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Agropecuária Brasileira
Segundo o relatório feito pela CNA de São Paulo, “o valor bruto da produção agropecuária de 2016 deve chegar R$ 551,13 bilhões, o que representa um aumento de 2,6% em comparação a 2015. O faturamento das lavouras nesse ano deve ser de 349,03 bilhões, crescimento de 3,8% em relação ao ano passado”. Os setores que mais cresceram foi o cafeeiro, de laranja, milho, mamona, mandioca, soja e trigo. Já na pecuária, espera-se um leve crescimento de 0,6%, alcançando R$ 202,10 bilhões, com destaque para o frango, leite, ovos e suínos. Segundo previsões da Coordenação Geral de Planejamento Estratégico, do Ministério da Cultura, “A produção de carne (bovina, suína e aves) deverá aumentar em 12,6 milhões de toneladas até 2018/2019” Resultados positivos trazem benefícios macroeconômicos relevantes, com aumento do PIB nacional e melhora na balança comercial. Durante este período, o mercado interno será responsável por 50% da produção. Com este crescimento, o uso de modernas técnicas agronômicas e nutricionais se torna melhores, pois contribuem para o crescimento da produção de bovinos e bubalinos, suas novas técnicas reduzem a idade de abate a aumentam a qualidade de carne produzida. Em relação ao aumento na produção de aves, os principais fatores são o controle automático de temperatura, umidade e fornecimento de água e ração, tendo um resultado de um produto saudável, alta qualidade e que responde com celeridade às demandas dos seus consumidores. No que se refere aos suínos, à utilização de uma alimentação controlada, à base de ração de milho e farelo de soja permite que a produção alcance ótimos níveis zootécnicos e de conversão alimentar. A Taxa Selic é um importante instrumento usado pelo Banco Central para controlar a inflação. Quando elevada, favorece a queda da inflação, pois o consumo decresce, já que os juros de empréstimos, financiamentos, cartões de crédito ficam mais altos. Por outro lado, quando está baixa, o consumo aumenta, pois os juros ficam menores, assim fica mais fazer financiamentos por exemplo. Segundo o Banco Central, em 18/11/16, a taxa Selic se encontra em 13,90%.
De acordo com os economistas, esta redução é o início de um ciclo chegara até 2017, essa diminuição na Selic está relacionada aos esforços do governo para retomar a atividade econômica. Foi possível, pois a inflação está demonstrando estar sob controle com previsão de baixa nos próximos meses, juntamente o controle dos gastos públicos do governo. Sendo assim em comparação ao 1º trimestre de 2015, a agropecuária teve uma contração de 2,0%, já com relação ao 2º trimestre, registrou queda de 3,1%. Isso pode ser explicado, pelo fato de alguns produtos de lavoura possuir uma melhor safra no segundo semestre e também pela produtividade, conforme o LSPA/IBGE – julho 2016. O milho (-20,5%), arroz (14,7%) algodão (-11,9%), feijão (-9,1%) e soja (0,9%), apresentaram decréscimo na estimativa anual e perda de produtividade, com exceção do café que apresentou crescimento de 11,2%. Um dos efeitos da Taxa Selic no desenvolvimento econômico nacional que pode ser citado, é sobre as demissões em massa ou férias temporárias dadas pelas empresas, geralmente automobilísticas, pois com o aumento da Selic o consumo diminui e as empresas venderão menos, fazendo assim que o ritmo de produção diminua. Com o número baixo de vendas, consequentemente existe uma necessidade cada vez menor de funcionários trabalhando nas linhas de produção provocando demissões. O que exige do indivíduo mais qualificação, aumentando suas chances de ter um emprego e não ficar para trás no mercado de trabalho. . O perfil do desenvolvimento econômico e social do Brasil tem se modificado nos últimos anos. O entendimento das relações entre crescimento industrial e desenvolvimento econômico e social vem se alterando de forma significativa nas ultimas décadas. De acordo com levantamento realizado pela Organização para Cooperação de desenvolvimento Econômico (OCDE)o cenário sobre a produção de alimentos projeta necessidade de crescimento em 20% até 2020 para atender à crescente demanda mundial. Para que o agronegócio brasileiro seja capaz de se posicionar neste processo de forma sustentável , é indisponível que esteja engajado na busca contínua de competitividade, o que implica um esforço inovador ainda maior tanto na agroindústria quanto em outras atividades em sua cadeia. Existem várias definições de desenvolvimento econômico, das quais duas merecem destaque. Segundo Araújo E Schuh (1995, p. 10-11), “... para a Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), desenvolvimento econômico pode ser conceituado como um processo dinâmico de mudança estrutural da economia, objetivando proporcionar à maioria da população: (a) maiores níveis de consumo; (b) possibilidade de chegar a idades mais avançadas; (c) maiores recursos para educação; e (d) redução da jornada de trabalho”. Para Celso Furtado (1961), citado por Araújo e Schuh (1995, p. 10), “desenvolvimento econômico consiste na introdução de novas combinações de fatores de produção visando aumentar a produtividade do trabalho. Quando cresce a produtividade do trabalho aumenta o produto social, isto é, a quantidade de bens e serviços à disposição da sociedade. Por outro lado, o crescimento da renda provoca nos consumidores reações que aumentam a procura e modificam sua estrutura. O aumento e a diversificação da procura fazem com que também se modifique a estrutura da produção”. A partir das definições da Cepal e de Celso Furtado, pode-se conceber desenvolvimento econômico como um processo de mudança estrutural da economia (na qual se destacam novas combinações de uso de fatores) que implicam melhoria do bem-estar da população, a qual se manifesta através de maior nível de renda per capita, melhor nível de educação e melhor nível de saúde. O crescimento econômico é condição necessária e não suficiente para haver o desenvolvimento econômico. Na análise da evolução da agropecuária brasileira tem sido dada muita atenção ao seu crescimento econômico, avaliado pelo crescimento do PIB ou da produção, mas não ao seu desenvolvimento econômico, o qual pode apresentar diferenças entre regiões e, assim, implicar um repensar da política econômica.

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