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Contrato de franquia Efeitos Trabalhistas e responsabilidades

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CONTRATO DE FRANQUIA
ORIGEM DOS CONTRATOS DE FRANQUIA
Há relatos de que o Contrato de Franquia nasceu no século XIX, por volta do ano de 1860, nos Estados Unidos da América, como uma forma de comercializar certos produtos com o fim de incentivar e facilitar sua comercialização.
A primeira franquia que surgiu foi a Indústria de Máquinas Singer & Co., a fabricante de máquinas de costura concedia o direito de uso de sua marca e de comercialização de seus produtos para comerciantes independentes.
Com o passar dos anos, outras empresas passaram a adotar o sistema de franquias como uma forma de expandir seus negócios, seja para fins de expandir sua rede de revendas, seja para fins de garantir uma distribuição de produtos mais abrangente, entre essas empresas destaca-se a General Motors e a Coca-Cola.
O crescimento do sistema de franquias se deu após a Segunda Guerra Mundial, incialmente nos Estados Unidos, tendo em vista que muitas pessoas buscavam oportunidades de se estabelecer financeiramente, e a “franchising” proporcionava o estabelecimento de negócio próprio com uma estrutura já formada. Foi através das empresas franqueadoras norte-americanas que houve a expansão internacional desse modelo de empreendimento para a Europa.
A partir da década de 70 é que houve o verdadeiro desenvolvimento da franquia, quando as empresas europeias passaram a adotar esse tipo de sistema para a distribuição dos seus produtos. E a partir daí, acompanhando a globalização, houve a expansão das redes de franquia para os outros continentes.
Os sistemas de franquias tiveram seu início no Brasil por volta dos anos 60, com as escolas de idiomas, como Yazigy e CCAA. A rede de fast food McDonald´s teve sua primeira franquia na América do Sul, inaugurada em 1979, no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, localizada em Copacabana.
O pioneiro em franchising no Brasil, foi o fabricante de calçados Stella, Arthur de Almeida Sampaio, que em 1910 utilizando da seleção de representantes comerciais com capacidade de investir com recursos próprios em pontos de venda, onde ele instalava a placa de “Calçados Stella”. As primeiras franquias nacionais surgiram nos anos 80, como O Boticário, Água de Cheiro, Bob´s, etc.
DEFINIÇÃO
Segundo Fabio Ulhoa, o contrato de franquia é aquele em que “o franqueador autoriza o uso de sua marca e presta aos franqueados de sua rede, os serviços de organização empresarial, enquanto estes pagam royalties pelo uso da marca e remuneram os serviços adquiridos conforme previsão contratual.”[1: COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Comercial – vol. I – 14 Ed. – São Paulo: Saraiva: 2010. p. 127]
Jorge Pereira Andrade conceitua o Contrato de franquia de uma maneira mais simples:
“Franquia é o contrato pelo qual uma empresa industrial, comercial ou de serviços. Detentora de uma atividade mercadológica vitoriosa, com marca ou nome comercial notórios (franqueadora), permite a uma pessoa jurídica (franqueada), por tempo e área geográfica exclusivas e determinadas, o uso de sua marca para venda e fabricação de novos produtos e/ou serviços mediante uma taxa inicial e porcentagem mensal sobre o movimento de vendas. Oferece, por isso, todo o seu “know-how” administrativo, de marketing e publicidade e exige, em contrapartida, um absoluto atendimento a suas regras e normas, permite ou não a sub-franquia e, neste caso, deve ser o franqueado pessoa jurídica de direito privado”.[2: ANDRADE, Jorge Pereira. Contratos de Franquia e Leasing. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001, p. 22.]
O artigo 2º da Lei 8.955 de 15 de dezembro de 1994 que dispõe sobre o contrato de franquia empresarial, também denominado "franchising", define Contrato de franquia como:
"Art. 2º Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício."
Logo, entende-se como franquia, o contrato firmado entre duas partes, no qual o franqueador, pessoa jurídica, outorga ao franqueado, pessoa física ou jurídica, autorização de uso de sua marca, produtos e serviços mediante pagamento de um valor estabelecido contratualmente, além de fornecer a este último o seu know- how, ou seja, o seu conhecimento técnico e informações, indispensáveis para desenvolvimento do negócio.
