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Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a obrigação de entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão ao final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de café, procura você, seu (sua) sobrinho(a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta: a) Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria? Aqui trata-se de uma obrigação de dar coisa certa pois está identificada na quantidade, qualidade e espécie. b) Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base jurídica disso? Pode reaver de acordo com o Princípio “Res Perit Domino”, ou seja, a coisa pertence ao seu dono antes da tradição e em caso da coisa se perder, o dono da coisa deverá suportar os prejuízos. Conforme o art. 237 do Código Civil. Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a obrigação de entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão ao final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de café, procura você, seu (sua) sobrinho(a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta: a) Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria? Aqui trata-se de uma obrigação de dar coisa certa pois está identificada na quantidade, qualidade e espécie. b) Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base jurídica disso? Pode reaver de acordo com o Princípio “Res Perit Domino”, ou seja, a coisa pertence ao seu dono antes da tradição e em caso da coisa se perder, o dono da coisa deverá suportar os prejuízos. Conforme o art. 237 do Código Civil. Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a obrigação de entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão ao final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de café, procura você, seu (sua) sobrinho(a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta: a) Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria? Aqui trata-se de uma obrigação de dar coisa certa pois está identificada na quantidade, qualidade e espécie. b) Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base jurídica disso? Pode reaver de acordo com o Princípio “Res Perit Domino”, ou seja, a coisa pertence ao seu dono antes da tradição e em caso da coisa se perder, o dono da coisa deverá suportar os prejuízos. Conforme o art. 237 do Código Civil. Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. Caso Concreto 1 (CESPE - ABIN Oficial Técnico de Inteligência 2010 adaptada) A obrigação de dar coisa incerta apresenta um estado de indeterminação transitório. Certo ou errado? Justifique sua resposta. b. Imagine que no primeiro dia de vigência do contrato a empresa Radial não encaminhou as roupas a Pedro que, necessitando ir à farmácia, aparece em público com roupa não pertencente à empresa contratante. Pedro foi fotografado por importante revista de moda. Pode, nesse caso, a empresa contratante resolver o contrato alegando inadimplemento e ainda pedir perdas e danos? Justifique sua resposta. Caso Concreto Na legislação brasileira não há previsão sobre a distinção das obrigações de meio e de resultado e na doutrina há muita controvérsia sobre a questão, principal mente no que diz respeito ao ônus da prova para comprovação da responsabilidade. Diante desse contexto, é de extrema importância avaliar o atual posicionamento jurisprudencial frente ao tema. O CDC tem previsão expressa acerca da responsabilidade do profissional liberal, no parágrafo 4º do artigo 14, com a seguinte redação: "A respons abilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa". Ou seja, a responsabilidade é subjetiva, depende da prova da culpa do profissional. A maioria das atividades exercidas por profissionais liberais no Brasil são consideradas como obrigações de meio, ou seja, não há uma garantia do resultado a ser alcançado. Contudo, caso o consumidor não fique satisfeito com o trabalho realizado, caberá a es te comprovar a culpa do profissional. Assim, o médico, por exemplo, não tem como prometer o sucesso de um tratamento para uma doença de seu paciente, assim como o advogado que atua no processo não te m o dever de garantir o resultado da demanda ao seu cliente. Faça uma pesquisa junto aos Tribunais Superiores e veja qual tem sido a tendência das decisões a esse respeito. Respostas Questão Discursiva 1) Os Tribun ais Superiores, em especial o Superior Tribunal de Justiça, têm fir mado jurisprudência no sentido de que as obrigações referentes aos advogados e médicos são obrigações de meio de u ma forma geral, entretanto quanto aos médicos e dentistas, cujo o teor for de cunho estético, estas tê m sido consideradas como obrigações de resultado, entretanto quando for cunho reparador e es tético, ou seja, mistas, a responsabilidade será fracionada, cabendo à parte que for considerada como reparadora, será meio, quanto à parte que for estética, será de resultado Caso Concreto Na legislação brasileira não há previsão sobre a distinção das obrigações de meio e de resultado e na doutrina há muita controvérsia sobre a questão, principal mente no que diz respeito ao ônus da prova para comprovação da responsabilidade. Diante desse contexto, é de extrema importância avaliar o atual posicionamento jurisprudencial frente ao tema. O CDC tem previsão expressa acerca da responsabilidade