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EXERCICIOS_GERAIS_PARA_ENVIO_ATUALIZADOS_COM_GABARITO

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Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL III - OBRIGAÇÕES 
4º SEMESTRE 
PROFESSORA ANNA CHRYSTINA PORTO 
 
 
APRESENTAÇÃO: 
 O presente material refere-se a um conjunto de questões aplicadas em semestres 
anteriores, pertinentes à disciplina Direito Civil III – Direito das Obrigações. 
 As questões não possuem gabarito, com o propósito de que o aluno tenha condições de 
pesquisa, dentro do conteúdo apresentado. 
 As questões envolvem tanto o conteúdo inserido para a 1ª avaliação, como para a 2ª 
avaliação. 
 As questões subjetivas devem ser respondidas, buscando indicada a devida justificativa, 
ou seja, a argumentação legal e adequada ao caso apresentado. 
 O presente material visa gerar um reforço de estudo aos alunos, não compreendendo 
pontuação em sua resolução. 
 
 
01 - O devedor em mora foi impedido de cumprir a obrigação por fatos resultantes de força 
maior. Conseqüências: 
a) Está isento de qualquer responsabilidade. 
b) Responderá somente pelas perdas e danos. 
c) Responderá pela obrigação mais perdas e danos. 
d) Deverá responder pelo valor da obrigação tão-somente. 
 
02 - Se na obrigação de dar coisa certa, a coisa se perder, sem culpa do devedor, pendente 
condição suspensiva: 
a) Responde o devedor pelo equivalente do prejuízo; 
b) Responde o devedor pelo equivalente mais perdas e danos; 
c) O credor resolve a obrigação, abatido ao seu preço o valor que se perdeu; 
d) Resolve-se a obrigação para ambas as partes. 
 
03 - Cumprida parcialmente a obrigação, a pena estipulada para o caso de mora ou de 
inadimplemento: 
a) Fica prejudicada, por ser exigível apenas no caso de inadimplemento integral; 
b) Só pode ser reduzida por novo acordo das partes, em respeito à força obrigatória do contrato; 
c) Poderá ser reduzida proporcionalmente pelo juiz; 
d) Não pode ser reduzida pelo juiz, em respeito ao ato jurídico perfeito; 
 
04 - No caso de obrigação alternativa, cabendo a escolha ao devedor e, todas as prestações 
perecem por culpa do devedor, deverá este: 
a) Indenizar o credor pelo equivalente da prestação; 
b) Se obrigar a uma nova prestação; 
c) Pagar o valor da que por último se perdeu, acrescido de perdas e danos; 
d) Pagar o valor de qualquer uma das prestações, acrescido de perdas e danos. 
 
05 - Quanto às obrigações, assinale a alternativa incorreta: 
a) Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação for divisível, cada um responderá pela dívida 
toda. 
b) A cláusula penal pode ser estipulada conjuntamente com a obrigação ou em ato posterior; 
c) A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes; 
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2 
 
d) Nas obrigações alternativas, a escolha da prestação cabe ao devedor se outra coisa não se 
estipulou; 
e) Todas as alternativas estão incorretas. 
 
06 - No caso da obrigação de dar coisa certa: 
a) Se a coisa se perder, sem culpa do devedor, este responde pelo equivalente; 
b) Se a coisa se deteriorar, sem culpa do devedor, este poderá aceitar a coisa no estado em que se 
acha; 
c) Se a coisa se perder, com culpa do devedor, este responderá também por perdas e danos; 
d) Até a tradição, pertence ao devedor a coisa, excluídos os acréscimos. 
 
07 - Em matéria de direitos divisíveis, a interrupção da prescrição procedida contra um dos 
herdeiros do devedor solidário: 
a) Prejudica os outros herdeiros ou devedores. 
b) É tida por inexistente para todos os devedores, incluído o destinatário da interrupção. 
c) Prejudica apenas os outros herdeiros. 
d) Não prejudica os outros herdeiros ou devedores. 
 
08 - Assinale a alternativa incorreta: 
a) Na obrigação de fazer, o credor não é obrigado a aceitar de terceiro à prestação, quando for 
convencionado que o devedor a faça pessoalmente; 
b) Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou; 
c) Nas obrigações solidárias, o pagamento total feito a um dos credores solidários não extingue 
inteiramente a dívida; 
d) Credor de coisa certa não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa. 
 
09 - A obrigação natural 
a) Seu credor não tem ação, sendo desprovida de exigibilidade. 
b) É instituto afeto exclusivamente ao Direito de Família, não podendo ser sujeitos passivos das 
obrigações naturais os absolutamente incapazes. 
c) Não é prevista no Código Civil. 
d) É instituto afeto exclusivamente ao Direito de Família, podendo ser sujeitos passivos das 
obrigações naturais os absolutamente incapazes. 
 
10 - Nas obrigações alternativas: 
a) A escolha cabe ao credor, se outra coisa não se estipulou; 
b) Pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra; 
c) Pode o credor exigir do devedor parte em uma prestação e parte em outra; 
d) A escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou. 
 
11 - Porque na obrigação de dar coisa certa o credor não pode ser obrigado a receber 
outra, ainda que mais valiosa? 
a) Porque a obrigação não é da escolha do credor; 
b) Porque implicaria em alterar a convenção; 
c) Porque o direito de escolha é do credor; 
d) Porque o devedor não tem, na hipótese, capacidade. 
 
12 - Analise as proposições abaixo e indique a alternativa correta: 
 I. Se obrigação tornar-se impossível por inexistência de culpa do devedor, haverá 
extinção. V 
 II. Havendo culpa, continuam todos os devedores obrigados em relação à 
dívida, mas o devedor que deu culpa responderá por perdas e danos. V 
 
3 
 
 III. No caso de defesa dos devedores, somente aproveitarão as defesas que não sejam 
de caráter pessoal, ou seja, a comum a todos; V 
 
a) Apenas a alternativa I está correta; 
b) As alternativas II e III estão erradas; 
c) Todas as alternativas estão corretas; 
d) Todas as alternativas estão erradas. 
 
13 - A respeito da solidariedade e indivisibilidade, é correto afirmar que: 
a) Tanto a obrigação solidária como a indivisível, ao transformarem-se em perdas e danos, 
perdem suas características; 
b) São iguais, porquanto em ambas, havendo pluralidade de devedores e de credores, cada credor 
tem direito a receber o todo, e cada devedor responde pela obrigação por inteiro; 
c) A indivisibilidade permanece se transferida aos herdeiros do devedor, enquanto a 
solidariedade desaparece; 
d) A indivisibilidade nada mais é que a solidariedade perfeita, pois não se permite fracionar o 
pagamento. 
 
14 - Em sede de obrigações, é incorreto afirmar que: 
a) Tratando-se de obrigação de dar coisa certa, vigora a imposição do "solvere aliud pro alio". 
b) As obrigações de fazer, infungíveis somente poderão ser executadas pelo próprio devedor, 
sendo, pois, "intuitu personae". 
c) Aspecto de extrema relevância nas obrigações alternativas é a concentração que, em regra, 
incumbe ao devedor. 
d) Assemelham-se as obrigações alternativas às cumulativas, em face da pluralidade objetiva, 
tanto na obrigação, quanto na solução. 
 
15 - A solidariedade: 
a) Estará caracterizada quando a lei determinar a cada devedor uma parte específica de débito, ou 
cada credor uma parte específica do crédito; 
b) É presumível, desde que haja, no pólo passivo, dois ou mais devedores ou, no pólo ativo, dois 
ou mais credores; 
c) Estará caracterizada quando a lei, ou o contrato, determinar a cada devedor uma parte 
específica do débito, ou cada credor, uma parte específica do crédito; 
d) Não se presume, pois deve resultar, necessariamente, da lei ou da vontade das partes. 
 
16 - Uma grande tempestade, seguida de inundação, impediu o devedor de entregar, no 
prazo, a mercadoria vendida. O dano sofrido pelo credor: 
a) Deve ensejar reparação, inexistindo cláusula contratual de não indenizar; 
b) Deve ensejar reparação, pois o caso fortuito não exclui a responsabilidade civil e a relação de 
causalidade; 
c) Não pode ensejar reparação, pois o caso fortuito exclui a relação de causalidade; 
d) Não pode ensejar reparação, pois a cláusula contratual de não indenizar é absoluta, atuando 
inclusivealém do campo obrigacional. 
 
17 - Analise as proposições abaixo e indique a alternativa correta: 
 I Na obrigação de dar coisa incerta, o conteúdo da prestação está indicado genericamente 
no começo da relação e é determinado, por um ato de escolha, no instante do 
pagamento. F 
 II Se cada credor só tem direito a uma parte e pode reclamá-la, independentemente dos 
demais sujeitos, a obrigação, neste caso, é divisível. V 
 III Solver dívida em dinheiro constitui obrigação infungível. F 
 
 
4 
 
a) Todas as alternativas estão corretas; 
b) Apenas as alternativas I e III estão incorretas; 
c) As alternativas II e III estão incorretas; 
d) Todas as alternativas estão erradas. 
 
18 - Assinale a alternativa incorreta: 
a) Falecendo um dos credores solidários, que deixa dois herdeiros necessários, cada herdeiro, 
ainda que se trate de obrigação indivisível, só pode exigir e receber a cota do crédito que 
corresponder ao seu quinhão hereditário; 
b) O dever de reparar o dano ao credor, por ato de um único devedor se estende aos demais, dada 
à indivisibilidade da coisa; 
c) Em obrigações divisíveis, todos são obrigados pela dívida comum, como um todo; 
d) A obrigação cumulativa não se caracteriza pela pluralidade de obrigações, mas sim pela 
pluralidade de prestações, estas oriundas da mesma causa ou título. 
e) Todas as alternativas estão incorretas. 
 