No mais, é importante destacar algumas terminologias importantes para entendimento do assunto:
Franqueador: “é o empresário que, visando expandir o seu negócio idealiza e propõe um formato de empreendimento para o investidor que deseja ser dono de seu próprio negócio. Neste formato estão disponíveis ao franqueado a marca da empresa, a tecnologia, consultoria, produtos e serviços.”[3: Franquia Franqueador e franqueado - http://franquiaempresa.com/2010/02/franquia-franqueado-e-franqueador.html]
Franqueado: “é a pessoa que interessada em adquirir um negócio próprio tem a oportunidade de investir em um projeto de franquia. Ele deverá receber todas as informações sobre o negócio, receber técnicas de atendimento e gestão e, treinamento”.
Patente: “documento formal, expedido por uma repartição pública, por meio do qual se conferem e se reconhecem direitos de propriedade e uso exclusivo para uma invenção descrita amplamente.”[4: Definição de Patente - http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Defini%C3%A7%C3%A3o-de-Patente.]
Royalties: “Remuneração paga ao franqueador pelo franqueado em contra partida à cessão dos direitos da franquia ao franqueado”.
LEI 8.955 DE 15.12.1994
No Brasil, o Contrato de Franquia é regulamentado pela Lei 8.955/94, estabelecendo um compromisso entre as partes e acrescentando tipicidade do contrato, prevalecendo entre as partes as condições e obrigações previstos no instrumento contratual firmado. 
Em seu artigo 2º define o que seria o contrato de franquia, destacando que é um contrato de licença de uso de marca e de distribuição de produtos e/ou serviços.
Os artigos 3º e 4º da Lei tratam da Circular de Oferta de Franquia, COF, assegurando ao franqueado o acesso às informações, o artigo 3º em seus incisos trata de relacionar as informações que deverão ser inseridas de forma expressa e detalhada na COF, obrigando o franqueador a concessão dessas informações, onde constam dados, elementos e documentos que apresentam ao interessado na franquia o completo quadro real da situação em que se encontra a rede, a exata extensão das obrigações a serem assumidas em caso de conclusão do contrato. Já o Artigo 4º determina o prazo para apresentação da COF ao franqueado, qual seja, prazo de dez dias antes da assinatura do contrato, a fim de que não seja assumida nenhuma responsabilidade da qual não se tenha conhecimento, sob pena de anulabilidade do contrato.
Em seu artigo 6º determina que o contrato de franquia como um contrato formal, deverá ser celebrado por escrito e assinado na presença de duas testemunhas, dando assim como válido independente de ser levado a registro perante o cartório ou órgão público. 
Prevê, ainda, sanções cíveis e penais no artigo 7º em caso de o franqueador prestar informações falsas, devendo este reembolsar o franqueado das parcelas pagas, além das perdas e danos, bem como constituir crime de estelionato.
Por fim, seu artigo 8º confere a aplicação da Lei a todos os sistemas de franquia instalados e operados no território nacional.
A Lei específica deixa de prever algumas obrigações e direitos do franqueador e franqueado, sendo assim, aplicasse subsidiariamente o Código Civil Brasileiro, no tocante à teoria das obrigações; à teoria geral dos contratos e à responsabilidade civil, bem como a Lei de Propriedade Intelectual quanto à cessão do direito de uso da marca oupatente.
TEORIA GERAL DOS CONTRATOS
Contrato é o acordo de vontades, no qual duas partes ou mais assumem compromissos e deveres, com a finalidade de adquirir, resguardar, modificar, transferir ou extinguir um direito.
Para Maria Helena Diniz, “contrato é o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial “.[5: DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. vol. 3. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 30.]
Para que um contrato seja considerado válido, exige-se que seja um acordo de vontades, firmado por agente capaz, com objeto lícito, possível, determinado ou determinável, e forma prescrita ou não defesa em lei. 
