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material de psicopatologia

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PSICOPATOLOGIA I* 
SDE 0167 
 
Profª Luciana Pereira 
lupredes@hotmail.com 
Face: Prof Luciana Pereira 
CONTEXTUALIZAÇÃO DA 
DISCIPLINA 
• A disciplina iniciará o discente no saber psicopatológico. 
Ela é importante para a formação clínica geral de todos 
os profissionais ligados à saúde. 
• Permite aos alunos ter competência para conhecimento 
da classificação dos Transtornos Mentais, incluindo a 
identificação de seu conjunto de sinais e sintomas que 
formatam as alterações dos fenômenos psíquicos. 
 
Ementa 
• Princípios fundamentais da psicopatologia; os princípios 
classificatórios em psiquiatria. O estudo das 
manifestações psicopatológicas e dos principais 
Transtornos Psiquiátricos. 
OBJETIVOS DA DISCIPLINA 
Objetivos gerais 
• Iniciar o discente na compreensão dos princípios fundamentais 
do conhecimento psicopatológico; 
• Proporcionar a identificação das principais funções psíquicas e 
suas alterações psicopatológicas; 
• Introduzir o debate entre normal e patológico em Psicologia; 
 
Objetivos específicos 
• Proporcionar ao discente de Psicologia conhecimentos 
conceituais sobre os diversos transtornos psiquiátricos, com 
ênfase na descrição clínica de cada entidade nosológica; 
• Proporcionar uma interface conceitual e clínica dos 
fundamentos psicopatológicos na diversidade da clínica 
psicológica; 
“Se vocês estiverem confortáveis 
durante as minhas aulas, eu não estou 
ensinando e vocês não estão 
aprendendo. Vai ser desconfortável. É 
normal e faz parte do processo” 
Brené Brown 
AULA I: 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS E A 
IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO 
EM PSICOTERAPIA 
OBJETIVOS: 
 
1. Levar o aluno a conhecer a história de fundação 
da psicopatologia; 
2. Discriminar as concepções de normalidade e 
patologia em psicopatologia; 
3. Apresentar as principais escolas psicopatológicas; 
4. Apresentar os princípios gerais da classificação 
diagnóstica em psicopatologia; 
Alguns conceitos iniciais... 
• Psicopatologia é um ramo da ciência que 
trata da natureza essencial da doença 
mental, suas causas, as mudanças 
estruturais e suas formas de manifestação. 
Ela pode ser definida, em uma acepção mais 
ampla, como: conjunto de conhecimentos 
referentes ao adoecimento mental do ser 
humano 
 
• Semiologia médica: estudo dos sintomas e 
sinais da doença, que permite identificar 
alterações físicas e mentais, ordenar os 
fenômenos observados, formular 
diagnósticos e empreender terapêuticas 
1. Descrição clínica 
2. Causa e etiologia 
3. Tratamentos e resultados esperados 
PSICOPATOLOGIA 
Estudo científico dos 
transtornos mentais 
PSICOPATOLOGIA DESCRITIVA 
• “Como conhecimento que visa ser científico, 
não inclui critérios de valor, nem aceita 
dogmas ou verdades a priori 
 
• O psicopatólogo não julga moralmente o seu 
objeto, busca apenas observar, identificar e 
compreender os diversos elementos da doença 
mental 
 
• O psicopatólogo rejeita qualquer tipo de 
dogma, seja ele religioso, filosófico, psicológico 
ou biológico; o conhecimento que busca estar 
permanentemente sujeito a revisões, críticas e 
reformulações” (Dalgalarrondo, 2000:22) 
IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO EM PSICOTERAPIA 
D 
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S 
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R 
I 
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O 
PSICOPATOLOGIA 
ATEÓRICA 
RACIOCÍNIO 
 CLÍNICO 
DIAGNÓSTICO 
CURSO E 
PROGNÓSTICO 
QUEIXA 
PSICOPATOLOGIA 
TEÓRICA 
EXPLICAÇÃO 
DA GÊNESE E 
DOS TRANST. 
MENTAIS 
ESTRATÉGIAS 
TERAPÊUTICAS TÉCNICAS 
COGNITIVA 
BIOLÓGICA 
COMPORTAMENTAL 
PSICANALÍTICA 
PSICOPATOLOGIA DESCRITIVA 
• Não há explicação causal 
 
