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Duração do Trabalho. Intervalos. Descanso Semanal Remunerado e Feriados.7

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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO 
 
MÓDULO TEMAS ATUAIS E POLÊMICOS DO DIREITO DO TRABALHO 
 
Professor: Leone Pereira da Silva Junior 
 
1. Material pré-aula 
 
 
a. Tema: 
 
Duração do Trabalho. Intervalos. Descanso Semanal Remunerado e 
Feriados. 
 
b. Noções Gerais 
 
b.1. Duração do Trabalho. 
 
 No início da Revolução Industrial, não havia regulamentação 
sistemática da duração do trabalho. Os trabalhadores eram expostos a 
jornadas de trabalho extenuantes, por volta de 12 a 16 horas por dia, 
sendo submetidos a precárias condições no meio ambiente de trabalho, 
prejudicando a saúde, a segurança e a própria vida dos trabalhadores. 
 
Em protesto às péssimas condições de trabalho, observam-se diversas 
reivindicações dos trabalhadores, dando início à união de esforços para 
se alcançar objetivos comuns, inclusive no sentido de diminuição da 
jornada de trabalho e melhoria do valor dos salários1. 
 
A história registra uma lei isolada conhecida como Lei das Índias 
(1593), que vigorou na Espanha, dispondo que a jornada não poderia 
ultrapassar oito horas diárias. Já na Inglaterra, a primeira lei limitou a 
jornada em 10 horas, 1847, sendo que na França estabeleceu-se o 
mesmo limite em 1848. 
 
1 GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 11º ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2017, p. 932. 
 
 
 
Ainda no plano internacional, a Convenção n° 1 da OIT, de 1919, fixou 
a duração do trabalho em 8 (oito) horas diárias e 48 (quarenta e oito) 
horas semanais. A Convenção 30 da OIT, fixa a jornada de trabalho 
em 8 (oito) horas para os trabalhadores do comércio e em escritórios, 
e a Convenção 31, estabeleceu a jornada de trabalho em 7h e 75 
minutos aos trabalhadores de minas de carvão. 
 
Em 1932 foram editados vários decretos que limitaram a jornada para 
8 (oito) horas para os comerciários e industriários, unificando-se para 
todos os trabalhadores em 1940. 
 
No Brasil, no início da década de 30, já é possível observar leis que 
limitavam a jornada de trabalho para 8 (oito) horas diárias, como o 
Decreto 21.186/1932. 
 
A Constituição de 1934 em seu artigo 121, § 1°, c, previa 
expressamente que o trabalho diário não podia exceder 8 horas, 
prorrogáveis apenas nos casos previstos em lei. 
 
A mesma determinação se manteve nas Constituições de 1937, 1946 
e 1967, sendo que na Constituição Cidadã apresenta a seguinte 
redação: 
 
 “Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, 
além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
(…) XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas 
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a 
compensação de horários e a redução da jornada, mediante 
acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em 
turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação 
coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos 
domingos; (…)”. 
 
O tema, jornada de trabalho, é recorrente em Direito do Trabalho, e 
 
 
diz respeito à limitação do tempo em que o trabalhador permanece à 
disposição do empregador. E, como nos ensina Valdete Souto Severo, 
essa limitação é essencial no contrato de trabalho, encerrando em si 
uma garantia, tanto para o empregado, quanto do empregador. 
 
Para o empregado, se caracteriza como proteção biológica e social, pois 
extensas jornadas podem acarretar extenuação, e menos tempo de 
lazer e convívio social. Do ponto de vista do empregador, tem 
relevância econômica, pois o tempo à disposição encontra íntima 
relação com a produtividade, e o tempo livre o trabalhador o torna 
potencialmente consumidor do produto que fabrica 2. 
 
Jorge Neto e Cavalcante3 lecionam que há três expressões para a 
denominação da matéria em estudo: “horário de trabalho”, “duração 
do trabalho” e “jornada de trabalho”. 
 
A duração do trabalho tem um significado mais amplo, envolvendo não 
só a jornada diária, como também as férias e o descanso semanal 
remunerado. 
 
A jornada de trabalho é o número de horas diárias ou semanais 
prestadas pelo trabalhador para a empresa. 
 
Horário de trabalho é o lapso temporal diário, compreendendo do início 
até o seu término, em que o empregado presta serviços ao 
empregador, não se incluindo o intervalo. Por exemplo: o horário das 
7 às 11h e das 12 às 16h. 
 
Delgado4, em sua obra, apresenta três critérios principais de cálculo da 
extensão da jornada de trabalho: “o tempo efetivamente laborado, o 
tempo à disposição no centro de trabalho e, por último, o tempo 
despendido no deslocamento residência-trabalho-residência. Além 
 
2 SEVERO, Valdete Souto. Crise de paradigma no direito do trabalho moderno: a 
jornada. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2009, p. 69 
3 JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito do 
Trabalho. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 668. 
4 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 16ª ed. São Paulo: LTr, 2017, 
p. 979. 
 
 
desses três critérios gerais, existe o critério do tempo de prontidão e o 
tempo sobreaviso. 
 
O primeiro critério, tempo efetivamente trabalhado, considera como 
componente da jornada apenas o tempo efetivamente trabalhado pelo 
obreiro, excluindo-se do cômputo da jornada laboral, o tempo à 
disposição do empregado, mas sem labor efetivo, como eventuais 
paralisações, intervalos intrajornada, entre outros. 
 
O segundo critério, tempo à disposição, considera como componente 
da jornada o tempo à disposição do empregador no centro de trabalho, 
independentemente de ocorrer ou não efetiva prestação de serviços. 
Amplia-se, portanto, a composição da jornada, em contraponto com o 
critério anterior. 
 