Os Contratos em geral são regidos por 3 princípios fundamentais:
Princípio da Autonomia de vontade: liberdade das partes para mediante acordo de vontade escolher o tipo e o objeto do contrato e estipular uma relação jurídica de acordo com seus interesses e necessidades.
Princípio da Supremacia da Ordem Pública: a liberdade das partes não é ilimitada, pois proíbe estipulações contrárias a ordem pública, à moral e aos bons costumes.
Princípio Pacta sunt Servanda ou Obrigatoriedade dos Contratos: o contrato faz lei entre as partes, obrigando-as ao seu cumprimento.
Além dos princípios fundamentais, os contratos são regidos por outros dois princípios, como o da função social, em que, "liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato" (art. 421, Código Civil), e o princípio da boa-fé objetiva, em que “os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé" (art. 422, Código Civil).
Quanto à forma, os contratos são: consensuais, reais, solenes ou não-solenes. Em regra geral, as partes não são obrigadas a imprimir nos contratos uma forma especial, podendo ser celebrado de forma escrita, verbal, tácita, etc. Só haverá observância de forma quando a Lei previamente determinar.
No que tange as obrigações os contratos podem ser: unilaterais ou bilaterais, quanto ao patrimônio são gratuitos ou onerosos, e esse último se subdivide em comutativos, aleatórios, partidários ou de adesão. 
Extingue-se um contrato normalmente pela sua execução, com o cumprimento da obrigação. Algumas vezes, a extinção se dará anteriormente ao cumprimento das obrigações, ocorrendo assim a dissolução contratual, que se dá por 3 modos, a resolução, resilição e rescisão.
A resolução cabe aos casos de inexecução, quando a parte não cumpre sua obrigação de fazer, podendo a outra parte requerer a resolução contratual.
A resilição se dá através da vontade de uma das partes em extinguir o contrato, quando não mais lhe interessar, resguardando assim o direito de arrependimento.
Já a rescisão, é a dissolução contratual em que há lesão, podendo ser resultante de uma desproporcionalidade de direitos e deveres entre as partes, ou mesmo dolo de aproveitamento.
DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
O Contrato de franquia por ser um contrato bilateral, gera direito e obrigações para ambas as partes.
1.5.1. Das obrigações do franqueador
As principais obrigações do franqueador, quando estiver interessado em implantar um sistema de franquia empresarial, deverá:
1) Apresentar a Circular de Oferta de Franquia ao interessado a se tornar franqueado, por escrito e em linguagem clara e acessível, no prazo de 10 dias antes da assinatura do pré-contrato ou contrato. 
2) Prestar na Circular de Oferta de Franquia todas as informações determinadas pelo art. 3º da Lei 8.955/94.
3) Prestar assessoria no momento da escolha do local e do projeto a ser utilizado na criação do estabelecimento, bem como oferecer treinamento de pessoal ao franqueado e fornecer informações sobre a organização empresarial.
4) Ceder ao franqueado a licença do uso da marca, do produto e/ou do título de Estabelecimento, cedendo a transmissão do “know-how”.
5) Prestar assistência integral e contínua ao franqueado e ao pessoal por ele contratado, através de supervisores, instrutores, cursos e treinamentos. Bem como, assistência ao franqueado quando da inauguração.
6) Respeitar a exclusividade territorial do franqueado
7) Promover a publicidade da marca, do produto ou do serviço.
Direitos do franqueador
Quanto aos direitos do franqueador, são os seguintes:
1) Receber do franqueado o pagamento pelo uso da marca, pela comercialização dos produtos, gastos com publicidade, conforme previsão contratual.
2) Obter todas as informações pertinentes ao negócio do franqueado.
3) Fiscalizar o cumprimento do contrato através de vistoria das empresas franqueadas.
4) Gozar de preferência na aquisição de franquias já instaladas.
1.5.3. Das obrigações do franqueado
No que tange as obrigações do franqueado, destaca-se que este deverá:
1) Usar a marca conforme estabelecido no contrato.
2) Adequar o imóvel às normas e padrões estabelecidos pelo franqueador, inclusive com os mobiliários, maquinas e equipamentos indicados.
