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Taxonomia, Filogenia e Sistemática de invertebrados

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FUNDAMENTOS DE 
TAXONOMIA, SISTEMÁTICA E 
FILOGENIA DE INVERTEBRADOS
Patrícia Menegaz de Farias
Engenheira Agrônoma (UNISUL)
Mestre em Fitotecnia, ênfase Entomologia (UFRGS)
Doutora em Ecologia, ênfase Ecossistemas Terrestres (UFSC)
A sistemática é a ciência dedicada a inventariar e 
descrever a biodiversidade e compreender as relações 
filogenéticas entre os organismos
Taxonomia é a ciência da descoberta, descrição e classificação das [espécies] e 
grupo de espécies, com suas normas e princípios
Filogenia é a ciência da relação evolutiva entre grupos de organismos, 
descoberto por meio de sequenciamento de dados moleculares e matrizes de 
dados morfológicos.
Taxonomia VS Sistemática
SISTEMÁTICA
TAXONOMIA
É o estudo científico das formas dos organismos, sua diversidade e as 
relações entre eles
É o estudo teórico da classificação, incluindo as respectivas bases, 
princípios, normas e regras
Sistemática VS Taxonomia 
TAXONOMIATAXONOMIA
SISTEMÁTICASISTEMÁTICA
Critérios de 
Classificação
Critérios de 
Classificação
Regras de 
Nomenclatura
Regras de 
Nomenclatura
História Evolutiva
FILOGENIA
História Evolutiva
FILOGENIA
Categorias Taxonômicas REINO
FILO
SUPERCLASSE
CLASSE
ORDEM
SUBORDEM
SUPERFAMÍLIA
FAMÍLIA
SUBFAMÍLIA
TRIBO
GÊNERO
SUBGÊNERO
ESPÉCIE
SUBESPÉCIE
Superfamília OIDEA
Família IDAE
Subfamília INAE
Tribo INI
Terminação
NOMENCLATURA 
ZOOLÓGICA
• Século XVIII – Systema Naturae
• Nomenclatura binominal 
• Latinizada – escrita em itálico 
Carolus Linnaeus
(1707 – 1778)
Nome Científico: Formado por dois nomes em latim ou
latinizados que correspondem a gênero e espécie.
Gênero: é uma unidade taxonômica (taxon) utilizado na
classificação e no agrupamento de organismos filogenéticos
que compartilham características morfológicas e funcionais.
Espécie: são grupos de populações naturais passíveis de
cruzamentos e isolados reprodutivamente dos demais grupos.
Subespécie: é uma população geograficamente definida, que
difere taxonomicamente de outras populações da mesma
espécie.
NOMENCLATURA 
ZOOLÓGICA
NOMENCLATURA 
ZOOLÓGICA
Homonímia: um nome não pode ser aplicado a dois ou mais táxons
do mesmo grupo
Sinonímia: um táxon tem dois ou mais nomes distintos (quando
constatado tem que ser corrigido)
Holótipo: espécime único (ou fragmento desse espécime, ou
ilustração feita a partir desse espécime) us. pelo taxonomista para a
descrição original de uma espécie.
Parátipo: é um espécime citado na descrição desde que este não
seja o holótipo, um síntipo, um lectótipo ou um isótipo.
NOMENCLATURA 
ZOOLÓGICA
Lectótipo: é um espécime ou ilustração designado posteriormente à
publicação original, quando seu autor não designou o holótipo,
comprovado tratar-se de parte do material original utilizado pelo autor
da publicação, mesmo que por ele não tenha sido visto.
Paralectótipo: cada um dos síntipos originais remanescentes após a
seleção de um lectótipo.
Síntipo: cada exemplar de uma série-tipo da qual não se designou
holótipo. Antigamente os exemplares eram designados cótipos.
Neótipo: é um espécime ou ilustração selecionado para servir de
tipo quando o holótipo encontra-se desaparecido.
NOMENCLATURA 
ZOOLÓGICA
Alótipo (reestabelecido p/ descrições originais): espécime do
sexo oposto ao holótipo.
