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Senso-percepção: definições básicas e principais alterações OBJETIVO: Proporcionar ao discente o conhecimento de: noções discriminatórias dos fenômenos da sensação e percepção; delimitação dos conceitos de imagem e representação; diferenciação entre os fenômenos ilusórios e alucinatórios; aprofundamento do saber sobre os vários tipos de alucinação, suas principais características e correlações com alguns Transtornos Mentais; CONCEITOS BÁSICOS ESTÍMULOS AMBIENTAIS OLFATO – AUDIÇÃO – TATO – PALADAR – VISÃO RECEPTORES NEURAIS SENSAÇÕES CONCEITOS BÁSICOS “O ambiente fornece constantemente informações sensoriais ao organismo, que, por intermédio delas, auto regula-se e organiza suas ações voltadas à sobrevivência ou à interação social” (Dalgalarrondo, 2000:81) SENSAÇÃO Fenômeno elementar gerado por estímulos físicos, químicos ou biológicos variados, originados fora ou dentro do organismo, que produzem alterações nos órgãos receptores, estimulando-os PERCEPÇÃO Tomada de consciência do estímulo sensorial Engloba as dimensões neuropsicológica e psicológica APERCEPÇÃO Processo através do qual um novo conteúdo se articula a conteúdos semelhantes já dados - reconhecimento pleno CONCEITOS BÁSICOS IMAGEM PERCEPTIVA REAL: o fenômeno em si Características Nitidez Corporeidade Estabilidade Extrojeção Ininfluenciabilidade Completude IMAGEM REPRESENTATIVA OU MNÊMICA: recordação/imaginação do fenômeno Características Pouca nitidez Pouca corporeidade Instabilidade Introjeção Incompletude Subtipos: imagem eidética (memória) e pareidolia (fantasia) CONCEITOS BÁSICOS IMAGINAÇÃO: atividade psíquica voluntária que evoca imagens; não há estímulos sensoriais FANTASIA: uma produção imaginativa; é um produto da imaginação organizado (começo-meio-fim) Frequente em crianças Dominantes em personalidade histriônicas Quando funcional ajuda a lidar com frustrações, situações difíceis e situações que exijam criatividade “O mais vivo pensamento é ainda inferior à mais embotada das sensações” (Hume in Dalgalarrondo, 2000:82) ALTERAÇÕES DA QUANTITATIVAS DA SENSOPERCEPÇÃO Hiperestesia: percepção anormalmente aumentada Quando surge? Intoxicações por drogas alucinógenas, epilepsia, enxaqueca, hipertireoidismo, esquizofrenia (principalmente na fase aguda) e mania Hipoestesia: percepção anormalmente reduzida Quando surge? Quadros depressivos e intoxicações por drogas imunodepressoras Analgesia e disestesias Quando surgem? Alterações neurológicas e em pacientes histéricos, hipocondríacos, somatizadores e pacientes sob estado de estresse intenso (agudo ou crônico) ALTERAÇÕES DA QUALITATIVAS DA SENSOPERCEPÇÃO ILUSÕES E ALUCINAÇÕES ILUSÕES: Percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente por fatores patológicos diversos ou situações adversas Quando surgem? Estados de rebaixamento de consciência Fadiga grave ou inatenção Estados afetivos intensos Tipos mais comuns: Visuais Auditivas ALTERAÇÕES DA QUALITATIVAS DA SENSOPERCEPÇÃO ALUCINAÇÕES: Percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença de um estímulo sensorial real Tipos mais comuns: Auditivas Sonorização do pensamento Eco do pensamento Publicação do pensamento Musicais Visuais Táteis Cenestésicas e cinestésicas Olfativas e gustativas Funcionais Diferem da ilusão por serem apenas desencadeadas por estímulos reais, não são distorções Combinadas Hipnagógicas (adormecendo) e hipnopômpicas (acordando) ALTERAÇÕES DA QUALITATIVAS DA SENSOPERCEPÇÃO ALUCINOSES: O paciente não crê nas suas alucinações O paciente permanece consciente de que aquilo é um fenômeno estranho, patológico Comum em quadros psico-orgânicos O nível de consciência se mantém preservado e o paciente tem boa crítica em relação a sua vivência alucinatória PSEUDO ALUCINAÇÕES Não apresenta os aspectos vivos e corpóreos de uma imagem perceptiva real As vozes são projetadas no espaço interno (parece uma voz... É como se fosse)
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