19 - Analise as proposições abaixo e indique a alternativa corretas: 
I A obrigação de fazer, em face da natureza da prestação, só pode ser executada pelo 
 próprio devedor, excluída qualquer hipótese de sua realização pelo devedor ou por 
 terceiro; F 
II Na obrigação de dar coisa incerta, se as partes nada estipularam a respeito do título 
 constitutivo da obrigação, a escolha competirá ao devedor; V 
III Na obrigação de dar coisa incerta, o conteúdo da prestação não precisa ser indicado 
 genericamente no começo da relação e é determinado, por um ato de escolha, no instante 
 do pagamento. F 
 
a) Todas as alternativas estão corretas; 
b) Apenas I e II estão corretas; 
c) Apenas II está correta. 
d) Todas as alternativas estão erradas. 
 
20 - Assinale a alternativa correta: “A” e “B” são devedores de “C” da obrigação 
consistente na entrega do touro “Sadan”, campeão de sua raça na última exposição 
agropecuária de Campo Grande-MS. Antes da entrega ao credor, por descuido de ambos 
os devedores, o referido animal ingeriu grande quantidade de veneno, o que ocasionou sua 
morte. Por se tratar de uma obrigação indivisível em razão da natureza do objeto, o 
credor: 
a) Deverá exigir dos devedores, em conjunto, a entrega de outro animal. 
b) Deverá exigir de um, o valor do animal, e de outro, os prejuízos sofridos. 
c) Deverá exigir de cada um dos devedores somente a metade das perdas e danos. 
d) Deverá exigir de ambos os devedores, em conjunto, as perdas e danos. 
 
21 - As obrigações solidárias passivas caracterizam-se por: 
a) Suas indivisibilidades; 
b) Serem exigíveis total ou parcialmente de qualquer dos devedores; 
c) Serem exigíveis totalmente, apenas, de um dos devedores; 
d) Sua indivisibilidade e possibilidade de exigência conjunta ou individualmente, total ou 
parcialmente, de qualquer dos devedores. 
 
22 - O ato do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, 
no todo ou em parte, caracteriza: 
a) Cessão de crédito. 
b) Dação em pagamento. 
 
5 
 
c) Pagamento com sub-rogação. 
d) Remissão de dívida. 
 
23 - O credor de coisa certa: 
a) Pode ser obrigado a receber outra desde que equivalente; 
b) Pode ser obrigado a receber, desde que mais valiosa; 
c) Pode ser obrigado a receber outra, desde que do mesmo gênero; 
d) Não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa. 
 
24 - Assinale a alternativa correta. Em um contrato de empréstimo de coisa não fungível, o 
comodatário deve devolver ao comodante, ao fim do prazo, o objeto emprestado. Se 
ocorrer danos à coisa, objeto do contrato, sem culpa do devedor e antes de sua entrega: 
a) O credor pode exigir outra coisa do mesmo gênero e qualidade. 
b) O credor não deve receber a coisa, mas pode exigir indenização. 
c) O credor deve receber a coisa no estado em que se encontre, mas terá direito à indenização. 
d) O credor deve receber a coisa, sem direito à indenização, no estado em que se encontre. 
 
25 - Quanto às modalidades das obrigações, pode-se afirmar que: 
a) O credor de coisa certa estará obrigado a receber outra se for mais valiosa; 
b) Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao credor, se outra coisa não se estipulou; 
c) Extingue-se as obrigações de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne 
impossível abster-se do fato que se obrigou a não praticar; 
d) Nas obrigações de fazer, o credor é obrigado a aceitar de terceiro a prestação, quando for 
convencionado que o devedor a faça pessoalmente. 
 
26 - Assinale a alternativa correta: 
a) Na mora (do devedor) "ex persona", tem aplicação a regra "dies interpellat pro homine"; 
b) O devedor solidário não pode compensar com o credor o que este deve ao seu coobrigado, 
porque a solidariedade exclui, "per se", a possibilidade de compensação; 
c) No pagamento destinado a solver dívida cuja ação de cobrança estava prescrita, tem o 
"solvens" direito à repetição do indébito; 
d) As obrigações indivisíveis e as obrigações solidárias têm como ponto comum não admitirem a 
"solutio pro parte", mas somente o pagamento da dívida inteira; 
e) Todas as alternativas estão incorretas. 
 
27 - A relação obrigacional que contém duas ou mais prestações de dar, de fazer ou de não 
fazer, decorrentes da mesma causa ou do mesmo título, que deverão realizar-se totalmente, 
de modo que o inadimplemento de uma envolve o seu descumprimento total, visto que o 
credor não está obrigado a receber uma sem a outra, denomina-se obrigação: 
a) Alternativa ou Disjuntiva; 
b) Facultativa; 
c) Simples; 
d) Com faculdade alternativa; 
e) Cumulativa ou Conjuntiva. 
 
28 - Analise as proposições e indique a alternativa correta: 
I. Consideram-se resolvidas as obrigações de dar e de restituir coisa certa, se esta, antes da 
tradição, se perder sem culpa do devedor. V 
II. Na obrigação de dar coisa incerta, não pode o devedor, antes da escolha, alegar perda ou 
deterioração da coisa. V 
III. Nas obrigações alternativas, não havendo estipulação em contrário, a escolha cabe ao 
devedor. V 
 
 
6 
 
a) Todas as proposições são verdadeiras. 
b) Todas as proposições são falsas. 
c) Apenas uma a proposição I é verdadeira. 
d) Apenas a proposição III é falsa. 
 
29 - A obrigação de solver dívida em dinheiro constitui: 
a) Obrigação alternativa, porque pode ser satisfeita em dinheiro ou com cheque. 
b) Obrigação de dar; 
c) Obrigação de fazer; 
d) Obrigação de contribuir; 
 
30 - Na obrigação de dar coisa incerta é correto afirmar: 
a) A obrigação de dar coisa incerta abrange também os acessórios dela embora não 
mencionados; 
b) Antes da escolha, não poderá o devedor alegar a perda ou deterioração da coisa, ainda que por 
força maior ou caso fortuito; 
c) A coisa incerta não precisa ser indicada, sendo livre a escolha pelo devedor; 
d) A escolha pertence ao credor, se o contrário não resultar do título da obrigação. 
 
31 - No tocante à solidariedade pode-se afirmar, exceto: 
a) A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes; 
b) Na solidariedade passiva, o credor pode renunciar a solidariedade em favor de um, de alguns 
ou todos os devedores; 
c) Na solidariedade ativa, o pagamento feito a um dos credores solidários extingue inteiramente a 
dívida; 
d) A solidariedade é sempre presumida no Direito Brasileiro 
 
32 - Não é característica da obrigação solidária: 
a) Credor pode exigir de qualquer devedor solidário o pagamento integral da prestação, porque 
qualquer um deles é devedor de toda a dívida; 
b) Cessa com a morte dosdevedores; 
c) A solidariedade não se conserva, se a obrigação for convertida em perdas e danos, 
d) Cada devedor paga por inteiro porque deve por inteiro. 
 
33 - No que tange à classificação das obrigações quanto ao sujeito, é incorreto afirmar que: 
a) A obrigação que se resolver em perdas e danos perde a qualidade de indivisível. 
b) A indivisibilidade reside naquelas situações em que cada devedor pode ser demandado pela 
parte dos coobrigados, ou cada credor está apto a receber, além da sua, as cotas dos demais 
credores. 
c) A indivisibilidade é da essência da obrigação de não-fazer. 
d) Em verdade, o que é divisível ou indivisível não é apenas a obrigação, mas a prestação. 
 
34 - Analise as proposições e indique a alternativa correta: 
I. A solidariedade passiva pode resultar de vontade das partes ou da lei; V 
II. Na solidariedade passiva enquanto não cumprida por total a obrigação, permanece a 
solidariedade; V 
III. A propositura da ação em relação a um ou alguns dos devedores não importa renúncia da 
solidariedade passiva. V 
 
a) Todas as alternativas estão corretas; 
b) I e II estão corretas; 
c) II e III estão corretas; 
d) Todas as alternativas estão falsas. 
 
7 
 
35 - Quanto aos acessórios do objeto na obrigação de dar é correto afirmar: 
a) Os frutos percebidos são do credor e os pendentes do devedor; 
b) Até a tradição a coisa pertence ao devedor, com seus melhoramentos e acréscimos; 
c) Poderá o devedor exigir do credor diminuição do preço; se o credor não concordar, poderá o 
devedor resolver a obrigação; 
d) Os frutos pendentes são do devedor. 
 
36 - Quanto à obrigação de dar coisa incerta é incorreto afirmar: 
a) Após a escolha, a coisa que era incerta passa a ser certa; 
b) Direito de escolha pertence ao credor, salvo disposição expressa; 
c) A coisa será indicada, ao menos, pelo gênero e quantidade; 
d) Se, antes da escolha, ocorrer perecimento ou deterioração, o devedor não poderá alegá-la em 
seu favor. 
 
37 - Quanto ao pagamento da obrigação, é correto afirmar que: 
a) O devedor, que paga, tem direito à quitação regular, sendo-lhe contudo, vedado reter o 
pagamento sob a justificativa de que esta não lhe foi dada; 
b) O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é inválido, mesmo que depois se prova que 
não era o credor; 
c) Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato 
ou na lei se, executado o devedor, se abrir concurso creditório; 
d) Presumem-se a cargo do credor as despesas com o pagamento e a quitação; 
e) Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do credor, salvo se o contrário dispuser as 
circunstâncias, a natureza da obrigação ou a lei. 
 