A ordem brasileira adota esse critério como regra padrão, em seu 
artigo 4° da CLT, in verbis: 
 
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em 
que o empregado esteja à disposição do empregador, 
aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial 
expressamente consignada. 
 
Nesse ponto, é importante ressaltar que a Lei n. 13.467/2017 inseriu 
no art. 4° um novo parágrafo, §2°, transformando assim, o antigo 
parágrafo único em § 1°: 
 
§ 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não 
será computado como período extraordinário o que exceder a jornada 
normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 
1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha 
própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias 
públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou 
permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades 
particulares, entre outras: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
I - práticas religiosas; 
II - descanso; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
 
 
III - lazer; 
IV - estudo; 
V - alimentação; 
VI - atividades de relacionamento social; 
VII - higiene pessoal; 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade 
de realizar a troca na empresa. 
 
Esse novo parágrafo traz a intenção do legislador de aclarar o conceito 
de tempo à disposição do empregador, consignando que o simples fato 
de estar dentro das dependências do empregador não deve produzir a 
certeza de que o empregador está aguardando ou executando ordens. 
 
No entanto, devemos ter especial cautela na interpretação do inciso 
VIII desse § 2°, como nos traz Homero Batista em sua obra, pois o 
tempo gasto para a uniformização se insere no conceito de tempo à 
disposição do empregador, como regra geral, Súmula 366 do TST. 
Neste particular, o legislador teve o cuidado de fazer a ressalva da “não 
obrigatoriedade de realizar a troca na empresa”, ou seja, sendo 
possível a uniformização emcasa, e nesse tocante devemos pensar 
não só na facilidade, mas também em questões de segurança e nos 
critérios de saúde, esse período não será considerado como tempo à 
disposição do empregador5. 
 
O terceiro critério, tempo de deslocamento, considera como 
componente da jornada também o tempo despendido pelo obreiro no 
deslocamento residência-trabalho-residência, período em que, 
evidentemente não há efetiva prestação de serviços. 
 
Esse critério é acolhido, como regra geral, pela doutrina previdenciária, 
que equipara o acidente de trabalho, o acidente sofrido pelo segurado, 
ainda que fora do trabalho, no percurso de sua residência para o local 
de trabalho ou deste para aquele (art. 21, IV, d, Lei n. 8.213/91). Mas 
a doutrina e a jurisprudência trabalhista entendem com firmeza que 
essa não é a posição adotada pelo art. 4° da CLT. 
 
5 SILVA, Homero Batista Mateus. Comentários à reforma trabalhista. 2° Ed. São Paulo: 
Editora Revista dos Tribunais, 2017. 
 
 
 
No entanto, vale dizer que algumas situações especiais trabalhistas 
acolhem o critério do tempo de deslocamento, como é o caso das 
turmas de conservação de ferrovias: ”Art. 238. Será computado como 
de trabalho efetivo todo o tempo, em que o empregado estiver à 
disposição da estrada. § 3º No caso das turmas de conservação da via 
permanente, o tempo efetivo do trabalho será contado desde a hora 
da saída da casa da turma até a hora em que cessar o serviço em 
qualquer ponto compreendido centro dos limites da respectiva turma. 
Quando o empregado trabalhar fora dos limites da sua turma, ser-lhe-
á também computado como de trabalho efetivo o tempo gasto no 
percurso da volta a esses limites.” 
 
Quanto ao terceiro critério, tempo de deslocamento, faz-se míster 
ressaltar outra inovação trazida pela Reforma Trabalhista, Lei n. 
13.467/2017. Embora, como regra, o tempo de deslocamento não 
fosse adotado como componente da jornada de trabalho, desde 1969 
o TST passou adotar um entendimento mais generoso do art. 4° da 
CLT, que passou a e ser expresso no art. 58, § 2°, e Súmulas 90 e 320 
do TST, conhecido como Teoria do Tempo in itinere6. 
 
Horas in itinere considera como jornada de trabalho todo o período, 
desde o momento em que o empregado se dirige ao trabalho, até 
quanto ele retorna para sua casa, desde que de o local de trabalho seja 
de difícil acesso ou não servido por transporte regular público, desde 
que transportado por condução fornecida pelo empregador. 
 
Ocorre que o legislador da Reforma alterou o § 2°, do art. 58, sendo 
uma reação direita ao entendimento até então adotado pelo TST: 
 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua 
residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para 
o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de 
transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será 
computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à 
 
6 GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 11º ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2017, p. 935. 
 
 
disposição do empregador. (grifo nosso). 
 
Dessa forma, com a promulgação da Lei n. 13.467/2017 houve a 
supressão do direito às horas in itinere. Alteração considerada uma 
verdadeira perda para o trabalhador, em especial para trabalhadores 
da zona rural, pois antes da reforma de 2017, se considerava que o 
ônus da ausência do transporte coletivo não podia ser imposto ao 
empregado, o que se inverteu com a Reforma. 
 
Como supracitado, além desses critérios gerais existem mais dois, 
especiais, que são: o tempo de prontidão, que compreende o período 
em que o ferroviário fica nas dependências da empresa ou via férrea 
respectiva, aguardando ordens (§3º, do art. 244, da CLT); e o tempo 
de sobreaviso, que compreende o período em que o ferroviário 
permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o 
chamado para o serviço (§2º, art. 244, da CLT). 
 
