípios aceitos pelas normas contábeis. O trabalho da auditoria pode se comparada paralelo ao exercício da profissão medica, aonde a empresa e o corpo e a é o auditor atua como médico, fazendo exames para descobrir a deficiência dentro da empresa, onde os órgãos estudados são os departamentos, a partir de um diagnostico e possível identificar o problema, e tomar as devidas providencias. A auditoria e o exame que um médico (auditor) faz em seu paciente (empresa) para verificar seu estado de saúde. Este pode ser aplicado, periódica ou eventualmente, no caso de suspeita de alguma disfunção do organismo (da empresa). Pode ser especifico para um determinado órgão do corpo humano (auditoria especifica para um determinado setor da empresa) ou geral (abrange todos os setores da empresa: recursos humanos, financeiro, produção, meio ambiente, etc.). Caso seja detectada alguma falha no funcionamento do organismo do paciente (setor auditado), este será submetido a um tratamento (medidas adotadas na pós-auditoria) e ou a novos exames novas auditorias. (LA ROVERE et al, 2001, p. 13 apud ARAÚJO; ARRUDA; BARRETO, 2008, p.03). A auditoria e uma ferramenta extremamente importante, para verificação dos fatos ocorridos, atualmente é utilizada por muitas empresas, e principalmente entidades governamentais, para auferir valores referentes ao patrimônio, e assim comparar com todas as informações, que possuem em seus bancos de dados, cruzando informações chegando ao valor real, esta comparada com as demonstrações contábeis. A auditoria no âmbito da Administração Pública Federal está definida pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em seu Regimento Interno (Art. 239) do seguinte modo: Auditoria e o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para (1) examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão 10 dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial; (II) avaliar os desempenhos dos órgãos e entidade jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados; (III) subsidiar a aparição dos atos sujeitos o registro. (ARAÚJO; ARRUDA e BARRETO, 2008, p.27) A auditória e uma especialização contábil que tem por função avaliar as informações contabilizadas ou não, para fazer assim funcionar com eficiência e eficácia o controle patrimonial, com base em conferencia dos registros, livros contábeis e fiscais, emitindo a opinião independente sobre a adequação das demonstrações contábeis, se baseando em provas adquirida em informações, documentos e fatos registrados ou não, para emissão do parecer. O objetivo do auditor e testar a avaliação de qualquer afirmação, na extensão de cada caso, aplicando procedimentos adequados com a situação. O CFC na resolução n.º 820/1997[...]. A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e nas Normais Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação especificas. (ARAÚJO; ARRUDA; BARRETO, 2008, p.35) A auditoria contábil deve ser feita por um profissional certificado e especializado e de acordo com o CFC o auditor deve ser um contador registrado no Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de contador, e que tenha experiência com conhecimento atualizado, e treinamentos para maturação de suas ideias e opiniões. Em foco a auditoria dos exames em demonstrações contábeis, pois e nela que contém as informações sobre as suas adequações, e abrange informação como o ativo e o passivo, sobre o patrimônio e as transações efetuadas, O auditor contábil tem o propósito de emitir o parecer que deve ser elaborado sobre as demonstrações contábeis ou área em questão, obtendo toda informação necessária. A auditoria contábil representa o conjunto de procedimentos técnicos, aplicados de forma independente por um profissional certificado, segundo preestabelecida de com o objetivo de se emitir uma opinião sobre as demonstrações contábeis tomadas em seu conjunto, em relações as PFCs, e NBCs à legislação pertinente, bem como outros assuntos bem relacionados. (ARAÚJO; ARRUDA e BARRETO, 2008, p.36). O objeto da auditoriaé o controle do patrimônio, no qual estão lançados os registros contábeis, papeis, documentos, fichas e anotações, não desprezando os documentos não registrados, omitidos ou não escriturados, levantados por meio 11 daqueles que exercem as atividades, ou informações fora da empresa como contas e bens da empresa em posse de terceiros, a auditoria dá a devida credibilidade as demonstrações contábeis, elas andam lado a lado pois, por meio da auditoria e possível identificar erros ou fraudes podendo ser usada para executar uma demonstração solida e verdadeira. A auditoria tem como um dos seus objetivos, também de orientar os seus usuários, principalmente os gestores, e identificar os setores que precisam ser modificado em função de alguma falha nos procedimentos adotados, passando para os seus gestores elaborar planos para melhorar a empresa. O objetivo do exame normal de auditoria das demonstrações contábeis é expressar uma opinião sobre a propriedade das mesmas, e assegurar que elas representam em seu conjunto adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e os demais demonstrativos correspondentes aos períodos em exame, de acordo com as práticas contábeis no Brasil. (ATTIE, 2011, p.12) A principal finalidade da auditoria e expressar através de um profissional independente capacitado, a opinião sobre sua analise feita nas demonstrações contábeis produzidas a partir do estudo das informações contidas em saldo de contas contábeis, documentos e relatórios e outros, sua opinião deve ser concreta clara e sempre com elementos comprobatórios. O objetivo principal da auditoria pode