38 - Assinale a alternativa correta: 
a) O devedor que paga tem direito a quitação regular e pode reter o pagamento, enquanto não lhe 
for dada; 
b) A obrigação, não sendo personalíssima, só opera entre as partes; 
c) Em nenhuma hipótese será assistido ao credor o direito de cobrar a dívida antes de vencimento 
o prazo estipulado no contrato; 
d) Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionaram 
diversamente e, sendo dois ou mais lugares designados, cabe ao devedor a escolha entre eles; 
e) N.D.A. 
 
39 - Assinale a opção falsa: 
a) Não tem validade a “datio in solutum” efetuada por ascendente a descendente, sem o 
consenso dos demais descendentes; 
b) A dação em pagamento é forma de extinção das obrigações; 
c) A novação subjetiva passiva pode dar-se pela delegação ou pela expromissão; 
d) A consignação em pagamento é meio de extinção das obrigações; 
e) N.D.A 
 
40. “A” deve a “B” R$ 20.000,00. “B” se propõe a liberar “A” se ele concordar em contrair 
com “C” dívida de igual quantia. Se a proposta for aceita, o débito de “A” para com “B” 
desaparece e surge uma nova dívida de “A” para com “C”. Neste caso configura-se a 
novação 
a) Subjetiva passiva por expromissão; 
b) Subjetiva ativa; 
c) Subjetiva passiva por delegação; 
d) Real; 
e) Objetiva. 
 
 
8 
 
41 - Defina o princípio aliud pro alio, nas obrigações de dar coisa certa. 
 
42 - Assinale a alternativa incorreta: 
a) Com a renúncia da solidariedade, o devedor passa a responder somente pela sua quota, não 
alcançando a renúncia os demais devedores. 
b) A declaração judicial de insolvência torna o devedor solidário insolvente responsável somente 
por sua quota. 
c) A indivisibilidade de uma obrigação concentra-se em seu objeto, enquanto a solidariedade em 
uma obrigação concentra-se em seus sujeitos. 
d) Com a solidariedade, o credor tem o direito a exigir a dívida na sua totalidade, podendo, 
entretanto, recebê-la em partes, se do seu interesse. 
 
43. As perdas e danos nas obrigações de fazer: 
a) são devidas, quando a prestação do fato se tornar impossível por culpa do devedor. 
b) são necessárias conseqüências do seu inadimplemento. 
c) estão excluídas, mesmo havendo recusa ou mora do devedor, se o credor mandar executar o 
fato por terceiro, à custa do devedor. 
d) são devidas mesmo sem culpa do devedor. 
 
44. Acerca da assunção da dívida, analise os itens abaixo descritos: 
I. Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a partir da 
assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor. F 
II. As exceções pessoais cabíveis ao devedor primitivo poderão ser opostas pelo novo 
devedor, haja vista a permanência do vício na obrigação. F 
III. O adquirente do imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do crédito 
garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito, 
interpreta-se o seu silêncio como recusa, pois a modificação do devedor é de interesse 
direto do credor. V 
IV. Toda vez que a substituição do devedor vier a ser anulada, restaura-se o débito, com 
todas as suas garantias, mesmo que prestadas por terceiros. F 
 
Marque a alternativa correta: 
a) se todas as assertivas forem verdadeiras; 
b) se todas as assertivas forem falsas; 
c) se somente uma assertiva for verdadeira; 
d) se somente uma assertiva for falsa; 
e) se as assertivas II e IV forem verdadeiras. 
 
45. Julgue os itens abaixo, relativos às modalidades das obrigações. Em seguida, marque a 
resposta verdadeira. 
a) A obrigação civil, em contraste com a obrigação natural, pode ser exigida pelo credor. Na 
obrigação natural, o credor não tem o direito de exigir a prestação; e o devedor, voluntariamente, 
efetua o pagamento, este não tem o direito a repeti-lo. V 
b) A obrigação líquida é certa quanto a sua existência e indeterminada quanto a seu objeto. O 
pagamento só pode ser realizado para as dívidas líquidas. F 
c) Se o objeto de uma obrigação for um animal, e este der cria, o devedor fica obrigado a 
entregá-la, juntamente com o animal, por ser a cria um fruto percebido que pertence ao credor. F 
d) Nas obrigações de dar coisa incerta, assim como nas obrigações de dar coisa certa, o devedor 
poderá alegar a perda ou deterioração da coisa. F 
 
Marque a resposta correta: 
a) se todos os itens forem verdadeiros. 
b) se os itens II e IV forem verdadeiros. 
 
9 
 
c) se todos os itens forem falsos. 
d) se os itens I e III forem verdadeiros. 
e) se somente uma alternativa for verdadeira. 
 
46. Assinale a alternativa correta: 
a) A obrigação natural é juridicamente exigível, apenas não é exigível a obrigação moral. 
b) A obrigação de dar coisa certa, se a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, a 
obrigação não fica resolvida, devendo cada contratante cumprir com sua parte. 
c) O médico que realiza uma cirurgia plástica estética, portanto não reparadora, realiza ainda 
assim uma obrigação de meio, pois não pode dar certeza de que o resultado almejado irá ocorrer. 
d) Todas as alternativas estão erradas. 
 
47 – Praticado pelo devedor o ato a cuja abstenção se obrigara, o credor: 
a) Poderá, em caso de urgência, desfazê-loou mandar desfazer, independentemente de 
autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido. 
b) Nunca poderá desfazer ou mandar desfazer o ato, sob pena de perder o direito à indenização. 
c) Só terá direito à indenização se constituir o devedor em mora, mediante notificação judicial ou 
extrajudicial. 
d) Não poderá requerer em juízo o desfazimento, porque pelo descumprimento de obrigações de 
não fazer, o devedor só responde por perdas e danos. 
 
48 - Maria fez uma compra de material de construção na loja de Carlos, em maio do presente 
ano. Realizou o pagamento em duas parcelas: uma no ato (sinal) e outra para trinta dias, 
emitindo um cheque em favor de Carlos que, por sua vez, comprometeu-se a realizar a entrega 
da mercadoria, conforme avençado no contrato, em quinze dias. Posteriormente, com o intuito 
de gerar circulação de capital, Carlos procurou um terceiro e repassou-se o cheque, sob o 
pagamento de 80% (oitenta por cento) do valor do título, assinando o verso deste para a 
conseqüente transmissão. Verificou-se, na data acordada, que Carlos não realizou a entrega 
do material na residência de Maria, conforme combinado, o que levou esta a sustar o título junto 
ao Banco. Diante do presente impasse, o terceiro, Paulo, viu-se prejudicado no negócio 
realizado, pretendendo cobrar os eventuais prejuízos de Carlos. Além disso, Maria pretende 
cobrar judicialmente a devolução do sinal de pagamento dado, quando da realização do negócio 
firmado entre os sujeitos. 
Pergunta-se: 
a) O negócio que resultou na transmissão do título a Paulo, configura qual instituto do 
Direito das Obrigações? 
 
b) O direito de cobrança do pagamento do título, que o terceiro Paulo tem frente a Carlos, 
configura cessão de crédito pro solvendo? 
 
49 - Acerca das Arras, analise a situação abaixo descrita: Tício firmou um contrato de 
compra e venda de um terreno com Túlio, comprador. Convencionaram que, no vencimento 
do contrato, Tício entregaria a Túlio um terreno, devidamente especificado no contrato em tela, 
com as devidas providências de transferência e registro. Em contrapartida, Túlio, para a mesma 
data, ficou com a obrigação de realizar o pagamento pelo bem no valor de R$ 20.000,00 (vinte 
mil reais), do qual adiantou a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de 
arrependimento, que se encontra em poder de Tício. Ocorre, entretanto, que Túlio desistiu do 
referido negócio jurídico, em razão de ter encontrado outro terreno em condições similares ao 
aqui mencionado, com preço inferior, achou por bem adquirir de terceiro, em outro contrato, o 
novo terreno. Assim, no vencimento da obrigação firmada com Tício, Túlio recusou-se ao 
recebimento do terreno, afirmando que não irá pagar a quantia de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), 
pelos motivos aqui expostos. Tício alega que, em razão de tal desistência, sofre prejuízo que 
consegue comprovar, se necessário, deixando clara a sua pretensão de pleitear na Justiça a 
 
10 
 
indenização que entende cabível, retendo a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Marque a 
opção correta: 
a) Tício não tem direito a reter a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), haja vista que a 
desistência se deu em tempo hábil, ou seja, antes do vencimento da obrigação firmada entre os 
sujeitos. 
b) Trata-se o presente caso de arras confirmatórias, onde Tício terá direito não só à retenção das 
arras, como também à indenização, desde que devidamente comprovados os danos sofridos. 
c) Trata-se o presente caso de arras assecuratórias, de modo que Tício deverá devolver a quantia 
retida, segundo disposição clara do Código Civil. 
d) Trata-se o presente caso de arras penitenciais, garantindo o direito de Tício à retenção, haja 
vista que a desistência se deu desmotivada de caso fortuito ou força maior, sem direito à 
indenização suplementar, ainda que demonstrado o real prejuízo, pois neste caso, as arras terão 
função unicamente indenizatória. 
e) Em nenhuma hipótese, haverá direito de retenção por parte de Tício. 
 
50. Avalie as assertivas que se seguem: 
I. Nas obrigações provenientes de ato ilícito considera-se o devedor em mora, desde o dia do 
vencimento; F 
II. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial, o que 
se denomina de mora ex persona; V 
III. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito 
em mora o devedor, resultando, portanto, na mora ex re; V 
IV. Ainda que a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este não poderá enjeitá-la, e 
exigir a satisfação das perdas e danos, por se tratar de atraso, não incorrendo o Código Civil na 
possibilidade de outra forma de reparação. F 
Diante de tais proposições, é CORRETO afirmar que: 
a) todas as alternativas são verdadeiras; 
b) as alternativas I e II são verdadeiras; 
c) todas as alternativas são falsas; 
d) as alternativas II e III são verdadeiras. 
e) somente a alternativa I é verdadeira. 
 
