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LESÃO DO MEMBRO SUPERIOR

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1 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
LESÕES DO MEMBRO SUPERIOR 
 
OSSOS DO MS 
FRATURA DA CLAVÍCULA 
 Pela força de impacto transmitida pela 
mão ou queda sobre o ombro 
 São comuns 
 Parte mais fraca no terço médio e 
lateral 
 Esternocleidomartoídeo eleva o 
segmento medial 
 O ombro cai, trapézio não consegue 
sustentar todo MI 
 O fragmento da clavícula pode ser 
tracionado medialmente pelos adutores 
 Em crianças é comum fratura de galho 
verde 
 
 
OSSIFICAÇÃO ANORMAL DA CLAVÍCULA 
 Primeiro osso longo a se ossificar 
 Possui dois centro de ossificação 
 Esses centros podem não se fundir 
 Defeito ósseo entre os dois terços laterais e medias 
 Normalmente bilateral 
 
FRATURA DA ESCÁPULA 
 Incomuns por ser bem protegida 
 Quando ocorre normalmente é envolvendo o acrômio subcutâneo saliente 
 
FRATURA DO ÚMERO 
 Parte proximal 
o Fraturas no colo cirúrgico 
o Comum em pessoas idosas 
o Frequentemente são fraturas impactadas, um fragmento do osso é projetado para dentro do 
outro 
o Resultam de queda sobre a mão 
 Fraturas por avulsão do tubérculo maior do 
úmero 
o Pessoas idosas: queda sobre o acrômio 
o Jovens: queda sobre a mão com o braço 
abduzido 
o Músculos inseridos no úmero tracionam o 
membro em rotação medial 
 Fraturas transversas do corpo do úmero 
o Pancada direta no braço 
o Deltoide carrega a parte proximal lateralmente 
 2 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
 Fratura espiral do corpo do úmero 
o Queda sobre a mão estendida 
o Sobreposição das partes fraturadas pode encurtar o 
membro 
 Fraturas intercondilares de úmero 
o Queda sobre o cotovelo fletido 
 
 
 
 
 
 
FRATURA DO RÁDIO E DA ULNA 
 Normalmente fratura transversa no terço médio dos ossos 
 Dificilmente em apenas em um dos ossos, pois são fortemente unidos pela membrana interossea 
 Lesão de um osso só associada a luxação da articulação mais próxima 
 Fratura de Colles 
o Fratura transversa completa na extremidade distal do antebraço 
o Resulta da dorsiflexão forçada da mão 
o Processo estiloide de ulna pode sofrer avulsão (arrancamento) 
o Processo estiloide do rádio se projeta mais distalmente 
o “deformidade em cabo de garfo” 
o Alto suprimento sanguíneo possibilita uma boa ossificação 
 
 
 
FRATURA DE ESCAFOIDE 
 Lesão mais comum no pulso 
 Queda sobre a mão com ela abduzida 
 Dor na região lateral 
 Pulso apresenta-se severamente luxado 
 Doença articular degenerativa do pulso 
o Pouco suprimento sanguíneo 
o Necrose do escafoide 
Colo cirugico: nervo axilar 
Sulco do nervo radial: nervo radial 
Extremidade distal do úmero: nervo medial 
Epicôndilo medial: nervo ulnar 
 3 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
o Em alguns casos é necessário fundir os osso carpais, artrodese 
 
 
FRATURA DO HAMATO 
 Pode resultar da não união das partes ósseas fraturadas pela tração dos músculos inseridos 
 Pode haver lesão do nervo ulnar 
 
FRATURA DOS METACARPAIS 
 Fraturas isoladas tendem a ser estáveis 
 Bom suprimento sanguíneo, cicatrização fácil 
 Fratura de boxeador 
o Colo do 1º e 2º metacarpais 
 Lesões severas por esmagamento da mão 
o Fratura múltipla 
o Instabilidade da mão 
 
FRATURA DAS FALANGES 
 Fratura das falanges distais 
o Pode ser por esmagamento 
o Altamente dolorosas devido a sensibilidade 
o Hematoma dolorido (acúmulo de sangue) 
 Fratura das falanges medias e distais 
o Esmagamento por hiperextensão 
o Relação intima com os tendões requer cuidadoso alinhamento 
 