Vale ressaltar que a Constituição Federal de 1988 fixou a jornada de 
trabalho diária em 8 (oito) horas, e a semanal em 44 (quarenta e 
quatro) horas, facultando a compensação de horários ou a redução da 
jornada de trabalho, mediante acordo ou convenção coletiva. 
Dispositivos abaixo apresentados: 
 
Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além 
de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
(…) 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas 
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a 
compensação de horários e a redução da jornada, mediante 
acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
(…) 
 
Já a CLT tem um Capítulo específico sobre duração do trabalho disposto 
nos arts. 57 a 75. 
 
O artigo 58 da CLT, fixa a jornada de trabalho em 8 (oito) horas diárias. 
 
 
 
Art. 58. A duração normal do trabalho, para os empregados 
em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas 
diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. 
 
Em relação aos trabalhadores que laboram em turnos ininterruptos de 
revezamento, a CF/88 disciplinou que a jornada será de 6 (seis) horas, 
salvo negociação coletiva. 
 
Art. 7°, XIV da CF - jornada de seis horas para o trabalho 
realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo 
negociação coletiva; 
 
Com isso, o TST, na sua Súmula 423 e na OJ 360 da SDI-I, estabeleceu 
que: 
 
Súmula 423, do TST: “Estabelecida jornada superior a seis 
horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação 
coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de 
revezamento não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas 
como extras”. 
 
OJ 360 da SDI-I, do TST: “Faz jus à jornada especial prevista 
no art. 7º, XIV, da CF/1988 o trabalhador que exerce suas 
atividades em sistema de alternância de turnos, ainda que em 
dois turnos de trabalho, que compreendam, no todo ou em 
parte, o horário diurno e o noturno, pois submetido à 
alternância de horário prejudicial à saúde, sendo irrelevante 
que a atividade da empresa se desenvolva de forma 
ininterrupta”. 
 
Sobre o tema, importante apresentar também as seguintes OJs, da 
SDI-I: 
 
OJ 395 da SDI -I. TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. 
HORA NOTURNA REDUZIDA. INCIDÊNCIA. (DEJT divulgado 
em 09, 10 e 11.06.2010) 
 
 
O trabalho em regime de turnos ininterruptos de revezamento 
não retira o direito à hora noturna reduzida, não havendo 
incompatibilidade entre as disposições contidas nos arts. 73, 
§ 1º, da CLT e 7º, XIV, da Constituição Federal. 
 
OJ 396 da SDI-I. TURNOS ININTERRUPTOS DE 
REVEZAMENTO. ALTERAÇÃO DA JORNADA DE 8 PARA 6 
HORAS DIÁRIAS. EMPREGADO HORISTA. APLICAÇÃO DO 
DIVISOR 180. (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010) 
Para o cálculo do salário hora do empregado horista, 
submetido a turnos ininterruptos de revezamento, 
considerando a alteração da jornada de 8 para 6 horas diárias, 
aplica-se o divisor 180, em observância ao disposto no art. 7º, 
VI, da Constituição Federal, que assegura a irredutibilidade 
salarial. 
 
Tanto a Constituição quanto a CLT admitem prorrogação de jornada, 
desde que não exceda a 2 (duas) horas diárias, e que elas sejam pagas 
com acréscimo de pelo menos 50% sobre a hora normal. 
 
A Reforma Trabalhista não alterou a essência do art. 59 da CLT, 
mantendo a carga básica de 8 (oito) horas, constitucionalmente 
garantidas, e o teto de duas horas extras por dia: 
 
Art. 7º, XVI, da CF - remuneração do serviço extraordinário 
superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; 
 
Art. 59 da CLT - A duração diária do trabalho poderá ser 
acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, 
por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo 
de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% 
(cinquenta por cento) superior à da hora normal.Houve ajuste na redação antiga, deixando clara a intenção do 
legislador de que o acordo de compensação pode ser individual ou 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
 
 
coletivo. E, por fim, a atualização do percentual, para 50%, 
adequando-se ao disposto na Constituição. 
 
O TST estabelece em sua súmula 376 que: 
 
Súmula nº 376 do TST 
HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS 
(conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 89 e 117 da 
SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas 
diárias não exime o empregador de pagar todas as horas 
trabalhadas. (ex-OJ nº 117 da SBDI-1 - inserida em 
20.11.1997) 
II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra 
o cálculo dos haveres trabalhistas, independentemente da 
limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT. (ex-OJ nº 89 
da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997). 
 
Outra inovação trazida pela Lei n. 13.467 de 2017 foi a liberação das 
horas extras para o empregado contratado a tempo parcial, através da 
revogação do § 4° do art. 59 da CLT, bem como introdução dos 
parágrafos 3° ao 5° no art. 58-A da CLT: 
 
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial 
aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem 
a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, 
aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas 
semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis 
horas suplementares semanais. (Redação dada pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
 
3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal 
normal serão pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por 
cento) sobre o salário-hora normal. 
§ 4o Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de 
tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte e 
seis horas semanais, as horas suplementares a este 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
 
 
quantitativo serão consideradas horas extras para fins 
do pagamento estipulado no § 3o, estando também limitadas 
a seis horas suplementares semanais. 
§ 5o As horas suplementares da jornada de trabalho normal 
poderão ser compensadas diretamente até a semana 
imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita 
a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, 
caso não sejam compensadas. 
 
A reforma amplia o conceito de parcial, para a carga de 30 horas 
semanais, sem a possibilidade de horas suplementares, ou até 26 
horas semanais, com a possibilidade de realização de 6 horas extras 
por semana. Mantendo a determinação constitucional de remuneração 
das horas extras em 50% sobre a hora normal. 
 
 
 
 
Sobre a compensação de jornada, a Reforma Trabalhista trouxe 
importantes modificações, como podemos observar na redação dada 
aos artigos 59, da CLT, §§ 3° 5° e 6°, bem como art. 59-B: 
 
Art. 59, da CLT: (...) 
 
