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contestação - prática trabalhista

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE RECIFE/PE
Processo n°: 1234
A EMPRESA TRANSPORTE RÁPIDO LTDA, devidamente inscrita no CNPJ xxxxxx, estabelecida na Rua, n°, Bairro, Cidade, Estado CEP. Por seu Advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua, n°, Bairro, Cidade, Estado, CEP, para fins de notificações, vem respeitosamente apresentar consoante o artigo 847 da CLT:
CONTESTAÇÃO
À Reclamação Trabalhista que move GILSON REIS, já qualificado nos autos, pelos fatos e fundamentos de direito que passa a expor:
I – PREJUDICIAL DE MÉRITO - PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
Podemos observar prescrição das pretensões anteriores a 20/04/2010 e das pretensões anteriores a 5 anos do ajuizamento da ação ( prescrição qüinqüenal), como indica o artigo 7°, inciso XXIX da Constituição da República de 1988 ou ainda a Súmula n° 308, I do Tribunal Superior do Trabalho, respectivamente:
Artigo 7°, XXIX – CR/88: Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
Súmula n° 308 , I – TST: PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I . Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
II - DO PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO
Vale ressaltar que é indevida a reintegração porque a candidatura ocorreu no decorrer do aviso prévio, conforme a Súmula n° 369, V, Tribunal Superior do Trabalho:
Súmula n°369, V – TST: DIRIGENTE SINDICAL- ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012 – DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
V. O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994)
III – DAS HORAS EXTRAS
Gilson alega que trabalhava 5 dias da semana das 5:00h às 15:00h, com intervalo de duas horas para refeição, jamais recebendo horas extras, além disso o autor alega que o intervalo intrajornada também não era observado, postulando assim horas extras, consoante o artigo 7º, XIII, da Constituição da República de 1988 e do artigo 58 da Consolidação das Leis Trabalhistas, respectivamente:
Art. 7º, XIII – CF/88: duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
Art. 58 da CLT: A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)
§ 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)
§ 3o Poderão ser fixados, para as microempresas e empresas de pequeno porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remuneração. (Incluído pela Lei Complementar nº 123, de 2006)
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 1o O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 200 1)
§ 2o Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
IV - DO ADICIONAL NOTURNO
Como exposto acima alega a reclamante que trabalhava das 5:00h às 15:00h, pleiteando adicional noturno. Segundo artigo 73,2ºda Consolidação das Leis Trabalhistas considera-se noturno o período compreendido entre 22:00h e 5:00h, dessa forma que não há que se falar em direito a adicional pela parte autora.
Artigo 73, da CLT:  Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946)
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
 
V – DO INTERVALO INTERJORNADA
O intervalo interjornada é de onze horas e, na hipótese, era respeitado porque havia um interregno de catorze horas entre as jornadas, com indicação do artigo 66 da Consolidação das Leis Trabalhistas:
Art. 66, CLT: Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
VI – DOS PEDIDOS
Requer a improcedência dos pedidos para a condenação do autor ao pagamento dos honorários advocatícios em 20% sobre o valor da causa, bem como nas custas processuais a serem fixadas.
VII – DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do Código de Processo Civil, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento do autor.
Nestes termos, pede deferimento.
Local, dia, mês de ano.
Nome do(a) Advogado(a)
OAB/UF

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