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CLIMATÉRIO,MENOPAUSA E ANDROPAUSA E AGORA????? Universidade luterana de cachoeira do Sul- ULBRA – Enfermagem DISCIPLINA: Saúde da mulher DOCENTE: Camila Barreto DISCENTES: Ana Paula Damasceno Daiane Ourives Flavia D.S.Barreto Jéssica Dutra Kethelyn Pantaleão Samanta Gomes Tatiane Cunha Cachoeira do Sul,2016 Introdução Na vida da mulher há marcos concretos e objetivos que sinalizam diferentes fases, tais como a menarca, a gestação, ou a última menstruação. São episódios marcantes para seu corpo e sua história de vida, que em cada cultura recebem significado diverso. A menstruação e a menopausa são fenômenos naturais da fisiologia feminina. No homem também ocorre transformações fisiológicas, como a Andropausa, conhecida como menopausa masculina. (MS,2008) www.google.com.br/imagens /climatério e menopausa Climatério O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Portanto é o período que abrange toda a fase em que os hormônios produzidos pelos ovários(estrogênio e progesterona) vão progressivamente deixando de ser fabricados. Corresponde ao período que se inicia a partir dos 35 anos de idade e vai até os 65 anos, o que significa que 32% das mulheres no Brasil estão na faixa etária em que ocorre o climatério. A MENOPAUSA é um marco desta fase. (MS,2008) www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa O climatério não é uma doença e sim uma fase natural da vida da mulher e muitas passam por ela sem queixas ou necessidade de medicamentos. Outras têm sintomas que variam na sua diversidade e intensidade. o aumento dos sintomas e problemas da mulher neste período reflete circunstâncias sociais e pessoais, e não somente eventos endócrinos do climatério e menopausa. (MS,2008) www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa Gravidez no Climatério No climatério a possibilidade de ocorrência de gestação é menor, há uma maior incidência de abortamentos e de malformações congênitas, que refletem o envelhecimento e diminuição da qualidade do óvulo, o que acontece gradual e naturalmente com a idade. Além disto, com o passar do tempo, aumenta a possibilidade de desenvolvimento de infertilidade em decorrência de doenças ginecológicas, como as infecções pélvicas e a endometriose. Na ocorrência da gestação, os riscos maternos a partir dos 35 anos incluem maior possibilidade de desenvolvimento de agravos como hipertensão arterial e Diabetes mellitus relacionadas à predisposição individual e ao processo metabólico próprio do envelhecimento, agravadas pela condição da gestação, imprimindo um risco de morbidade e mortalidade maior à mulher. (MS,2008) www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa Do climatério para a Menopausa A menopausa delimita as duas fases do climatério, o climatério pré- menopausa e o pós-menopausa. A idade média das mulheres na menopausa é de 51 anos, podendo variar de 48 a 55 anos. Quando ocorre nas mulheres com menos de 40 anos é chamada de menopausa prematura. A diminuição ou a falta dos hormônios sexuais femininos podem afetar vários locais do organismo e determinam sinais e sintomas conhecidos pelo nome de síndrome climatérica ou menopausal. www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa Menopausa A "menopausa natural" começa quando a mulher tem seu último ciclo menstrual, ou para de menstruar. É considerada completa quando a menstruação cessou há mais de 1 ano. Isso geralmente ocorre entre as idade de 45 e 55 anos, variando de mulher para mulher. Em mulheres que retiraram do útero, a menopausa ocorre artificialmente, embora os ovários mantenham seu funcionamento. Já nas situações de retirada dos ovários, a menopausa pode ser acompanhada das manifestações clínicas do hipoestrogenismo – diminuição do estrogênio, ocorrendo com mais frequência e intensidade do que na menopausa natural. www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa Alterações Hormonais Hormônios mais afetados estrogênio, progesterona e androgênios Em consequência da queda dos níveis dos hormônios ovarianos, o feedback exercido por eles sobre a hipófise é suavizado e as gonadotrofinas se elevam consideravelmente: FSH : 10-20 vezes; LH: 3 vezes A clínica é decorrente basicamente dos níveis de estrogênio. As principais manifestações clínicas do climatério são : neurogênicas, psicogênicas, metabólicas, e do sistema tegumentar. (SOUZA e MARQUES, 2015) www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa Menopausa e efeitos psicossociais A forma como a