51 - Analise a presente situação hipotética: 
Carmina firmou uma obrigação, onde se tornou credora de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), de três 
devedores solidários (solidariedade expressa no contrato), sendo eles: Mariah, Jonas e Pedro, 
cujo vencimento se dará em dois meses, a contar da presente data. Antes do vencimento, 
Carmina renunciou expressamente à solidariedade de Mariah, em razão da relação de amizade 
que surgiu entre as duas. Posteriormente a tal, ainda antes do vencimento, Carmina vê-se 
surpreendida com a notícia de Pedro foi declarado judicialmente insolvente. 
Marque a alternativa CORRETA. Diante disso, no vencimento Carmina irá cobrar, 
segundo as normas do Código Civil: 
a) R$ 10.000,00 de Mariah e R$ 10.000,00 de Jonas, assumindo o prejuízo frente à quota de 
Pedro. 
b) R$ 10.000,00 de Mariah e R$ 20.000,00 de Jonas, que assumirá o prejuízo da credora frente à 
quota de Pedro. 
c) R$ 20.000,00 de Mariah, uma vez que a renúncia da solidariedade não a exclui da 
responsabilidade pela quota do insolvente. 
d) R$ 10.000,00, apenas, de Pedro, uma vez que a declaração judicial de insolvência, faz com 
que o insolvente responde somente pela sua quota. 
e) R$ 15.000,00 de Mariah e R$ 15.000,00 de Jonas, uma vez que a quota do insolvente é 
dividida igualmente entre todos os demais sujeitos, mesmo aquele que obteve renúncia da 
solidariedade. 
 
 
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52 - Acerca das obrigações indivisíveis, assinale a opção correta: 
a) As obrigações indivisíveis são iguais às obrigações solidárias, por permitir o cumprimento 
integral. 
b) As obrigações indivisíveis são aquelas em que o devedor fica obrigado à dívida toda. 
Entretanto, poderá ser demandado por sua parte na dívida, quando existir descumprimento 
motivado por qualquer dos sujeitos da obrigação. 
c) Quando o objeto da obrigação for determinada quantia em dinheiro, os sujeitos da obrigação 
podem pactuar pelo cumprimento em quotas, não comprometendo as características do tipo 
obrigacional, posto que o Código Civil admite que a obrigação surja em razão determinante do 
negócio jurídico, sendo, portanto, cabível a referida negociação. 
d) O que é indivisível é a obrigação, e não a prestação. 
e) Os herdeiros do devedor de uma obrigação indivisível respondem, sempre, pela totalidade da 
dívida. 
 
53 - Analise a presente situação hipotética: 
Dario firmou uma obrigação com Cleuza, onde esta se tornou sua devedora, comprometendo-se à 
entrega de um carro, devidamente especificado no contrato, bem como à prestação de 
determinado serviço de marcenaria. A motivação da contratação para o credor deu-se, em razão 
de comércio que estava montando, onde necessitaria de um veículo próprio para o referido 
comércio, bem como dos serviços de marcenaria para mobiliar o ambiente. Estabeleceram no 
contrato, cláusula penal compensatória no valor de R$ 10.000,00, valor não excedente ao da 
obrigação principal. No vencimento, tornou-seinadimplente, recebendo uma notificação 
extrajudicial do credor, onde informava que a prestação tornou-se inútil a este, que necessitava, 
para o uso conveniente da prestação do serviço, bem como do veículo em questão, do 
cumprimento do prazo, alegando que teve que adquirir outro veículo e contratar nova prestação 
de serviços de marcenaria, inclusive mais caro, em razão da urgência. Em razão disso, o credor 
alega que sofreu prejuízos excedentes ao valor estipulado no contrato, de modo que visa obter na 
Justiça não só o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) da cláusula penal, como também irá exigir 
o valor excedente a título de perdas e danos. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
a) por se tratar de cláusula penal compensatória, ainda que o prejuízo exceda ao previsto na 
cláusula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi 
convencionado no contrato. 
b) o valor da cláusula penal, quando compensatória, poderia, no contrato, exceder o da obrigação 
principal. 
c) para exigir a pena convencional é necessário que o credor alegue prejuízo. 
d) mesmo em se tratando de total inadimplemento da obrigação, esta jamais irá se converter em 
alternativa a benefício do credor. 
e) ainda que a obrigação fosse cumprida parcialmente, a penalidade, em razão de ter valor 
previsto no contrato, jamais sofreria redução. 
 
54 - Acerca das cessões, analise os itens abaixo descritos: 
 
I. Quando há pluralidade de cessões e, no caso de mais de uma cessão notificada, prevalece 
 a que se completar com a tradição do título do crédito cedido. F 
II. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assunção da 
 dívida, interpretando-se o seu silêncio com aceitação. F 
III. O cessionário de crédito hipotecário não tem o direito de fazer averbar a cessão no 
 registro do imóvel. F 
IV. Na cessão de um crédito, os seus acessórios serão sempre abrangidos. F 
 
Marque a alternativa correta: 
a) se todas as assertivas forem verdadeiras; 
 
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b) se todas as assertivas forem falsas; 
c) se somente uma assertiva for verdadeira; 
d) se somente uma assertiva for falsa; 
e) se as assertivas II e IV forem verdadeiras. 
 
55 - Marque a alternativa correta. Acerca do pagamento, dispõe o Código Civil que: 
a) Qualquer terceiro poderá pagar a dívida do devedor usando, se o credor se opuser, dos meios 
conducentes à exoneração do devedor. 
b) O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de não 
valer, incorrendo o devedor no pagamento em duplicidade. 
c) As obrigações condicionais cumprem-se na data do implemento da condição, cabendo ao 
credor a prova de que deste teve ciência o devedor. 
d) A entrega do título ao devedor firma a presunção juris et de jure do pagamento. 
e) Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, sempre, a 
presunção de estarem solvidas as anteriores. 
 
56 - Quanto às formas de extinção das obrigações, analise os itens abaixo indicados: 
 
I. A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do 
 primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores. V 
II. Havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro nos juros vencidos, e depois 
 no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por conta do 
 capital. V 
III. Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em cessão. V 
IV. Na novação, se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação 
 regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição. V 
 
Marque a alternativa correta: 
a) se todas as alternativas forem verdadeiras; 
b) se todas as alternativas forem falsas; 
c) se somente as alternativas I e III são verdadeiras; 
d) se somente a alternativa II for verdadeira; 
e) se somente as alternativas I e IV forem falsas. 
 
57 - Analise a presente situação hipotética: 
Lucrécia firmou um contrato de locação com Clóvis, onde este se tornou locatário pelo período 
de um ano, pagando a quantia de R$ 600,00 (seiscentos reais). Passados três meses de contrato, 
Lucrécia é surpreendida com um mandado de citação, decorrente de uma ação proposta por 
Sílvio, onde na referida ação, este alega ser o legítimo proprietário do imóvel, apesar do registro 
estar em nome de Lucrécia. Imediatamente, esta procurou um advogado para acompanhá-la na 
demanda. Verificaram, portanto, que a alegação de Sílvio é de que houve vício na cadeia de 
transferência e, uma vez comprovado o vício, a titularidade do bem passa a pertencer a este. Com 
isso, iniciou-se um litígio, onde os dois sujeitos pretendem mutuamente se excluir. Diante disso, 
judicialmente, Lucrécia requereu a intimação de Clóvis, para que tome conhecimento da situação 
ora apresentada que, por sua vez, manteve-se inerte, mesmo diante do vencimento da obrigação. 
Assinale a opção CORRETA: 
a) Ao ser intimado da demanda entre os dois credores, Clóvis, não poderá exercer qualquer ato 
em relação à obrigação, uma vez que o processo só discute o direito do credor da obrigação. 
b) Se a dívida de Clóvis tiver vencimento, diante do caso exposto, poderá qualquer dos credores 
requerer a consignação. 
c) Uma vez consignado o pagamento do aluguel, Clóvis que permaneceu inerte, deverá pagar a 
Lucrécia, em razão de ter firmado contrato com esta. 
 
13 
 
d) Como Clóvis tomou conhecimento da ação movida, passa a ser seguro não realizar o 
pagamento, afim de aguardar a solução do litígio apresentado. 
e) Não há cabimento de consignação no presente caso, uma vez que não estão presentes os 
requisitos do pagamento. 
 
58 - Acerca regramento das obrigações, indique a opção correta: 
a) Nas obrigações indivisíveis vigora o princípio do Concursu partes fiunt. 
b) Nas obrigações de fazer, se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor 
mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, independente de 
autorização judicial, sem prejuízo da indenização cabível. 
c) Antes da escolha, nas obrigações de dar coisa incerta, não poderá o devedor alegar perda ou 
deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. 
d) Nas obrigações de dar coisa certa, deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, deverá o 
credor resolver a obrigação. 
e) Nas obrigações alternativas, se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou 
se tornada inexeqüível, a obrigação se extingue, em razão da ausência de culpa do devedor. 
 
