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Psicologia Aplicada ao Direito


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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
As Práticas Psicológicas e suas Implicações no Contexto Jurídico Área Civil: Famíla
Professora : Margarida Ferreira – Magal (2016)
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Direito e Psicologia abordam o comportamento humano, porém, o fazem sob ângulos e perspectivas diferentes:
 esta considerando o comportamento como lei natural de conduta;
 aquele , pelo prisma normativo.
Comporatamento humano
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 Direito = regido pelo princípio da 
 finalidade 
 Psicologia = organizada em torno do princípio da causalidade
Natureza
Cultura
ser e deve-ser
Natureza das Ciências Psicologia e Direito
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Segundo Trindade (2012)
	DIVÓRCIO = processo jurídico procedimento judicial que envolve um conjunto de atos destinados a resolver um conflito legal, a partir de uma ação formalmente ajuizada, que conterá a exposição de determinados fatos, o embasamento legal e os pedidos.
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	SEPARAÇÃO = enquanto separação de fato, e o divórcio, enquanto condição jurídica, implicam também um processo psicológico que corresponde a um conjunto de sentimentos, pensamentos e comportamentos destinados à resolução do conflito emocional entre duas pessoas.
Segundo Trindade (2012)
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Crise Conjugal
Única alternativa
Ruptura Judicial
Amigável ou Litigiosa
Consequências
Filhos
Crise familiar
Origem Crise conjugal
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Resolutividade
Para superar a perda, elaborá-la como uma experiência de vida anterior.
Natureza interna
Depende da personalidade
Mecanismos conscientes e inconscientes
Utilização de estrátegias
Resolutividade da Crise conjugal
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Fatores Facilitadores da resolução do Conflito Judicial 
 Conflito Emocional
		De acordo com Seifo e Farina (2000), os possíveis efeitos, para crianças, da separação de seus pais, podem ser assim organizados:
Problemas escolares;
Sentimentos de impotência;
Insegurança;
Condutas agressivas;
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Comportamento disruptivo e antissocial;
Condutas repelitivas;
Sentimento de culpa;
Medo e depressão.
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	Para Trindade (2012), existem algumas condições que necessitam ser levadas em consideração no evolutivo de ajuste psicossocial da criança cujos pais se encontram em situação ou processo de divórcio.dentre elas, citam-se as seguintes:
 Gênero da criança;
 Idade no momento da separação;
 Nível de conflito interparental;
Separação de uma das figuras de apego;
 Novos matrimônios;
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 Tipo de relação da criança com o genitor custódio ou não custódio;
 Relação residual dos pais;
 Aspectos econômicos. 
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Retrospectiva histórica:
 Podevyn (2001) – identificar a alienação parental, evitando o sofrimento de muitas famílias vítimas desse fenomeno. 
Mães e pais vítimas dessa síndrome, providências imediata que visem a retirar as pessoas desse sofrimento.
Síndrome da Alienação Parental 
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		Para Dias (2007) muitas vezes quando a ruptura da vida conjugal, um dos cônjuges não consegue elaborar adequadamente o luto da separação e o sentimento de rejeição, de traição, o que faz surgir um desejo de vingança: desencadeia um processo de destruição, de desmoralização, de descrédito do ex-parceiro. O filho é utilizado como instrumento da agressividade, é induzido a odiar o outro genitor.
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		Foi aprovada em 26 de agosto de 2012, a Lei nº 12.313, que dispõe sobre a alienação parental e altera o artigo 236 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, determinando, nos artigos 2º e 3º, aquilo que juridicamente se considera alienação parental, in verbis:
		
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	Art. 2º - Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou o adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
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	Art. 3º - A prática de ato de alienação parental fere o direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda.
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		A convivência familiar é considerada fator essencial da personalidade infanto-juvenil, pois a criança não cresce de maneira saudável sem a construção de um verdadeiro vínculo afetivo estável e verdadeiro com os adultos, preferencialmente, com seus pais naturais (MACHADO, 2003). 
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 	Há necessidade do olhar multidisciplinar, não apenas para uma compreensão maior e melhor da conflitualidade que envolve adultos num processo de divórcio, mas, principalmente, para entender a criança, cuja a proteção deve ser integral.
Considerações Finais 
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 TRINDADE, J. Manual de psicologia jurídica para operadores de direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2012.
REFERÊNCIA
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