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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ...ª VARA DO TRABALHO DE NATAL – RN
 
 SUZANA, nacionalidade XXXX, estado civil XXXX, auxiliar administrativo, data de nascimento XXX, portador da carteira de identidade XXXX, inscrito no CPF/MF sob n°XXXXX, CTPS XXXXX, PIS n°XXXX, nome da mãe XXXX, endereço eletrônico XXXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, Rio de Janerio, por seu advogado abaixo subscrito, procuração anexa, com endereço eletrônico XXXXX, com endereço profissional XXXX, onde recebe intimações com fulcro no art. 840 §1º da CLT c/c com o art. 319 do CPC, propor a presente
   
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
   
	pelo rito ordinário em face do Sr. Moraes, nacionalidade XXXX, estado civil XXXX, data de nascimento XXX, portador da carteira de identidade XXXX, inscrito no CPF/MF sob n°XXXXX, endereço eletrônico XXXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, Rio de Janeiro, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
  
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
   
Preliminarmente, pugna, a Reclamante, que lhe seja concedido o benefício da justiça gratuita, previsto nos arts. 98 do CPC e 790§3° CLT, conforme preceitua a Constituição Federal (CF), em seu art. 5º, LXXIV, por não terem condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo do sustento próprio.
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
A reclamante não se submeteu a Comissão de Conciliação, em conformidade com as ADINs 2139 e 2160.  Ademais, prevalece o artigo 5º, inciso XXXV, da Carta da República que dispõe ser livre o acesso a Justiça.
DOS FATOS 
A reclamante trabalhou na residência da família Moraes de 15/06/2016 a 15/09/2016, data na qual teve baixa em sua CTPS.
A reclamante foi contratada a título de experiência por 45 dias, findos os quais nada foi contratado e a reclamante continuou trabalhando normalmente, exercendo as atividades do lar, no período das 7h às 16h, de segunda à sexta-feira, com trinta minutos de intervalo.
A reclamante foi descontada em 10% de seu salário referente ao vale-transporte, além de sua cota parte do INSS e 25% no valor da alimentação consumida no emprego.
A reclamante fazia limpeza dos 3 banheiros existentes na residência, sem receber qualquer adicional.
A reclamante viajou com a família por 4 dias úteis para o munic[ipio de Gramado/RS, ocasião em trabalhou como babá das 8h às 17h, desfrutando de uma de almoço.
Na data da dispensa, a reclamante recebeu férias proporcionais de 3/12 avos acrescidos de 1/3 e 13º salário proporcional de 3/12 avos.
 DO CONTRATO DE TRABALHO
A empregada foi admitida no dia 15.06.2015 para trabalhar como doméstica, a título de experiência, por 45 (quarenta e cinco) dias, na residência da família Moraes em Natal/RN.
Cumpria a jornada de segunda a sexta-feira, das 07:00 h às 16:00 h, com 30 (trinta) minutos de intervalo intrajornada. Foi dispensada em 15.09.2015, recebendo as verbas: férias proporcionais de 3/12 (três doze) avos, acrescidas do terço constitucional, e décimo-terceiro salário proporcional de 3/12 (três doze) avos.
DAS VERBAS RESCISÓRIAS
Na rescisão contratual a reclamada não efetuou o pagamento do saldo de salário de 15 dias, razão pela qual requer a sua condenação.
Requer ainda a condenação da reclamada ao pagamento do FGTS do pacto laboral por não ter havido o seu recolhimento (art. 21, LC nº 150/2015).
HORAS EXTRAORDINÁRIAS
A jornada de trabalho da reclamante era das 7h às 16h com trinta minutos de intervalo para alimentação e descanso de segunda a sexta-feira.
Pois bem, considerando a jornada efetivamente laborava diariamente, conclui-se que a reclamante tem direito a 30 minutos extras, afinal laborava 8h30min por dia (art. 2º, §4º, LC nº 150/2015).
Desse modo, pugna pela condenação da reclamada ao pagamento de 30 minutos extras por dia e que haja o reflexo dessa rubrica no aviso prévio, férias acrescidas do terço constitucional, 13º salário proporcional e FGTS.
DOS FUNDAMENTOS
De acordo com o art. 5º, § 2º da Lei Complementar nº 150/2015, o contrato de experiência que havendo continuidade após o decurso do prazo previamente estabelecido passará a vigorar como contrato de trabalho por prazo indeterminado.
Como a reclamada não prorrogou o prazo do contrato, este se converteu automaticamente em contrato por prazo indeterminado, e observando o art. 23, § 1º da LC 150/2015 é devido o aviso prévio na proporção de 30 dias, com isso a reclamada deverá ser condenada ao pagamento das verbas inerentes a esse caso, bem como os reflexos nas férias e decimo terceiro salário.
O art. 18 da LC 150/2015, veda ao empregador doméstico descontar do salário do empregado o fornecimento de alimentação, portanto o desconto de 25% feito para reclamada no salário da reclamada é indevido.
Outro desconto individual e o do vale transporte, que segundo o art. 4º da Lei 7.418/85 é limitado o desconto, que é de 6% e a reclamada descontava 10%, portanto o desconto do 4% excedente, é indevido.
Como concerne o artigo 13 da LC 150/2015, é obrigatório a concessão para repouso a alimentação o período mínimo de 1h, e o tempo concedido à reclamante era de apenas que a reclamada deve o pagamento da hora de intervalo.
DOUTRINA 
JURISPRUDÊNCIA 
DO PEDIDO
  