§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por 
força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso 
de horas em um dia for compensado pela correspondente 
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no 
período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de 
trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 
dez horas diárias. 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que 
tenha havido a compensação integral da jornada 
extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o 
trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não 
compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na 
data da rescisão. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
 
 
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá 
ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a 
compensação ocorra no período máximo de seis meses. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 6o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido 
por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação 
no mesmo mês. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
Artigo 59-B, da CLT: 
 
Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para 
compensação de jornada, inclusive quando estabelecida 
mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento 
das horas excedentes à jornada normal diária se não 
ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido 
apenas o respectivo adicional. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) 
Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não 
descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o banco 
de horas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
Percebemos, da simples leitura dos artigos que o legislador liberou a 
elaboração de banco de horas individual, § 5°, ou coletivo § 2°, 
permitindo que a compensação se espalhe por um ano, na modalidade 
coletiva, e pelo espaço de seis meses, na modalidade individual. 
 
Esse dispositivo cancela, portanto, o disposto na Súmula 85, V, do TST, 
que proibia a realização de compensação por banco de horas na 
modalidade individual. 
 
Ocorre que, se o objetivo do banco de horas, segundo entendimento 
da doutrina e da jurisprudência, é atender picos de produção, como o 
Natal ou a Páscoa, de modo que a sobrecarga de um período fosse 
compensada com a ociosidade da mão de obra em outro período, 
aplicar esse conceito a um só indivíduo, com o banco de horas 
individual, desafia a lógica de acompanhar as oscilações sazonais de 
produção. O que leva a crer que o legislador elaborou uma forma de 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
 
 
não pagar horas extras a seus empregados, que, por mais que se 
submetam a horas extras habituais, sempre terão seus bancos de 
horas zerados, pois até mesmo pequenos atrasos poderiam assim ser 
compensados. 
 
Já o artigo 59-B, parágrafo único, foi inserido pela Lei 13.467/2017, 
Reforma Trabalhista, em reação à Súmula 85, IV, do TST, que assim 
dispõe: 
 
Súmula nº 85 do TST 
COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item VI) - Res. 
209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016 
(...) 
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o 
acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas 
que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser 
pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas 
destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o 
adicional por trabalho extraordinário. (ex-OJ nº 220 da SBDI-
1 - inserida em 20.06.2001). 
 
A redação dada ao parágrafo único do art. 59-B dá a entender que o 
legislador permitiu a existência de banco de horas, bem como 
compensação de jornada, com a possibilidade de exigência de 
prestação de horas extras habituais. 
 
Ademais, merece destaque também a possibilidade de adoção do sistema de 
compensação de jornada para empregados contratados na modalidade de 
trabalho a tempo parcial, tendo sido revogado parágrafo 4o, do art. 59, da CLT. 
 
Finalizando a análise de pontos essenciais acerca da Jornada de 
Trabalho, devemos gastar um tempo para estudar o Regime de 12x36 
horas de trabalho. Que foi amplamente modificado pela Reforma 
Trabalhista, Lei n. 13.467/2017, bem como pela Medida Provisória 808 
de 2017. 
 
Assim dispõe o artigo 59-A da CLT: 
 
 
 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 e em leis específicas, 
é facultado às partes, por meio de convenção coletiva ou acordo 
coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horasseguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, 
observados ou indenizados os intervalos para repouso e 
alimentação. (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017) 
§ 1º A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto 
no caput abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal 
remunerado e pelo descanso em feriados e serão considerados 
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, 
quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 
73. (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017) 
§ 2º É facultado às entidades atuantes no setor de saúde 
estabelecer, por meio de acordo individual escrito, convenção coletiva 
ou acordo coletivo de trabalho, horário de trabalho de doze horas 
seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, 
observados ou indenizados os intervalos para repouso e 
alimentação. 
 
 
O artigo 59-A oficializou a jornada 12x36 em nosso ordenamento 
jurídico, antes validada pela jurisprudência do TST, Súmula 444 do 
TST. 
 
No entanto, de forma ousada, cabe aqui dizer, que o Legislador 
trabalhista permitiu a prática da jornada 12x36 livremente em 
ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades trabalhistas 
e mesmo sem negociação coletiva. 
 
Por fim, segundo o art. 62, da CLT, são excluídos do controle de 
jornada: 
 
Art. 62. Não se compreendem no regime deste capítulo: 
I - os empregados que exercem atividade externa 
incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo 
tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv808.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv808.htm#art1
 
 
Social e no registro de empregados; 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos 
de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto 
neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
III - os empregados em regime de teletrabalho. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 2017) 
Parágrafo único. O regime previsto neste capítulo será 
aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste 
artigo, quando o salário do cargo de confiança, 
compreendendo a gratificação de função, se houver, for 
inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% 
(quarenta por cento). 
 
Quanto à referido artigo, importante destacar a introdução do inciso 
III, pela Reforma Trabalhista, que criou terceira categoria de 
empregados desprovidos do direito à horas extras, intervalos e 
adicionais noturnos. 
 
b.2. Intervalos. Descanso Semanal Remunerado. Feriados. 
 
Carlos Henrique Bezerra Leite7, em seu Curso de Direito do Trabalho, 
aduz que entre as duas jornadas diárias ou dentro da mesma jornada 
contínua, o empregador é obrigado a conceder intervalos para repouso 
e alimentação do empregado. 
 
Assevera ainda o Doutrinador que esses intervalos decorrem de razões 
biológicas, prevenindo a fadiga, e econômicas, para que o empregado 
possa melhor produzir. 
 
A CLT estabelece os seguintes períodos de descanso: o intervalo 
intrajornada, o intervalo interjornada e um descanso semanal 
remunerado de 24 horas. 
 