mulher encara a menopausa reflete nas suas perspectivas pessoais, culturais e sociais. Em algumas culturas e para algumas mulheres, a menopausa representa liberdade – de não engravidar, liberdade para manifestar sabedoria, para redefinir suas vidas. Outras culturas e outras mulheres é tida como tabu, representando perda - perda da juventude, da beleza e do poder de atração, perda das possibilidades, essas mulheres podem não estar preparadas de forma adequada para lidar com as mudanças fisiológicas e psicológicas. (SOUZA e MARQUES, 2015) www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa Sinais e sintomas Ondas de calor; Suores noturnos; Insônia; Menor desejo sexual; Irritabilidade; Depressão; Ressecamento vaginal; Dor durante o ato sexual; Diminuição da atenção memória; Perda de elasticidade da pele. Além disso, em longo prazo, a falta de hormônios femininos aumenta a possibilidade de vir à desenvolver algumas enfermidades: Osteoporose(Os ossos ficam mais porosos e frágeis); Aterosclerose(ocorre a formação de placas de lipídio dentro dos vasos sanguíneos). (SOUZA e MARQUES, 2015) Distúrbios neurovegetativos Sintomas vasomotores Os fogachos ou “ondas de calor” constituem o sintoma mais comum nas mulheres. Podendo ocorrer em qualquer fase do climatério. Manifestam-se como sensação transitória súbita e intensa de calor na pele, principalmente do tronco, pescoço e face que pode apresentar hiperemia, acompanhada na maioria das vezes de sudorese. Além disso, pode ocorrer palpitação e mais raramente, sensação de desfalecimento, gerando desconforto e mal-estar. Sua intensidade varia muito, desde muito leves a intensos, ocorrendo esporadicamente ou várias vezes ao dia. A duração pode ser de alguns segundos a 30 minutos e podem ser seguidos de calafrios. (MS,2008) www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa Sintomas Neuropsíquicos A redução dos níveis de estrógeno e progesterona interfere com a liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central. Como consequência, aumentam as queixas de irritabilidade, estabilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia. (MS,2008) www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa Disfunções Sexuais A mulher no climatério comumente observa mudanças na vivência da sua sexualidade. Carregada de muitos preconceitos e tabus. Fatores Psicológicos Mitos da sexualidade no período : Identificação da função reprodutora com a função sexual Ideia de que a atração erótica se faz às custas somente da beleza física associada à jovialidade; Sexualidade feminina relacionada diretamente aos hormônios ovarianos, vinculando a diminuição da função do ovário com a diminuição da função sexual. Fatores Fisiológicos A mucosa vaginal fica mais fina, menos lubrificada; Mudança no pH vaginal(maior suscetibilidade à infeções); È necessário um maior estímulo sexual. Adelgaçamento dos tecidos vaginais, que pode levar à dor nas relações sexuais (dispareunia). (MS,2008) www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa Manifestações Urogenitais Irregularidades na duração dos ciclos menstruais e na quantidade do fluxo sanguíneo; Dificuldade para esvaziar a bexiga, dor e premência para urinar, incontinência urinária, infecções urinárias e ginecológicas, ressecamento vaginal, dor à penetração e diminuição da libido; Diminuição do tamanho das mamas e perda de sua firmeza. (UNIPAC,2010) www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa Efeitos no sistema tegumentar O estrógeno relaciona-se ao nível de hidratação e estimula a formação de fibras de colágeno. Com sua diminuição a pele torna-se mais seca e flácida. Alterações na pele, que perde o vigor, nos cabelos e nas unhas, que ficam mais finos e quebradiços; Outro sintoma comum na menopausa é o aumento de pelos no buço e queixo, causados pelos andrógenos (hormônios masculinos); Alterações na distribuição da gordura o corpo: o tecido fibro glandular mamário é substituído por tecido gorduroso que também se deposita mais na região abdominal. (SOUZA e MARQUES, 2015) www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa Ossos: cada vez mais porosos e quebradiços, risco aumentado de osteoporose, mais sujeitos a fraturas, em especial nos ombros, na porção superior do braço e nos quadris. (SLAIDESHARE,2014) Distúrbio metabólicos Osteoporose Perda de massa óssea característica da osteoporose e da osteopenia. Mais frequente na pós-menopausa; Climatério: perda acelerada (2% inicialmente e 1- 1,5% após). Aumento reabsorção óssea. Ausência