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CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 1 Aula 3: Formação de Professores e inclusão ................................................................................. 2 ............................................................................................................................. 2 Introdução ................................................................................................................................ 3 Conteúdo Profissionais da educação ................................................................................................ 3 Capacitação de professores ............................................................................................. 4 Formação continuada ....................................................................................................... 5 Ensino voltado para deficientes auditivos .................................................................... 8 Ensino voltado para deficientes visuais ....................................................................... 11 Avaliação ........................................................................................................................... 13 Atividade proposta .......................................................................................................... 14 ........................................................................................................................... 14 Referências ......................................................................................................... 16 Exercícios de fixação Notas ........................................................................................................................................... 18 Chaves de resposta ..................................................................................................................... 19 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 2 Introdução Nesta aula, discutiremos sobre a educação especial na perspectiva inclusiva, dando ênfase à formação dos professores. Alguns já estão diretamente envolvidos nesse processo. Os demais têm de se preparar tecnicamente para receber em sala de aula os alunos com necessidades educacionais especiais. Além dessas questões, apresentaremos os dispositivos legais que norteiam a capacitação docente, bem como faremos um paralelo entre o real e o ideal nessa formação. Bons estudos! Objetivo: 1. Identificar as propostas de formação docente para o efetivo trabalho com alunos com necessidades educacionais especiais. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 3 Conteúdo Profissionais da educação Na aula anterior, estudamos as questões legais e históricas do movimento de inclusão na educação especial. Aqui, vamos continuar tratando dos dispositivos legais, pensando, agora, na formação docente para a escola inclusiva, bem como de algumas formas de trabalho adaptado para os alunos com necessidades educacionais especiais. Para iniciarmos nossa discussão, vamos identificar quem são os profissionais da educação e como deve ocorrer seu processo de formação para a docência no Ensino Superior. Para isso, leia o Artigo 61 da Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 [...] Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio; II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas; III – trabalhadores em educação portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 4 Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos: I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho; II – a associação entre teorias e práticas mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço; III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades. [...] Capacitação de professores Agora que você já conhece as bases legais da formação inicial docente, é importante discutirmos sobre a capacitação acadêmica e específica para a educação especial. Afinal, a formação inicial e continuada dos professores é primordial para o processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais. De acordo com Almeida (2005, p. 3): “[...] há que se compreender a formação a partir da confluência entre a pessoa do professor, seus saberes e seu trabalho. O exercício da docência não pode se resumir à aplicação de modelos previamente estabelecidos. Ele deve dar conta da complexidade que se manifesta no contexto da prática concreta desenvolvida pelos professores, posto que os entendemos como profissionais que tomam decisões que sustentam os encaminhamentos de suas ações”. Isso reforça a ideia de que questões que envolvem a capacitação docente são pertinentes ao processo de formação dos gestores escolares, até porque todos são profissionais da educação e precisam acompanhar os novos rumos da escola contemporânea. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 5 Atenção Para Vieira (2002, p. 15): “[...] quando pensamos em formar indivíduos, devemos, também, estar preocupados com uma visão maior da ação ou do projeto educacional de uma escola. A sociedade industrial ou moderna preocupou-se apenas em formar pessoas que soubessem ler, escrever e fazer contas para poder consumir e trabalhar nas indústrias ou no comércio. Hoje, é preciso repensar esses objetivos. A escola deve acolher outros valores orientadores de seu trabalho educacional junto aos estudantes, ampliando a visão de mundo dos alunos na expectativa de obter maior ressonância com a sociedade”. Formação continuada Após a capacitação inicial que acontece nos cursos de formação docente, no Ensino Médio ou no Superior, a educação continuada tem de fazer parte do cotidiano profissional dos professores para subsidiar sua atuação – seja com o aluno com necessidades educacionais especiais ou não. Goffredo (1999, p. 47- 48) enfatiza essa questão da seguinte forma: “O professor de classe regular precisa entender o significado de uma escola inclusiva a partir de seus conhecimentos anteriores como professor. Precisa entender, também, que seus alunos desenvolvem meios diferentes de aprendizagem e, por isso, às vezes, utilizam caminhos que o próprio professor desconhece. Por outro lado, os professores de classes regulares poderão utilizar os recursos disponibilizados pela educação especial quando tiverem em sua sala de aula um aluno portador de necessidades educativas especiais. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 6 Frente ao exposto, o mais importante em todo esse processo é a necessidade da formação da consciência crítica do professor quanto à sua responsabilidade pela aprendizagem de seus alunos, sejam eles deficientesou não”. O acompanhamento do docente que trabalha com o aluno da educação especial incluído em turmas regulares está previsto no Artigo 8º da Resolução CNE/CEB nº 2/01. Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica [...] Art. 8º As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas classes comuns: I - professores das classes comuns e da educação especial capacitados e especializados, respectivamente, para o atendimento às necessidades educacionais dos alunos; II - distribuição dos alunos com necessidades educacionais especiais pelas várias classes do ano escolar em que forem classificados, de modo que essas classes comuns se beneficiem das diferenças e ampliem positivamente as experiências de todos os alunos, dentro do princípio de educar para a diversidade; III – flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, das metodologias de ensino e dos recursos didáticos diferenciados, e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância com o projeto pedagógico da escola, respeitada a frequência obrigatória; IV – serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes comuns, mediante: a) atuação colaborativa de professor especializado em educação especial; b) atuação de professores-intérpretes das linguagens e códigos aplicáveis; CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 7 c) atuação de professores e outros profissionais itinerantes intra e interinstitucionalmente; d) disponibilização de outros apoios necessários à aprendizagem, à locomoção e à comunicação. V – serviços de apoio pedagógico especializado em salas de recursos, nas quais o professor especializado em educação especial realize a complementação ou suplementação curricular, utilizando procedimentos, equipamentos e materiais específicos; VI – condições para reflexão e elaboração teórica da educação inclusiva, com protagonismo dos professores, articulando experiência e conhecimento com as necessidades/possibilidades surgidas na relação pedagógica, inclusive por meio de colaboração com instituições de ensino superior e de pesquisa; VII – sustentabilidade do processo inclusivo mediante aprendizagem cooperativa em sala de aula, trabalho de equipe na escola e constituição de redes de apoio, com a participação da família no processo educativo, bem como de outros agentes e recursos da comunidade; VIII – temporalidade flexível do ano letivo para atender às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência mental ou com graves deficiências múltiplas, de forma que possam concluir, em tempo maior, o currículo previsto para a série/etapa escolar, principalmente nos anos finais do ensino fundamental, conforme estabelecido por normas dos sistemas de ensino, procurando-se evitar grande defasagem idade/série; IX – atividades que favoreçam ao aluno que apresente altas habilidades/superdotação o aprofundamento e enriquecimento de aspectos curriculares mediante desafios suplementares nas classes comuns, em sala de recursos ou em outros espaços definidos pelos sistemas de ensino, inclusive CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 8 para conclusão, em menor tempo, da série ou etapa escolar do Artigo 24, V, “c”, da Lei nº 9.394/96. [...] Fonte BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial. Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC, SEESP, 2001. Esse dispositivo nos permite entender que, no processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, é necessário que haja sensibilização por parte do professor, que deve investir em seu processo de formação. Para atuar, de forma consciente, junto a esses estudantes, o educador precisa, portanto, conhecer os documentos legais que norteiam o exercício de sua profissão, além, é claro, das vertentes teóricas da área de educação especial. Atenção Como estudamos anteriormente, a Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994) tinha como objeto específico de discussão a atenção educacional aos alunos com deficiência. A questão da formação docente também foi pensada nesse documento, através da seguinte orientação: “Apelamos a todos os governos e os instamos a: [...] Assegurar que, em um contexto de mudança sistemática, os programas de formação do professorado, tanto inicial como contínua, estejam voltados para atender às necessidades educacionais especiais dentro das escolas integradoras”. Ensino voltado para deficientes auditivos Se a Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994) já apontava para a importância da capacitação de professores para a educação especial na perspectiva CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 9 inclusiva, em 2002, foi promulgado um decreto que regulamenta a formação docente em relação ao ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). De acordo com o Documento Orientador do Programa Incluir – acessibilidade na Educação Superior (BRASIL, 2013, não paginado): “O Decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei n° 10.436/02 [...], dispõe sobre o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e estabelece que os sistemas educacionais devem garantir, obrigatoriamente, o ensino de LIBRAS em todos os cursos de formação de professores e de fonoaudiólogos e, optativamente, nos demais cursos de Educação Superior”. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. Regulamento Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual- motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 10 e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor. Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente. Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa.Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 24 de abril de 2002; 181o da Independência e 114o da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Renato Souza Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 25.4.2002 O vídeo nos mostrou que, nem sempre, as Instituições de Ensino Superior (IES) oferecem recursos e suporte necessários para a aprendizagem desses estudantes. Mas há possibilidades de realizar trabalhos pedagógicos satisfatórios junto a eles. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 11 Ensino voltado para deficientes visuais Até o momento, apresentamos as formas legais de receber os alunos com necessidades educacionais especiais no Ensino Superior, de maneira que possam se sentir efetivamente incluídos. Confira as dicas do Projeto Escola Viva, em sua Cartilha 6 – Adaptações curriculares de pequeno porte (BRASIL, 2000, p. 13), para atender as necessidades educacionais especiais dos alunos cegos ou com baixa visão: Posição do aluno “Posicionar o aluno, de forma a favorecer sua possibilidade de ouvir o professor. Mobiliário Dispor o mobiliário da sala, de forma a facilitar a locomoção e o deslocamento do aluno, e evitar acidentes, quando este precisar obter materiais ou informações do professor. Explicações verbais Dar explicações verbais sobre todo o material abordado em sala de aula de maneira visual – ler, por exemplo, o conteúdo que escreve na lousa. Suporte Oferecer suporte físico, verbal e instrucional para a locomoção do aluno no que se refere à orientação espacial e à mobilidade. Recursos e materiais Utilizar os recursos e materiais adaptados disponíveis – pranchas, presilhas para evitar o deslizamento do papel na carteira, lupa, material didático de tipo ampliado, livro falado, equipamento de informática, materiais desportivos como bola de guizo etc. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 12 Conheça, agora, alguns materiais que podem ser utilizados por pessoas com deficiência visual para facilitar sua leitura cotidiana: Lupa Instrumento que serve para ampliar o texto a ser lido – no caso do aluno com baixa visão. Reglete e Punção A reglete é uma régua metálica com seis pontos que facilita a escrita no Sistema Braille. O aluno com deficiência visual a usa por cima de uma folha de papel com o auxílio de uma punção – um instrumento também metálico e pontiagudo que serve para gravar o que se pretende escrever. DOSVOX e NVDA Programas específicos e gratuitos de leitura de telas. O NVDA ainda possibilita o acesso à internet. Esses são exemplos de ajudas técnicas para atender os alunos com necessidades educacionais especiais incluídos no ensino regular. Atenção Conheça aqui o alfabeto Braile: CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 13 Avaliação Além das adaptações pedagógicas cotidianas, os docentes têm de criar estratégias adequadas de avaliação dos alunos com necessidades educacionais especiais, de modo que consigam apresentar o desenvolvimento obtido por meio das aulas. Mas o professor do Ensino Superior não deve se estressar com mais essa etapa de ensino e aprendizagem da educação especial. Afinal, o próprio aluno pode ajudá-lo nesse processo que o acompanhou por anos – desde o Ensino Básico. O mesmo vale para as adaptações curriculares. Por necessidade, o educando com deficiência já adquiriu mecanismos próprios de estudo. Sem dúvida, ele saberá explicar como ocorreu seu processo específico de inclusão na sala de aula. O professor precisa entender que deve avaliar esses jovens a partir do mesmo conteúdo trabalhado junto aos demais estudantes. É a forma a partir da qual vai aplicar essa avaliação que será diferenciada. Atenção Para refletirmos sobre o exercício da avaliação – não só dos alunos com necessidades educacionais especiais mas também de todos os demais estudantes –, recorremos às palavras de Luckesi (1994, p. 173): “Na pedagogia preocupada com a transformação, o exercício da avaliação não poderá ser nem ‘piedoso’ nem ‘durão’. Terá [de] ser adequado, normatizado pela própria amplitude construtiva dessa ação. [...] A avaliação exercerá, adequadamente, seu papel na medida em que estiver articulada com o conteúdo proposto para a educação”. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 14 Atividade proposta Observe a imagem abaixo e disserte sobre o conceito de “seleção justa” exposta pelo professor. Chave de resposta Na imagem, o professor entende por seleção justa aquela capaz de por todos os sujeitos em par de igualdades para fazer uma mesma prova, independentemente de suas diferentes condições e habilidades. Conforme aprendemos nesta aula, é fundamental que o professor desenvolva estratégias de avaliação adaptadas para os alunos com necessidades educacionais especiais, bem como adote práticas e comportamentos em sala de aula que sejam capazes de otimizar seu aprendizado. Referências ALMEIDA, M. I. Formação contínua de professores. In: BRASIL. Ministério da Educação. TV Escola. Formação contínua de professores. Brasília: MEC, 2005. (Série Salto para o Futuro). CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 15 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração de Salamanca Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Brasília: MEC, SEESP, UNESCO, 1994. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva: garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola – necessidades educacionais especiais dos alunos. Brasília: MEC, SEESP, 2000. (Adaptações curriculares de pequeno porte, v. 6). ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC, SEESP, 2001. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Educação inclusiva – a fundamentação filosófica. Brasília: MEC, SEESP, 2004. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos cegos e de alunos com baixa visão. Brasília: MEC, SEESP, 2006. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC, SEESP, 2008. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Superior. Documento Orientador do Programa Incluir – acessibilidade na Educação Superior. Brasília: MEC, SECADI, SESu, 2013. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 16 GOFFREDO, V. L. F. S. de. A escola como espaço inclusivo. In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Salto para o futuro. Educação especial: tendências atuais. Brasília: MEC, SEED, 1999. (Série de Estudos Educação a Distância). LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. VIEIRA, A. T. Construindo uma nova escola. In: VIEIRA et al. Formação de gestores escolares para a utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação. São Paulo: Takano, 2002. Exercícios de fixação Questão 1 Leia as seguintes afirmações: A capacitação inicial de professores ocorre no Ensino Médio. A capacitação inicial de professores ocorre em sua formação escolar específica para o magistério – seja em Nível Médio ou Superior. Além da formação inicial, os professores têm, ao longo de suas carreiras, a capacitação continuada. Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S): a) I e II b) I e III c) II e III d) I, II e III e) Apenas I Questão 2 A avaliação dos alunos com necessidades educacionais especiais: a) Não é necessária. b) Deve apenas constar na lista de tarefas do professor. c) Deve ocorrer como os processos avaliativos dos outros alunos. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 17 d) Deve ser diferente dos processos avaliativos dos outros alunos. e) Deve ocorrer com as devidas adaptações, com base no conteúdo trabalhado. Questão 3 A LIBRAS e o Sistema Braille atendem, respectivamente, os alunos deficientes: a) Físicos e visuais. b) Auditivos e visuais. c) Físicos e auditivos. d) Visuais e auditivos. e) Mentais e auditivos. Questão 4 Leia as seguintes afirmações: O Sistema Braille é a escrita dos deficientes auditivos. A LIBRAS é a linguagem dos deficientes auditivos. A reglete é um instrumento de escrita para os deficientes auditivos. Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S): a) Apenas II b) Apenas I c) I e II d) I e III e) I, II e III Questão 5 Quanto ao ensino de língua de sinais na capacitação inicial de professores, podemos afirmar que a LIBRAS deve ser uma disciplina obrigatória nos cursos de formação: a) Em Nível Médio de instituições de ensino públicas. b) Em Nível Médio e Superior de instituições de ensino públicas e privadas. c) Em Nível Superior e nos cursos de Fonoaudiologia de instituições de ensino públicas e privadas. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 18 d) Em Nível Médio e Superior, e nos cursos de Fonoaudiologia de instituições de ensino públicas e privadas. e) N.R.A. Ajudas técnicas: De acordo com o Artigo 61 do Decreto nº 5.296/04, trata- se dos: “[...] produtos, instrumentos e equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida”. Baixa visão: De acordo com o documento Saberes e Práticas de Inclusão (BRASIL, 2006, p. 16): “[As] pessoas com baixa visão são aquelas que apresentam desde condições de indicar projeção de luz até o grau em que a redução da acuidade visual interfere ou limita seu desempenho. Seu processo educativo se desenvolverá, principalmente, por meios visuais, ainda que com a utilização de recursos específicos”. Cegos: De acordo com o documento Saberes e Práticas de Inclusão (BRASIL, 2006, p. 17), os cegos são: “[...] pessoas que apresentam desde a ausência total de visão até a perda da projeção de luz. O processo de aprendizagem se fará através dos sentidos remanescentes (tato, audição, olfato, paladar), utilizando o Sistema Braille como principal meio de comunicação escrita”. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 19 Aula 3 Exercícios de fixação Questão 1 - C Justificativa: A capacitação inicial de professores ocorre nos cursos de formação docente e continuada. Questão 2 - E Justificativa: De acordo com Luckesi (1994, p. 173), “a avaliação exercerá, adequadamente, seu papel na medida em que estiver articulada com o conteúdo proposto para a educação”. Questão 3 - B Justificativa: Os deficientes auditivos devem ser educados através da LIBRAS e os deficientes visuais, com o auxílio do Sistema Braille. Questão 4 - A Justificativa: De acordo com o Artigo 2º do Decreto nº 5.626/05, os deficientes auditivos são aqueles que “compreende[m] e interage[m] com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura, principalmente, pelo uso da Língua Brasileira de Sinais”. Questão 5 - D Justificativa: De acordo com o Artigo 3º do Decreto nº 5.626/05, “A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia de instituições de ensino públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.
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