É a descrição dos sinais e sintomas 
 
• SINAIS: tudo aquilo que o clínico pode observar 
• SINTOMAS: subjetivo, é o relato do paciente 
 
SINAIS + SINTOMAS 
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA = SÍNDROME 
DIAGNÓSTICO 
Alguns conceitos iniciais... 
• O que é um transtorno mental? 
1. Sofrimento psicológico 
2. Disfunção 
3. Prejuízo clinicamente significativo 
4. Atípico – culturalmente aceito 
 
O nível de sofrimento e prejuízo tem 
que ser clinicamente significativos para 
merecer um diagnóstico 
CONCEITOS IMPORTANTES 
• DIAGNÓSTICO: hipótese diagnóstica 
– Não é uma rotulação definitiva 
 
• DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: seleção dos 
sintomas que estão no quadro da hipótese e 
aqueles que não estão 
– Checagem sistemática e atenta às comorbidades 
 
• COMORBIDADES: ocorrência de dois ou mais 
diagnósticos que ocorrem num indivíduo ao 
mesmo tempo 
– A presença de um segundo diagnóstico piora o 
prognóstico do diagnóstico 
CONCEITOS IMPORTANTES 
• CURSO E PROGNÓSTICO 
 
• PREVALÊNCIA: resultado estatístico, numérico da % na 
população em geral 
 
• INCIDÊNCIA: surgimento de novos casos num dado período 
de tempo 
 
• FATORES DE RISCO: fatores que podem influenciar no 
surgimento do sintoma e/ou na piora dos sintomas; ex.: uso 
de substâncias 
 
• FATORES DE PROTEÇÃO: ajudam a minimizar o prejuízo que o 
transtorno pode apresentar; ex.: bom suporte familiar 
 
PSICOPATOLOGIA DESCRITIVA 
• ...o sentido e o valor dos sinais e sintomas 
depende necessariamente das relações que ele 
mantém com os outros signos do sistema total, 
por exemplo da ausência ou presença de outros 
 
– Em psicopatologia essa análise não pode prescindir 
de uma análise do universo cultural do paciente e 
do profissional 
 
– Fundamental é a observação minuciosa, atenta e 
perspicaz do comportamento do paciente, o 
conteúdo do seu discurso e o seu modo de falar, 
sua mimica, postura, vestimenta, a forma como 
reage, seu estilo de relacionamento com o 
entrevistador, com outros pacientes e com seus 
familiares 
O que é normal? 
• O conceito de normalidade em psicopatologia é 
uma questão de grandes controvérsias, pois a 
normalidade pode variar, e muito, com a 
cultura, a ideologia e a vivência de cada 
indivíduo 
• Casos extremos, onde as alterações 
comportamentais e mentais são de intensidade 
acentuada e de longa duração, o delineamento 
das fronteiras entre o normal e o patológico não 
é tão problemático 
• Por outro lado, há muitos casos nos quais a 
delimitação entre o normal e o patológico é 
bastante difícil. 
Forma e Conteúdo dos 
Sintomas 
• Podemos organizar os sintomas psicopatológicos em dois 
grupos básicos a partir de seus aspectos e apresentação : 
– a forma do sintoma, isto é, sua estrutura básica, relativamente 
semelhante nos diversos pacientes (alucinação, delírio, etc.) e, 
 
– seu conteúdo, ou seja, aquilo que preenche (o recheio) a 
alteração estrutural (conteúdo de culpa, religioso, de 
perseguição, etc.). 
 