Neótipo: é um espécime ou ilustração selecionado para servir de
tipo quando o holótipo encontra-se desaparecido.
Alótipo (reestabelecido p/ descrições originais): espécime do
sexo oposto ao holótipo.
Taxonomistas - descobrem, descrevem e classificam espécies
http://www.species.asu.edu/news.php
http://www.planetbob.asu.edu/
Como aumentar o ritmo no qual no reconhecimento de 
novas espécies ao mesmo tempo em que se mantém o 
rigor científico da taxonomia tradicional?
Palavras latinas ou latinizadas
• uninominais, binominais, trinominais - (subgêneros não fazem parte do nome da espécie)
maiúsculas - acima de gênero
minúsculas - para espécies e subespécies
• supragenéricos: substantivos (nominativo plural)
Insecta = os insetos, Crustacea = os crustáceos
• gêneros e subgêneros: substantivos (nominativo singular)
Homo, Leo
DIFICULDADES:
IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIMES
� Diversidade 
� Tamanho
� Bibliografia escassa
IDENTFICAÇÃO:
� Especialista
� Chaves dicotômicas 
� Comparação – coleção / fotografias / descrições
CHAVES DICOTÔMICAS
As chaves taxonômicas nos auxiliam a classificar os animais em
categorias taxonômicas (Filo, Classe, Ordem, etc.), podendo, no caso
de chaves de identificação, chegar até a determinação da espécie.
A chave dicotômica pode ser considerada como um artifício engenhoso utilizado 
na classificação e/ou identificação de espécimes. As chaves taxonômicas de maior 
complexidade são destinadas aos especialistas de determinadas áreas (p. ex., 
carcinólogo= crustáceos; entomólogo= insetos; ictiólogo = peixes etc.) e, na 
maioria, possuem termos que requer um conhecimento prévio sobre a 
morfologia externa do grupo animal objeto de estudo
CHAVES DICOTÔMICAS
CHAVES DICOTÔMICAS
Passos para a construção de um cladograma
1 Selecione um grupo taxonômico para ser analisado, p. ex. um grupo de INVERTEBRADOS;
2. Para cada membro do grupo, determine algumas particularidades observáveis (caractere)
e note seu “estado” (um caractere de “estado” é uma ou mais formas possíveis deste
caractere). Por exemplo, para a característica simetria, os possíveis tipos, radial, assimétrica
ou simétrica.
3. Para cada caractere, determine qual é o estado ancestral (primitivo ou plesiomórfico) e
qual é derivado (apomórfico). Isso é geralmente feito por comparação com um organismo
mais distantemente relacionado chamado de GRUPO EXTERNO. É hipotetizado que
particularidades compartilhadas com o organismo mais distantemente relacionado é
considerado primitivo ou caractere plesiomórfico. Similarmente, particularidades que
diferem do GRUPO EXTERNO são consideradas como um ramo do ancestral comum e por isso
são consideradas derivadas ou apomórficas
Passos para a construção de um cladograma
4. Agrupe os táxons que compartilham
características derivadas (sinapomorfias)
5. Quando em dúvida, escolha a árvore
mais parcimoniosa. Mesmo sendo possível
que estruturas similares tenham se
desenvolvido independentemente de um
ancestral comum em linhagens separadas
devido à pressão seletiva (evolução
convergente), isto é assumido como um
evento raro. Assume-se que a maioria das
estruturas são características
desenvolvidas ou perdidas apenas
raramente. Então, quando em dúvida,
escolha o caminho que minimiza o número
de vezes que a característica foi postulada
a aparecer (ou a perder) separadamente
Construção de uma árvore filogenética
Uma árvore filogenética representa 
uma hipótese da ordem dos 
eventos evolucionários ocorridos
Filogenia Simplificada de Arthopoda
Filogenia Simplificada de Mollusca
Patrícia Menegaz de Farias
patricia.menegaz@gmail.com
OBRIGADA!

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