3) Pagar se estabelecido a taxa inicial para aderir à rede franqueadora, os royalties, bem como as despesas com propaganda e divulgação da marca.
4) Adquirir somente os produtos do franqueador ou de terceiros por este indicado.
5) Participar juntamente com a sua equipe dos treinamentos e cursos determinados e ministrados pelo franqueador.
6) Não transmitir a terceiros o know-how recebido pelo franqueador. 
7) Não praticar concorrência com franqueador utilizando do know-how recebido após extinção contratual.
8) Assumir as responsabilidades do negócio, sem comprometimento do franqueador em suas operações de crédito, ou quaisquer outras obrigações que não estejam expressamente previstas no contrato.
1.5.4. Dos direitos do franqueado
Fica resguardado ao franqueado, os seguintes direitos:
1) Receber a Circular de Oferta de Franquia, até dez dias antes da assinatura do pré-contrato ou contrato de franquia.
2) Usar da marca, do produto ou título de estabelecimento concedido pelo franqueador.
3) Ter assessoria do franqueador na escolha e instalação do estabelecimento.
4) Receber do franqueador todas as informações e o know-how do negócio, bem como assistência, orientações, treinamentos e cursos necessários para capacitação e permanente continuidade do negócio.
5) Obter do franqueador ou de terceiro por ele indicado os produtos, insumos ou ingredientes para elaboração dos produtos a serem comercializados.
6) Não sofrer concorrência do franqueador ou de outro franqueado, respeitando a territorialidade.
7) Beneficiar-se com a publicidade efetivada pelo franqueador.
DOS TIPOS DE FRANQUIA
O contrato de franquia possui três modalidades, são elas: (a) franquia de distribuição, (b) franquia de indústria ou produção, ou (c) franquia de serviço.
Nos contratos de franquia de distribuição, o franqueador quem produz os bens a serem comercializados pelo franqueado, ou seleciona uma empresa que irá fabricar a sua marca, cabendo ao franqueado à distribuição desses produtos em seu estabelecimento de acordo com as determinações do franqueador.
Nos contratos de franquia de indústria ou produção, o franqueador cede o método de produção e a matéria prima, ou seja, transmite seu know-how e outras informações necessárias, cabendo ao franqueado à produção do produto.
Já o contrato de franquia de serviço, o franqueador transfere o know-how da prestação de serviço ao franqueado que utiliza da licença de uso da marca e do título de estabelecimento, para fornecer o produto ou serviço ao consumidor final, conforme instruído pelo franqueador.
Segundo Lina Fernandes, o Guia Oficial de Franquias da Associação Brasileira de Franchising (ABF), reconhece a existência de outras modalidades de franquia: a de negócio formatado, conversão, combinada, mini-unidades, máster-franquia,individual e shop-in-shop.[6: FERNANDES, Lina. Do Contrato de Franquia. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 2000.p. 100.]
CONTRATO DE FRANQUIA NO DIREITO DO TRABALHO 
2.1. Responsabilidade Solidária ou Subsidiária nas Relações Trabalhistas
Diante das considerações aqui feitas acerca do Contrato de franquia, iremos analisa-lo agora sob a ótica do Direito do Trabalho, principalmente no que tange a responsabilidade sob as obrigações trabalhistas.
De acordo com Alice Monteiro de Barros, “o contrato de trabalho é o acordo expresso (escrito ou verbal) ou tácito firmado entre uma pessoa física (empregado) e outra pessoa física, jurídica ou entidade (empregador), por meio do qual o primeiro se compromete a executar, pessoalmente, em favor do segundo um serviço de natureza não eventual, mediante salário e subordinação jurídica”.[7: BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho- 6. Ed. – São Paulo: LTr, 2010. P. 236]
No Direito do Trabalho Brasileiro, para que possa haver o vínculo empregatício, é necessário que o empregado seja uma pessoa física e, dessa forma, não jurídica, ainda, é necessário a pessoalidade, bem como que o trabalho seja habitual, que haja subordinação entre os contratantes e a existência de pagamento pela prestação laboral.