 
7 LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 
2015, p. 453. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
 
 
Nesse passo, o doutrinador Luciano Martinez8, em seu livro Curso de 
Direito do Trabalho, preleciona que: “são entendidos como 
intrajornada os intervalos concedidos dentro de cada jornada laboral 
para o repouso e/ou alimentação ou por conta de exigências impostas 
por normas de segurança e de medicina do trabalho”. 
 
“São entendidos como interjornadas ou ‘entre turnos’ os intervalos 
concedidos entre uma e outra jornada laboral para o restabelecimento 
físico e mental do empregado”. 
 
E por fim, “são adjetivados como ‘intersemanais’ ou 
‘hebdomadários’ os períodos de descanso outorgados, sem prejuízo 
dos intervalos interjornadas, entre uma e outra semana de trabalho. 
Popularmente são conhecidos como ‘repousos semanais remunerados’ 
ou ‘descansos semanais remunerados’ sendo por isso respectivamente 
identificados pelas abreviaturas RSR ou DSR”. 
 
Em geral, os intervalos de descanso não serão computados na duração 
do trabalho (art. 71, § 2° da CLT). 
 
Os períodos de descanso vem dispostos nos artigos 66 ao 72 da CLT, 
destacando-se: 
 
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um 
período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para 
descanso. 
 
Entre duas jornadas de trabalho, haverá, à luz do art. 66, um período 
mínimo de 11 horas consecutivas de descanso. 
 
Esse período é concedido ao trabalhador para que ele possa descansar, 
restaurando suas energias para o próximo dia, bem como para garantir 
sua integração com a família e amigos, tendo, portanto, um caráter 
social, bem como de higiene e saúde. 
 
 
8 MARTINEZ, Luciano. Curso de direito do trabalho: relações individuais, sindicais e 
coletivas do trabalho. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 402. 
 
 
A apuração desse intervalo, interjornada, só tem início após o término 
da jornada anterior, seja ela normal ou extraordinária, sendo 
necessário distingui-lo do intervalo de 24 horas. 
 
Importante observar que, no caso de subtração do intervalo 
interjornada, o TST editou a OJ 355, da SDI-I, estabelecendo: 
 
 
355. INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. 
HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. 
ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 
DA CLT (DJ 14.03.2008)
O desrespeito ao intervalo mínimo 
interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por 
analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da 
CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a 
integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, 
acrescidas do respectivo adicional. 
 
Vale ressaltar que o § 4º do art. 71 da CLT, foi alterado pela Reforma 
Trabalhista, conforme analisaremos abaixo. 
 
Nos regimes de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao 
repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 
horas consecutivas, deverão ser remuneradas como extras, inclusive 
com o respectivo adicional, conforme entendimento sumulado, Súmula 
110 do TST: 
 
Súmula nº 110 do TST 
JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida 
ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo 
mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre 
jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, 
inclusive com o respectivo adicional. 
 
Continuando em nossa análise, temos: 
 
 
 
Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso 
semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, 
salvo motivo de conveniência pública ou necessidade 
imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo 
ou em parte. 
 
 
O descanso semanal remunerado será assegurado a todo 
empregado, por 24 horas consecutivas, o qual, salvo motivo de 
conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá 
coincidir com o domingo, no todo ou em parte. 
 
É um direito assegurado no art. 7º da Constituição de 1988, senão 
vejamos: 
 
Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além 
de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
(…) 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos 
domingos; 
 
Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto 
aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, 
mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização. 
(Parágrafo único, do art. 67, da CLT)O art. 68 e parágrafo único, da CLT estabelece que o trabalho em 
domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre 
subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria 
de trabalho. Porém, a permissão será concedida a título permanente 
nas atividades que, por sua natureza ou pela conveniência pública, 
devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho 
expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos 
demais casos, ela será dada sob forma transitória, com discriminação 
do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 
(sessenta) dias. 
 
 
 
Estabelece a Súmula 146, do TST: 
 
Súmula nº 146 do TST 
TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS, NÃO COMPENSADO 
(incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 93 da SBDI-1) - 
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O trabalho prestado em domingos e feriados, não 
compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da 
remuneração relativa ao repouso semanal. 
 
Em relação aos feriados, dispõe o art. 70, da CLT, que: 
 
Art. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o 
trabalho em dias feriados nacionais e feriados religiosos, nos 
termos da legislação própria. 
 
Em qualquer trabalho contínuo, será concedido ainda, um intervalo 
intrajornada, ou seja, dentro da mesma jornada, da seguinte forma: 
 
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda 
de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo 
para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 
(uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em 
contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, 
entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos 
quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. 
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na 
duração do trabalho. 
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição 
poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria 
e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de 
Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende 
integralmente às exigências concernentes à organização dos 
refeitórios, e quando os respectivos empregados não 
 
 
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas 
suplementares. 
§ 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo 
intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a 
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de 
natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com 
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da 
remuneração da hora normal de 
trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
2017) (Vigência) 
§ 5o O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou 
fracionado, e aquele estabelecido no § 1o poderá ser 
fracionado, quando compreendidos entre o término da 
primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, 
desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de 
trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das 
condições especiais de trabalho a que são submetidos 
estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo 
e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, 
empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, 
mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso 
menores ao final de cada viagem. (Redação dada pela Lei nº 
13.103, de 2015) 
 
Nesse tocante, importante destacar a inovação trazida pela Reforma 
Trabalhista, que modificou o § 4º do art. 71 da CLT, que contraria 
entendimento sumulado pelo TST: 
 
Súmula nº 437 do TST 
INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. 
APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações 
Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - 
Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
 I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a 
concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para 
repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, 
implica o pagamento total do período correspondente, e não 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13103.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13103.htm#art4
 
 
apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 
50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho 
(art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada 
de labor para efeito de remuneração. 
II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de 
trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo 
intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e 
segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública 
(art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à 
negociação coletiva. 
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 
4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 
de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo 
empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e 
alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras 
parcelas salariais. 
IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de 
trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de 
uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período 
para descanso e alimentação não usufruído como extra, 
acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, 
caput e § 4º da CLT. 
 
