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EXMO Luis carlos


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EXMO. JUIZO DE DIREITO DA______VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABUNA/BA
 Joana (…), Brasileira, tec. De contabilidade, solteira, portadora do RG N° (…), Inscrito no CPF/MF sob o N° (…), endereço eletrônico (…), e residente no (End. Completo), Itabuna/BA, VEM por meio do seu advogado, ao final assinado, conforme procuração (DOC 1), com endereço eletrônico, (…), e com endereço profissional (…), Local onde receberá as notificações de estilo, para fins do artigo 106, I, CC/02 Vem a este juízo, propor a presente:
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
Em desfavor de Joaquim (…), Brasileiro, Estado Civil (…), Profissão (…), Portador do RG N° (…), inscrito no CPF/MF sob N° (…), endereço eletrônico (…), e residente em (End. Completo), Itabuna/BA.
Pelos motivos Fáticos e argumentados Jurídicos que passa a expor dos fatos e do Direito, ao final requerer:
	
DOS FATOS:
 Ao vigésimo dia do mês de Dezembro do ano de 2016, a demandante ora qualificada a cima, foi sabedora da triste noticia que seu filho de apenas 18 anos; conforme pode se comprovar mediante certidão de nascimento em anexo (DOC 2), havia sido preso injustamente, e encaminhado ao presídio xxx; verificar Auto de prisão em anexo (DOC 3), mãe confiante na boa educação que tinha seu filho, que tinha ocorrido uma injustiça, procura um Advogado criminalista para atoar no caso.
O Advogado ao tomar ciência do fato, estabelece seus honorários na quantia de R$ 20.000,00 (VINTE MIL REAIS), conforme contrato honorários em anexo (DOC 4)
Desesperada e sem a referida quantia, ao chegar em casa decidiu contar o fato ao seu vizinho Joaquim, ora demandado neste processo, até mesmo o valor do advogado, na ocasião de aproveitador do ato emocional que se encontrava sua vizinha propôs que a mesma vendesse o carro no valor muito menor de mercado, pelo preço da causa.
Faz-se importante que vossa excelência, tome ciência que o veículo em questão tinha um preço no mercado de R$ 50.000,00 (CINQUENTA MIL REAIS), conforme pode comprovar em anexo no (DOC 5), Que o reclamado desde o momento sabia do valor real do referido, assim comprovar que o mesmo agiu de má-fé ao propor tal situação.
Um dia após ter celebrado o negocio jurídico, a demandante toma ciência que marcos tinha sido solto através de um HABEAS CORPUS, conforme copia anexada (DOC 6), diante do fato procurou o senhor Joaquim para desfazer o negocio Jurídico, onde o mesmo negou-se. 
 
 Dos fundamentos jurídicos
Diante do caso fático acima narrado é notória a existência de vício consensual no que concerne a uma lesão civil conforme o Art. 157, CC/02, pois o senhor Joaquim diante do ocorrido tomando toda ciência do fato, se aproveita do estado de exasperação que se encontrava a demandante, para lhe fazer uma proposta desproporcional a qual o veículo tinha de mercado, subsunção plena, enquadramento do caso concreto a norma.
Quando procurado pela demandante para desfazer o negócio jurídico celebrado o reclamado diante de toda vantagem alheia que tinha obtido negou-se em aceitar, mesmo sabendo que a tal só queria o seu veículo de volta o citado não fez uma contra proposta para poder usufruir do bem adquirido, numa importância justa previa e em dinheiro para ficar o negócio jurídico de boa-fé, assim descaracteriza a lesão contratual sofrida conforme o Art. 157, § 2, CC/02.
 Doutrinariamente podem incluir um breve comentário da doutora Maria Helena Diniz que assim se expressa: “o instituto da lesão visa proteger o contratante, que se encontrava em posição de inferioridade, ante o prejuízo por ele sofrido na conclusão de contrato comutativo, devido á considerável desproporção existente, no momento da efetivação do contrato, entre as prestações das duas partes” (DINIZ, 2010, P. 419).
 
 Sobre o vício em questão vale salientar que o mesmo é passivo de anulação, conforme o Art. 171, § 2, CC/02 
DO PEDIDO 
Diante do exposto, venho a V. Exa requerer:
1 – Que seja designada audiência de conciliação ou mediação na forma previsto no artigo 334 do NCPC:
2 – A citação do Réu para comparecer a audiência de conciliação ou mediação com intimação no prazo legal, para apresentar defesa.
3 – Que seja julgado procedente o pedido para que o demandado considere a anulação do negócio jurídico celebrado entre as partes, fazendo assim a devolução do veículo e recebendo a quantia anteriormente paga.
4 – Que o réu seja condenado ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios.
 DAS PROVAS 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do NCPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se a presente demanda o valor R$ 50.000,00 (CINQUENTA MIL REAIS) 
Pede deferimento. 
Local, de de
Assinatura
OAB/UF