Logo, as obrigações decorrentes do contrato de trabalho apenas dizem respeito às partes contratantes. Sendo que, os direitos advindos desse contrato a título de contraprestação do trabalho realizado pelo empregado, devem ser saldados pelo empregador. Em alguns casos excepcionais admite-se a responsabilidade a terceiros, decorrente de obrigações solidárias ou subsidiárias.
O contrato de franquia é um contrato de natureza empresarial, no qual um empresário, franqueador, cede a outro empresário, franqueado, direito de uso de marca ou patente associado ao direito exclusivo ou semi-exclusivo de produtos, mediante o pagamento de royalties. O franqueado e o franqueador são pessoas jurídicas distintas e seus sócios não coincidentes, o que resulta na absoluta ausência de qualquer liame legal que pudesse de alguma maneira vincular os funcionários de uma com a outra.
Ainda, cabe destacar que não há qualquer ingerência do franqueador na administração dos negócios do franqueado, muito menos nas relações de trabalho que este mantém com seus empregados. Assim, não há qualquer vínculo empregatício entre estes, não há subordinação jurídica.
Nas relações advindas dos contratos de franquia, o franqueador não possui qualquer vinculação de caráter trabalhista com o franqueado, logo em uma Reclamação Trabalhista ajuizada por empregado contratado pelo franqueado, não poderia o franqueador ser incluído no polo passivo da Ação.
É preciso observar, inicialmente, a diferença entre responsabilidade solidária e subsidiária. Na primeira a responsabilidade dos devedores é igual, ou seja, o credor poderá exigir e receber de um ou de alguns devedores de forma parcial ou total, já na segunda, subsidiária, o credor cobrará do devedor principal, e não sendo a dívida adimplida, poderá o devedor subsidiário responder.
No entendimento de Luciano Martinez, “para fins trabalhistas, a coligação de duas ou mais empresas beneficiárias de um mesmo contrato de emprego, produz para todas elas uma situação de responsabilidade solidária”.[8: MARTINEZ, Luciano. Curso de direito do trabalho - 2. Ed. - São Paulo: Saraiva, 2011. p. 198]
Na Justiça do Trabalho é muito comum o reconhecimento da responsabilidade subsidiária do tomador do serviço, nos casos de terceirização e subempreitada.
O Enunciado 331, do TST, prevê a possibilidade de vínculo de emprego entre o trabalhador e a empresa tomadora de serviços, quando há subordinação jurídica direta com esta e pessoalidade na prestação dos serviços, ou a responsabilidade subsidiária da empresa tomadora relativamente aos direitos trabalhistas não adimplidos pela empresa prestadora de serviços.
Nas Ações trabalhista que envolvem sistema de franquias normalmente pleiteia-se a condenação solidária entre franqueador e franqueado, nos termos do art. 2º, §2º da CLT, sob o argumento de que o franqueado usa a marca e o know-how de produção ou distribuição do franqueador em suas atividades, o que ultrapassaria o objetivo de proteção da marca, e caracterizando o efetivo controle pelo franqueador, que determina a observância das normas, não havendo liberdade do franqueado na gestão de sua atividade.
Outro argumento utilizado é o fato de que o franqueado está sob direção e controle do franqueador, dependendo do mesmo para auferir lucro, pois é este quem proporciona meios que facilitam a pratica da atividade do franqueado no mercado de consumo, razão pela qual seria cabível a aplicação da responsabilidade solidária ou subsidiária entre eles. 
Ora, se o tomador de serviço não é eximido pelos débitos trabalhistas inadimplidos pela empresa prestadora de serviços em face a culpa in eligendo, em razão daquele ter se aproveitado do serviço prestado pelo empregado, entender-se-ia que não é lícito eximir a empresa franqueadora da subsidiariedade pelos débitos trabalhistas inadimplidos pela empresa franqueada.
Assim como em qualquer contrato, se ficar constatado que houve o desvirtuamento do mesmo, mediante clausula que atribua ao franqueado a obrigação de prestar serviços ao franqueador, revelando que a intenção deste último era transferir ao franqueado a execução de uma parcela da sua atividade empresarial, poderá configurar-se a responsabilidade subsidiária do franqueador pelos débitos trabalhistas deferidos aos empregados do franqueado.