59 - João tornou-se devedor de Maria, em uma obrigação onde comprometeu-se à entrega de 
cem cabeças de gado, devidamente especificado no contrato. Em razão de outro negócio jurídico, 
João encontra-se em mora com Maria, exigindo esta as sanções atinentes ao contrato, quais 
sejam, cláusula penal moratória e juros moratórios. Todavia, antes da entrega, em que pese todo 
o cuidado devido, João surpreendeu-se com a perda total dos animais, objeto de sua obrigação 
com Maria, em razão de um período de chuvas intenso. Diante da triste situação, João informa a 
Maria, por meio de notificação extrajudicial que, em razão do perecimento sem culpa, a 
obrigação se resolve, encaminhando a esta o valor equivalente à cláusula penal e aos juros. 
Maria, irresignada, não aceita a extinção da obrigação, pois alega ter sofrido prejuízo, passível de 
ser demonstrado. Em consultoria a um advogado, este a informou do perecimento sem culpa, 
alegando que, ainda que Maria demonstre o prejuízo concreto, não terá direito à indenização, em 
razão da regra “Res Perito Domino”. Ainda inconformada, Maria procura por você, para analisar 
o parecer do primeiro advogado, para verificar se há, dentro da Legislação vigente, alguma 
possibilidade de ser indenizada. Responda a Maria, se há ou não, o dever de indenizar, diante da 
situação ora apresentada, atendo-se aos dados do problema.60 - Assinale a alternativa correta: 
a) Deteriorada a coisa, sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar 
a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização 
das perdas e danos. 
b) Até a tradição, são do devedor os frutos pendentes e percebidos. 
c) Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á, tal qual se ache, o 
credor, com direito a indenização. 
d) Se a coisa restituível tiver melhoramento ou aumento, sem despesa ou trabalho do devedor, 
lucrará o credor o melhoramento, ou aumento, pagando, contudo, indenização. 
e) Antes da escolha da coisa incerta, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, 
a não ser por força maior ou caso fortuito. 
 
61 - Assinale a alternativa correta: 
a) Na obrigação de fazer o credor é sempre obrigado a aceitar de terceiro a prestação. 
b) Não perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos. 
c) A solidariedade não se presume: resulta da lei ou da vontade das partes. 
d) O devedor, que paga a dívida, nem sempre se sub-roga no direito do credor em relação aos 
outros coobrigados. 
e) Todas as respostas estão corretas. 
 
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62 - Analise as proposições e marque a alternativa correta: 
I Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com seus melhoramentos e acrescidos pelos 
quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a 
obrigação. V 
II Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas 
estes só poderão exigir, descontada a cota do credor remitente. V 
III Com o perecimento com culpa nas obrigações indivisíveis, se for de um só, a culpa, todos 
respondem pelas perdas e danos, haja vista que a indivisibilidade concentra-se no objeto da 
obrigação. F 
 
a) Se todos os itens forem verdadeiros. 
b) Se I e III forem verdadeiros. 
c) Se todos os itens forem falsos. 
d) Se I e II forem verdadeiros. 
e) Se II e III forem verdadeiros. 
 
63 – Acerca da suspensão e da interrupção da prescrição, nas obrigações indivisíveis, 
comente quais as suas conseqüências frente aos herdeiros de um dos devedores da referida 
obrigação. 
 
64 - Analise o seguinte caso: 
Tício firmou um contrato de locação de um imóvel com Túlio, pelo período de duração de um 
ano. No contrato, os sujeitos estabeleceram que Túlio faria uso de toda a propriedade e não só do 
imóvel onde ficaria como locatário. Ao final do contrato, Túlio deveria devolver o referido bem, 
dentro das condições avençadas no contrato, ou seja, dentro da conservação necessária. Durante 
o período de vigência do contrato, Túlio utilizou-se da propriedade com o uso, inclusive, do 
pomar existente na propriedade, fazendo uso deste como recurso subsidiário ao sustento de sua 
família. Ao final do contrato, Túlio recusou-se à devolução do bem, sob a alegação de que se 
encontrava desempregado, em dificuldades financeiras e, portanto, necessitando dos recursos que 
o pomar lhe oferecia, com a venda das frutas. Tício, contudo, não concordou pela permanência 
de Túlio na posse do bem, requerendo que este desocupasse o imóvel, sob pena da ação judicial 
cabível. Túlio quedou-se inerte diante da notificação obtida. Com isso, Tício optou por resolver o 
impasse na Justiça, o que gastou o prazo aproximado de três meses para a obtenção de êxito na 
referida demanda.” 
Ante o caso descrito, marque a única alternativa correta: 
a) Trata-se de obrigação de dar, onde Tício terá direito a exigir a indenização até o dia da 
desocupação de Túlio; 
b) Trata-se de obrigação de dar, onde Tício não terá direito a exigir de Túlio indenização por 
eventuais danos sofridos, haja vista falar-se de possuidor de boa-fé; 
c) Trata-se de obrigação de restituir onde Tício não terá direito a exigir indenização de Túlio, por 
se referir a possuidor e devedor de boa-fé, posto que há uma excludente de responsabilidade, 
diante da impossibilidade material de se retirar do bem; 
d) Trata-se de obrigação de restituir, gerando direito a Tício de exigir indenização por eventuais 
danos sofridos, os frutos gastos por Túlio, por ser este possuidor de má-fé, não havendo direito 
deste exigir ressarcimento de qualquer acréscimo ou melhoramento, ainda que com o emprego 
de dispêndio dele, haja vista a má-fé evidenciada no presente caso; 
e) Trata-se de obrigação de restituir, gerando direito a Tício de exigir indenização por eventuais 
danos sofridos, os frutos gastos por Túlio, por ser este possuidor de má-fé, havendo direito deste 
exigir ressarcimento de qualquer acréscimo ou melhoramento decorrente do emprego de 
dispêndio do devedor, mesmo diante da má-fé evidenciada no presente caso. 
 
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65 - Analise a presente situação hipotética: 
Marildo é credor, em uma obrigação solidária, cujas devedoras são Maria, Mariazinha e Maria 
João, em uma dívida de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Antes do vencimento, a devedora Maria 
João veio a óbito, deixando dois herdeiros que assumiram o débito em seu lugar, no alcance do 
quinhão sobre a quota da mãe, sendo eles: Pipo e Pupi. Contudo, a dívida encontra-se vencida e 
não paga, de modo que o credor resolveu cobrá-la judicialmente. Ao realizar a cobrança judicial, 
por despacho do Juiz da causa, houve a interrupção da prescrição procedida contra um dos 
herdeiros da devedora solidária.” 
Assim, marque a alternativa correta: 
a) Prejudica os outros herdeiros ou devedores. 
b) É tida por inexistente para todos os devedores, incluído o destinatário da interrupção. 
c) Prejudica apenas os outros herdeiros. 
d) Não prejudica os outros herdeiros ou devedores; 
e) Prejudica os outros devedores solidários, não alcançando apenas o outro herdeiro. 
 
66 - Analise a presente situação hipotética: 
Lili firmou uma obrigação com Lalá, onde esta se tornou devedora daquela. O contrato estipula 
que, em sessenta dias, vencimento da obrigação, Lalá deveria entregar a Lili, o objeto da 
obrigação da seguinte maneira: poderia pagar sua dívida, entregando à credora um carro de sua 
propriedade, valendo-se também para o cumprimento, da entrega de uma jóia de família, de 
acordo com sua escolha. Ainda sem decisão, a devedora guardou as duas coisas indicadas em sua 
casa, sem maiores cuidados quanto à segurança do patrimônio indicado. Com isso, dois 
indivíduos entraram na casa desta e, por meio de furto, levaram vários bens, dentre eles o carro e 
a jóia, aqui indicados. 
Diante disso, deverá a devedora: 
a) Indenizar o credor pelo equivalente da prestação; 
b) Se obrigar a uma nova prestação; 
c) Pagar o valor da que por último se perdeu, acrescido de perdas e danos; 
d) Pagar o valor de qualquer uma das prestações, acrescido de perdas e danos; 
e) Resolver a obrigação, em razão da ausência de culpa. 
 
67- Analise a presente situação hipotética: 
Matilde firmou uma obrigação com Tércio, onde este ficou de lhe entregar, no vencimento, 
100(cem) sacas de arroz, de 60 kg cada saca, pelo preço de R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), 
cada uma. Para tanto, Tércio, de extrema boa-fé, escolheu, segundo o contrato, o arroz com grãos 
inteiros, sem casca, tipo 01, para a entrega a ser feita no dia do vencimento. Após fazer a 
escolha, guardou o produto em galpão próprio, no interior de sua fazenda para, posteriormente, 
informar ao credor das características do referido produto. Contudo, após reservar o produto 
indicado, em razão de período de fortes chuvas, houve o início de uma inundação em sua 
fazenda, comprometendo vários produtos que tinha, dentre eles, o arroz escolhido. Diante do 
evidente prejuízo de Tércio, entristecido, procurou por Matilde, com a intenção de resolver a 
obrigação de ambos, haja vista o perecimento do objeto da obrigação, sem culpa deste. 
Marque a resposta correta: 
a) Trata-se de obrigação de dar coisa incerta, onde já houve concentração do objeto da obrigação, 
tornando-se,dentro da situação aduzida, coisa certa. 
b) Trata-se de obrigação de dar coisa incerta, onde houve o perecimento do objeto da obrigação, 
sem culpa do devedor, estando, portanto, resolvida. 
c) Trata-se de obrigação de dar coisa incerta, já transformada em coisa certa, estando resolvida, 
pelo perecimento sem culpa do devedor. 
d) Trata-se de obrigação de dar coisa incerta, que não se resolve diante da situação apresentada, 
pois o devedor não pode alegar perecimento antes da escolha, mesmo diante de caso fortuito ou 
força maior. 
 
16 
 
e) Por já ter havido escolha, a obrigação já foi tornada certa, sendo regida pelas normas da 
referida seção, estando resolvida a obrigação. 
 