do profissional liberal, no parágrafo 4º do artigo 14, com a seguinte redação: "A respons abilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa". Ou seja, a responsabilidade é subjetiva, depende da prova da culpa do profissional. A maioria das atividades exercidas por profissionais liberais no Brasil são consideradas como obrigações de meio, ou seja, não há uma garantia do resultado a ser alcançado. Contudo, caso o consumidor não fique satisfeito com o trabalho realizado, caberá a es te comprovar a culpa do profissional. Assim, o médico, por exemplo, não tem como prometer o sucesso de um tratamento para uma doença de seu paciente, assim como o advogado que atua no processo não te m o dever de garantir o resultado da demanda ao seu cliente. Faça uma pesquisa junto aos Tribunais Superiores e veja qual tem sido a tendência das decisões a esse respeito. Respostas Questão Discursiva 1) Os Tribun ais Superiores, em especialo Superior Tribunal de Justiça, têm fir mado jurisprudência no sentido de que as obrigações referentes aos advogados e médicos são obrigações de meio de u ma forma geral, entretanto quanto aos médicos e dentistas, cujo o teor for de cunho estético, estas tê m sido consideradas como obrigações de resultado, entretanto quando for cunho reparador e es tético, ou seja, mistas, a responsabilidade será fracionada, cabendo à parte que for considerada como reparadora, será meio, quanto à parte que for estética, será de resultado Caso Concreto Na legislação brasileira não há previsão sobre a distinção das obrigações de meio e de resultado e na doutrina há muita controvérsia sobre a questão, principal mente no que diz respeito ao ônus da prova para comprovação da responsabilidade. Diante desse contexto, é de extrema importância avaliar o atual posicionamento jurisprudencial frente ao tema. O CDC tem previsão expressa acerca da responsabilidade do profissional liberal, no parágrafo 4º do artigo 14, com a seguinte redação: "A respons abilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa". Ou seja, a responsabilidade é subjetiva, depende da prova da culpa do profissional. A maioria das atividades exercidas por profissionais liberais no Brasil são consideradas como obrigações de meio, ou seja, não há uma garantia do resultado a ser alcançado. Contudo, caso o consumidor não fique satisfeito com o trabalho realizado, caberá a es te comprovar a culpa do profissional. Assim, o médico, por exemplo, não tem como prometer o sucesso de um tratamento para uma doença de seu paciente, assim como o advogado que atua no processo não te m o dever de garantir o resultado da demanda ao seu cliente. Faça uma pesquisa junto aos Tribunais Superiores e veja qual tem sido a tendência das decisões a esse respeito. Respostas Questão Discursiva 1) Os Tribun ais Superiores, em especial o Superior Tribunal de Justiça, têm fir mado jurisprudência no sentido de que as obrigações referentes aos advogados e médicos são obrigações de meio de u ma forma geral, entretanto quanto aos médicos e dentistas, cujo o teor for de cunho estético, estas tê m sido consideradas como obrigações de resultado, entretanto quando for cunho reparador e es tético, ou seja, mistas, a responsabilidade será fracionada, cabendo à parte que for considerada como reparadora, será meio, quanto à parte que for estética, será de resultado. Semana 11 Caso Concreto (Juiz Substituto MG 2004/2005) João compra de Mário determinado bem, sendo o preço fixado para pagamento a prazo. Vencido o prazo, João pediu prorrogação, mas Mário dele exigiu nota promissória, com o mesmo valor, com nova data de pagamento, mas sem qualquer ressalva. Não sendo pago o título na data aprazada, Mário pediu a rescisão do contrato, com a devolução do bem, apresentando a nota promissória nos autos. Qual seria a decisão CORRETA do Juiz. Justifique a sua resposta. eve decretar a res c is ã o do neg óci o, s ob f unda ment o de que, não ha ve nd o res s al va e nã o tend o i ntençã o d o c redo r de fa zer ci rcul ar o tí tul o, h ouve s i mples men te confir maç ão da obri g aç ã o e não nova çã o. Deve decretar a rescisão do negócio, sob fundamento de que, não havendo ressalva e não tendo intenção do credor de fazer circular o título, houve simplesmente confirmação da obrigação e não novação. Questão Objetiva 1 (Assinale a alternativa verdadeira: a) Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia posterior de uma delas. b) Se duas dívidas são pagáveis no mesmo lugar, não se podem compensar sem dedução das despesas. c) Sendo a mesma pessoa obrigada por várias dívidas compensáveis, serão observadas, no compensá-las, as regras estabelecidas quanto à novação objetiva x. d) Não se admite a compensação em prejuízo de direito de terceiro. Questão Objetiva 2 Assinale a alternativa correta: a) A novação não pode ocorrer por meio de procurador, sob pena de haver prejuízo para o credor. b) Na novação subjetiva passiva o novo devedor assume a dívida, permanecendo o mesmo vínculo obrigacional. c) A novação subjetiva passiva por extromissão ocorre quando o devedor indica terceira pessoa que assumirá o débito com a aquiescência do credor. x d) Na novação objetiva a primeira obrigação é quitada e substituída pela nova obrigação.
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