ser descrito, em linhas gerais como sendo o processo pelo qual o auditor se certifica da veracidade da totalidade das demonstrações contábeis preparadas pela companhia auditada. (ATTIE, 2011, p.12) Segundo a lei nº 6.404/76 as empresas são obrigadas no final do seu exercício social, a elaborar e publicar as seguintes demonstrações contábeis e financeiras: Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 1.2 Característica da auditoria externa A auditoria é utilizada para mensurar a confiabilidade dos registros e demonstrações contábeis, através de análises feitas em documentos e livros fiscais e contábeis, com o objetivo de adquirir informações relacionadas com o controle do 12 patrimônio, obedecendo às normas e procedimentos de auditoria, devendo ser analisada para confirmar se está em acordo com as NBCs, que é uma ramificação da contabilidade, utilizada principalmente para este fim, e seu material de estudo vai além dos registros e documentos, porque somente com analises de documentos e materiais fornecidos, podem ser obtidas informações fraudulentas, necessitado que o auditor esteja atento e atualizado sobre a entidade e sua atividade. Além de auditor e detectar eventuais falhas nos sistemas de controle e no plano de organização, o auditor preocupa-se também com a manutenção desses sistemas, de forma que as não conformidades sejam minimizadas, atuando de forma preventiva e apresentando sugestões para eventuais desvios (Aplicação do conceito de Qualidade Total). (HERNANDEZ, 2010, p.2) Quando se adota a auditoria externa para verificação das demonstrações contábeis, os benefícios impactam tanto o público externo quanto o interno, pois através da auditoria torna-se possível analisar se os processos e procedimentos adotados nas tomadas de decisão estão de fato contribuindo para o funcionamento adequado da empresa, sendo essas informações importantes para os investidores, que passam a ter uma maior confiança nas informações contábeis elaboradas para a sua empresa. No momento em que sai o parecer e este sendo favorável, aumenta a credibilidade da empresa diante das concorrentes, e se o objetivo da empresa é atrair novos investidores, este objetivo provavelmente será alcançado. A Deliberação CVM nº 595 de 15-9-2009 revogou a anterior Deliberação nº 488 e aprovou o pronunciamento técnico CPC 26 tratando da apresentação das demonstrações contábeis, cujo objetivo principal é estabelecer a base de estruturação das mesmas e assegurar a comparabilidade com períodos anteriores, assim como com de outras entidades. (ATTIE, 2011, p.130) A contabilidade tem como objeto de estudo o patrimônio, analisando as informações e mutações dentro da entidade, a informação deve trazer segurança para a entidade, deve ser gerada pela contabilidade, através das demonstrações contábeis classificando as contas contábeis, e elaborando balanço patrimonial e outros registros. As obrigações são classificação no balanço patrimonial nos grupos do passivo circulante ou passivo não circulante. No passivo circulante são registradas as devidas que irão vencer no exercício social seguinte ou em até um ano. No passivo não circulante são contabilizados a obrigações que irão vencer após o termino do exercício social seguinte ou depois de um ano. (ALMEIDA, 2010, p.288) As contas do balaço patrimonial se agrupam em: ativo circulante, que são os bens e direitos que serão realizados no exercício seguinte; o realizável a longo prazo, que são os bens e direitos realizados após o termino do exercício seguinte; 13 investimentos, que é uma conta de participação societária destinada a várias atividades, com interesse econômicos; ativo imobilizado, que são contas dos bens para a manutenção das atividades da empresa ou com esta finalidade; ativo intangível, que é a conta destinada a manutenção da companhia ativa não incorpóreos, como marca e patentes; passivo circulante, conta de obrigação para vencer no exercício seguinte; passivo não circulante, conta de obrigação para vencer após o termino do exercício seguinte e; patrimônio líquido, conta que tem origem ao recursos permanentes dos acionista. Caixas e bancos, por ser uma ativo de pronta liquidez, é o mais sujeito a uma utilização indevida. Nesta área, mesmo que haja bom sistema de controle interno o auditor faz maior volume de testes do que o normal, já que o risco é maior. (ALMEIDA, 2008, p. 143). As contas caixas e bancos são classificados no ativo e é composta pelo dinheiro em caixa e em conta bancária, recebidos de transferências ou depósitos. O auditor externo deve ter conhecimento na área administrativa do financeiro, para fazer todo o procedimento necessário. Assim fazer os testes na contagem de caixa, referente as entradas e saídas em dinheiro que estiver nos caixas, conciliar o saldo bancário, e verificar todos os cheques. As contas a receber são contabilizadas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 30 (Receitas), sendo que na venda de bens a principal exigência é a transferência para o comprador dos riscos e benéficos mais significativos inerentes à propriedade dos bens, e no caso de serviços quando de efetiva prestação dos serviços. (ALMEIDA, 2008, p. 168 e 169). As contas a receber são oriundas das vendas a prazo, duplicata a receber, empréstimos a empregados, a acionista, administradores, e empresas coligadas, e impostos a recuperar. Os principais procedimentos que o auditor deve cobrir são: confirmação de contas a receber de clientes, teste do ajuste a valor presente, teste das outras contas a receber e conferência da classificação das contas no ativo circulante ou não circulante. Os estoques são classificados no ativo circulante, entretanto, se existirem bens com prazo de realização superior a um ano, eles deverão ser registrados no ativo realizável a longo prazo (exemplo:a matéria-prima fumo em uma indústria de cigarro). (ALMEIDA, 2008, p. 193). O estoque é a matéria-prima, produto em processo, produto acabado e a mercadoria. E tudo que a empresa tem em bens destinado a vendas ou fabricação. A auditoria deve verificar a quantidade de bens, verificar se o bem foi classificado adequadamente, conferindo suas notas explicativas, e verificando se foram custeados e avaliados corretamente. 