• O conteúdo geralmente é mais pessoal e depende da história 
de vida do paciente 
 
• De um modo geral, os conteúdos dos sintomas estão 
relacionados aos temas centrais da existência humana, como 
a sobrevivência, segurança, sexualidade, dinheiro, poder e 
prestígio, buscando prazer e/ou segurança e controle sobre o 
outro 
DO SINTOMA À SÍNDROME 
• As vivências psicopatológicas devem ser 
analisadas sob dois pontos de vista 
 
– Os sintomas emergentes 
• Sinais e sintomas propriamente ditos, 
específicos em cada indivíduo 
 
– O contexto 
• “...influencia basicamente o sentido, a 
direção, a qualidade específica do sintoma 
emergente” (Dalgalarrondo, p. 293) 
 
DO SINTOMA À SÍNDROME 
 
CONTEXTO 
ESTÁVEIS 
MUTÁVEIS 
•PERSONALIDADE 
•INTELIGÊNCIA 
•NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
•HUMOR E O ESTADO 
VOLITIVO-AFETIVO 
DO SINTOMA À SÍNDROME 
Componentes do surgimento, da constituição e da 
manifestação dos sintomas e dos transtornos: 
 
– Vulnerabilidade constitucional: 
•Fatores genéticos, gestacionais e perinatais 
• Todos os que precedem a vida de relação 
 
– Fatores predisponentes: 
• Ocorrem no início da vida, dos 3 – 5 anos 
• Período escolar 
 
 
 
– Fatores precipitantes: 
• Eventos que ocorrem em proximidade temporal ao surgimento do 
transtorno 
Sensibilizam o indivíduo para as diversas situações que a vida lhe colocará 
DO SINTOMA À SÍNDROME 
A EVOLUÇÃO DOS TRANSTORNOS MENTAIS 
Síndrome: conjunto de sinais e sintomas que podem 
ser apresentados por um paciente em um 
determinado momento 
• Uma mesma síndrome pode estar presente em vários 
transtornos diferentes, como a síndrome delirante-
alucinatória que caracteriza-se principalmente por 
delírios e alucinações, mas pode estar presente na 
esquizofrenia ou no transtorno bipolar do humor 
Transtorno: inclui, além dos sinais e sintomas, outras 
informações como a evolução, prognóstico e resposta 
a tratamentos 
• Uma pessoa com um determinado transtorno 
psiquiátrico pode apresentar diferentes síndromes ao 
longo do tempo, como um esquizofrênico que em um 
momento apresenta uma síndrome negativista e em 
outro apresenta uma síndrome delirante-alucinatória. 
DO SINTOMA À SÍNDROME 
A EVOLUÇÃO DOS TRANSTORNOS MENTAIS 
• CURSOS CRÔNICOS 
– Processo: referem-se a transformações lentas e insidiosas da 
personalidade, de natureza endógena e neurobiológica que 
rompem com a continuidade do sentido normal da biografia da 
pessoa 
– Desenvolvimento: referem-se a evolução compreensível e 
identificável da personalidade a partir de traços de caráter e 
de influências do meio 
 
• FENÔMENOS AGUDOS 
– Crise ou Ataque: caracterizam-se por surgimento e término 
abrupto, durando segundos ou minutos, raramente horas 
– Episódio: geralmente tem duração de dias até semanas 
DO SINTOMA À SÍNDROME 
A EVOLUÇÃO DOS TRANSTORNOS MENTAIS 
• FENÔMENOS AGUDOS 
– Reação vivencial anormal: fenômeno psicologicamente 
compreensível, desencadeado por eventos vitais significativos 
• Intensidade marcante e duração prolongada 
• Personalidades vulneráveis e predispostas 
– Fase: refere-se aos períodos de depressão e mania dos 
transtornos afetivos 
– Surto: ocorrência aguda que instala-se de forma repentina e 
faz eclodir uma doença de base endógena 
• Produz sequelas irreversíveis: danos à personalidade e / ou à esfera 
cognitiva 
 
