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* O paciente O que o tornou doente? Como cada fator de risco pode contribuir com a doença? Quais as principais limitações físicas deste paciente? Como eu posso avaliar este paciente? Qual o seu quadro clínico ? O que eu posso extrair de seus exames complementares? Quando eu o submeto à reabilitação, que respostas fisiológicas agudas e crônicas eu posso obter? Que efeitos adversos podem ocorrer? Como prescrever individualmente um protocolo de treinamento? * Mapa conceitual * Aspectos Epidemiológicos das Doenças cardiovasculares Profª Thayse Neves S. Silva * Epidemiologia é uma ciência que estuda quantitativamente a distribuição dos fenômenos de saúde/doença, e seus fatores condicionantes e determinantes, nas populações humanas Avalia a eficácia das intervenções realizadas no âmbito da saúde pública. * Objetivos Identificar: o padrão de ocorrência de doenças nas populações humanas os fatores que influenciam (determinam, condicionam). * INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA FATORES DE RISCO TEMPO INTENSIDADE GENÉTICA DCV FENÔMENO MULTIFATORIAL ESTUDOS OBSERVACIONAIS INVESTIGAÇÕES CLÍNICAS EXPERIMENTOS ANIMAIS ESTUDO DE FRAMINGHAM PREDITORES INCIDÊNCIA ESPECTRO CLÍNICO PATOGÊNESE CADEIA DE CIRCUNSTÂNCIAS QUE LEVAM À OCORRÊNCIA MORBI MORTALIDADE * Estudo Framingham estudo populacional prospectivo realizado desde 1948 em Framingham, Massachusets, EUA, para investigar as causas “PROVÁVEIS” gerais dessas doenças Amostra: 5209 (35-64 a) * Estudo de Framingham PRINCIPAIS FATORES DE RISCO ATEROGÊNICOS: LIPÍDIOS SANGUÍNEOS HAS DM(INTOLERÂNCIA À GLICOSE; RESISTÊNCIA INSULÍNICA; HIPERINSULINEMIA); FIBRINOGÊNIO TABAGISMO * ESTILO DE VIDA TABAGISMO FALTA DE ATIVIDADE FÍSICA COMPORTAMENTO/PERSONALIDADE GANHO EXCESSIVO DE PESO * Aterosclerose Doença inflamatória crônica; Origem multifatorial; Resposta a um dano endotelial, com características de reparação tecidual; Localiza-se na íntima das artérias de médio e grande calibre; É a principal causa de morte e Incapacitação. Costuma ocorrer após vários anos de exposição a fatores de risco. * * Glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas estão presentes no sangue. As esferas amarelas representam partículas de lipoproteínas, sendo encontradas principalmente no plasma e sob a camada íntima. Partículas de lipoproteínas são as principais formas de transporte de lipídeos (colesterol), tanto pelo sangue quanto através da parede do vaso. Partículas de lipoproteínas presentes no sangue exercem influência direta no surgimento de doenças cardiovasculares. * Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são oxidadas ou sofrem glicação não-enzimática (mais freqüente em diabéticos) ao atravessarem a camada de células endoteliais, atingindo a camada íntima. Altos níveis de LDL promovem o acúmulo extracelular de colesterol nas paredes arteriais, ligados a moléculas de proteoglicano, formando a “estria gordurosa”. Há um recrutamento de macrófagos e linfócitos, devido a expressão de receptores para leucócitos na superfície da célula endotelial (VCAM 1, ICAM 1 e P-selectina). Essa expressão sofre diversas influências: forças de cisalhamento vascular e fluxo sangüíneo por exemplo. * Uma vez dentro da íntima, os macrófagos, unem-se aos lipídios oxidados, formando células espumosas. O colesterol exógeno suprime a expressão do receptor de LDL, de modo que, em condições de hipercolesterolemia, o nível desse receptor de LDL na superfície celular diminui. Absorvendo lipídios do espaço extracelular, os macrófagos removem as lipoproteínas da lesão em desenvolvimento deixando a parede arterial e retornando ao sangue. O