PLEXO BRAQUIAL 
LESÕES DO PLEXO BRAQUIAL 
 Lesões na parte superior do plexo (C5 e C6) 
o Paralisia de Erb, paralisia de Erb-Duchenne, síndrome 
radicular superior 
o Aumento excessivo entre o ombro e o pescoço 
o Pessoa que foi arremessada de um cavalo ou carro e caiu sobre 
algum objeto 
o Membro pende pro lado em posição medial, “posição de gorjeta 
de garçom” 
o Ombro abduzido, braço medialmente e cotovelo estendido 
o Também pode ocorrer em nenês por estiramento excessivo na 
hora do parto 
o Paralisa dos músculos do ombro e braço supridos por ramos de 
C5 e C6 (deltoide, bíceps, braquial, braquirradial) 
o Perda de sensibilidade 
 4 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
o Também pode ocorrer por espasmos muscular, “paralisia do carregador de mochila” 
 Neurite aguda do plexo braquial (neuropatia) 
o Disfunção neurológica de origem desconhecida 
o Dor intensa em torno do ombro 
o Normalmente precedida por algum incidente, como vacina, infecção das vias respiratórias 
 Compressão dos fascículos do plexo braquial 
o Hiperabdução prolongada do braço 
o Durante realização de tarefas manuais acima da cabeça 
o Fascículos ficam presos entre o processo coracóide e o tendão do peitoral menor 
o Dor fluindo para baixo do braço, dormência, parestesia, eritema e fraqueza das mãos 
 Lesões na parte inferior do plexo (C8 e T1) 
o Mais incomuns 
o Ocorrem quando membro é puxado subitamente, braço de um bebe no parto ou pessoa se 
agarrando em algo 
o Pode arrancar as raízes posteriores e anteriores dos nervos espinhas 
o Músculos da mão são afetados, mão em garra 
 
BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL 
 Injeção no ângulo entre a margem posterior do esternocleidomastoideo e a clavícula 
 Feita em uma fina bainha que contém os fascículos do plexo e vasos axilares 
 Torna insensível as estruturas profundas do MS e a pele distal do meio do braço 
 
MUSCÚLOS CINGULO 
PARALISIA DO MÚSCULO SERRÁTIL ANTERIOR 
 Lesão do torácico longo 
 Por armas de fogo é muito comum 
 Margem medial da escápula se move lateral e posteriormente 
para longe da parede torácica 
 Aspecto de ”escápula alada” 
 Braço também não consegue ser abduzido acima da posição 
horizontal 
 
 
 
LESÃO DO NERVO TORACODORSAL 
 Pode ser lesado em cirurgias na região inferior da axila ou em operações nos linfonodos axilares 
 Sua paralisia impede a pessoa de erguer o tronco (como ocorre numa escalada) e a pessoa também é 
impedida de usar muleta pois o ombro é empurrado para cima 
 
LESÃO DO NERVO DORSAL DA ESCÁPULA 
 Afeta a ação dos músculos romboides e levantador da escápula 
 Se os músculos romboides ficam paralisados de um lado, a escápula no lado afetado fica mais 
distante da linha mediana 
 
LESÃO DO NERVO AXILAR 
 Por fratura no colo cirúrgico do úmero ou luxação na articulação do ombro 
 Musculo deltoide se atrofia 
 5 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
 Ombro perde a característica arredondada 
 Sensação de perda sobre o lado lateral proximal do braço 
 
LESÕES DO MANGUITO ROTEADOR 
 Braço sendo abduzido violentamente ou luxação do ombro 
 Dor aguda na parte antero superior do ombro 
 Por tendinite degenerativa, é comum em pessoas idosas 
 A partir de abdução de 90° o membro cairá para o lado sem controle se o manguito estiver lesado 
 Musculo supra espinhal é o mais lesado por ter pouca vascularização 
 
BURSITE SUBACROMIAL 
 Bolsa subacromial, que separa o tendão do musculo supra-espinhal do ligamento coracoacromial, 
acrômio e musculo deltoide, fica inflamada 
 Abdução dolorosa entre 50° e 130°, “síndrome dolorosa do arco” 
 Dor pode irradiar-se para a mão 
 
ANEURISMA DA ARTÉRIA AXILAR 
 Normalmente na primeira parte dela 
 Comprime os troncos do plexo braquial 
 Causa dor e anestesia das áreas cutâneas dos nervos afetados 
 