• Estado Residual 
– Após vários surtos, o paciente encontra-se com sinais e 
sintomas que são sequelas deste, predominantemente 
negativos 
LIMITAÇÕES DA AVALIAÇÃO 
DE FUNÇÕES PSÍQUICAS ISOLADAMENTE 
• A separação da vida mental em funções e áreas 
distintas é um procedimento essencialmente 
teórico 
– Útil: porque permite o estudo detalhado e aprofundado 
de determinados fatos normais e patológicos 
– Arriscado: facilmente acreditamos na autonomia dos 
fenômenos, como se tivessem vida própria 
 
• É sempre a pessoa que adoece, e não parte dela 
– Os sintomas são ligados estruturalmente entre si 
– A psicopatologia centra-se na pessoa, nas síndromes e não 
apenas nos sintomas 
 
RACIOCÍNIO CLÍNICO 
ESTRATÉGIA FUNDAMENTAL 
E AGORA, POR ONDE COMEÇAR? 
RACIOCÍNIO CLÍNICO 
I. AVALIAÇÃO 
I. Exame Psíquico 
II. Anamnese 
 
II. IDENTIFICAR SÍNDROMES 
I. Primeiro passo no sentido de ordenar a observação 
psicopatológica 
II. Atenção aos SINTOMAS NUCLEARES e aos SINTOMAS 
PERIFÉRICOS 
 
III. FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE DIAGNÓSTICA 
I. DSM V E CID X 
E AGORA, POR ONDE COMEÇAR? 
RACIOCÍNIO CLÍNICO 
• “... nunca é demais ressaltar que a separação da vida e da 
atividade mental em distintas áreas ou funções psíquicas é um 
procedimento essencialmente artificial” (Dalgalarrondo, p.85) 
PRINCIPAIS GRUPOS 
SINDRÔMICOS 
I. SÍNDROMES ANSIOSAS 
I. Ansiedade constante e permanente 
II. Crises de ansiedade abruptas, mais ou menos 
intensas 
 
II. SÍNDROMES DEPRESSIVAS 
I. Humor apático 
II. Anedonia 
PRINCIPAIS GRUPOS 
SINDRÔMICOS 
III. SÍNDROMES MANÍACAS 
I. Euforia: alegria patológica 
II. Elação: expansão ou engrandecimento do eu 
III. Taquipsiquismo: aceleração de todas as funções 
psíquicas 
 
IV. SÍNDROMES HISTÉRICAS 
I. Comportamentos dramáticos, teatrais, infantis, 
sedutores e, eventualmente manipulativos 
II. Tipos: 
I. Conversivos: sintomas corporais 
II. Dissociativos: pseudo-crises e alterações da consciência 
PRINCIPAIS GRUPOS 
SINDRÔMICOS 
V. QUADROS FÓBICOS 
I. Medo intenso e irracional 
II. Atenção aos quadros com medos reais: Stress e 
Transtornos de Adaptação 
 
VI. SÍNDROMES OBSESSIVO-COMPULSIVAS 
I. Ideias, fantasias e imagens obsessivas 
II. Atos, rituais ou comportamentos compulsivos 
PRINCIPAIS GRUPOS 
SINDRÔMICOS 
VII. SÍNDROMES PSICÓTICAS 
I. Alucinações e Delírios 
II. Pensamento desorganizado 
III. Comportamento bizarro 
 
VIII.SÍNDROMES RELACIONADAS AO USO DE 
SUBSTÂNCIAS 
I. Uso nocivo 
II. Abuso: intoxicações 
III. Dependência: física e psicológica 
PRINCIPAIS GRUPOS 
SINDRÔMICOS 
IX. SÍNDROMES RELACIONADAS AO CONSUMO DE 
ALIMENTOS 
I. Anorexia 
I. Perda de peso auto induzida 
II. Busca implacável de magreza 
III. Medo intenso e mórbido de parecer ou ficar gorda 
II. Bulimia 
I. Preocupação persistente com o comer 
II. Desejo irresistível de comida com hiperfagia 
III. Obesidade

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