de formação de osso novo. Deficiência estrogênica. www.google.com.br/imagens/osteoporose 17 Doença cardiovascular –Metabolismo lipídico Após a menopausa os níveis plasmáticos de colesterol tendem a elevar-se. Ocorrem também alterações em relação às frações LDL (que aumenta) e HDL (que diminui). Esta variação no perfil lipídico parece ter relação direta com a carência hormonal. Doença cardiovascular (DCV): Principal causa de morte entre as mulheres no período pós menopausa. Consequência da aterosclerose FR: HAS, tabagismo, dislipidemia, DM, obesidade, sedentarismo… www.google.com.br/imagens/arterosclerose SLAIDESHARE,2014 Diagnóstico O diagnóstico de climatério é eminentemente clínico, associando-se faixa etária da paciente, alterações menstruais e outros sintomas da de privação hormonal. Porém, para avaliar a sintomatologia, a necessidade de tratamento e seu acompanhamento, foram criados alguns índices que permitem avaliar, com certa praticidade, a intensidade da síndrome climatérica. Na avaliação da intensidade da síndrome do climatério, é útil o emprego de índices baseados na sintomatologia. Os índices mais utilizados são o de Hauser e o de Kupperman, os números obtidos servem para caracterizar objetivamente o quadro clínico e sua evolução com o tratamento, quando prescrito. Para a obtenção do índice de Hauser, a paciente deve dar notas de 0 a 10 para cada um dos sintomas listados Sendo 0 = ausência do sintoma e 10 = sintoma muito exacerbado. Ao final, somam-se todas as notas e divide-se por 10. Considera-se o índice elevado quando acima de 7, a diminuição do índice ao longo do tratamento é um marcador de boa resposta terapêutica. (MED,2013) Sintoma Nota (0 a 10) Fenômenos vasomotores Palpitação cardíaca Insônia Depressão Irritabilidade Queixas urinárias Concentração e memória Diminuição da libido Secura vaginal Queixas locomotoras TOTAL /10 Sintomas do climatério e índice de Hauser SINTOMA NOTA (0a 10) Fenômenos vasomotores Palpitação cardíaca Insônia Depressão Irritabilidade Queixas Urinárias Concentraçãoe Memória Diminuição da libido Secura Vaginal Queixas Locomotoras TOTAL /10 (MED,2013) Índice menopáusico de Kupperman A obtenção do índice de Kupperman é mais complexa e consiste em atribuir graus de intensidade aos sintomas listados, da seguinte forma: AUSENTE (0), LEVE (1), MODERADO (2) e GRAVE (3). Cada sintoma tem um coeficiente de importância, Sendo 4 para sintomas vasomotores, 2 para insônia, parestesia e nervosismo e 1 para melancolia, vertigem, astenia, artralgia, cefaleia, palpitação e formigamento. Devem-se multiplicar os coeficientes de intensidade e importância de cada sintoma e somá-los posteriormente. Classificam-se os casos como: leves: índice < 20; moderados: índice entre 20 e 34; graves: índice > 34. MED,2013) Índice menopáusico de Kupperman Sintoma Intensidade x coeficiente de importância Parcial Ausente Leve Moderado Grave Sintomas vasomotores 0 4 8 12 Parestesia 0 2 4 6 Nervosismo 0 2 4 6 Insônia 0 2 4 6 Melancolia 0 1 2 3 Vertigem 0 1 2 3 Astenia 0 1 2 3 Artralgia 0 1 2 3 Cefaleia 0 1 2 3 Palpitação 0 1 2 3 Formigamento 0 1 2 3 TOTAL MED,2013 EXAMES COMPLEMENTARES A avaliação inicial da paciente deve incluir anamnese e exame físico detalhado, não se focando apenas na história ginecológica. Os exames complementares solicitados nesse período têm função preventiva (prevenção secundária), e alguns podem auxiliar o diagnóstico em casos atípicos. Hemograma, TSH, glicemia, colesterol total e HDL, Triglicérides, TGO, TGP, urina, fezes. Mamografia e ultra-sonografia mamária Exame Preventivo do câncer do colo do útero Ultrassonografia transvaginal Densitometria óssea www.google.com.br/imagens/enfermagem (SOUZA e MARQUES, 2015) Tratamento: Sintomas leves apenas medidas de autocuidado Uso de roupas leves e folgadas, para maior conforto durante as ondas de calor. Ingestão abundante de água. Prática de técnicas de relaxamento, para controle do estresse. Uso de lubrificante vaginal solúvel em água. Vida sexual ativa, a fim de manter o tônus da musculatura pélvica e a lubrificação vaginal. Exercícios físicos regulares, a fim de preservar os ossos fortes e evitar o estresse. Alimentação saudável, com consumo de vegetais verdes e derivados de leite, ricos em cálcio. Controle de peso. Procura de uma atividade prazerosa, para manter a mente saudável. (SOUZA e MARQUES, 2015) Tratamento: Reposição Hormonal: A mulher para manter a sua saúde física e emocional, necessita repor aqueles hormônios que deixou de produzir e que lhe