Portanto, quando se trata de contrato de franquia no direito do trabalho, primeiro se faz necessário analisar a relação entre a empresa franqueadora e a franqueada, o tipo de assessoria que é prestada pela primeira, o tipo de contraprestação, e ainda, o grau de ingerência sobre o negócio franqueado.
Por fim, não havendo qualquer tipo de ato que possa embasar fraude a fim de macular ou viciar o contrato de franquia, sendo o contrato tipicamente de direito empresarial, baseado em mera colaboração, não se torna passível configurar a relação entre franqueador e franqueado como grupo econômico ou terceirização, não podendo o franqueador ser responsabilizado pelo débitos trabalhistas do franqueado.
2.2. Jurisprudência
O Entendimento majoritário dos Tribunais tem sido no sentido de que a relação entre franqueadora e franqueada é de caráter comercial, a menos que exista a ingerência direta por parte da franqueadora sobre a franqueada, caracterizando terceirização de serviço e não franquia.
O Tribunal Superior do Trabalho e os Tribunais Regionais tem afastado a responsabilidade do franqueador, veja-se:
“CONTRATO DE FRANQUIA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 331, IV, DO TST. A jurisprudência se consolida no sentido de não enquadrar a hipótese de franquia, que se exaure porventura na transferência de marca, patente ou expertise, na regra que protege o trabalhador em casos de subcontratação de mão-de-obra. Por isso, não cabe a incidência da Súmula 331, IV, do TST, tendo em vista tratar-se de autêntico contrato civil, cuja relação direta se estabelece entre as empresas, franqueada e franqueadora, e, não, entre esta e o trabalhador, ressalvada, por óbvio, a hipótese de fraude. Recurso de revista conhecido e provido. MULTA POR EMBARGOS PROTELATÓRIOS. Muito embora os embargos de declaração não abordem responsabilidade no contrato de franquia, fato é que o equívoco de se pretender prévio pronunciamento do Tribunal Regional sobre a isenção de preparo não revela interesse procastinatório. Recurso de revista conhecido e provido.” (TST - RR: 2581005620035020202 258100-56.2003.5.02.0202, Relator: Augusto César Leite de Carvalho, Data de Julgamento: 06/06/2011, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/06/2011)
 “CONTRATO DE FRANQUIA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. NÃO CONFIGURAÇÃO. O vínculo estabelecido entre as empresas mediante o contrato de franquia é regido, especificamente,pela Lei nº 8.955/94, segundo a qual o contrato de franquia possui natureza jurídica de concessão de direitos por parte da franqueadora, mediante remuneração, não sendo esta caracterizada como empresa tomadora de serviços, ou sequer, intermediadora de mão-de-obra, o que afasta a possibilidade de ser reconhecida a terceirização típica de que trata a Súmula nº 331, do C. TST e, por conseguinte, a responsabilidade subsidiária da tomadora de serviços. Recurso do reclamante a que se nega provimento.” (TRT-2 - RO: 00018155120125020383 SP 00018155120125020383 A28, Relator: SIDNEI ALVES TEIXEIRA, Data de Julgamento: 25/11/2015, 8ª TURMA, Data de Publicação: 30/11/2015)
“RECURSO ORDINÁRIO. CONTRATO DE FRANQUIA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. INEXISTÊNCIA. SÚMULA Nº 331, INCISO IV, DO C. TST. INAPLICABILIDADE. 1) No contrato de franquia o controle é exercido exclusivamente sobre a atividade do franqueado, objetivando assegurar a qualidade e a homogeneidade da marca, não possuindo o franqueador meios de controle e fiscalização das atividades do empregado do franqueado, não respondendo a empresa franqueadora pelo pagamento dos débitos trabalhistas da empresa franqueada, o que afasta a configuração da responsabilidade subsidiária preconizada na Súmula nº 331, inciso IV, do C. TST. 2) Recurso ordinário da autora ao qual se nega provimento.” (TRT-1 - RO: 947006320095010045 RJ, Relator: Jose da Fonseca Martins Junior, Data de Julgamento: 30/04/2013, Nona Turma, Data de Publicação: 09-05-2013)
Porém, nos casos em que restar comprovado que o contrato de franquia é desvirtuado, ou seja, quando ocorrer ingerência e/ou administração direta do franqueador nos negócios do franqueado, poderá se caracterizar um grupo econômico ou terceirização, respondendo a franqueadora pelos débitos trabalhistas da franqueada.