68 – Acerca das obrigações divisíveis e indivisíveis, assinale a alternativa incorreta: 
a) Nas obrigações indivisíveis, o devedor que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em 
relação aos outros coobrigados. 
b) Característica inerente às obrigações divisíveis é o Concursu partes fiunt, que quer dizer que a 
obrigação será resolvida em concursos, ou seja, em consórcios. 
c) É possível, mesmo não havendo vínculo interno, o pagamento integral nas obrigações 
indivisíveis, desde que um só tenha autorização dos demais para o referido recebimento. Do 
contrário, o devedor estará pagando mal. 
d) A obrigação indivisível que resultar no perecimento do objeto, perde esta qualidade. 
e) Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros, mas 
estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente. 
 
69 - Analise e responda: 
Lulu é credor de Bibi de um terreno, devidamente escriturado em nome desta, em uma obrigação 
cujo vencimento se dará em sessenta dias, a contar da presente data. Neste ínterim, Lulu 
transferiu, gratuitamente, seu crédito a Mimi, por meio de escritura pública, notificando 
formalmente sua devedora. Mimi, por sua vez, com a felicidade pelo recebimento de um terreno, 
fez a aquisição de materiais de construção e contratou um terceiro para a futura construção de 
sua moradia, aguardando, tão-somente, a entrega deste, no vencimento. Ocorre, entretanto, que 
Mimi foi surpreendida com um processo, onde um terceiro, Loló, afirma que a propriedade lhe 
pertence. Ao final do processo, com sentença transitada em julgado, o Magistrado concede a 
Loló a propriedade do bem, determinando o devido registro em seu nome, junto ao Cartório de 
Registro de Imóveis da Região onde localizado o bem. Com isso, Mimi deixa de receber o seu 
crédito. Ao verificar a causa da perda, viu que esta se deu em razão de vício contratual entre 
Lulu e Bibi. Com isso, irresignada, ao constatar a culpa de Lulu, resolveu requerer judicialmente, 
indenização pelos prejuízos sofridos, desde a compra do material, ao pagamento dos serviços da 
contratação anteriormente descrita. Ou seja, Mimi verificou que Lulu não garantiu a existência e 
validade da cessão de crédito ora realizada. 
Pergunta-se: Mimi tem direito a requerer a indenização frente a Lulu, de acordo com os 
dados do problema em tela? 
 
70 - Analise e responda: Nas obrigações solidárias há unidade de prestação, mas também se 
admite o pagamento parcial. Desse modo, é possível afirmar que as obrigações solidárias 
admitem o concursu partes fiunt? 
 
71 - João adquiriu um carro em uma concessionária, mediante pagamento de sessenta parcelas, 
com vencimento todo dia 10 de cada mês, estando com doze parcelas quitadas. Contudo, 
encontra-se em dificuldades financeiras, sem condições de manter o referido financiamento, 
optando pela venda do veículo. Ao colocar o veículo à venda, Maria, resolveu adquirir o bem de 
João. Para tanto, convencionaram em firmar um outro contrato, em que Maria assumiria o lugar 
de João para a aquisição do bem. 
Considerando o problema, marque a opção correta: 
a) Trata-se de simples acordo no contrato já existente, onde ocorrerá a modificação subjetiva, 
sem a necessidade de consentimento do credor, vez que este não incorrerá em prejuízo. 
b) Trata-se de cessão de crédito, sem necessidade de manifestação do credor, que não participa 
do referido negócio, por não haver risco de prejuízo a ser sofrido por este. 
c) Trata-se de assunção da dívida por delegação, de modo que para se efetivar necessita do 
consentimento do credor, considerando-se seu silêncio como aceitação. 
d) Trata-se de novação subjetiva passiva por delegação, de modo que para se efetivar necessita 
do consentimento do credor. 
 
17 
 
e) Trata-se de sub-rogação convencional, onde haverá substituição subjetiva. 
 
72 - Avalie as assertivas que se seguem: 
 
I. O credor pode renunciar a solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os 
devedores, caso em que a obrigação fica extinta ao beneficiário da exoneração; F 
II. Nas obrigações indivisíveis, se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará 
extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor 
remitente; V 
III. Nas obrigações alternativas, no caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo 
unânime entre eles, impossibilita-se o devedor de seu cumprimento, razão pela qual, a 
opção de escolha se transfere a este; F 
IV. Até a tradição pertence ao credor a coisa, com seus melhoramentos, pelos quais não há 
direito de aumento no preço. F 
 
Diante de tais proposições, é correto afirmar que: 
a) todas as alternativas são verdadeiras; 
b) as alternativas I e II são verdadeiras; 
c) todas as alternativas são falsas; 
d) as alternativas I, III e IV são verdadeiras. 
e) somente a alternativa II é verdadeira. 
 
73 - Acerca do caso apresentado, marque a alternativa correta. “Tibúrcio é credor de 
Joaquina da quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), decorrentes de um contrato de prestação 
de serviço, cujo vencimento se dará em sessenta dias, a contar da presente data. Neste ínterim, 
Tibúrcio, mediante uma necessidade financeira muito grande, resolveu transferir seu crédito a 
Públio, por instrumento público, recebendo o pagamento de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais), 
sem participação ou ciência de Joaquina, no presente negócio jurídico. Quando Públio, no 
vencimento, cobrou de Joaquina o crédito, esta recusou-se ao pagamento, sob o argumento de 
que não teve ciência, o que torna o negócio entre o credor e terceiro, inválido.” 
a) A recusa de Joaquina é injustificada, pois o negócio para ser realizado conta somente com a 
vontade do credor e do terceiro, não tendo necessidade de cientificar o devedor. 
b) Com a recusa de Joaquina, Públio tem o direito de cobrar a dívida de Tibúrcio, pois trata-se de 
cessão de crédito pro solvendo. 
c) O argumento de Joaquina procede, pois a cessão de crédito, sem notificação do devedor, 
torna-se inválida. 
d) Trata-se de cessão de crédito pro soluto, devendo Tibúrcio garantir o pagamento frente a 
Públio, pois, neste caso, não garantiu a existência e validade do negócio jurídico. 
e) A recusa de Joaquina é válida, pois não houve sua notificação, tornando, portanto, a cessão 
ineficaz frente ao devedor. 
 
74 - Acerca do direito das obrigações, assinale a opção correta, de acordo com o presente 
problema apresentado. “Juracy firmou uma obrigação com Lucrécia, em que se comprometeu a 
entregar à credora, no vencimento da obrigação, um material de construção e realizar uma 
prestação de serviço, tudo devidamente estipulado no contrato. Estipularam cláusula contratual, 
onde estabelecia que, pelo eventual descumprimento, seria estipulado o valor de R$ 10.000,00 
(dez mil reais), como previsão anterior de indenização. No vencimento, Juracy entregou a 
Lucrécia o material de construção, contudo, não prestou o serviço ora determinado no contrato. 
Diante disso, Lucrécia notificou extrajudicialmente Juracy, requerendo o pagamento da quantia 
prevista no contrato a título de indenização.” 
a) A quantia indicada no problema refere-se às arras, da espécie penitencial. 
b)Lucrécia, para exigir o valor indicado no contrato, deverá alegar o prejuízo sofrido, pois, do 
contrário, não há direito à exigibilidade, mesmo diante do inadimplemento. 
 
18 
 
c) Mesmo que Juracy demonstre que o inadimplemento se deu sem culpa, Lucrécia poderá exigir 
a quantia mencionada no contrato. 
d) Ainda que Lucrécia demonstre ter sofrido prejuízo acima do disposto no contrato, não poderá 
requerer indenização suplementar, por ser tratar de cláusula penal compensatória. 
e) Lucrécia poderá cumular a quantia prevista no contrato com perdas e danos, desde que 
consiga demonstrar o prejuízo ora sofrido e alegado. 
 
75 - Sobre o inadimplemento relativo e suas conseqüências, assinale a alternativa correta: 
a) A mora configura-se, de modo, único ao devedor da obrigação. 
b) O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade 
resulte de caso fortuito ou força maior. 
c) Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde o dia em 
que o praticou. 
d) Mesmo que a prestação tornar-se inútil ao credor, em razão da mora, deverá este exigir a 
cláusula penal e os juros, segundo previsto pelo Código Civil. 
e) Se os juros moratórios não forem convencionados, não poderão ser exigidos, ainda que 
configurada a mora do devedor. 
 
76 - Acerca da dação em pagamento, analise os itens abaixo descritos: 
 
 I. Configura requisito da dação em pagamento o animus solvendi, que é elemento essencial 
que diferencia a dação da novação objetiva. V 
II. Determinado o preço da coisa dada em pagamento, as relações entre as partes regular-se-ão 
pelas normas do contrato de compra e venda. V 
III. Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em cessão. V 
IV. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação 
primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros. V 
 
Marque a alternativa correta: 
a) se todas as assertivas forem verdadeiras; 
b) se todas as assertivas forem falsas; 
c) se somente uma assertiva for verdadeira; 
d) se somente uma assertiva for falsa; 
e) se somente as assertivas II e IV forem verdadeiras. 
 
77 - Marque a alternativa correta. No regramento do pagamento por consignação, dispõe o 
Código Civil que: 
a) Em todos os casos previstos, só há consignação em pagamento se requerido pelo devedor. 
b) Julgado procedente o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, pois trata-se de decisão 
judicial, em que as partes do processo, ora sujeitos da obrigação, deverão submeter-se. 
c) O pagamento por consignação, por ser forma de extinção das obrigações, é instituto 
obrigatório, ou seja, estando o devedor diante de um dos casos previstos pelo Código Civil, 
deverá depositar a coisa devida, afim de extinguir a dívida. 
d) Os requisitos para o pagamento por consignação são inteiramente distintos dos requisitos 
exigidos para o pagamento. 
e) As despesas com o depósito, quando julgado procedente, correrão à conta do credor, e, no 
caso contrário, à conta do devedor. 
 