O novo dispositivo determina que o pagamento recaia apenas sobre o 
período suprimido, e não mais sobre o “total do período 
correspondente”, como a Súmula dispunha. 
 
Importante trazer à discussão, que o legislador retirou o caráter de 
hora extra, ao intervalo suprimido, atribuindo natureza indenizatória, 
o que distorceu a real natureza de contraprestação dos serviços, pois 
se a hora trabalhada no almoço passa a ser considerada indenização, 
equipara a jornada de trabalho a mero ressarcimento de prejuízos 
causados ao empregado. 
 
c. Legislação 
 
CF – art. 7º. 
 
 
CLT – arts. 4º; 57 a 75; 244. 
Súmula TST – 85; 90; 146; 291; 320; 349; 376; 423 e 437. 
OJ SDI-I/TST – 342; 354 (cancelada); 355; 360; 380 (cancelada); 
394; 395; 396; 410. 
 
d. Julgados/Informativos 
 
Informativo 24 do TST: 
 
Jornada mista. Trabalho prestado majoritariamente à noite. Adicional 
noturno. Súmula nº 60, II, do TST. Na hipótese de jornada mista, 
iniciada pouco após às 22h, mas preponderantemente trabalhada à 
noite (das 23:10h às 07:10h do dia seguinte), é devido o adicional 
noturno quanto às horas que se seguem no período diurno, aplicando-
se o entendimento da Súmula nº 60, II, do TST. Assim, a SBDI-I, por 
unanimidade, conheceu dos embargos por divergência jurisprudencial 
e, no mérito, negou-lhes provimento. No caso, ressaltou-se que a 
interpretação a ser dada ao item II da Súmula nº 60 do TST não pode 
estimular o empregador a adotar jornada que se inicia pouco depois 
das 22h com o propósito de desvirtuar o preceito. Ademais, a exegese 
do art. 73, §§ 3º e 4º, da CLT, à luz dos princípios da proteção ao 
trabalhador e da dignidade da pessoa humana, permite concluir que, 
para garantir a higidez física e mental do trabalhador, o adicional 
noturno deve incidir sobre o labor executado durante o dia em 
continuidade àquele majoritariamente prestado à noite. TST-E-RR-
154-04.2010.5.03.0149, SBDI-I, rel. Min. Augusto César Leite de 
Carvalho, 4.10.2012. 
 
Informativo n. 72, TST: 
CEF. Gerente geral. Horas extras. Jornada de 6 horas diárias 
assegurada pelo PCS/89. Pretensão de manutenção do 
pagamento das horas extraordinárias por força de previsão 
constante no PCS/98. Prescrição parcial. Descumprimentode 
norma vigente. Não incide a prescrição total na hipótese em que a 
pretensão posta em juízo diz respeito ao reconhecimento ao direito de 
manutenção da jornada de 6 horas ao gerente geral, prevista em 
norma anterior da Caixa Econômica Federal - CEF (OC DIRHU 009/88 
 
 
e PCS/89), a qual foi alterada por norma posterior (PCS/98) que, no 
entender do reclamante, teria assegurado o direito de irredutibilidade 
salarial e manutenção das vantagens decorrentes da norma anterior. 
No caso, prevaleceu a tese de que o empregado, gerente geral, 
pretende que lhe sejam deferidas as 7ª e 8 ª horas diárias como extras, 
em decorrência do descumprimento da norma vigente (relatórios 
SISRH EMPR, C – SISRH PCSE, C – item 3 da CI 055/98) e não em 
razão de ato único do empregador. Com esse entendimento, a SBDI-I 
decidiu, por unanimidade, conhecer dos embargos da CEF, por 
divergência jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, negar-lhes 
provimento. Vencidos os Ministros Augusto César Leite de Carvalho, 
relator, Ives Gandra Martins Filho, Brito Pereira e Dora Maria da Costa, 
que, entendendo contrariada a Súmula nº 294 do TST, conheciam e 
proviam os embargos para julgar prescrita a ação. TST-E-RR-14300-
32.2008.5.04.0007, SBDI-I, rel. Min. Augusto César Leite de Carvalho, 
red. p/ acórdão Min. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 13.2.2014 
 
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT. Automação 
de serviços. Aproveitamento do empregado em função diversa, 
com acréscimo da jornada de trabalho. Licitude. Pagamento do 
período acrescido de forma simples, sem o adicional. O 
aproveitamento de empregado da Empresa Brasileira de Correios e 
Telégrafos – ECT sujeito à jornada reduzida do art. 227 da CLT em 
outra função com carga horária maior, e com o objetivo de lhe 
preservar o emprego frente à automação de serviços (substituição das 
antigas máquinas de Telex por computadores) é lícito, devendo o 
período acrescido ser pago de forma simples, sem o adicional de horas 
extras. Com esse posicionamento, a SBDI-I decidiu, por unanimidade, 
conhecer dos embargos do reclamante, por divergência 
jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, dar-lhes provimento parcial 
para determinar o pagamento das 7ª e 8ª horas de forma simples, sem 
o adicional, com reflexos nas demais parcelas de natureza salarial. 
Vencidos, parcialmente, os Ministros Horácio Raymundo de Senna 
Pires, relator, João Oreste Dalazen, José Roberto Freire Pimenta e 
Delaíde Miranda Arantes, que davam provimento integral ao recurso, 
e, totalmente, os Ministros Maria Cristina Peduzzi, Ives Gandra Martins 
Filho, Brito Pereira, Renato de Lacerda Paiva, Aloysio Corrêa da Veiga 
 
 
e Dora Maria da Costa, que negavam provimento aos embargos. TST-
E-RR-280800- 51.2004.5.07.0008, SBDI-I, rel. Min. Horácio 
Raymundo de Senna Pires, red. p/ acórdão Min. Lelio Bentes Corrêa, 
13.2.2014 
 
