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Tecnologia para inclusão

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO PODE SER UMA FERRAMENTA DE INCLUSÃO?
Por Sideneia Ines Mazuchovski, RU 1779754
Polo Campo Largo – Campo Largo
09/09/2017
Fonte: https://www.goconqr.com/pt-BR/examtime/blog/tecnologia-e-educacao/
Desde o dia 2 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão, com isso os diretores de escolas, coordenadores pedagógicos e professores tiveram que rever o seu papel na gestão escolar. 
De acordo com dados do Censo do IBGE em 2010, 45,6 milhões de pessoas no Brasil apresentam algum tipo de deficiência e, portanto, algumas limitações e necessidades especiais. E a tecnologia pode ser uma grande aliada na superação dos limites e desafios cotidianos.
É fato que as tecnologias cada vez mais fazem parte de nosso dia a dia. Estão presentes em nossa vida social, em nosso trabalho, nosso lazer, ou seja, circundam nossa existência. As crianças deste século e muitas do século passado já vieram ao mundo rodeados pela tecnologia que é vista por elas com tanta naturalidade que não conseguiriam imaginar o mundo sem tais recursos, porém a tecnologia só é benéfica, se potenciar a mudança de práticas do professor, ou seja, se levar à modificação das suas crenças e dos seus comportamentos como profissional da Educação.
É preciso buscar alternativas que promovam a inserção de crianças com qualquer tipo de deficiência no ambiente escolar e facilitem o seu desenvolvimento, independente da necessidade. Uma das opções que desponta é a tecnologia para a inclusão dos deficientes.
Com um uso correto das mais diversas ferramentas tecnológicas e com orientações bem definidas das atividades por parte do professor, as tecnologias podem promover uma maior diversidade de situações de construção das aprendizagens, proporcionando uma maior motivação, uma melhor assimilação de conceitos e de processos mais complexos e a possibilidade de garantir mais dedicação e esforço por parte do aluno nas atividades escolares.
O uso da tecnologia para a educação pode facilitar o desenvolvimento motor, tanto para movimentos amplos, como para a motricidade fina, ou, escolher atividades que aprimorem a tomada de decisões, a paciência e a atenção. Por isso, é importante que as ferramentas escolhidas promovam a interação entre as crianças e de forma lúdica contribuam para o seu desenvolvimento.
Existem muitas tecnologias assistivas, desde cadeiras de rodas até leitores de tela, mas o problema são os altos custos. Possuímos tecnologias assistivas gratuitas, como o leitor de telas DOSVOX, a grande maioria dessas tecnologias ainda estão fora do alcance de muitos brasileiros. Podemos citar como exemplo um escâner que converta um texto em áudio (R$ 15 mil), uma linha Braile para acoplar ao computador para a leitura da tela em Braile (R$ 5 mil), uma bengala eletrônica/digital (R$ 5 mil), isso só falando em deficiência visual. Para todas as deficiências existem tecnologias assistivas, como computador manipulado pelos olhos, próteses, cadeiras motorizadas e assim por diante, porém, o problema ainda é o custo proibitivo de tais tecnologias.
Uma pessoa com deficiência intelectual ou paralisia cerebral pode se comunicar por meio de aplicativos também. Um tetraplégico ou com mobilidade muito reduzida pode usar computadores e dispositivos moveis com a voz, e assim por diante.
Como o exemplo da PlayTable que é a primeira mesa digital desenvolvida no Brasil, totalmente interativa e multidisciplinar. Seus jogos e aplicativos são projetados por professores e especialistas em diversas áreas, justamente para utilizar a linguagem mais adequada para as crianças e para manter o conteúdo adequado às diretrizes do MEC. A tela é sensível tanto ao toque humano, quanto a outros materiais, como plástico, feltro e metal. Por sua fácil usabilidade e os diferentes níveis de aprendizado, entre outras características, ela é considerada uma eficaz tecnologia para inclusão.
E muitos desses aplicativos são gratuitos e exigem pouco de seus dispositivos.
O uso das tecnologias para a acessibilidade e inclusão só tende a crescer no Brasil e no mundo. Mas, para isso, é preciso que as escolas, universidades, governos, empresas e sociedade se unam para incentivar, apoiar, financiar projetos desse tipo. 
Promover a acessibilidade é fazer a sua parte para incluir os diferentes e reduzir as deficiências sociais. A tecnologia para inclusão é um dos meios de oferecer novas formas de aprendizado e desenvolvimento, coloque em prática na sua escola e avalie os resultados. Se a tecnologia for bem utilizada, aliada ao projeto pedagógico, com certeza os seus alunos terão um avanço no desempenho escolar.

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