Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Caso Concreto- Semana 4- Jurisdição Objetiva: Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando: c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe argüição incidental de inconstitucionalidade. Resposta: C Discursiva: Sebastião contratou um plano de minutos com a operadora de telefonia fixa da região em que mora, no Distrito Federal. Ocorre que ao pedir o detalhamento das contas, ficou surpreso com o valor, já que a empresa alegava o consumo de pulsos além da franquia contratada, sem esclarecer o tempo gasto nas ligações excedentes. Sentindo-se lesado, procurou seu advogado para propor uma ação visando anular aquela cobrança, além de exigir o detalhamento do consumo, sob pena de multa. Fundamentou seu pedido na lei distrital 3426/2004, que obriga as concessionárias prestadoras de telefonia o detalhamento sob pena de multa. Pergunta-se: Poderia a empresa ré arguir na contestação a inconstitucionalidade do referido diploma? Resposta: Sim, pois o controle incidental (ou por via de exceção ou de defesa) é uma modalidade de controle repressivo feito no caso concreto, o qual visa questionar norma ou ato normativo já promulgado e vigente, podendo ser suscitado por qualquer das partes. Vale ainda ressaltar que tal controle pode ser emitido por qualquer juiz ou tribunal. Qual a espécie de controle referido no caso? Resposta: Difuso, repressivo, judicial e concreto. Poderá o juiz decidir acerca da inconstitucionalidade da lei? Resposta: Sim, pois no controle difuso todos os órgãos com competência jurisdicional possuem atribuição para exercício do controle de constitucionalidade. Suponha que o juiz entenda que a lei é constitucional, poderá então obrigar a empresa a detalhar todas as contas que emitir aos consumidores? A resposta seria diferente se o caso de Sebastião chegasse ao STF através de um eventual recurso extraordinário? Justifique. Resposta: Não pode, pois o controle difuso só produz efeito inter partes. Terceiros não são atingidos pela decisão, uma vez que deve ser obedecido o efeito subjetivo da coisa julgada. Por se tratar de controle de CONSTITUCIONALIDADE, não seria possível em decisão definitiva remeter ao senado. Porém se o STF decidir pela constitucionalidade poderá estampar o decreto via Súmula Vinculante.
Compartilhar