TRT-3 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 
00113607720155030104 0011360-77.2015.5.03.0104 (TRT-3) 
Data de publicação: 20/03/2018 
Ementa: TRABALHO EXTERNO. EXCEÇÃO PREVISTA NO ART. 62, I, DA 
CLT. IMPOSSIBILIDADE DE CONTROLE DA JORNADA DE TRABALHO, 
ÔNUS DA RECLAMADA. O trabalho externo passível de elidir o direito 
às horas extras é aquele que acarreta a impossibilidade material de 
controle, ainda que indireto, da jornada de trabalho efetivamente 
cumprida, mormente porque nem sempre as atividades exercidas fora 
das dependências da empresa são incompatíveis com o controle da 
jornada. Mesmo quando o labor é externo, se existir alguma forma de 
fiscalização da produção, do percurso, das tarefas, do horário, das 
visitações, dos serviços ou negócios realizados, o empregado terá 
direito à inclusão no Capítulo da CLT que trata da limitação à jornada 
de trabalho. Assim sendo, não é suficiente que o empregado exerça 
atividade externa para que se caracterize a exceção prevista no art. 
62, I, da CLT, devendo restar comprovada a impossibilidade de 
controle da jornada de trabalho, cujo ônus era da reclamada, a teor do 
disposto no art. 818 da CLT c/c art. 373, II, do 
CPC/2015. 
 
 
TRT-4 - Recurso Ordinário RO 00201374720145040334 (TRT-
4) 
Data de publicação: 04/12/2017 
Ementa: JUÍZO DE MANUTENÇÃO. REEXAME DA MATÉRIA. REGIME 
COMPENSATÓRIO. JORNADA 12x36. 
Nos termos da Resolução Administrativa 24/2015, e dos §§ 4º , 5º e 
11º do art. 896-C , da CLT , em razão da súmula 117 deste Tribunal, 
reexaminada a matéria inerente ao regime compensatório de jornada 
(12x36), em que é válida a escala de 12 (doze) horas de trabalho por 
36 (trinta e seis) de descanso, quando esta for autorizada por lei, 
 
 
acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho. Mantida 
a decisão por ser inválido o regime por razão outra. Aplicação do 
distinguish. 
 
 
TRT-20 - 00005711720165200005 (TRT-20) 
Data de publicação: 29/11/2017 
Ementa: INTERVALO INTRAJORNADA. DEFERIMENTO. In casu, 
considerando que o ônus de comprovar a supressão do intervalo 
intrajornada pertence à reclamante, a teor do artigo 818 da CLT , e 
tendo em vista que a testemunha obreira confirmou a assertiva de que 
o intervalo para lanche e descanso era concedido pela empregadora 
por tempo inferior ao previsto legalmente, é de ser reformada a 
sentença para deferir o pagamento da indenização correspondente. 
Recurso conhecido e provido. 
 
TRT-4 - Recurso Ordinário RO 00201837820175040771 (TRT-
4) 
Data de publicação: 05/04/2018 
Ementa: COMPENSAÇÃO DE JORNADA. BANCO DE HORAS. 
Descumpridos os requisitos previstos na norma coletiva que 
regulamenta o banco de horas, é ilegal a compensação de jornadas 
praticada sob esta modalidade, de modo que são devidas como extras 
as horas excedentes da oitava diária. 
 
TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00117640520155010066 RJ 
(TRT-1) 
Data de publicação: 24/10/2017 
Ementa: TRABALHO EM FERIADOS. JORNADA 12X36. Conforme 
previsto no art. 9º da Lei nº 605 /49 e na Súmula nº 146 do C. TST, o 
serviço prestado em feriados, sem a devida compensação, ainda que 
pelo sistema de escala de revezamento, conduz ao pagamento em 
dobro desses dias trabalhados. MULTA DO ART. 477 DA CLT . A 
ausência de documento hábil a comprovar o pagamento das verbas 
rescisórias no prazo legal, implica na presunção de que o pagamento 
ocorreu na data em que homologado o distrato. 
 
 
 
e. Leitura sugerida 
 
- DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 
16ª ed. São Paulo: Ltr, 2017. 
 
- _______________. Duração do trabalho: o debate sobre a 
redução para 40 horas semanais. In: Revista do Tribunal Superior 
do Trabalho, Porto Alegre, RS, v. 75, n. 2, p. 25-34, abr./jun. 2009. 
Disponível em: 
http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/13496/002
_delgado.pdf?sequence=5 
 
- Redução de intervalo para descanso por norma coletiva é 
válida com autorização estatal. In: Notícias 11/05/2012 - Fonte: 
www.tst.jus.br. Disponível em: 
http://www.professorleonepereira.com.br/noticias/texto.php?item=3
096 
 
- Intervalo intrajornada superior a duas horas é válido se 
expresso em contrato. In: Notícias 04/08/2011 - Fonte: 
www.tst.jus.br. Disponível em: 
http://www.professorleonepereira.com.br/noticias/texto.php?item=9
17 
 
f. Leitura complementar 
 
- ABUD, Cláudia José. Jornada de trabalho e a compensação de 
horários. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
- BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 11ª ed. 
São Paulo: Ltr, 2017. 
 