14 “As despesas antecipadas são classificadas no ativo circulante ou no ativo realizável a longo prazo, dependendo de seu prazo de realização. ” (ALMEIDA, 2008, p. 222). As despesas antecipadas representam o saldo de pagamento de serviços ainda não realizados, nas despesas antecipada deve se conferir os documentos, certificando que o pagamento foi feito devidamente, analisando a transação. O exame de auditoria efetuado na área de investimentos tem por finalidade atingir os objetivos previamente determinados. Conseguintemente, o programa de auditoria deve ser desenhado com o intuito de evitar trabalho desnecessários ou que não atendam aos objetivos definidos. (ATTIE, 2011 p.467) Investimentos são classificados no ativo não circulante, e têm como objetivo evitar a inflação e ganhar juros, ter relações com outras empresas, podendo ter participação em novas empresas, podendo ser também utilizado como instrumento financeiro de dívida, fazendo aplicações em títulos públicos. A auditoria tem como objetivo evitar trabalhos desnecessários ou que não estejam no objetivo da empresa. O pronunciamento técnico CPC 01 determina que a sociedade deve testar para recuperabilidade o valor contábil dos bens do ativo imobilizado, e, caso esse valor contábil seja superior ao seu valor recuperável, deverá ser constituída provisão para perda. (ALMEIDA, 2008, p. 260). Ativo imobilizado entra no ativo não circulante, são bens não destinados para vendas. No balanço patrimonial destaca-se o valor do bem, o custo e a depreciação, vida útil dos bens, pois todos os bens tem vida útil limitada, despesas com manutenção. A auditoria deve conferir o caixa, os gastos em manutenção, analisar se o saldo inicial e o final conferem com a movimentação, e verificar a propriedade. “O grupo do ativo intangível foi constituído através da Lei nº 11.638/07, que alterou a parte contábil da lei societária brasileira (Lei nº 6.404/76), no processo de harmonização com as práticas contábeis internacionais. “ (ALMEIDA, 2008, p. 279). O ativo intangível fica logo após o ativo imobilizado no balanço patrimonial, não tem substancia física que é uma forma de gerar benefícios futuros econômicos. O auditor deve verificar o custo, saldo inicial, baixa, saldo final, e amortização acumulada, saldo inicial, amortização, baixa, saldo final. “Todas as transações ainda não pagas, referentes a bens que passaram a ser de propriedade da empresa, serviços recebidos e despesas incorridas, devem ser registradas no passivo. “ (ALMEIDA, 2008, p. 288). 15 Obrigações são contas do passivo, refere-se às contas de empréstimo a pagar, fornecedores a pagar, imposto a pagar, salários a pagar, encargos a pagar. A auditoria tem como foco registrar todas as dividas devidamente. O objetivo da auditoria no empréstimo tem o mesmo da auditoria nas obrigações, certificando-se de averiguar se o empréstimo está devidamente registrado. “[...] tratamento contábil e a metodologia de auditoria de receitas e despesas associadas a contratos de construção, que por força de sua natureza, começarão em um exercício social e terminarão em outro exercício social. “ (ALMEIDA, 2008, p. 336). Contrato de construção se relaciona com as construções de pontes, barragens, estradas, túneis. Deve se observar a receita e o custo gasto no material utilizado, o reconhecimento da receita e o custo deverão ser feitos somente quando a construção for concluída. 1.3 Evolução da auditoria externa A auditoria teve como marco de sua evolução o grande interesse de investidores Americanos e europeus, em empresas nacionais, interesse este que também foi compartilhado por empresários brasileiros, com a finalidade de expandir seus negócios procurando uma descentralização de poderes, e um aumento do capital, negociando elas em bolsas de valores dividindo suas partes em cotas e ações. Com este aumento de empresas no mercado de bolsas de valores, criou-se a necessidade de uma maior transparência tanto para os investidores e acionista como também para o fisco, principal entidade interessada nesta transparência com a finalidade de recolher suas receitas. “Em 1965, pela Lei nº 4.728 (disciplinou o mercado de capitais e estabeleceu medidas para seu desenvolvimento), foi mencionada pela primeira vez na legislação brasileira a expressão “auditores independentes”. ” (ALMEIDA, 2010, p.4) O fisco tem como objeto de estudo as demonstrações contábeis, estas elaboradas pelo setor de contabilidade, que tem como objetivo prescrever ou demonstrar através de relatórios, dados e fatos ocorridos na empresa, que tem como objeto o patrimônio e suas variações, e a auditoria tem como objetivo elaboração de pareceres a fim de validar a eficiência e eficácia das demonstrações contábeis e 16 confirmar sua veracidade, tento também paralelamente como objeto de trabalho o patrimônio e sua variação. Como a auditoria das demonstrações contábeis se preza em atestar a representatividade destas, todo ó trabalho e esforço do auditor estará centrado, por consequência nos fatores que influenciam tais demonstrações