Inclusive há decisões neste sentido:
"(...) RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. CONTRATO DE FRANQUIA. FRAUDE. TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA. Esta Corte tem entendido que, nos contratos de franquia, não incide a Súmula nº 331, IV, do TST, visto que se trata de autêntico contrato civil, cuja relação direta se estabelece entre as empresas, franqueada e franqueadora, e não entre esta e o trabalhador. Todavia, o TRT, amparado no conjunto probatório dos autos, constatou: a) a ingerência, intervenção e poder de controle da franqueadora (Transfolha) sobre a atividade empresarial da franqueada; b) que os serviços prestados eram inerentes à atividade-fim da franqueadora (Transfolha); c) a pessoalidade e a não eventualidade na prestação dos serviços do reclamante à Transfolha. Decidiu o Regional, ante esse contexto fático, que o suposto contrato de franquia firmado entre as partes era fraudulento, e resultou em verdadeira terceirização ilícita de serviços, razão porque reconheceu o vínculo empregatício diretamente com a empresa franqueadora (Transfolha). Incide o óbice da Súmula nº 126 do TST. Recurso de revista de que não se conhece. (...)." (TST - RR: 115-21.2010.5.04.0006, Relatora: Min. Kátia Magalhães Arruda, Data de Julgamento: 10/06/2015, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 12/06/2015)
"DESVIRTUAÇÃO DO CONTRATO DE FRANQUIA. RESPONSABILIDADE. APLICAÇÃO DA SÚMULA N. 331 DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. A regra aplicável aos contratos de franquia repousa na inexistência de responsabilidade, seja subsidiária ou solidária, quando respeitados e preenchidos todos os requisitos e exigência legais. No entanto, nos casos em que ficar demonstrado que a realidade contratual verificada destoa da previsão contida na Lei n. 8.955/94, ou quando presente circunstâncias que autorizem a conclusão de que havia distorções e desvirtuação da finalidade perseguida no contrato de franquia, segue-se a via comum da responsabilização dos contratos de terceirização de serviços, nos moldes delineados na Súmula n. 331 do Tribunal Superior do Trabalho." (TRT-19 - RO: 006500.2009.003.19.00-7, Relator: Pedro Inácio, Data de Publicação: 06/04/2010)
3. DO DIREITO COMPARADO
O principal aspecto do contrato de franquia é a concessão de licenças para uso de marcas ou patente. Independente das diversas associações, sejam nacionais ou internacionais, as definições se esbarram no conceito jurídico formal e a visão pragmática.
O Instituto da Franchising pelo Direito Norte-Americano, em sua maioria não possui regulamentação pelos seus Estados, limitando-se apenas a inclusão do princípio da boa-fé no Código Comercial Uniforme Americano. A definição de maior importância nos Estados Unidos é a da International Franchise Association (IFA) que conceitua como uma relação contratual que permite através de licença utilizar a marca e transferência do know-how, bem como proporcionar apoio.
A Comissão das Comunidades Europeias através do seu Regulamento CEE n. 19/65 possui competência para tratar por meio de regulamentos alguns acordos bilaterais, sendo estes os que possuam como objeto a distribuição exclusiva ou compra exclusiva de bens, ou aqueles que possuam restrições quanto a cessão ou o uso de direitos de propriedade industrial.
A Federação Europeia de Franchising (FEF) e a Comissão Europeia criaram o Código de Deontologia, com o objetivo de regulamentar a boa conduta dos praticantes de franchising na Europa. Aqueles que aderirem à Federação estarão incondicionalmente aceitando o Código, sendo que as legislações nacionais específicas que não contrariarem a norma terão aplicabilidade.
