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FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Prof. Dr. Raphael do Nascimento Pereira
Universidade da Amazônia – UNAMA
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Anatomia cardíaca
• Órgão muscular, forma de cone, tamanho variável, peso de 255 a
340g, localizado atrás do esterno na cavidade mediastínica, entre
os pulmões e a frente da coluna.
• Parte superior, ou base, está logo abaixo da 2° costela e sua parte
inferior ou ápice repousa sobre o diafragma.
• O coração é composto por três camadas: Epicárdio, Miocárdio e
Endocárdio
Anatomia cardíaca
• Pericárdio:
• Membrana que reveste e protege o coração
• Restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de 
movimentação para contrações vigorosas e rápidas.
• Possui duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso.
• Pericárdio fibroso: tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e inelástico que se
assemelha a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele.
• Pericárdio seroso: membrana mais fina e mais delicada que forma uma dupla camada,
circundando o coração. A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida
ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também
chamada epicárdio, adere fortemente à superfície do coração.
Anatomia cardíaca
• Túnicas vasculares:
• Túnica íntima (interna): tecido epitelial.
• Túnica média (intermediária): músculo liso.
• Túnica adventícia (externa): tecido conjuntivo.
Anatomia cardíaca
• Fibra muscular cardíaca:
Anatomia cardíaca
• Fibra muscular cardíaca:
Anatomia cardíaca
• Câmaras cardíacas:
• 2 átrios
• 2 ventrículos
• (direito e esquerdo)
Anatomia cardíaca
Anatomia cardíaca
• A espessura da parede de uma cavidade cardíaca é diretamente
proporcional a quantidade de trabalho sob alta pressão que ela
executa.
Anatomia cardíaca
• Valvas cardíacas:
• 4 valvas unidirecionais:
• 2 valvas atrioventriculares
(tricúspide e mitral)
• 2 valvas semilunares
(aórtica e pulmonar)
Anatomia cardíaca
Anatomia cardíaca
Anatomia cardíaca
Anatomia cardíaca
• Vascularização cardíaca:
• Artérias coronárias: responsáveis pela irrigação sanguínea ao coração
(miocárdio).
• Artéria coronária direita
• Artéria coronária esquerda
• Veias cardíacas: responsáveis pela drenagem de sangue desoxigenado do
coração.
Anatomia cardíaca
Anatomia cardíaca
• Pequena circulação (pulmonar):
• Grande circulação (sistêmica):
Circulação sanguínea
• O ciclo cardíaco inclui todos os eventos associados a um batimento
cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem,
enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa.
• Sístole: contração.
• Diástole: relaxamento.
• Durante um batimento cardíaco, os átrios contraem-se primeiramente (sístole
atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois
ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do
coração.
Ciclo cardíaco
• Pressão arterial:
• Pressão arterial sistólica: pressão exercida na parede das artérias quando há
uma contração ventricular (sístole ventricular)
• Pressão arterial diastólica: pressão exercida na parede das artérias entre duas
contrações ventriculares, ou seja, durante o relaxamento ventricular (diástole
ventricular)
• Valores de referência: 120 x 80 mmHg
Ciclo cardíaco
• Sístole ventricular: período de contração do ventrículo, ou seja, o
período de esvaziamento do ventrículo.
• Inicia-se com a sua contração ventricular e termina com o final da ejeção
ventricular.
• Há um grande aumento na pressão ventricular (cerca de 5 mmHg no estado
de repouso para cerca de 120 mm Hg ). Após a ejeção da maior parte do seu
sangue, a pressão nivela-se e começa a cair.
• Subdivide-se em: Contração isovolumétrica / ejeção ventricular rápida /
ejeção ventricular lenta
Ciclo cardíaco
• Sístole ventricular:
• Contração Isovolumétrica:
• Inicia-se com a contração ventricular, sendo assim, a pressão ventricular ultrapassa
rapidamente a pressão atrial ocasionando o fechamento das válvulas atrioventriculares.
• Há um rápido aumento da pressão na câmara ventricular, porém sem a abertura das válvas
semilunares.
• Como as válvulas semilunares (aórtica e pulmonar) ainda não se abriram, o volume ventricular
permanece constante.
• Isovolumétrica (iso = igual, mesmo / volumétrica = volume)
Ciclo cardíaco
• Sístole ventricular:
• Ejeção ventricular rápida:
• Inicia-se com a abertura das válvulas semilunares devido ao aumento da pressão
ventricular, que ao exceder o nível da pressão diastólica dos grandes vasos permite a
abertura das válvulas.
• Neste momento ocorre a ejeção de uma grande quantidade do débito sistólico (cerca de
2/3). Ocorre um aumento de pressão nos grandes vasos e os volumes ventriculares
reduzem subitamente.
Ciclo cardíaco
• Sístole ventricular:
• Ejeção ventricular lenta:
• Inicia-se quando a curva do volume ventricular demonstra uma redução brusca em sua
velocidade de esvaziamento
• Este evento ocorre algo antes do pico de pressão sistólica aórtica. Seu término ocorre com
o final da ejeção ventricular.