e que acaba desaguando no setor contábil que o responsável pelo seu preparo. (ATTIE, 2008, p.03) A auditoria em demonstrações contábeis foi marcada por um desejo de controle para validação, das demonstrações contábeis feitas pelo setor de contabilidade. Procurando um profissional idôneo que não tivesse vínculo com a empresa auditada, e que tivesse o conhecimento e formação para fazer estas análises. Com o grande crescimento no Brasil de empresas de auditoria internacionais, juntamente com o crescimento do mercado, e aparecimento de empresas e investidores internacionais, o número de auditores independentes externos alavancou no mercado brasileiro. Outro fator que contribui para essa alavancagem foi a criação das Leis das sociedades por ações que decretam como sendo obrigatório às demonstrações contábeis de empresas com capital aberto, ou de grande porte, Lei nº 11.638/76 e Lei 6404/76 Leis das Sociedades Anônimas. A lei das sociedades por ações determinou que as companhias abertas, alem de observarem as normas expedidas pela comissão de valores mobiliários, serão obrigatoriamente auditadas por auditores independente registrado na mesma comissão. (ATTIE, 2011, p.9) A auditoria em demonstrações contábeis é feita por um auditor independente externo que somente poderá realizar seus trabalhos, seguindo normas e procedimentos dentre eles treinamento técnico, competência técnica profissional, independência mental, zelo profissional, também normas técnicas para realização do trabalho, que são classificadas em planejamento do trabalho, supervisão de equipe, avaliação dos controles internos, evidenciação de auditoria, documentação de auditoria. 17 2 AUDITORIA EXTERNA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NA EMPRESA ALIEN CARGO 2.1 Auditoria na sociedade contemporânea Com o aparecimento de inúmeras empresas e investidores internacionais em território nacional, começou-se a expandir o mercado de escritórios especializados em serviços de auditoria, vendo este crescente mercado, apareceram algumas normas a serem seguidascomo a norma da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), criando as leis das sociedades por ação, Lei nº 6.835, de 07 de dezembro de 1976, lei que disciplina e fiscaliza as atividades das companhias de capital aberto, define que estas empresas devem ser auditadas somente por auditores independentes cadastrados na CVM, e fazendo que este profissional para o exercício da função de auditoria, passe por exames de competência profissional. A instrução CVM nº308, de 14 de maio de 1999 dispõe sobre o registro e o exercício da atividade de auditoria independente no âmbito do mercado de valores mobiliários, define os deveres e as responsabilidades dos administradores das entidades auditadas no relacionamento com os auditores independentes. (ATTIE, 2011, p.13) Alguns motivos que levam as empresas a contratar um auditor externo independente, pode ser por obrigação legal, quando esta for companhia de capital aberto ou empresa de grande porte, esta relacionada com o Sistema Financeiro Nacional, ou por medida de controle interno, para se certificar que as decisões tomadas pelos gestores e administradores estão surtindo efeito e colaborando para o melhor da empresa, por uma solicitação de banco para ceder um empréstimo, fornecedores de matérias primas, ou quando a própria empresa estabelece que haja a necessidade desta auditoria por questão de contrato e para um determinado período de tempo. Operações que envolvam a compra de empresas, incorporação de outras empresas, por motivo de cisão e em geral todas as empresas que possuem investimento em bolsa de valores, para fazer a auditoria e conseguir atender as obrigações que levam as empresas a contratar os seus serviços do auditor externo, também são objeto de estudo de um auditor externo. Auditoria realizada por um organismo externo e independente da entidade controlada, tento por objetivo, por um lado, emitir parecer sobre as contas e a situação financeira, a regularidade e a legalidade das operações e/ou 18 sobre a gestão financeira é, por outro lado, elaborar relatórios correspondentes. (ARAUJO; ARRUDA; BARRETO, 2008 p. 31) E importante ressaltar os órgãos envolvidos com a profissão de auditoria, são eles: CVM (Comissão de Valores Imobiliários); Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon); CFC e CRC (Conselho Federal de Contabilidade e conselho Regional de Contabilidade); Instituto dos Auditores Internos do Brasil (Audibra). A Comissão dos Valores Mobiliários foi criada pela Lei nº 6.835/76, é o ente responsável por fiscalizar as empresas de capital aberto no Brasil, e tem como norma para auditoria ter este profissional cadastrado junto ao órgão. Instituto dos auditores Independentes do Brasil,(IBRACON) e uma instituição que tem como finalidade representar as classes de profissionais ligados a auditoria como os contadores estudantes de ciências contábeis e os profissionais em auditoria, foi criado em 13 de dezembro de 1971, na época denominado com a sigla IAIB e em 01 de julho de 1982 passa a ser conhecido como IBRACON, após alguns anos mais precisamente em 08 de junho de 2001, acrescentar a expressão „‟Brasil‟‟ no final de sua nomenclatura, conhecida atualmente como Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. O CFC e CRC foram criados pelo Decreto lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, são os órgão responsáveis pelo cadastramento dos recém-formados em ciências contábeis para assinar como contadores, responsável por fiscalizar estes profissionais no exercício de sua profissão. O instituto de auditores internos do Brasil tem