Buscar

Contestação à Ação de Anulação de Negócio Jurídico

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DE ANÁPOLIS/GO 
Processo n°1234
 JULIANA FLORES, já qualificada nos autos, por seu advogado, com endereço profissional na (endereço completo), onde deverá ser intimado para dar andamento aos atos processuais, nos autos
 CONTESTAÇÃO À AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO , pelo procedimento comum, movida por SUZANA MARQUES, também qualificada nos autos, vem a este juízo, oferecer/ou apresentar:
I) PRELIMINARES 
a) Há incompetência relativa. A ação foi proposta no foro de domicílio do réu, maas o que se discute em juízo é ação sobre o imóvel doado.
Assim, como o imóvel em litígio está situado no Município de Ribeirão Preto, invoca-se INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO, para apreciar o feito, requerendo-se que seja declarada sua remessa à Comarca de Ribeirão Preto, de acordo com artigo 47 do CPC.
b) A parte ré é ilegítima na causa, uma vez que não houve intenção ou qualquer tipo de benefício na doação à ela na doação do imóvel da parte autora ao orfanato, sendo assim, por esta preliminar caracteriza-se a ilegitimidade passiva da contestante para responder aos termos da ação proposta, de acordo com artigo 338 do CPC
c) Por derradeiro, esclarece que esta é a segunda ação que a autora ingressa em face da parte ré com os mesmos argumentos e finalidades, sendo certo que a primeira, propsta em 10 de abril de 2015, tramitou perante a 2° Vara Cível da Comarca de Campinas/SP, sendo julgado improcedente o pedido, não sendo cabível mais qualquer recurso. Diante desta preliminar, caracteriza-se a coisa julgada, com extinção do processo com resolução de mérito, de acordo com artigo 337 VII do CPC.
d) Cabe ressaltar o prazo de decadência para a propositura da referida ação, cabendo o acolhimento desta preliminar e das demais acima para extinção do processo com resolução de mérito
II) MÉRITO
 Na petição inicial consta que Suzana doou no dia 18 de março de 2012, o sítio situado na Rua melão, 121, Ribeirão Preto/SP, que tem o valor de mercado de R$50.000,000 (cinquenta mil reais), para o orfanato Semente do Amanhã. Alega a autora que tal doação ocorreu em virtude da coação sofrida pelo mesmo já que era funcionária da empresa XYZ Ltda.
 A contestante que, efetivamente, é sócia majoritária e presidente da empresa onde a autoras trabalhava e recebia mensalmente salário no valor de R$15.000,00 (quinze mil reas) sendo certo que jamais coagiu a parte autora a realizar qualquer doação , sendo por liberalidade da autora o fato cometido, já que compartilhavam da mesma religião. A contestante, esclarece que no mês seguinte à doação, ou seja, em abril de 2012, a autora pediu demissão por ter aceitado proposta de emprego feita pela concorrente em fevereiro de 2012, em razão do salário mais alto.
 Leva-se em conta que a doação do imóvel foi à pessoa diversa da demandada, a contestante não foi beneficiada, de forma alguma, com o negócio jurídico já que não é mais detentora do orfanato e a doação foi feita por livre e espontânea vontade da autora. 
 Alega, também, qe esta é a segunda ação em face da ré com as mesmas partes, pedidos e causa de pedir, s endo certo que tramitou perante a 2° Vara Cível da Comarca de Campinas/SP, sendo julgado improcedente o pedido, não sendo cabível mais qualquer recurso. 
 O prazo para o ajuizamento da ação é de 4 anos, havendo decadência para a propositura da ação.
 A contestante impugna todos os fatos articulados na inicial o que se contrapõe com os termos desta contestação e o acolhimento de todas as preliminares expostas nessa contestação.
III) PEDIDO
 Diante do exposto, o réu requer a esse Juízo :
a) o acolhimento da preliminar (dilatória) de incompetência relativa de foro;
b) o acolhimento da preliminar de ilegitimidade ad causam ou ilegitimidade do réu;
c) o acolhimento da preliminar (peremptória) de coisa julgada com a extinção do processo sem julgamento do mérito
d) o reconhecimento da (prejudicial de mérito) e a extinção do processo com julgamento do mérito.
e) no mérito, a improcedência do pedido autoral.
f) a condenação do Autor aos ônus da sucumbência (custas judiciais e honorários de advogado)
IV) PROVAS
Requer a produção de provae documental, testemunhal e depoimento pessoal do autor.
Pede deferimento.
Local, (Dia), (Mês) de (Ano).
Nome do Advogado
OAB/(Sigla do Estado).

Continue navegando