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PAULO DARIO ATM201 3 Plexo Braquial – 15/09/14 É uma rede nervosa formada pelos ramos ventrais dos nervos espinhais que supre o membro superior. Vai do pescoço até a axila. Raízes do plexo braquial – C4, C5, C6, C7, C8, T1 (em alguns casos T2) As raízes geralmente atravessam entre os músculos escalenos anterior e médio, com a artéria subclávia. Ramos ventrais que emergem no pescoço: Raiz de C5 -> nervo escapular dorsal Raiz de C5, C6, C7 -> nervo torácico longo Raiz de T1 -> nervo intercostal Troncos do plexo braquial Tronco superior: união das raízes de C4 (se une a C5), C5 e C6 Tronco médio: união da raiz de C7 Tronco inferior: união das raízes de C8 e T1 Divisões dos troncos: as divisões dos troncos formam os fascículos do plexo braquial. Ambas inervações são motoras e sensitivas. Divisão anterior: suprem os compartimentos FLEXORES (anteriores) Divisão posterior: suprem os compartimentos EXTENSORES (posteriores) Fascículos do plexo braquial Fascículo lateral (VENTROLATERAL): união das divisões anteriores do tronco superior e médio. Fascículo posterior (DORSAL): união das divisões posteriores dos três troncos. Fascículo medial (VENTROMEDIAL): continuação da divisão anterior do tronco inferior. Nervos terminais (infraclaviculares) Nervo músculo cutâneo: ramo do fascículo lateral (C5, C6, C7) Nervo axilar: ramo do fascículo posterior (C5, C6) Nervo radial: ramo do fascículo posterior (C5, C6, C7, C8, T1) Nervo mediano: raízes lateral e medial dos respectivos fascículos (C5, C6, C7, C8, T1) Nervo ulnar: ramo medial (C7, C8, T1) Nervos infraclaviculares: originam-se de fascículos do plexo braquial. Podem ser abordados pela axila. Nervo Peitoral medial: fascículo medial – C8, T1 Nervo peitoral lateral: fascículo lateral – C5, C6, C7 Nervo cutâneo medial do braço: fascículo medial – T1 Nervo cutâneo medial do antebraço: fascículo medial – C8, T1 Nervo subescapular superior: fascículo dorsal – C5, C6 Nervo toracodorsal: fascículo dorsal – C6, C7, C8 Nervo subescapular inferior – C5, C6 Ramos supraclaviculares: originam-se das raízes (ramos anteriores e dos troncos do plexo braquial. Podem ser abordados através do pescoço. Nervo dorsal da escapula (C5) Nervo torácico longo (C5, C6, C7) Nervo supra-escapular (TRONCO SUPERIOR – C5, C6) Para o músculo subclávio (TRONCO SUPERIOR – C5, C6) Lesões do Plexo Braquial Paralisia de klumpke (lesões de partes inferiores do plexo): são lesões menos comuns que as lesões das partes superiores. Podem ocorrer quando o MS é subitamente puxado para cima -> as raízes podem ser “arrancadas” dos nervos espinhais. Os músculos curtos da mão são os mais afetados, o que resulta em MÃO EM GARRA. Lesão do nervo axilar: pode ocorrer por luxação antero-inferior do braço ou do úmero (no nível do colo), ou por compressão prolongada -> muleta mal ajustada. Lesão do nervo radial: a lesão mais importante a ser lembrada é a queda do punho, decorrente de lesões nas porções proximal e média do nervo radial. De modo geral, quanto mais proximal for o local da lesão, maior o número de M. extensores afetados. LESÃO DISTAL DO NERVO RADIAL NÃO CAUSA PUNHO CAIDO. Lesão do nervo ulnar: a manifestação mais característica de lesão do nervo ulnar é a deformidade “mão em garra”, causada pela hiperextensão dos dedos nas articulações metacarpofalangicas. Lesões proximais, mediais e distais do ulnar causam MÃO EM GARRA. Paralisia de duchenne (lesão de partes superiores do plexo): resultam de um aumento excessivo do ângulo entre o pescoço e o ombro. São as mais frequentes. A lesão do tronco superior do plexo é aparente pela posição característica do ombro (mão de garçom) -> MS ao lado do corpo em rotação medial, cotovelo estendido e ombro abduzido. Lesão do nervo torácico longo: paralisia da mochila. A compressão da porção supraclavicular do plexo braquial, especificamente do nervo torácico longo, pode produzir espasmos e déficts motores e sensitivos. Essas lesões podem ser causadas por longos períodos carregando uma mochila pesada. Compressão dos fascículos do plexo braquial: podem resultar lesões por hiperabdução prolongada do braço durante a realização de tarefas manuais acima da cabeça -> ex: pintar o teto. Os sintomas são: dor irradiada pelo braço, dormência, parestesia, eritema e fraqueza das mãos. Plexo lombar Ramos ventrais de T12, L1, L2, L3, L4, L5 entram no músculo Psoas maior e se reúnem para formar o plexo lombar. T12/L1 – primeiro nervo lombar: apresenta conexões variáveis com L2 e nervo subcostal. Não faz parte do plexo lombar propriamente dito mas é descrito como dele. Dá origem aos nervos iliohipogástrico e ilioinguinal. Nervo cutâneo lateral da coxa: L1, L2, L3 – muitas vezes preso ao nervo femoral. Nervo femoral: L2, L3, L4 – é o maior ramo do plexo lombar. Fornece inervação motora para os músculos extensores da coxa (compartimento anterior) e inervação sensitiva para as partes da coxa, região inferior da perna, pé, junturas do quadril e joelho. Nervo gênito femoral: L1, L2 Nervo obturador: L2, L3, L4 – no canal obturatório se divide em anterior e posterior. Inerva os músculos do compartimento medial da coxa, exceto o adutor magno, e também inerva a pele da face medial superior da coxa. Lesões no obturador: pode ser comprimido no parto ou lesado durante cirurgia de remoção de linfonodos na parede lateral da pelve. Sintomas: espasmos dolorosos dos músculos adutores da coxa e débitos sensitivos na região medial da coxa. Plexo sacral Ramos ventrais de L4, L5, S1, S2, S3, S4 (somente divisão superior de S4). São 12 ramos: 7-nadegas e MI, 5 – estruturas da pelve. Nervo glúteo superior: L4, L5, S1 Nervo glúteo inferior: L5, S1, S2 Nervo cutâneo posterior da coxa: S1, S2, S3 Nervo pudendo: S2, S3, S4 – deixa a pelve através do forame isquiático maior, acima do M. piriforme e coccígeo. Entra no períneo através do forame isquiático menor. É o principal nervo do períneo (zona que recobre caudalmente a pelve) e o mais importante nervo sensitivo dos órgãos genitais internos. Nervo isquiático (ciático): L4, L5, S1, S2, S3 – MAIOR NERVO DO CORPO. Composto pelos nervos tibial e fibular comum. Deixa a pelve e penetra na região glútea pelo forame isquiático maior e situa-se abaixo do M. piriforme. Desce sob o M. máximo, entre o trocanter maior e tuber isquiático. Inerva a face posterior do Membro Inferior.
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