como foco principal divulgar os trabalhos da auditoria interna, propondo congressos e reuniões para discutir o assunto. O auditor externo deve examinar as demonstrações contábeis de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas, não é seu principal objetivo detectar irregularidades, seu preço iria ser bem mais alto, pois para descobrir todas as irregularidades tem que está registrada e geralmente não e isto que acontece. A auditoria deve se valer de todos os meios de provas que dispuser a seu alcance para apurar a propriedade dos registros contábeis, mesmo que recorra a provas externas, fora do setor Lou da empresa em exame, ate que se sinta plenamente satisfeita em suas convicções. (ATTIE, 2011, p. 06) 19 O parecer em auditoria é a finalização do trabalho do auditor, é o momento da conclusão do trabalho deste profissional, momento em que ele faz valer toda a sua experiência de campo, existem quatro tipos de pareceres: Parecer sem ressalva ou limpo Parecer com ressalva Parecer adverso Negativa de parecer O perecer sem ressalvas ou limpo indica que este foi elaborado de acordo com as normas brasileiras de auditorias e seguindo as praticas contábeis, isto indica que as demonstrações possuem todas as informações necessárias. O parecer com ressalvas o auditor emiti uma opinião no formado de ressalva, onde o mesmo deve deixar claro as suas observações e qual será o efeito desta informação na estrutura patrimonial. O parecer adverso é quando o auditor emitiu sua opinião informando aos seus leitores que, as informações contidas nas demonstrações contábeis, não estão representadas de forma verdadeira e não esta seguindo os princípios e normas de contabilidades aceitas. A negativa de parecer é elaborada pelo auditor quando o mesmo não possui elementos suficientes que comprovem sua opinião, falta de informações comprobatórias. “O parecer representa o produto final do trabalho do auditor.” (ALMEIDA, 2010, p. 418). O Ibracon recomenda que se evite a utilização de expressões tais como certificado e atestado. O parecer deve ser dirigido à diretoria, ao conselho de administração ou aos acionistas. Deve-se evitar seu envio a pessoa da companhia. Deve constar no mesmo a data do termino do serviço de auditoria e este deve ser assinado por um contador registrado no CVM. 2.2 História da ALIEN CARGO Tudo começou quando um jovem recém-formado em administração, estava planejando o que poderia fazer para começar um trabalho autônomo, que lhe trouxesse rentabilidade e um custo baixo, para início de suas atividades e que não lhe permitisse um gasto inicial alto afinal não tinha o capital. 20 Com passar de sua vida acadêmica se identificou muito com os estudos, sobre as histórias das guerras ocorridas nos séculos passados, sua visão era extremamente empreendedora, começou a despertar em sua cabeça como funcionava, a distribuição de alimentos armas vestimentas, de soldados para aqueles objetivos de guerra, percebeu que tudo era estratégia voltou seus olhos para o lado logístico das operações. A função logística busca oferecer um serviço ao cliente de qualidade superior e de baixo custo, gerando valor para os clientes. Assim, os serviços logísticos têm grande potencial como instrumento de diferenciação de uma empresa. (MARCHESINI, 2012, p.66). Neste momento percebeu que tinha o dom para as áreas de logística e distribuição, Luiz Antônio Neto era um jovem que visitava frequentemente seu avô um produtor rural no interior de Goiás, em uma de suas visitas se deparou com um problema que seu avô estava sofrendo, que era a perda de hectares de plantação devido à falta de produtos agro defensivos, mas esta falta era causada pelo motivo que a indústria que produzia estes produtos não fazia seu transporte, e demorava muito para uma empresa ou pessoa chegar com estes produtos até suas fazendas devido à rota, estradas e endereços rurais de difícil acesso, aquela visita ao seu avô lhe trouxe na bagagem a ideia que iria transformar toda a suavida. Chegando em são Paulo na sua casa começou a pensar como poderia ajudar seu avô naquela situação, viu ai o negócio que precisava e tinha a condição de iniciar, como a indústria era em São Paulo, a partir daquele dia, começou a fazer as entregas de defensivos para o seu avô em uma camionete que comprou para iniciar os negócios, a partir deste momento seu avô começou a ter uma maior produtividade, pois estava com os produtos na hora certa de sua aplicação, vendo a tamanho da produtividade trazidas pela aplicação dos produtos defensivos no período corretos, fazendeiros vizinhos começaram a pedir para o neto do Sr Luiz Antônio, trazer os produtos para eles também, neste momento a caminhonete já não comportava mais estas entregas afinal eram muitas fazendas, fazendo com que Luiz Antônio Neto, adquirisse três caminhões e funcionários para a realização das entregas dos seus produtos. Com o passar de um ano com a experiência e vendo o crescente mercado em transportes de produtos químicos, Antônio Luiz Neto, teve mais uma visão estratégica para aprimorar seus negócios, decidiu então aperfeiçoar suas entregas, 21 criando o que chamou a princípio de centro de distribuição, que seriam Galpões para armazenamento dos produtos no estado de Goiás. Ballou (2001) define serviço ao cliente como “a cadeia de atividades de satisfação das vendas, a qual, usualmente, começa com a entrada do pedido e termina com a entrega do produto ao cliente; em alguns casos, continuando com serviços de manutenção de equipamento ou outro suporte técnico (p. 77-78)”. (MARCHESINI; ALCÂNTARA, 2012, p.65). Além do transporte, os seus clientes poderiam antecipar