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fundamentos da psicologia da saude aula 4

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Aula4:
A AIDS surgiu, no Brasil, no início da década de 1980, no exato momento em que o país sofria transformações político-sociais importantes para o direcionamento das ações políticas no campo da saúde e, no caso em particular, da AIDS.
Nesta ocasião, podemos ressaltar o surgimento de alguns marcos históricos na área de saúde do país: a reforma sanitária, a Conferência Nacional de Saúde, a criação do SUS e todas as conquistas do movimento de saúde na elaboração da Constituição Federal Brasileira, de forma a garantir que o direito dos cidadãos brasileiros à saúde fosse assegurado, como citado no Art. 196:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1988).
Eixos da Política Nacional do programa brasileiro
Com o intuito de dar respostas políticas ao momento de epidemia do HIV/AIDS, a Política Nacional do programa brasileiro compreende três eixos principais, para que venham a funcionar de forma integrada e com base nos princípios do SUS:
*Promoçao a saude
*diagnostico e assistencia 
*Desenvolvimento institucional e gestão do programa
Capacitação do psicólogo
O psicólogo deve ter como referência a epidemiologia e os programas de saúde (federal, estaduais e municipais), pois essas informações fornecerão elementos para decidir quais serão as áreas prioritárias e as demandas da população.
Três itens devem ser observados na capacitação de um psicólogo para este ambiente:
*Conhecimento teórico e prático sobre DST, HIV, AIDS e hepatites, além de informações básicas na área de saúde em geral e capacidade de controle de grupos.
*Conhecimento específico do conteúdo programático do sistema.
*Conhecimento sobre suporte pessoal, ou seja, como cuidar daquele que também cuida.
De acordo com a lógica de atenção proposta pelo SUS, além de desenvolver as noções de campo, núcleo e vulnerabilidade, as ações deverão estar organizadas em atividades de prevenção, promoção e assistência.
O sistema de prevenção de saúde é divido em três níveis de complexidade:
Prevenção primaria, secundaria e terciária
O psicólogo, no sistema de prevenção de saúde, pode atuar nos três níveis!
As necessidades de saúde que não podem ser resolvidas no nível da atenção básica são encaminhadas à atenção especializada, no nível de média complexidade ou atenção secundária.
Os serviços de alta complexidade – atenção terciária – estão no mais alto nível de recursos tecnológicos para o atendimento à necessidade de saúde do usuário, como, por exemplo, no serviço de transplante de órgãos ou nas unidades de tratamentos intensivos.
No trabalho de gestão no ambiente DST/AIDS, o trabalho do profissional psicólogo deve observar três pontos como principais:
Descentralização dos serviços:
De acordo com Lei nº 8.080/1990 dispõe sobre a descentralização político-administrativa nas três instâncias do poder público e dá ênfase à municipalização de todos os serviços e ações de saúde pública. Também observa como se dá a redistribuição de poder, responsabilidades e recursos financeiros para os municípios.
Principio de integralidade:
Antes separadas, as ações de saúde agora devem manter o princípio de integralidade em todo o sistema SUS. Isto se faz para dar organicidade ao sistema, tornando cada vez mais unificadas as ações nos Ministério da Saúde e da Previdência.
Controle social:
s psicólogos envolvidos no sistema de prevenção de DST e AIDS podem participar dos Conselhos locais, municipais, estaduais e nacionais como profissionais da área de saúde. Assim, ampliam o toque da informação participativa aos membros da comunidade, principalmente em dois pontos específicos:
 
• Prover o preparo de novos profissionais capazes de atuar dentro dos projetos de DST/AIDS no Brasil;
• Investir na capacitação para atuar de forma mais eficiente no processo de gestão, utilizando métodos integrativos e participativos no planejamento, programação, vigilância e avaliação, melhorando a capacidade de autonomia gerencial e tornando o processo de decisão mais rápido, adaptativo e participativo, capaz de ter sustentabilidade das ações, que é um subcomponente de gestão.

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