- BOUCINHAS FILHO, Jorge Cavalcanti. Intervalos intrajornada 
para o trabalho rural em condições de exposição ao calor. In: 
Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 3087, 14 dez. 2011. Disponível 
em: http://jus.com.br/revista/texto/20650/intervalos-intrajornada-
para-o-trabalho-rural-em-condicoes-de-exposicao-ao-calor 
http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/13496/002_delgado.pdf?sequence=5
http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/13496/002_delgado.pdf?sequence=5http://www.tst.jus.br/
http://www.professorleonepereira.com.br/noticias/texto.php?item=3096
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http://www.tst.jus.br/
http://www.professorleonepereira.com.br/noticias/texto.php?item=917
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http://jus.com.br/revista/edicoes/2011
http://jus.com.br/revista/edicoes/2011/12/14
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http://jus.com.br/revista/edicoes/2011/12
http://jus.com.br/revista/edicoes/2011
http://jus.com.br/revista/texto/20650/intervalos-intrajornada-para-o-trabalho-rural-em-condicoes-de-exposicao-ao-calor
http://jus.com.br/revista/texto/20650/intervalos-intrajornada-para-o-trabalho-rural-em-condicoes-de-exposicao-ao-calor
 
 
 
- CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; JORGE NETO, Francisco 
Ferreira. O intervalo intrajornada como hora extra. In: Jus 
Navigandi, Teresina, ano 10, n. 638, 7 abr. 2005. Disponível em: 
http://jus.com.br/revista/texto/6459/o-intervalo-intrajornada-como-
hora-extra 
 
- DELGADO, Mauricio Godinho. Jornada de trabalho e descansos 
trabalhistas. São Paulo: Ltr, 2003. 
 
- ELOY, Marília Sátyro Bonavides. O excesso de jornada de trabalho 
como ofensa ao direito ao lazer. Biblioteca Digital Jurídica – STJ. 
Disponível em: 
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/37572/excesso_%20jorn
ada_%20trabalho_eloy.pdf 
 
- FONSECA, Maíra S. Marques da. Redução da jornada de trabalho. 
Fundamentos interdisciplinares. São Paulo: Ltr, 2012. 
 
- GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 
11º ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. 
 
- HÄBERLE, Peter Constituição e cultura : o direito ao feriado 
como elemento de identidade cultural do estado constitucional 
. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2008. 
 
- JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros 
Pessoa. Manual de Direito do Trabalho. 4ª ed. São Paulo: Gen Atlas, 
2017. 
 
- MAIOR, Jorge Luiz Souto. Do direito à desconexão do trabalho. 
Biblioteca Digital Jurídica – STJ. Disponível em: 
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/18466/Do_Direito_à_Des
conexão_do_Trabalho.pdf 
 
http://jus.com.br/revista/edicoes/2005
http://jus.com.br/revista/edicoes/2005/4/7
http://jus.com.br/revista/edicoes/2005/4/7
http://jus.com.br/revista/edicoes/2005/4
http://jus.com.br/revista/edicoes/2005
http://jus.com.br/revista/texto/6459/o-intervalo-intrajornada-como-hora-extra
http://jus.com.br/revista/texto/6459/o-intervalo-intrajornada-como-hora-extra
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/37572/excesso_%20jornada_%20trabalho_eloy.pdf
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/37572/excesso_%20jornada_%20trabalho_eloy.pdf
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/18466/Do_Direito_à_Desconexão_do_Trabalho.pdf
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- MAMEDE, Laine de Carvalho Guerra Pessoa. Redução do intervalo 
intrajornada no direito do trabalho brasileiro : repercussões 
jurídicas. Biblioteca Digital Jurídica – STJ. Disponível em: 
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/18272/Redução_do_Inter
valo_Intrajornada_no_Direito.pdf 
 
- MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. 16ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2015. 
 
- MARASCHIN, Claudio. O feriado como direito fundamental e 
elemento indispensável para o exercício da cidadania no âmbito 
do Estado Constitucional = The holiday as fundamental right 
and essential element for citizenship in the State 
Constitutional. Biblioteca Digital Jurídica – STJ. Disponível em: 
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/41938/feriado_como_dir
eito_maraschin.pdf 
 
- NASCIMENTO, Sônia A. C. Mascaro. Flexibilização do Horário de 
Trabalho. São Paulo, LTR, 2002. 
 
- PASTORE, José. Redução de jornada gera emprego?. In: Revista 
do Tribunal Superior do Trabalho, Porto Alegre, RS, v. 75, n. 2, p. 85-
112, abr./jun. 2009. Disponível em: 
http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/13678/006
_pastore.pdf?sequence=5 
 
- SILVA, José Antônio Ribeiro de Oliveira. Lei do Motorista 
Profissional: tempo de trabalho, tempos de descanso e tempo 
de direção = Law of Prefessional Driver: working time, resting 
time and management time. Biblioteca Digital Jurídica – STJ. 
Disponível em: 
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/75321/lei_motorista_prof
issional_silva.pdf 
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/18272/Redução_do_Intervalo_Intrajornada_no_Direito.pdf
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/18272/Redução_do_Intervalo_Intrajornada_no_Direito.pdf
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/41938/feriado_como_direito_maraschin.pdf
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/41938/feriado_como_direito_maraschin.pdf
http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/13678/006_pastore.pdf?sequence=5
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http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/75321/lei_motorista_profissional_silva.pdf
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/75321/lei_motorista_profissional_silva.pdf

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