suas compras, armazenar em seus galpões por um longo período, e tendo a certeza que as mercadorias chegariam no momento exato que fizerem seu planejamento, essa forma de empreender fez com Luiz Antônio Neto montasse filiais de sua empresa em dezesseis estados do Brasil. Tendo como visão, ser um agente essencial para o crescimento do cliente e como missão, criar soluções logísticas competitivas para o agronegócio, garantindo as melhores práticas do sistema de saúde meio ambiente qualidade pessoas (SSMAQ), através de ações comprometidas com o desenvolvimento sustentável, atendendo aos clientes, acionistas, colaboradores e comunidade. Com os valores: Ética; Atuação preventiva de SSMAQ; Valorização e desenvolvimento das pessoas; Relação de competência e respeito; Ambiente participativo. A empresa tem finalidade de oferecer: tranquilidade, segurança e qualidade para todos os clientes. Para que isto ocorra a empresa trabalha com uma malha nacional de transporte e logística de agrodefensivos, para justificar a confiança depositada na Empresa, através de um esforço conjunto e contínuo. A frota é a mais nova do mercado, com idade média de 2 anos, equipada com toda a tecnologia, segurança e know-how necessários para uma excelente prestação de serviço. Todos os veículos são rastreados 24hs via satélite pelo sistema Autotrac e monitoramento de carga em tempo real, garantindo aos motoristas, frota e mercadorias a segurança necessária à nossa atividade. Técnica de Segurança, fiscalizando os caminhões com manutenções preventivas e corretivas, incluindo o teste de fumaça preta, verificando os EPI´s e 22 elaborando palestras com intuito de evitar acidentes no percurso do trabalho e aperfeiçoamento dos motoristas carreteiros e funcionários. Oficina para pequenos reparos e manutenções nos veículos da empresa Seguro Ambiental Seguro de Carga Seguro de Vida Atualmente Luiz Antônio Neto é um dos empresários nacionais, com o maior prestigio, de suas atividades, tento orgulho e com a consciência, que seus objetivos, e valores estão sendo cumpridos e a percepção que seus negócios são essenciais e muito importantes para as demais atividades, que estão relacionadas com suas atividades. 2.3 A teoria na ALIEN CARGO Com o passar dos anos e com a expansão dos mercados a empresa Alien Cargo teve alguns motivos para contratar um auditor externo, com um dos objetivos de analisar os controles internos devido às tomadas de decisões, para empréstimo bancário para ampliar as frotas da empresa e, também para compra de materiais de construção para ampliação da estrutura física. Foi solicitado pelos bancos e fornecedores como uma forma de segurança, a análise de suas demonstrações contábeis, porque se tratava de um investimento alto e de longa duração. Os principais motivos que levam uma empresa a contratar um auditor externo ou independente são os seguintes: Obrigação Legal, (companhias abertas, fundos de pensão, seguradoras e quase toda as entidades integrantes do SFN); como medida de controle interno na tomada pelos acionistas, proprietários ou administradores da empresa; imposição de um banco para ceder empréstimo; imposição de um fornecedor para financiar a compra de matéria prima; [...]. (ALMEIDA, 2010, p. 13). A contratação do profissional em auditoria contábil teve como critério, o profissional que estivesse dentro do orçamento da empresa, porem para a finalidade que a empresa estava contratando este profissional, iria demandar um contingente de pessoas alto pelo tamanho da análise que seria feita na empresa e também de várias horas gastas, por este motivo os critérios estabelecidos pelos profissionais em auditoria para o serviço teve um valor considerável. 23 O auditor externo ou independente e um prestador de serviços, e, como todo prestador de serviços, seu custo principal e com pessoal, portanto por ocasião de uma concorrência, o auditor externo colhe informações junto a empresa para que possa estimar, por área e categoria de profissional, as horas que serão gastas no serviço de auditoria. (ALMEIDA, 2010, p. 14) Dentro da empresa o auditor divide seu trabalho em duas partes que chamam de fase preliminar e fase final, sendo a fase preliminar uma fase em que o auditor independente está apenas levantando o conhecimento sobre as operações da empresa, sobre os funcionários que fazem os serviços, sobre os sistemas de informação utilizados e solicitando documentos que serão analisados e verificados, para atestar sua veracidade e sua exatidão para as demonstrações contábeis auditadas. Normalmente, o auditor externo ou independente executa os serviços de auditoria em duas fases que são chamadas de fase preliminar e fase final. A fase preliminar representa as visitas que o auditor externo faz a empresa antes do encerramento do exercício social[...] A fase final representa a visita que o auditor externo faz a empresa após o enceramento do exercício social. (ALMEIDA, 2010, p. 15). Ao final de seus trabalhos após ter feito todos os exames, testes e análises, o auditor de acordo com o seu grau de experiência profissional, e todo seus estudos sobre a área e ter feito todo um planejamento adequado para o trabalho, levando em consideração os papeis de trabalhos, sistemas internos e todos os documentos comprobatórios de seu exame, terá que emitir seu parecer, este e um dos objetivos mais importante do profissional em auditoria, pois através deste documento e formalizado todas informações da empresa. “O objetivo do auditor externo ou independente e emitir sua opinião sobre as demonstrações financeiras examinadas. ” (ALMEIDA, 2010, p. 24) São vários os testes de trabalhos utilizados pelo profissional em auditoria contábil, para distinguir os valores somados a maior e a menor nas contas contábeis para isto existe dois testes, que são o teste superavaliado, que ocorre quando uma conta está errada em seu valor amaior, e o teste subavaliado, que ocorre quando uma conta contábil está errada para seu valor a menor, fazemos os testes da seguinte forma, para os testes de superavaliação em contas devedoras, estas contas do ativo e despesas e em contrapartida fazemos os testes de subavaliação em contas credora normalmente passiva e receitas, estes teste exige muito da experiência profissional do auditor. “O saldo de uma conta do balanço patrimonial ou da demonstração do resultado do exercício pode estar errado para mais (superavaliado) ou para menos (subavaliado). ” (ALMEIDA, 2010, p. 24 e 25). 