O Código define franchising como: “um sistema de comercialização de produtos e/ou serviços e/ou tecnologias, baseado numa estreita e contínua colaboração entre empresas jurídicas e financeiramente distintas e independentes, o franqueador e os seus franqueados, por meio do qual o franqueador concede aos seus franqueados o direito, e impõe a obrigação, de explorar uma empresa de acordo com o seu conceito”.[9: ROQUE, Sebastião José. Do contrato de franquia empresarial. 1. ed. São Paulo: Ícone, 2012, p.218]
A Regulamentação Italiana surgiu após a consolidação da modalidade negocial franquia no País, criando assim a Lei n. 129/2004, baseada na prática e experiência no segmento. 
A definição de contrato de franquia pela lei italiana diz que: “A filiação comercial: franchising é o contrato, assim denominado, entre dois sujeitos jurídicos, econômico e juridicamente independentes, com base no qual uma parte concede disponibilidade à outra, mediante contraprestação, um conjunto de direitos de propriedade industrial ou intelectual relativos a marcas, denominações comerciais, insígnias, modelos de utilidade, desenhos, direitos do autor, know-how, patentes, assistência ou consultoria técnica e comercial, inserindo o franqueado num sistema constituído de uma pluralidade de franqueados distribuídos pelo território, com o escopo de comercializar determinados bens e serviços".[10: ROQUE, Sebastião José. Do contrato de franquia empresarial. 1. ed. São Paulo: Ícone, 2012.p.96]
Já a Regulamentação Francesa não possui uma Lei específica de franquia, a Lei n. 89-1.108 de 1989, possui normas voltadas para esta modalidade contratual, e assim como as leis italiana e brasileira, confere proteção e segurança ao franqueado.
A definição francesa para os contratos de franquia diz que “é aquele pelo qual o franqueador transfere, a um terceiro independente, o franqueado, sua tecnologia (savoir-faire) encarregando-o de fazer uso dela conforme os termos do contrato. Além disso, coloca à disposição os sinais de identificação do franqueador, mormente a marca e o símbolo, e se compromete a uma assistência técnica e comercial durante a duração do contrato."[11: ROQUE, Sebastião José. Do contrato de franquia empresarial. 1. ed. São Paulo: Ícone, 2012, p.110.]
4. DADOS ESTATÍSTICOS DA FRANQUIA NO BRASIL
Em Novembro de 2014 a Associação Brasileira de Franchising (ABF) e a Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) divulgaram através de uma coletiva de imprensa dados de um estudo feito em conjunto pelas duas entidades, no qual apontou que do total de lojas pesquisadas,34,5% são franquias. 
A mesma pesquisa apontou que o setor de alimentação é o de maior destaque com 57% dos pontos de venda pertencem a marcas de franquia, os brinquedos representam 40,3%, os calçados e acessórios 37% e a casa e construção 29,6%.
De acordo com a ABF, no ano de 2014 o franchising cresceu 7,7% em faturamento em relação ao ano anterior, atingindo uma receita de R$ 127,331 bilhões e aumentando em 6,5% o número de postos de trabalho gerados, passando de 1.029.681 para 1.096.859. Em número de unidades, cresceu 9,8%, totalizando 125.641, representando a abertura de 11.232 pontos de vendas.
Já para o ano de 2015, o balanço de desempenho apontou um crescimento de 8,3%em comparação a 2014 apesar da crise econômica do País, totalizando uma receita de R$ 139,593 bilhões. A expansão de unidades de franquia foi de 10,1%, com um total de 138.343 pontos de vendas, registrando 1,189 milhão de empregos diretos e mais de 90 mil novos postos de trabalho gerados.
Importante destacar que o franchising brasileiro ocupa, em número de marcas, a terceira colocação e, por unidades franqueadas, está na sexta posição no World Franchise Council.
No Brasil, 92,4% das marcas franqueadas operando no País são genuinamente brasileiras, e calcula-se que cerca de 4,8% delas operam também no exterior, inclusive algumas delas possuem uma atuação significativa internacionalmente, como é o caso das marcas Vivenda do Camarão e Dumond.
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