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FISIOLOGIA DO SISTEMA REGULADOR Ft. Ma. Andréa Gomes Moraes CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA DO SISTEMA NERVOSO DIVISÃO FUNCIONAL DO SN Quanto aos critérios funcionais, o sistema nervoso pode ser divido em: somático e visceral, ambos com funções: ● aferentes (entrada de informações) e ● eferentes (saída de informações). DIVISÃO FUNCIONAL DO SN O cérebro comanda o funcionamento de todo o organismo. É necessário que ele receba informações provenientes da periferia (órgãos periféricos). É também preciso que ele emita respostas, estímulos para controlar a periferia. Por isso, existência das vias: aferentes e eferentes. DIVISÃO FUNCIONAL DO SN VIA AFERENTE: neurônios sensitivos conduzem informação/ estímulos da periferia para o SNC. VIA EFERENTE: neurônios motores conduzem informação/ estímulos do SNC para a periferia. AFERENTE EFERENTE SNP SNC SNC SNP SENSIBILIDADE MOVIMENTO DIVISÃO FUNCIONAL DO SN SOMÁTICO VISCERAL EXTERNO INTERNO AFERENTE EFERENTE AFERENTE EFERENTE SENSIBILIDADE GERAL PROPRIOCEPÇÃO MOVIMENTOS DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS SNA PARASIMPÁTICO SIMPÁTICO MÚSCULOS LISOS MÚSCULO CARDÍACO GLÂNDULAS SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO Responsável pelo controle consciente de ações motoras. Responsável pelas ações voluntárias, como a movimentação de um braço ou perna. SISTEMA NERVOSO VISCERAL O Sistema Nervoso Visceral tem como função regular o ambiente interno do corpo de modo inconsciente, emitindo respostas rápidas para garantir a homeostase, podendo ser subdividido em: SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO De modo geral, as divisões simpática e parassimpática atuam simultaneamente de modo a equilibrar o funcionamento endócrino. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO O QUE É HOMEOSTASIA? Mecanismo que permite ajustes corporais, mantendo assim o equilíbrio do corpo!!! Manutenção de um ambiente interno ótimo, incluindo a temperatura corporal e a composição química dos tecidos e líquidos corporais. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Homeostasia Regulação térmica: ◦ Os músculos esqueléticos tremem para produzir calor quando a temperatura corporal é muito baixa. ◦ Outra forma de gerar calor envolve o metabolismo de gordura. Regulação química: ◦ O pâncreas produz insulina e glucagon para regular a concentração de açúcar no sangue. ◦ Os pulmões absorvem oxigênio e expelem dióxido de carbono. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO É fundamental para a sobrevivência do indivíduo e da espécie por regular a homeostase e a reprodução. É a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como: ◦ Respiração ◦ Circulação de sangue ◦ Controle de temperatura ◦ Digestão ◦ Metabolismo ◦ Secreção SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Controla as vísceras, o sistema de vasos sanguíneos e as glândulas. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Opera por reflexos viscerais. Sinais sensitivos de partes do corpo enviam impulsos ao centro medular, tronco encefálico ou hipotálamo que transmitem respostas reflexas as vísceras para controlar sua atividade. Atua no músculo liso, cardíaco e glândulas. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Os neurônios autônomos eferentes são classificados como simpáticos e parassimpáticos. Em geral, as conexões do SNC com efetores autônomos utilizam uma via de dois neurônios, com os dois neurônios fazendo sinapse em um glânglio periférico. O neurônio que se estende do SNC ao gânglio é denominado pré-ganglionar, o neurônio que liga o gânglio ao órgão efetor é o pós-ganglionar. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO Estimula ações que mobilizam energia (Ex.: aceleração dos batimentos cardíacos). Estimula ações realizadas durante situações de emergência e estresse como aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, aumento da adrenalina, concentração de açúcar no sangue, ativação do metabolismo geral do corpo, processos que ocorrem de forma automática, independente da nossa vontade. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO Anatomicamente: o Sistema Nervoso Simpático tem origem desde T1 até L2 ou L3. Principal característica: formação de gânglios paravertebrais e pré-vertebrais. Desses gânglios, onde se situam os corpos celulares dos neurônios, saem as fibras nervosas que inervam as estruturas viscerais, órgãos e tecidos, regulando o funcionamento respiratório, circulatório, digestivo, metabólico, controlando a pressão arterial, temperatura corporal... SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO Estimula principalmente atividades relaxantes (ex. redução da pressão sanguínea). Estimula atividades que conservam e restauram os recursos corpóreos (por exemplo, batimentos cardíacos lentos). SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO Tem origem nos pares de nervos cranianos III (oculomotor), VII (facial), IX (glossofaríngeo)e X (vago), além dos segmentos nervosos de S2, S3 e S4. Os 3 primeiros pares de nervos cranianos (III, VII e IX) dirigem suas fibras nervosas para vários segmentos da cabeça. Os pares nervosos sacrais inervam o cólon descendente, o reto, a bexiga, e os órgãos reprodutores. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO O par X de nervos cranianos, o nervo vago, tem por função integrar o SNC aos músculos da faringe, laringe, coração, pulmões e órgãos do abdômen, fazendo a ponte entre os ramos cranianos e os ramos sacrais. BIBLIOGRAFIA Fundamentos de Anatomia Clínica – Moore e Agur Neurociência: Fundamentos para Reabilitação – Laurie Lundy-Ekman Fisiologia - Berne PRÓXIMA AULA Neurônios e células da glia; Fibras nervosas (mielínicas e amielínicas): tipos de fibras nervosas segundo o calibre, velocidade de condução do impulso nervoso.
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