24 Na auditoria dentro da empresa, o auditor tem o livre arbítrio para escolher as técnicas e testes que irá utilizar fica a critério do profissional, existem vários procedimentos como, a contagem física, que consiste em analisar fisicamente os bens geralmente do ativo, para certificar que realmente existe o bem com aquele valor, podemos citar a confirmação com terceiros, este é um procedimento que consiste em encontrar bens e obrigações da empresa destinados a terceiros, existe outro procedimento que é chamado de conferência de cálculo, este procedimento consiste em uma análise de todos os cálculos feitos pelo auditor contábil, e por fim temos um dos procedimentos mais utilizados na auditoria que é o procedimento de inspeção de documentos, como o próprio nome diz é o procedimento que são inspecionados os documentos podendo estes ser internos, documentos emitidos dentro da empresa, ou externos, documentos adquiridos fora da empresa. “O procedimento de auditoria consiste no conjunto de técnicas que o auditor utiliza para colher as evidencias sobre as informações das demonstrações financeira. ” (ALMEIDA, 2010, p. 34). Outro motivo que levou a empresa a contratar os serviços de auditoria das demonstrações contábeis, também foi para examinar os controles internos, estes para saber se as decisões e procedimentos adotados pelo seu administrador foram tomadas corretamente. Para análise do controle interno o auditor independente segue as normas regentes da auditoria, seu trabalho consiste em verificar qual o sistema interno utilizado, verificar se está sendo executado na prática, atestar a possibilidade do sistema encontrar erros e irregularidades, o volume de testes utilizado pelo auditor, depende muito da avaliação que se faz a respeito do controle interno, se o controle interno for bom será feito menos teste, se o controle interno for ruim será feito um maior número de teste, para definir melhor o controle interno, comprido todos os procedimentos adotados para os registros contábeis juntando fatos e dados ocorridos dentro da empresa. O controle interno representa em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa. (ALMEIDA, 2010, p. 42). 25 Ao final dos trabalhos do auditor independente, foi entregue ao diretor da empresa Luiz Antônio Neto, o parecer técnico da auditoria das demonstrações contábeis da empresa Alien Cargo, e visto que o parecer foi entregue sem resalvas, seu diretor tem a certeza que está no caminho certo para expandir mais os seus negócios, e conseguir adquirir novos investimentos. 26 3 ANÁLISE DOS RESULTADOS O resultado adquirido pela auditoria externa em demonstrações contábeis dentro da empresa Alien Cargo foi positivo, contribuiu para que o seu diretor Antônio Luiz Neto, certifica-se que está no caminho certo na direção de sua empresa. Foram verificadas as demonstrações contábeis para os diversos públicos interessados onde se constatou que, o banco confirmou que a empresa Alien Cargo, é uma empresa solida e terá capacidade de pagar o financiamento, o fornecedor de matérias primas, constatou que poderia fornecer toda a matéria prima para empresa com um contrato de longo tempo, pois de acordo com suas demonstrações estas auditadas comprovam que a empresa possui um patrimônio solido. Foi constatado pelos clientes da empresa que esta e uma empresa transparente e segura para a guarda de seus bens, fazendo então que os seus clientes depositassem mais mercadorias e foi confirmada por um grupo de investidores, que a empresa tem real potencial de gerar lucros, fazendo com que estes apresentassem seu capital a empresa para sua incorporação. Os testes elaborados pelo auditor externo partiram da analise do sistema de controle interno, onde o profissional comprovou que o sistema e seguro é eficiente capaz de detectar erros no ato de seu lançamento, foi verificado que os cadastros e funcionários que tinham acesso aos ativos da empresa estavam corretos, não colocando em risco a operação da empresa. Em contagem física feita em bens do ativo, foi constatada que a empresa se preza em preservar todas as informações, e todos os fatos são lançados no momento em que o mesmo acontece, a contagem do dinheiro em caixa apresentou a quantidade correta exatamente como foi demonstrada em relatórios, os estoques são controlados de forma que a empresa consegue se programar para a compra de novos produtos em tempo hábil e os bens do ativo imobilizado estão registrados de maneira que depreciação esteja controlado e de acordo com o que e estabelecido pelas normas regentes. No teste que e inspecionado os documentos internos é externos, a empresa se mostrou muito inovadora com uma integração de seu sistema interno que consegue imprimir documentos que comprovem diretamente dentro das demonstrações as operações que estão sendo realizadas, como