Diante do exposto, requer a V. Exa: a procedência da ação, para o fim de condenar o Reclamado nos seguintes pedidos, que, quando couber, deverão ser acrescidos de correção monetária e juros:
a) concessão, de plano, dos benefícios da justiça gratuita;
b) que o contrato de trabalho seja reconhecido, para todos os efeitos legais, por prazo indeterminado, e que a dispensa da Reclamante seja considerada sem justo motivo e pagamento do aviso prévio de 30 (trinta) dias e os reflexos nas férias e terço constitucional, bem como no décimo-terceiro salário.....................................................R$...;
c) devolução do desconto de 25% (vinte e cinco por cento) do valor da alimentação e da diferença de 4% (quatro por cento), descontada a mais do seu salário, durante todo o período trabalhado..................................................................................................R$...;
d) pagamento de 01 (uma) hora extra diária durante o período trabalhado e, por habitual, os reflexos sobre as férias e terço constitucional, assim como no décimo-terceiro salário......................................................................................................................R$...;
e) pagamento de 30 (trinta) minutos diários de hora extra e, por habitual, os reflexos sobre as férias e terço constitucional, bem como no décimo-terceiro salário...................................................................................................................................................R$...;
f) pagamento de 25% (vinte e cinco por cento) sobre as 32 (trinta e duas) horas trabalhadas no período de viagem a serviço...........................................................R$...;
g) honorários advocatícios na base de 20% Súmula 219 TST;
TOTAL DAS VERBAS LÍQUIDAS..................................................................R$....
 DA NOTIFICAÇÃO
Requer, por fim, se digne Vossa Excelência a determinar a notificação do Reclamado e sua intimação para comparecer em audiência a ser designada por este digno Juízo e, nesta ocasião, apresentar defesa nos termos do art. 844 da CLT, combinado com o art. 336 do CPC, sob pena de revelia e confissão, conforme Súmula 74, I, do TST.
 DAS PROVAS
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente o depoimento pessoal do Reclamado, que fica, desde já, requerido, bem como os de caráter documental, testemunhal, pericial e o que mais for necessário para elucidar os fatos.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à presente causa o valor de R$ [valor por extenso].
Nesses termos,
pede deferimento.
Local e data.
Advogado...
OAB

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