78 - Quanto ao Direito das Obrigações, analise os itens abaixo indicados: 
 
I. A confusão operada na pessoa do credor ou devedor solidário só extingue a obrigação até a 
concorrência da respectiva parte no crédito, ou na dívida, subsistindo quanto ao mais a 
solidariedade. V 
 
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II. A restituição voluntária do objeto empenhado prova a renúncia do credor à garantia real, não 
a extinção da dívida. V 
III. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização 
monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. V 
IV. Sendo a mesma pessoa obrigada por várias dívidas compensáveis, o pagamento se dará 
naquela que for objeto de escolha do credor. Em seu silêncio, terá o devedor o direito de 
escolha. F 
 
Marque a alternativa correta: 
a) se todas as alternativas forem verdadeiras; 
b) se todas as alternativas forem falsas; 
c) se as alternativas I e IV são verdadeiras; 
d) se a alternativa IV for falsa; 
e) se as alternativas II e III forem falsas. 
 
79 - A respeito das arras, assinale a opção correta. 
a) Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra dinheiro, há a configuração 
das arras. Se for coisa móvel, não se trata das arras, pois só se configura sinal de pagamento com 
dinheiro. 
b) Se a parte que deu arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por desfeito, retendo-as; 
se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, 
exigindo sua devolução, de modo que, ao devolvê-las, extingue-se a obrigação de quem as 
recebeu. 
c) A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as 
arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente, exigir a execução do contrato, com as 
perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização. 
d) Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou 
sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, somente se comprovado prejuízo 
excedente é que a parte inocente poderá exigir indenização suplementar. 
e) As arras são exclusivas dos contratos escritos, independentemente da espécie tratada. 
 
80 - “Secunduns é devedor de Primus da quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em uma 
obrigação decorrente de um contrato de mútuo, devidamente legalizado. Na data do vencimento, 
Secunduns antecipou-se e foi à residência de Primus. Ao chegar ao referido local, Secunduns não 
encontrou o seu credor, tendo notícia de que havia viajado e só estaria em caso no período 
vespertino. Secunduns, impossibilitado de voltar de tarde, entregou a quantia devida à diarista de 
Primus que, pegou o referido valor e assinou recibo de quitação para o devedor. Lúcias, diarista, 
jamais voltou à casa de Primus, nem tampouco, entregou-lhe a quantia paga por Secunduns. 
Diante disso, Primus cobra de Secunduns o pagamento da dívida.” 
Indique a opção CORRETA: 
a) Secunduns não terá que pagar novamente, pois fez pagamento de boa-fé a credor putativo que, 
segundo a lei é válido, ainda provado depois que não era o credor. 
b) Secunduns não terá que pagar de novo, pois diante do recibo de quitação dado por Lúcias, terá 
como comprovar que pagou e que obteve a devida quitação. 
c) O pagamento feito só não teria validade se Lúcias fosse incapaz de quitar, que não é o 
presente caso, conforme previsto pelo Código Civil. 
d) Como o portador da quitação é considerado autorizado a receber, gera, no presente caso, a 
presunção de que o pagamento foi válido. 
e) Como é previsto pelo Código Civil, o pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito 
o represente. Neste caso, só será válido o pagamento, se ratificado pelo credor ou comprovado 
pelo devedor que em proveito dele reverteu o pagamento. 
 
 
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81 - Carlos e Izabel firmaram um contrato verbal de compra e venda de um terreno da 
propriedade daquele. Estabeleceram que, pelo terreno, seria paga a quantia total de R$ 15.000,00 
(quinze mil reais), de modo que Izabel deixou com Carlos a entrada de R$ 5.000,00 (cinco mil 
reais), com base em uma jóia de família que se encontra em poder do vendedor, em razão do 
acordo ora firmado, visando o direito de arrependimento. Acontece que Izabel encontrou 
proposta melhor em outro terreno, de modo que não pretende comprar o terreno vendido por 
Carlos, posto que já se encontra firmando contrato com José, vendedor do outro terreno. Ao 
tomar conhecimento de tal fato, Carlos procura por Izabel que, por sua vez, mantém-se com o 
mesmo posicionamento, requerendo, todavia, a devolução da quantia adiantada, externada pela 
entrega da jóia. Carlos, contudo, não devolve a jóia, alegando ser arras e, da desistência o 
comprador perde o sinal dado. Após a verificação de impossibilidade de acordo, Izabelingressa 
na justiça para requerer a devolução do sinal de pagamento. Carlos contesta, afirmando não 
haver a obrigação pela devolução, como também requer, contrariamente à autora da demanda, o 
pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em razão de prejuízos excedentes que consegue 
demonstrar. Já que não há caso fortuito ou força maior que justifiquem a desistência de Izabel, é 
certa a perda do sinal dado. Entretanto, Carlos, retendo a quantia dada, terá direito a cumular este 
valor com os dois mil reais de perdas e danos requeridas, caso comprovadas? 
 
82 - Maria é devedora de João em uma obrigação que consiste na entrega de um veículo, que se 
dará em 15 dias, a contar da formação desta. Foi dado como sinal de pagamento o valor de R$ 
2.000,00 (dois mil reais). Foi acordado que o restante do valor do veículo seria pago no 
vencimento da obrigação, valor esse correspondente a quantia de R$ 28.000,00. No vencimento, 
ao tentar cumprir com sua obrigação, Maria foi surpreendida com a recusa injustificada do 
credor ao recebimento do objeto da obrigação. Maria, então, não pôde cumprir com sua 
obrigação, conforme acordado verbalmente. Em razão disso, Maria alega ter sofrido prejuízos no 
valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), em razão de descumprimento de outro negócio, em que 
necessitava da quantia referida. Em razão da desistência em questão, João pretende devolver os 
dois mil reais a Maria, com o fim de indenizá-la por seus eventuais prejuízos. Maria, contudo, 
tentou cumprir novamente a obrigação. Entretanto, João recusou-se novamente ao recebimento, 
haja vista ter conhecimento de que o carro sofreu deterioração, em razão de culpa de Maria, o 
que foi realizado após o vencimento da obrigação, o que inclusive, caso tenha que receber o 
veículo por meio de consignação, requererá o devido ressarcimento pelos danos ocorridos 
àquele. 
Pergunta-se: 
a) Se Maria receber o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) oferecido por João, terá direito à 
indenização por perdas e danos? 
b) Caso João receba o veículo, conforme descrito, terá direito à reparação pelos prejuízos 
sofridos em razão da culpa de Maria? 
c) Se Maria consignar o pagamento e a sentença julgar o depósito procedente, como ficará a 
situação pertinente à contraprestação, diante de uma eventual desvalorização do preço de 
mercado do veículo? 
 
82 - Paula contraiu uma dívida com Joana no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), em razão 
de um empréstimo realizado, cujo vencimento se dará em 60 dias, a contar da presente data. 
Posteriormente, antes do vencimento da obrigação descrita, em razão de uma cessão de débito, 
Joana tornou-se devedora de Paula de um imóvel, cujo valor é a quantia de R$ 45.000,00 
(quarenta e cinco mil reais), não estando ainda vencida. Joana propôs compensação, contudo, 
Paula recusou-se a fazê-la, alegando não ter havido ainda vencimento das dívidas. Ainda antes 
do vencimento da dívida, Paula toma conhecimento de que o imóvel que Joana deverá entregar-
lhe foi penhorado em ação de execução proposta por Carlos. Paula, contudo, peticionou junto ao 
processo em tela, alegando que o imóvel não poderá ser penhorado, haja vista que ela pretende 
opor compensação, o que deve gerar a desconstituição da presente penhora. Carlos alegou que a 
 
21 
 
compensação não poderá ser realizada, considerando-se que os objetos das duas obrigações não 
são da mesma natureza e que não houve vencimento delas. 
Pergunta-se: 
a) No presente caso, caso cabível a compensação, esta só poderia ser da espécie 
convencional. Por quê? 
b) Poderá haver a compensação requerida por Paula? 
c) Os argumentos de Carlos acerca da compensação requerida por Paula impedem que esta 
se realize? 
 
83– Analise o caso descrito e assinale a alternativa correta: 
André, Bolívar, Carlos e Dario tornaram-se devedores solidários (cláusula de solidariedade 
expressa no instrumento contratual) de Zenóbio pela quantia de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil 
reais). Antes do vencimento, André promove um negócio com Zenóbio, através do qual este 
renuncia à solidariedade de André, recebendo deste a quantia correspondente à sua quota-parte 
na dívida solidária. Após, ainda anteriormente ao vencimento, é decretada a insolvência de 
Dario, que restou sem nenhum patrimônio. Não paga a dívida no vencimento, Zenóbio executa 
Bolívar, que salda o débito, acordando com o credor a dispensa do pagamento de juros, correção 
monetária e despesas judiciais. Bolívar poderá exigir dos co-devedores: 
a) R$ 10.000,00 de André e R$ 30.000,00 de Carlos. 
b) R$ 10.000,00 de André e R$ 40.000,00 de Carlos. 
c) R$ 30.000,00 de André e R$ 30.000,00 de Carlos. 
d) R$ 30.000,00 de André, R$ 30.000,00 de Carlos e R$ 30.000,00 de Dario. 
e) R$ 40.000,00 de André e R$ 40.000,00 de Carlos. 
 
84 – Analise o presente caso e assinale a alternativa correta: 
Se “A” se comprometer perante “B”, a demolir uma casa em ruínas ou a fazer melhoramentos 
nesse prédio, e não consegue licença da autoridade competente para a realização da reforma: 
a) O credor pode exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; 
b) Liberado está o devedor; 
c) O débito subsiste quanto à prestação remanescente; 
d) O credor pode reclamar o valor da que se impossibilitou por último mais perdas e danos; 
e) O credor pode exigir o valor de qualquer das duas, além das perdas e danos. 
 