por exemplo, o 27 procedimento de requisição de valores que a empresa faz a emissão do documento junto do seu sistema, e o mesmo já registra o valor da requisição junto ao programa financeiro que contabiliza junto ao caixa e conta que será utilizada para operação, ficando pendente apenas a entrada da nota física que será impressa e entregue pelo fornecedor. Os documentos externos passam por uma triagem que envolve a conferência das informações fiscais, passando para as informações financeiras terminando com a aprovação do diretor isto dentro do prazo de 24:00 horas, para que não possa comprometer nenhuma operação envolvida. Na analise do patrimônio foi elaborado o teste de subavaliação e superavaliação que consiste no teste em que o auditor, examina conta a conta para saber se os saldos não foram lançados de forma errônea, implicando que os seus saldos estejam a maior ou a menor. Ao final de todo o trabalho o auditor emitiu um parecer contábil para formalizar a sua opinião sobre a adequação dos procedimentos adotados pela empresa seu parecer foi elaborado sem ressalva o que comprova que a empresa se preocupa em seguir a normas e procedimentos corretos de acordo com a sua atividade, se mostrando preocupada com a transparência de suas movimentações. 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o grande aparecimento de empresas internacionais em território nacional, houve a necessidade de estas empresas serem auditadas, a partir deste momento houve um crescimento dos escritórios especializados em fazer estas auditorias, a partir destas informações elaboramos este estudo com objetivo mostrar a importância da auditoria externa em demonstrações contábeis, que é um trabalho fundamental para submeter à empresa aos processos de avaliação e utilização de recursos com a finalidade de melhoria. A auditoria pode ser usada como medida de controle, atuando como uma proteção para o funcionamento da empresa, servindo como ferramentade suporte e sinalização se os procedimentos adotados estão de acordo com as normas pré- estabelecidas, utilizada para dar credibilidade aos procedimentos contábeis e financeiros dentro da empresa, fazendo com que a empresa expresse de maneira clara e segura as informações do patrimônio, estas passadas para os seus públicos, atraindo novos investidores e fazendo que a empresa não tenha despesas inesperadas, como multas sofridas por empresas que não seguem os critérios estabelecidos por leis. Com a chegada das multinacionais as empresas tiveram que se estruturar para conseguir competir com as mesmas, neste momento as empresas procuram as instituições financeiras para adquirirem empréstimos bancários e fornecedores de matérias primas para o desenvolvimento de suas empresas, para maior segurança para atender estas operações, passa a ser exigido que as empresas façam uma auditoria em seu patrimônio, esta feita por uma pessoa idônea sem vinculo com a empresa, este momento marca o grande crescimento da auditoria externa uma vez que aumenta a quantidade de pessoas interessadas nos serviços de auditoria para que consigam atingir seus objetivos. Aos administradores a auditoria externa e uma importante ferramenta para certificar que as tomadas de decisão foram corretas, e ajudaram para atingir sua principal função que e a obtenção de lucros. Ao final do exercício social da empresa e elaborado através de relatórios contábeis, o balanço patrimonial, demonstrações financeiras e de resultado da empresa é com o trabalho em conjunto da auditoria externa e possível validar estas informações que ocorreu dentro da empresa e quais foram às consequências destas escolhas feitas por seus administradores. No mercado de ações a auditoria externa influencia diretamente no 29 valor da mesma, tanto no momento da compra quanto das vendas, fazendo com que o órgão regulador responsável por fiscalizar estas operações a CVM, fique atento as operações que acontecem neste mercado, sendo responsável também por fiscalizar a profissão do auditor externo, A auditoria atua como grande responsável pelo desenvolvimento da empresa, fazendo que esta seja feita por um profissional competente e que domine o assunto de seu trabalho, no final do trabalho do auditor e chegado o momento do mesmo devera formalizar sua opinião, emitindo um parecer, este reconhecido pelas entidades públicas e devendo ser publicado em diário oficial, demonstrando mais uma vez o grau de importância da auditoria dentro da empresa e para a imagem da mesma. 30 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 7 ed. São Paulo: atlas, 2010. ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos; ARRUDA, Daniel Gomes; BARRETO, Pedro Humberto Teixeira. Auditoria contábil: estoque teórico, normativo e pratica. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2011. MARCCHASINI, Márcia Maria Penteado; ALCÂNTARA, Rosane Lúcia Chicarelli. Conceituando o serviço logístico e seus elementos. Revista de Ciência & tecnologia • v. 17, n. 33, p. 65-86, jan./jun. 2012. PEREZ, José Hernandez Junior. Auditoria de demonstrações contábeis: normais e procedimento. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 31 ANEXO Quadro 2.2 Direção dos testes. TESTE PRINCIPAL TESTE SECUNDÁRIO TESTE PRINCIPAL TESTE SECUNDÁRIO ATIVO Sub ATIVO Sub PASSIVO Super PASSIVO super ATIVO Super DESPESA Sub DESPESA Super DESPESA sub RECEITA Super RECEITA super ATIVO Sub ATIVO sub PASSIVO Sub PASSIVO Super RECEITA Sub PASSIVO super DESPESA Sub DESPESA sub RECEITA Super RECEITA super super = superavaliação sub = subavaliação Extraído de: ALMEIDA (2010). p. 27
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