garantem saúde e vitalidade. (MS,2008) A terapêutica hormonal (TH), quando adotada, deve ser individualizada às necessidades da mulher e é condicionada à fase em que ela se encontra. www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa/TRH (C.MODESTO, 2015) TRH: Indicações: Pacientes com sintomas de climatério Pacientes com risco ou com diagnóstico de Osteoporose Risco cardiovascular Menopausa precoce (antes dos 40 anos). Contra indicações: Doença tromboembólica aguda. Doença hepática severa ativa. Câncer de mama ou de endométrio recentes. Sangramento vaginal de etiologia desconhecida. Porfiria. Benefícios: Reduz os calores, suores, depressão e mudanças de humor Melhora o desejo sexual diminui as desordens genitais, como a secura e o prurido vaginal Diminui a secura e o enrugamento da pele Diminui a perda óssea Previne a osteoporose. Reduz os distúrbios urinários como a urgência e a incontinência urinária www.google.com.br/imagens/climatério e menopausa/TRH www.google.com.br/imagens/andropausa (C.MODESTO, 2015) Andropausa: a “menopausa’’ do homem Estima-se que só 15% dos homens sofrem os efeitos da andropausa. Popular termo para DAEM = Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino ou hipogonadismo tardio, a queda da produção de testosterona, hormônio sexual masculino. É uma disfunção hormonal que ocorre em todos os homens, como se fosse a menopausa feminina. Detectada com exame de sangue e avaliação minuciosa, porque normalmente está associada a outros problemas. A andropausa surge a partir dos 40 anos ,dificultando a qualidade de vida. (MIMISEVEN, 2011) www.google.com.br/imagens/andropausa As causas da andropausa Além da redução do hormônio testosterona, a andropausa pode ser causada por: Atrofia testicular devido à cirurgias (hérnia inguinal e outras), Torção do testículo ou castração acidental ou pelo uso uso de medicações antiandrogênicas, que diminuem a concentração de testosterona no sangue. O uso de algumas medicações usadas em tratamentos para câncer também podem levar a uma queda nos níveis de testosterona. Fatores como a obesidade e a presença de varizes escrotais (Varicocele) também influenciam na diminuição da testosterona. www.google.com.br/imagens/andropausa (MIMISEVEN, 2011) Sintomas Os sintomas aparecem geralmente após os 50 anos. Em alguns a presença é maior e em outros é quase imperceptível. Sintomas: Redução da libido – desinteresse ou preguiça sexual Disfunção erétil – impotência Perda da massa óssea – osteoporose e Redução da massa e da força muscular Aumento de percentual de gordura corporal Alterações da memória Alterações do humor Queda da performance no trabalho Fadiga Insônia Sudorese – suor em excesso Anemia Dificuldade de concentração Apatia (MIMISEVEN, 2011) www.google.com.br/imagens/andropausa Agravos Há ainda aumento dos riscos alguns problemas de saúde como: Doença cardiovascular Diabetes Obesidade Hipertensão Aumento do colesterol. A deficiência de testosterona tem influência relevante na piora dos níveis de glicose e lipídeos no sangue. Como as causas da andropausa estão relacionadas com a redução da produção da testosterona e os níveis desse hormônio no sangue, há, por conseguinte, diminuição na produção de espermatozoides. (MIMISEVEN, 2011) www.google.com.br/imagens/andropausa Exames preventivos Os exames preventivos tornam os homens mais saudáveis ajudando a identificar doenças antes de se agravarem, o que facilita o tratamento e a cura, além de indicarem uma possível tendência de doença para que o paciente possa se proteger antes da doença se manifestar, como no caso da hipertensão, do colesterol alto ou mesmo do diabetes. A densitometria óssea ; Testes de sangue; Espermograma; Exame urológico; ecografia da próstata e do abdômen. (MIMISEVEN, 2011) www.google.com.br/imagens/andropausa Tratamento Andropausa não tem tratamento mas pode ser controlada com uma alimentação saudável, prática de esportes e com reposição hormonal. Os efeitos da andropausa são amenizados com reposição hormonal. E receber uma carga extra de Hormônio masculino não aumenta o risco de câncer na próstata. Quem faz reposição hormonal deve fazer avaliações periódicas.. A reposição de testosterona pode ser feita com injeções intramusculares, subcutâneas, adesivos . Os níveis sanguíneos de testosterona devem ser determinados mensalmente, porque a disfunção sexual costuma ser corrigida assim que eles atingem a metade inferior da faixa da normalidade, mas os efeitos positivos sobre as massas óssea e muscular podem