processo patológico ocorre quando a quantidade de lipídios que entram na íntima excede a que é removida pelos macrófagos. * As células espumosas produzem fatores que estimulam o endotélio: IL-1 e FNT-a, por exemplo. (células endoteliais manchadas de amarelo na imagem). O estímulo endotelial leva, entre outros fenômenos, ao aumento da permeabilidade vascular, adesão leucocitária ao endotélio e ao processo quimiotático, ou seja, a um processo inflamatório na parede do vaso. * As estrias gordurosas podem evoluir para um processo fibrótico, mediante a perpetuação do fenômeno inflamatório, ou podem permanecer estáveis. Cabe ressaltar, que, nesse estágio o processo aterosclerótico pode ser revertido por meio de mudanças no estilo de vida, não necessariamente necessitando do uso de medicamentos. * Com a perpetuação do processo inflamatório, observa-se mudanças estruturais do vaso, gerando seu remodelamento. As células musculares lisas são estimuladas a circundarem a lesão da íntima por citocinas e fatores de crescimento liberados pelas lipoproteínas oxidadas, por fatores de crescimento derivados de plaquetas (PDGF), ou por fator de crescimento transformador (TGF-b). O número de células espumosas aumenta, o que acelera o processo inflamatório. * A interrupção da estrutura arterial está mais pronunciada. A degradação de células espumosas gera a liberação do lipídio inicialmente “ingerido”, e sua adesão à placa ateromatosa em formação na parede arterial. Observa-se que há infiltração de linfócitos – T na túnica íntima. A partir desse momento, os linfócitos – T irão orquestrar a crescente resposta imune. * Todo o processo é agravado pelo aumento de LDL circulante e, conseqüente perpetuação do processo inflamatório. Formação do ATEROMA. * Nas estrias gordurosas avançadas ocorrem microfissuras no endotélio. Com isso, formam-se microtrombos ricos em plaquetas nas regiões “desnudadas” devido à exposição à matriz extracelular subjacente altamente trombogênica. As plaquetas promovem uma resposta fibrótica por meio da liberação de fatores como o PDGF e o TGF-b. Há, em seguida, a formação de um trombo. * Com o aumento do processo de coagulação/ formação do trombo, observa-se a diminuição da luz do vaso, que fatalmente irá diminuir o fluxo sangüíneo à jusante desse vaso. Pode ocorrer o descolamento do trombo formado, gerando um fenômeno embólico, potencializando um processo obstrutivo à medida que o êmbulo se desloca com o fluxo sangüíneo para regiões arteriais de menor calibre. Tanto o trombo quanto o êmbolo tem seu efeito deletério no que refere ao suprimento sangüíneo para áreas antes normalmente perfundidas. * Com o crescimento do trombo há uma maior redução do fluxo sangüíneo, e uma maior probabilidade de ocorrerem fenômenos isquêmicos em áreas que eram previamente irrigadas. * Formação da Placa Aumento da permeabilidade da camada íntima a LDL; Oxidação das LDL (partículas imunogênicas); Surgimento de moléculas de adesão leucocitária; Atração de monócitos e linfócitos; Monócitos-------macrófagos Agressão ao endotélio (HAS/ Fumo) Aumento das lipoproteínas aterogênicas (LDL, VLDL) * Formação da Placa Macrófagos+LDLox= cél espumosas= ESTRIAS GORDUROSAS Migração e proliferação de células musculares lisas da camada média para a íntima; Produção de citocinas + fatores de crescimento + matriz extracelular= CAPA FIBROSA DA PLACA ATEROSCLERÓTICA Agressão ao endotélio (HAS/ Fumo) Aumento das lipoproteínas aterogênicas (LDL, VLDL) * PLACA: núcleo lipídico + elementos celulares + capa fibrosa de colágeno. PLACA ESTÁVEL PREDOMÍNIO DE COLÁGENO CÉLULAS INFLAMATÓRIAS REDUZIDAS NÚCLEO LIPÍDICO REDUZIDO PLACA INSTÁVEL AT. INFLAMATÓRIA INTENSA CAPA