LESÕES NA VEIA AXILAR 
 Comum em ferimentos na axila pois ela é muito superficial 
 Ferimento na parte proximal causa hemorragia abundante e risco do ar penetrar no vaso eproduzir 
“embolia aérea” (bolhas de ar no sangue) 
 
ARTICULAÇÕES 
LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 
 É rara devido a resistência dos ligamentos 
 Quando o acrômio é golpeado, a força se transmite para a escapula e é comum ela sofrer fratura 
 O deslocamento da articulação pode acontecer em jovens com menos de 25 anos por fratura na 
lâmina epifisiária da escápula, já que ela ainda não está fechada 
 
ANQUILOSE DA ARTICULAÇÃO 
 Quando há fixação da clavícula 
 É criada uma pseudo-articulação ou uma articulação em mangual para permitir o movimento 
 
LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR 
 Lesada através de um golpe direto (esportes de contato) ou queda violenta sobre o ombro 
 É chamada de “separação do ombro” 
 Torna-se mais grave quando os ligamentos coracoclaviculares também são rompidos 
 O ombro se separa da clavícula, o acrômio torna-se mais proeminente e a clavícula pode mover-se 
sobre esse processo 
 6 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
 
 
ARTICULAÇÃO DO OMBRO 
TENDINITE CALCIFICADA DO MÚSCULO SUPRA-ESPINAL 
 Inflamação e calcificação da bolsa subacromial 
 “bursite escapulmeral calcificada” 
 Dor, hipersensibilidade e limitação de movimento da articulação do ombro 
 Causa aumento da pressão local 
 Cálcio pode irrita a bolsa subacromial adjacente, “bursite subacromial” 
 
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR 
 Uso repetitivo do MS acima da horizontal, queda sobre o ombro 
 Inflexibilidade do ombro 
 Inflamação recorrente do manguito 
o Área avascular do tendão supra-espinal 
o Cabeça do úmero colidindo com o arco coracoacromial 
o Pode ocorrer degeneração do tendão e ruptura do manguito 
 Laceração completa 
o Supra-espinal não é mais funcional 
o Abdução não pode ser feita 
 
LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO 
 Comum devido a sua liberdade de movimento 
 Luxação anterior 
o Comum em atletas 
o Extensão excessiva e rotação lateral do úmero 
o Cabeça do úmero levada ínfero-anteriormente 
o Capsula fibrosa e lábio glenoidal podem ser separados da cavidade clenoidal 
 7 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
o Músculos flexores e abdutores da articulação puxam a cabeça do úmero ântero-superiormente
 
 
LESÃO DO NERVO AXILAR 
 Quando a articulação do ombro é luxada 
 Deslocamento subglenoidal da cabeça do úmero danifica o nervo 
 Paralisia do deltoide e redondo menor 
 Perda de sensibilidade na região do deltoide 
 
CAPSULITE ADESIVA DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO 
 Fibrose adesiva e cicatrização entre a capsula articular, manguito rotador, bolsa subacromial e 
deltoide 
 “ombro congelado” 
 Dificuldade de abduzir o braço 
 Ausência de movimento põe tensão sobre a articulação acromioclavicular 
 
BRAÇO 
TENDINITE DO BÍCEPS 
 Desgaste do movimento de vai e vem do tendão do bíceps no sulco 
intertubercular 
 Inflamação do tendão 
 Causada por trauma repetitivo 
 
LUXAÇÃO DO TENDÃO DA CABEÇA LONGA DO BÍCEPS 
 Tendão sai total ou parcialmente do sulco intertubercular 
 Em pessoal jovens 
 Separação traumática da epífise proximal do úmero 
 
RUPTURA DO TENDÃO DA CABEÇA LONGA DO BÍCEPS 
 Resultado do desgaste do tendão inflamado (fraco) 
 Associada a um estalido ou estrépito 
 Normal em atletas com mais de 30 anos 
 8 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
 Forma-se uma bola na região da inserção distal, na face anterior do braço 
FRATURA COM LUXAÇÃO DA EPÍFISE PROXIMAL DO ÚMERO 
 Pancada direta 
 A capsula articular é mais forte que lamina epifisária, por isso ocorre fratura com luxação 
 Nas fratura graves o corpo do úmero é deslocado mas a cabeça continua presa na cavidade glenoidal 
 
COMPRIMINDO A ARTÉRIA BRAQUIAL 
 No meio do braço 
o Controlar hemorragia 
o Não danifica a a. braquial profunda 
o Anastomoses do cotovelo dão conta de levar sangue a radial e ulnar 
 Próximo a artéria braquial 
o Isquemia do cotovelo e do antebraço 
 