exigir níveis mais elevados para se fazerem sentir. (MIMISEVEN, 2011) www.google.com.br/imagens/andropausa/TRH O papel da Enfermagem A equipe de enfermagem precisam assistir de forma integral a mulher que se encontra no climatério, realizando ou encaminhando para consulta. Promover práticas educativas, atendimento humanizado, estimulação ao autocuidado e orientações. Estimular a aquisição de informações sobre sexualidade (livros, revistas ou por meio de outros recursos de mídia qualificada – programas direcionados sobre o assunto) que estiverem disponíveis Estimular a prática do sexo seguro em todas as relações sexuais Esclarecer às mulheres que utilizam a masturbação como forma de satisfação sexual, que essa é uma prática normal e saudável, independente de faixa etária Estimular o “reaquecimento” da relação ou a reativação da libido por diversas formas, segundo o desejo e os valores das mulheres Oferecer tratamento para as queixas relacionadas ao climatério As oportunidades ocorrem durante a anamnese, no exame clínico que inclui aferição do peso, da altura, da circunferência abdominal e da pressão arterial, no elenco de exames solicitados. (C.MODESTO, 2015) Atenção Humanizada à Mulher O profissional de saúde que tem uma prática humanizada é aquele que oferece uma escuta atenta, que valoriza as diversas formas de comunicação e de expressão de sofrimento e que examina com cuidado a pessoa que o procura; é profissional consciente de que para prestar um bom atendimento é importante estabelecer uma relação que não seja superficial e que abra espaço para a participação ativa dos demais profissionais da equipe de saúde e da mulher, na construção de um projeto terapêutico singular. (MS,2008) Enfermagem e a mulher no climatério É importante que os serviços de saúde promovam grupos psico educativos, espaços de escuta que sanem as dúvidas a respeito da vivência do climatério. Assuntos como o significado da menopausa, a vivência da sexualidade, os estados depressivos, a vivência do envelhecer e outros temas, sugeridos pelas próprias mulheres. (SlaideShare,2009) O Profissional precisa entender as diferenças e semelhanças de cada uma, e antes de qualquer julgamento ou atitude preconceituosa, cumprir seu papel no auxílio da resolução dos problemas. Ajudar as pessoas a aceitar as mudanças físicas e a buscar sua própria forma de exercer a sexualidade é fundamental neste processo. 35 Conclusão O climatério, Menopausa e a Andropausa não são uma doença e sim uma fase natural da vida da mulher e do homem e muitas passam por ela sem queixas ou necessidade de medicamentos. Outras têm sintomas que variam na sua diversidade e intensidade. No entanto, em ambos os casos, é fundamental que haja, nessa fase da vida, um acompanhamento sistemático visando à promoção da saúde, o diagnóstico precoce, o tratamento imediato dos agravos e a prevenção de danos. (SlideShare ,2014) “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.” Charles Chaplin Referências AULA_CLIMATÉRIO.PPT - UNIPAC. Google, 2010. Disponivel em: <www.institutounipac.com.br/aulas/2010/1/UBENF05N1/./AULA_CLIMATÉRIO.ppt>. Acesso em: 08 Junho 2016. C.MODESTO, J. SlidePlayer- Climatério. Google, 2015. Disponivel em: <http://slideplayer.com.br/slide/4068620/>. Acesso em: 09 Junho 2016. GONÇALVES, P. M. A. P. O. SlideShare- Climatério atenção integral à mulher. Google, 2011. Disponivel em: <http://pt.slideshare.net/anapaulaogprofa/climatrio-ateno-integral-mulher-2011>. Acesso em: 08 Junho 2016. MEDICINANET- Climatério. Google, 2013. Disponivel em: <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1660/climaterio.htm>. Acesso em: 08 Junho 2016. MIMISEVEN. Google, 2011. Disponivel em: <http://mimiseven.blogspot.com.br/2011/04/andropausa.html>. Acesso em: 09 Junho 2016. SAÚDE, M. D. Manual de Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa. Google, 2008. Disponivel em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf>. Acesso em: 07 Junho 2016. SLIDESHARE -Climatério e Menopausa. Google, 2009. Disponivel em: <http://pt.slideshare.net/vi_uema/apresentao-climatrio-menopausa>. Acesso em: 09 Junho 2016. SLIDESHARE -Menopausa e Climatério. Google, 2014. Disponivel em: <http://pt.slideshare.net/laislucas90/menopausa-e-climatrio-39266608>. Acesso em: 09 Junho 2016. SOUZA, T. C. D.; MARQUES, T. SlidePlayer Climaterio. Google, 2015. Disponivel em: <http://slideplayer.com.br/slide/1804298/>. Acesso em: 08 Junho 2016. Fim Obrigado pela Atenção!!!!
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