• Este ponto mal definido situa-se imediatamente antes do fechamento das válvulas
semilunares, já que um curto espaço de tempo é necessário após o término da ejeção,
para que haja reversão do fluxo aórtico e fechamento destas válvulas
Ciclo cardíaco
• Diástole ventricular: período que corresponde ao relaxamento
ventricular, ou seja, ao enchimento do ventrículo.
• Inicia-se com o fechamento das válvulas semilunares (mitral e tricúspide) e
termina com a contração atrial.
• Neste período, o sangue flui do átrio para o ventrículo.
• Subdivide-se em: Relaxamento ventricular isovolumétrico / enchimento
ventricular rápido / enchimento ventricular lento / contração atrial
Ciclo cardíaco
• Diástole ventricular:
• Relaxamento ventricular Isovolumétrica:
• Inicia-se com o fechamento das válvulas semilunares, prolongando-se até a abertura das
válvulas atrioventriculares – Ocorre quando as pressões intraventriculares decrescem a
níveis inferiores aos dos átrios.
• Apesar desta fase ser conhecida por não apresentar alterações volumétricas, estudos
mostraram haver um aumento de 6-14 ml no volume ventricular esquerdo. Este aumento
de volume decorre, provavelmente, do retorno para o ventrículo do sangue contido entre
os folhetos aórticos normais durante o fechamento da válvula aórtica.
• Isovolumétrica (iso = igual, mesmo / volumétrica = volume)
Ciclo cardíaco
• Diástole ventricular:
• Enchimento ventricular rápido:
• Acontece a partir do rápido aumento do volume e elevação lentamente progressiva das
pressões nos ventrículos. As pressões nos átrios diminuem rapidamente nesta fase. –
passagem inicial do sangue doas átrios para os ventrículos.
• Enchimento ventricular lento:
• Inicia-se quando a velocidade de enchimento rápida diminui, evidenciada pela lenta
ascensão da curva de volume ventricular. As pressões nas quatro câmaras elevam-se
lentamente até a próxima fase que é a da contração atrial.
Ciclo cardíaco
• Diástole ventricular:
• Contração atrial:
• As pressões mostram uma acentuação na sua magnitude. Com a contração atrial, há um
reforço no enchimento ventricular, aumentando o seu volume em cerca de 20% e elevando
sua pressão diastólica.
Ciclo cardíaco
• Conceitos importantes:
• Frequência cardíaca: quantidade de batimentos cardíacos por minuto.
• Débito cardíaco: quantidade de sangue ejetado pelos ventrículos por unidade
de tempo.
• Volume sistólico: volume de sangue ejetado durante uma sístole.
• Fração de ejeção: percentual de sangue ejetado durante uma sístole.
Ciclo cardíacoSistema de condução cardíaca
• Permite que o potencial de ação seja concebido e propagado através
do coração.
• Formado por grupos de células autorrítmicas.
• Nó sinoatrial / fibras internodais/ nó atrioventricular / feixe de His
(ramos direito e esquerdo) / fibras de Purkinje
Sistema de condução cardíaca
Complexo Estimulante 
do Coração
Sistema de condução cardíaca
Sistema de condução cardíaca
Suprimento nervoso cardíaco
• Controlado pelo sistema nervoso autônomo (simpático e
parassimpático).
• Sistema nervoso simpático: acelerador; noradrenalina e adrenalina são
influenciados por esse sistema; aumenta a contratilidade cardíaca.
• Sistema nervoso parassimpático: freio para o coração; reduz a 
contratilidade cardíaca.
• Nervo Vago:▼ FC e a condução de impulsos.
• Barorreceptores (aorta e carótidas internas).
Suprimento nervoso cardíaco
• Mecanismo intrínseco cardíaco que permite o aumento do débito,
quando há um maior retorno venoso.
• Independente de qualquer estímulo externo neural ou hormonal,
quando o coração é submetido ao estiramento de suas paredes
musculares, ele é capaz de promover uma contração naturalmente
mais vigorosa, aumentando, consequentemente, o volume sistólico e
diastólico do ciclo cardíaco.
• Quanto maior for o enchimento das câmaras cardíacas, maior será a
ejeção delas.
Mecanismo de Frank-Starling
• Sistema capaz de comunicar todas as células do corpo entre si, e estas
com o meio externo. É um sistema único, mas organiza-se em duas
circulações em série, a circulação pulmonar e a circulação sistêmica.
• O princípio básico que determina a intensidade do fluxo sanguíneo é a
demanda dos tecidos por nutrientes. Para o controle do fluxo duas
variáveis principais são reguladas: o débito cardíaco e a pressão
arterial.
• Partes funcionais do sistema: artérias; arteríolas; capilares; vênulas;
veias.
Sistema circulatório
• Responsável pela condução do fluxo sanguíneo
• Quantidade de sangue que passa por determinado ponto da circulação durante certo
intervalo de tempo.
• Determinado por dois fatores: 1) diferença de pressão gerada pelo coração; 2)
resistência vascular – impedimento ao fluxo.
• Resistência vascular periférica: Resistência de toda a circulação sistêmica ao fluxo
sanguíneo total (Débito Cardíaco).
• Lei de Poiseuille:
• A resistência vascular periférica é inversamente proporcional ao diâmetro dos vasos
sanguíneos.
• A resistência vascular periférica é diretamente proporcional à viscosidade do sangue.
Sistema circulatório
Retorno venoso

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