FIBRÓTICA TÊNUE; NÚCLEO LIPÍDICO AUMENTADO; EXPOSIÇÃO DE MATERIAL LIPÍDICO FORMAÇÃO DE TROMBOS * * Dislipidemias Disfunção endotelial Hipercolesterolemia isolada: LDL>160mg/dl Hipertrigliceridemia isolada: TG>150mg/dl Hiperlipidemia mista: : LDL>160mg/dl TG>150mg/dl HDL baixo: H<40mg/dl M<50mg/dl * HDL FIBRINOGÊNIO AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA TRANSPORTE DE O2 LIBERAÇÃO DE CATECOLAMINAS (SCA/MORTE SÚBITA) TABAGISMO * Papel das lipoproteínas HDL Proteção do leito vascular contra a aterogênese; Remoção dos lípides oxidados da LDL; Inibição da fixação de moléculas de adesão e monócitos ao endotélio; Estimula a liberação de óxido nítrico. * HDL FIBRINOGÊNIO AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA TRANSPORTE DE O2 LIBERAÇÃO DE CATECOLAMINAS (SCA/MORTE SÚBITA) TABAGISMO * Fibrinogênio Glicoproteína origem:Fígado Marcador de inflamação e de risco coronariano; Papel trombogênico (aumenta a adesividade das plaquetas) * TABAGISMO HDL FIBRINOGÊNIO AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA TRANSPORTE DE O2 LIBERAÇÃO DE CATECOLAMINAS (SCA/MORTE SÚBITA) * SÍNDROME METABÓLICA Excesso de peso associado ao acúmulo de gordura na região mesentérica; obesidade denominada do tipo central, visceral ou androgênica; Associada a maior risco de doença aterosclerótica. * Dislipidemia (triglicérides elevados, HDL-C baixo, partículas de LDL pequenas e densas, hiperlipidemia pós prandial), Resistência à insulina Hipertensão arterial sistêmica. SÍNDROME METABÓLICA * * Diabetes Promove intensificação dos processos biológicos que ocorrem normalmente no organismo : Glicação; estresse oxidativo; inflamação.c Disfunção endotelial * HAS Promove agressão mecânica = forças de cisalhamento Disfunção endotelial Primária – 0% dos casos Secundária– Endócrina Renal Vascular neurogênica * OBESIDADE Obeso - 30 a 39,9 Obesidade mórbida - > 40 Associada a HAS, DM e DAC Acúmulo excessivo de gordura corporal Percentual > 20% p/ homens Percentual > 27% p/ mulheres IMC * DISTRIBUIÇÃO DA ADIPOSIDADE Obesidade Ginóide ou Periférica Acúmulo glúteo-femural 2. Obesidade Andróide ou Central Acúmulo tóraco-abdominal- tamanho * * Estimativas de doença coronariana em dez anos * * Indicadores e Dados Básicos - Brasil - 2006 IDB-2006 * * * Fonte: Ministério da Saúde/SVS e Instituto Nacional do Câncer (INCA): Inquérito Domiciliar de Comportamentos de Risco de Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis. * Fonte: Ministério da Saúde/SVS e Instituto Nacional do Câncer (INCA): Inquérito Domiciliar de Comportamentos de Risco de Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis. * Fonte: Ministério da Saúde/SVS e Instituto Nacional do Câncer (INCA): Inquérito Domiciliar de Comportamentos de Risco de Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis. * Fonte: Ministério da Saúde/SVS e Instituto Nacional do Câncer (INCA): Inquérito Domiciliar de Comportamentos de Risco de Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis. Taxa de prevalência de indivíduos insuficientemente ativos * * O BRASIL NO CONTEXTO MUNDIAL D. Chor e colaboradores, em 1995, demonstraram que 50% dos óbitos masculinos por infarto agudo do miocárdio no Brasil ocorreram em pessoas com menos de 65 anos de idade e ativas. Nos Estados Unidos e Europa, essa porcentagem é inferior a 25%. Considerando uma faixa etária mais jovem (35 a 50 anos) o risco de ser acometido e morrer de infarto é oito vezes maior no Brasil do que nos Estados Unidos. Índices similares são observados para os casos de derrame. * Corações do Brasil * * * * * * * Qual o papel do fisioterapeuta na promoção da saúde ?
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