OCLUSÃO OU LACERAÇÃO DA ARTÉRIA BRAQUIAL 
 É preciso uma emergência cirúrgica 
 Cria-se paralisia dos músculos com poucas horas de isquemia 
 Nervos e músculos toleram até 6 horas 
 Gera “síndrome isquêmica do compartimento”/”síndrome de Volkmann”/”contratura isquêmica” 
 
FRATURA DP CORPO DO UMERO 
 Pancada direta 
 Fratura média pode lesar o nervo radial (quando está curvando-se 
anteriormente) 
 Não necessariamente haja paralisia do tríceps 
 Fratura na parte distal encurta o membro 
 Fragmento ósseo distal pode ser deslocado 
 Pode haver lesão de qual nervo e artéria que passe ali 
 
LESÃO DO MUSCULOCUTÂNEO 
 Incomum por ser bem protegido 
 Lesão por arma de fogo 
 Paralisia dos músculos da loja anterior do braço 
 Flexão do cotovelo e supinação do antebraço enfraquecidas 
 Perda da sensação da região lateral do antebraço (cutâneo lateral do antebraço) 
 
ANTEBRAÇO 
TENDINITE DO COTOVELO OU EPICONDILITE LATERAL 
 Uso repetitivo dos músculos extensores superficiais do antebraço 
 Dor no epicôndilo lateral que se irradia para a face posterior do antebraço 
 Extensão e flexão repetitiva forçam a inserção do tendão comum, inflamando o periósteo do 
epicôndilo lateral 
 
DEDO EM MARTELO OU DE JOGADOR DE BEISEBOL 
 Tensão súbita sobre um longo tendão extensor pode separar ele da sua inserção 
na falange 
 Resulta da flexão extrema forçada repentina da articulação interfalângica 
 9 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
 
FRATURA DO OLÉCRANO (COTOVELO FRATURADO) 
 Comum devido ao olecrano ser subcutâneo 
 Queda sobre o cotovelo combinada com contração vigorosa repentina do 
tríceps 
 Normalmente fratura por avulsão 
 Quer cirurgia ortopédica 
 Cicatrização vagarosa 
 
 
FRATURA DO OSSO ESCAFÓIDE 
 Osso do carpo mais frequentemente fraturado 
 Resulta em sensibilidade na tabaqueira anatômica 
 
CISTO SINOVIAL DO PULSO 
 Tumefação cística indolor (dorso da mão) 
 Cisto contém liquido mucinoso claro 
 Causa desconhecida 
 Clinicamente é chamado de gânglio 
 Estão próximas as bainham sinoviais no dorso do pulso 
 Na face anterior 
o cisto pode aumentar e comprimir o nervo mediano 
o “síndrome do túnel do carpo” 
o Dor e paresia na distribuição sensitiva do mediano 
o Inabilidade dos movimentos dos dedos 
 
NERVOS DO ANTEBRAÇO 
LESÃO DO NERVO MEDIANO 
PROXIMAL 
 
 Por fratura ou luxação da articulação do cotovelo ou compressão entre as 
duas cabeças do pronador redondo 
 “mão em prece”, 
 Articulações interfalângicas e metacarpofalângicas do 2º e 3º são 
comprometidas 
 Sinal da garrafa positivo 
DISTAL 
 Ferimento e laceração 
 Compressão (síndrome do túnel do carpo) por fratura ou luxação dos ossos do carpo 
 Mão em prece NÃO ocorre 
 Transtornos sensitivos nas extremidades do 1º, 2º e 3º dedo 
 Sinal da garrafa presente 
 
LESÃO DO NERVO ULNAR 
 PROXIMAL 
 Na articulação do cotovelo 
 Deslocamento do nervo por fratura 
 10 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
 Compressão degenerativa ou inflamatória (síndrome 
do sulco do nervo ulnar) 
 Gera mão em garra 
 Alterações sensitivas 
MEDIAL 
 Lesão no punho 
 Compressão no túnel ulnar (túnel de Guyon) 
 Mão em garra 
 Alterações sensitivas 
DISTAL 
 Compressão do ramo profundo na região palmar 
 Mão em garra 
 SEM transtornos sensitivos pois a porção cutânea não foi lesada 
 