85 – Analise o presente caso e marque a alternativa correta: 
Comprei um quadro de que gostei muito, paguei-o, e o vendedor prometeu entregá-lo em três 
dias, mas o quadro se perdeu, havendo culpa do vendedor. Expirando o prazo, pretendeu que eu 
recebesse uma outra obra de arte com o dobro do valor. Nesse caso: 
a) O vendedor culpado deve devolver meu dinheiro em dobro, além de recompor minhas perdas 
e danos; 
b) Sou obrigado a receber a coisa mais valiosa, porque seu valor cobre o preço que paguei e mais 
perdas e danos; 
c) O vendedor está obrigado a devolver singelamente o preço, resolvendo-se a obrigação; 
d) Não estou obrigado a receber a outra obra de arte, ainda que mais valiosa; 
e) Estou impedido, por dispositivo expresso de lei, de aceitar uma obra pela outra. 
 
86– Assinale a alternativa correta: 
Nas obrigações negativas, o devedor é considerado inadimplente a partir: 
a) De sua constituição em mora pelo credor; 
b) De sua citação; 
c) Da prática do ato de que deveria se abster; 
d) Do ajuizamento da ação pelo credor; 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
 
 
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87 - Em relação aos herdeiros numa obrigação solidária, responder os itens que abaixo 
estão descritos, analisando se são verdadeiros ou falsos, justificando suas respostas: 
a) Os herdeiros assumem a dívida, no alcance da herança, respondendo solidariamente por ela. 
b) Para os herdeiros, não que se analisar se a obrigação é divisível ou indivisível, uma vez que, 
na solidariedade, os herdeiros respondem pela totalidade da dívida assumida pelo antecessor. 
 
88 – Analise a presente assertiva: “As obrigações indivisíveis só permitem o cumprimento 
integral. Contudo, quando o seu objeto for materialmente divisível, caso todos estejam de 
acordo, mesmo mantendo-se a obrigação como indivisível admite-se o Concursu partes fiunt, 
em razão da possibilidade de repartição identificada no objeto da obrigação.” Diante da presente 
assertiva, verifique o cabimento ou não da situação ora disposta. 
 
89 – Analise e responda: 
 Mônica realizou uma compra de determinada mercadoria na loja de Cebolinha, emitindo um 
cheque em favor deste, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Apesar de ser o título uma 
ordem de pagamento à vista, convencionaram que o vencimento se daria em sessenta dias, a 
contar da presente data. Contudo, Cebolinha em razão de inúmeras dificuldades financeiras, 
procurou um terceiro, Cascão, para realizar a troca do referido título. Durante a convenção, 
Cascão, ao receber o título, entregoua Cebolinha a quantia de R$ 8.500,00. Entretanto, em razão 
das cautelas de Cascão, por convenção entre os dois sujeitos, Cebolinha assinou o verso do 
título, comprometendo-se frente a duas testemunhas a pagar o título caso Mônica não o pague na 
data acordada para o seu vencimento. No vencimento, quando Cascão foi cobrar a dívida de 
Mônica, esta recusou-se a pagar, alegando que foi vítima de coação feita por Cebolinha e que 
buscaria a anulação do negócio jurídico firmado. 
Pergunta-se: 
a) Qual o instituto que se verifica no presente caso em razão do negócio firmado entre Cebolinha 
e Cascão, onde houve o pagamento de R$ 8.500,00? 
b) É possível a Mônica opor a exceção alegada frente a Cascão, em razão do negócio jurídico 
firmando entre os dois sujeitos? 
 
90 - Acerca da compensação, analise a situação abaixo descrita: 
Jonas firmou uma obrigação com Júlio, em que este é devedor daquele de uma moto, 
devidamente estipulada no contrato, em uma dívida vencida, cujo data de exigibilidade foi 
prorrogada em 30 dias, a contar do presente momento. Em razão de um ato ilícito praticado por 
Jonas, este foi condenado em ação de indenização ao pagamento da quantia de R$ 5.000,00 
(cinco mil reais) em favor de Júlio. Posteriormente a tal fato, Júlio propôs compensação frente a 
Jonas, que se recusou a aceitá-la. Marque a opção correta: 
a) As dívidas não poderão ser compensadas, pois os prazos de favor obstam a compensação. 
b) As dívidas não poderão ser compensadas, pois para que a compensação ocorra, os seus objetos 
têm que ser fungíveis. 
c) As dívidas não poderão ser compensadas, pois a determinação pela compensação deveria 
resultar da via processual. 
d) As dívidas poderão ser compensadas, desde que a compensação seja homologada 
judicialmente, em razão da diversidade de objeto. 
e) As dívidas poderão ser compensadas, pois prazos de favor e fungibilidade não obstam a 
compensação convencional. 
 
91 - Avalie as assertivas que se seguem: 
 I. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele 
 só imposta ou só por ele exeqüível; V 
II. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa 
 
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 do devedor, sem prejuízo da indenização cabível; V 
III. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne 
 impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar; V 
IV. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao credor, se o 
 contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será 
 obrigado a prestar a melhor. F 
 
Diante de tais proposições, é correto afirmar que: 
a) todas as alternativas são verdadeiras; 
b) somente as alternativas I e II são verdadeiras; 
c) todas as alternativas são falsas; 
d) somente as alternativas I, III e IV são verdadeiras. 
e) somente a alternativa IV é falsa. 
 
92 - Acerca das obrigações solidárias, marque a alternativa correta: 
a) O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou 
totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, extingue-se a obrigação apenas 
ao devedor que a pagou. 
b) Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a 
pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for 
indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos 
demais devedores. 
c) O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitam 
aos outros. 
d) Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, extingue-se a 
solidariedade. 
e) O credor não pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os 
devedores. 
 
93 - Acerca da sub-rogação, marque a alternativa correta: 
a) A sub-rogação opera-se, em todos os casos, de pleno direito. 
b) A sub-rogação transfere ao novo credor o crédito, desacompanhado de seus acessórios, salvo 
estipulação em contrário. 
c) Na sub-rogação legal o sub-rogado poderá exercer os direitos e as ações do credor na 
totalidade da dívida. 
d) O credor originário, só em parte reembolsado, terá preferência ao sub-rogado, na cobrança da 
dívida restante, se os bens do devedor não chegarem para saldar inteiramente o que a um e outro 
dever. 
e) A sub-rogação somente poderá ser operada quando o acordo for feito entre credor e terceiro. 
 
94 - Diante da presente situação fática, assinale a alternativa correta: 
João é credor de Maria, em um contrato de locação, onde este é proprietário daquela. 
Estabeleceram o contrato pelo período de vigência de um ano, decorridos dois meses de contrato 
em devido andamento, com todas as prestações pertinentes a este, em dia. Carlos, terceiro a 
presente relação, propôs ação contra João, alegando que na cadeia de transmissão do imóvel de 
titularidade de João, existiu vício, devendo a transmissão feita a este ser invalidada. Requereu, 
no mesmo processo, a intimação de Maria. 
a) Ao requerer a intimação de Maria, Carlos pretende que ela deixe de pagar a dívida. 
b) Maria não tem direito à consignação, por não ser a presente situação enquadrada em qualquer 
dos casos do pagamento em consignação. 
c) Maria deverá permanecer inerte, uma vez que a discussão referente ao problema apresentado 
decorre de exclusiva responsabilidade de Carlos e João, não cabendo qualquer ato jurídico por 
parte dela. 
 
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d) O devedor de obrigação litigiosa deverá consignar o pagamento, para que se efetue o 
pagamento. 
e) Se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se pretendem mutuamente excluir, 
como no caso, poderá qualquer deles requerer a consignação. 
 
95 - Acerca da assunção da dívida, analise os itens abaixo descritos: 
 
I. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, sem necessidade de 
consentimento do credor, uma vez que a delegação decorre do acordo de vontades dos 
dois devedores. F 
II. Se a substituição do devedor vier a ser anulada, extingue-se a obrigação, em razão do 
vício existente. F 
III. Não poderá ser feita assunção da dívida pelos herdeiros do devedor solidário. F 
IV. Com a assunção da dívida, as garantias e acessórios acompanham a obrigação, 
transmitindo ao novo devedor, em razão das particularidades da transferência. F 
 
Marque a alternativa CORRETA: 
a) se todas as assertivas forem verdadeiras; 
b) se todas as assertivas forem falsas; 
c) se somente uma assertiva for verdadeira; 
d) se somente uma assertiva for falsa; 
e) se as assertivas II e III forem verdadeiras. 
 
96 - Marque a alternativa CORRETA. Acerca do inadimplemento das obrigações, o 
Código Civil dispõe que: 
a) Pelo inadimplemento das obrigações não respondem todos os bens do devedor. 
b) O devedor responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, em razão da 
configuração de culpa na conduta. 
c) Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização 
monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários advocatícios. 
d) Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente após a configuração formal da 
mora. 
e) O caso fortuito ou força maior não são suficientes para isenção da responsabilidade em 
indenizar. 
 
97 - Acerca da cláusula penal, analise os itens abaixo indicados: 
 
I. Quando a obrigação for divisível, todos incorrem na pena, ainda que a culpa seja 
 exclusiva de um dos devedores. F 
II. Para exigir a cláusula penal é necessário que o credor alegue prejuízo. F 
III. Quando se estipular cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, 
 esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor. V 
IV. O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação 
 principal. V 
Marque a alternativa CORRETA: 
a)

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