LESÃO DO NERVO RADIAL 
 PROXIMAL 
 Compressão da axila 
o Mão caída 
o Perda de atividade do tríceps braquial 
o Transtornos sensitivos 
 Fratura na diáfise do úmero ou compressão do nervo no sulco do nervo 
radial 
o Mãocaída 
o Sem perda de atividade do tríceps braquial 
o Transtornos sensitivos 
MEDIAL 
 Compressão na passagem do septo intermuscular lateral e no túnel do 
rádio 
 Mão caída 
 Transtornos sensitivos 
DISTAL 
 Compressão do ramo profundo na entrada no canal supinador (síndrome do supinador) ou 
traumatismos causados por fratura ou luxação 
 SEM mão caída 
 SEM transtornos sensitivos envolvendo a mão 
 Antes de penetrar no canal ele emite o ramo puperficial 
 Paralisia do músculos inervados por ele 
 
MÃO 
CONTRATURA DE DUPUYTREN DA FÁSCIA PALMAR 
 Encurtamento, espessamento e fibrose progressiva da fáscia palmar e 
aponeurose 
 Há tração do 4º e 5º dedo nas articulações metacarpofalângica e 
interfalângica 
 Normalmente bilateral 
 Causa desconhecida 
 A contratura com o tempo forma cristas elevadas na pele da palma 
 11 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
 
INFECÇÕES DA MÃO 
 Normalmente aparecem no dorso da mão, pois a fáscia é mais fina 
 Os espaços fasciais podem ficar infectados 
 Devido aos tratamentos atuais dificilmente as infecções se espalham através do túnel do carpo em 
direção ao resto do membro 
 
TENOSSINOVITE 
 Infecção das bainhas sinoviais 
 Dedo incha e o movimento torna-se doloroso 
 Dedos 2, 3 e 4 tem bainhas próprias, o que ajuda a restringir a inflamação 
 No dedo mínimo ela é contínua, pode espalhar para a bainha comum e dessa região para o antebraço 
 Tendões do extensor curto e abdutor longo do polegar estão na mesma bainha 
o Atrito excessivo gera espessamento fibroso da bainha e estenose do túnel 
o Atritos excessivos por uso repetitivo de agarrar e torcer 
o “tenossinovite estenosante de Quervain” 
o Dor no pulso que irradia para o antebraço 
 Espessamento da bainha fibrosa digital na face palmar 
o Estenose do túnel osteofibroso do dedo ou polegar 
o Uso repetitivo 
o Quando o dedo é estendido ouve-se um estalido 
o “dedo em gatilho” 
 
ISQUEMIA DOS DEDOS 
 Palidez, parestesia e dor 
 Causados por frio ou estímulos emocionais 
 Doença de Raynaud 
o Causa idiopática (desconhecida) 
o Artérias são inervadas pelos nervos simpáticos 
o Dedos ficam gelados 
o Trata-se com simpatectomia pré-ganglionar para dilatar as artérias digitais 
 
SÍNDROME DO TUNEL DO CARPO 
 Qualquer lesão que reduz o tamanho do túnel do carpo 
 Pode ocorrer por retenção de líquido, infecção e exercício excessivo dos 
dedos 
 Nervo mediano é a estrutura mais lesada no túnel 
o Porção sensitiva causa parestesia, hipoestasia ou anestesia nos três 
dedos laterais 
o Porção motora nos músculos tênares 
 Compressão do nervo 
o Perda progressiva da coordenação e força do polegar 
o Pessoa incapaz de opor o polegar 
o Dificuldade de realizar movimentos precisos 
 
LACERAÇÃO DO PULSO 
 Normalmente lesa o mediano 
 12 Eduarda Dall’Ago Alba ATM202 
 Paralisia do músculos tênares e dois primeiros lumbricais 
 Perda sensitiva 
 Ocorre em tentativas de suicídio 
 
SÍNDROME DO CANAL DO GUYON 
 Compressão no pulso 
 Canal de Guyon: entre o pisiforme e hámulo do hamato com o ligamento pisohamato por cima 
 Resulta em hipoestasia em metade medial da mão e no enfraquecimento de seus músculos intrínsecos 
 
PARALISIA DE CICLISTA 
 Muito tempo com a mão estendida apoiadas no guidom 
 Preção sobre os hamatos, que pressionam o nervo ulnar 
 Perda sensitiva no lado medial da mão e enfraquecimento dos seus músculos intrínsecos

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