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Universidade Estácio de Sá – UNESA Curso de Medicina Trabalho sobre fisiologia respiratória Danielle da Silva Ferreira Isabella Guimarães Ryan Farias Esteves Sarah Gabriella Silva Stein Thamy Jagoda Zalcberg Victoria Luiza Pacini Rio de Janeiro 2017 Paciente sexo masculino, 70 anos, com enfisema pulmonar grave, discuta: Alteração na relação ventilação/perfusão. De forma quantitativa, a proporção ventilação-perfusão é expressa por Va/Q. Quando a Va (ventilação alveolar) é normal, em determinado alvéolo, e fluxo sanguíneo também está normal, no mesmo alvéolo, diz-se que a proporção ventilação/perfusão (Va/Q) está normal. No caso de enfisema pulmonar, ocorre uma obstrução bronquiolar que aumenta a resistência das vias aéreas e resulta em um importante aumento do trabalho da respiração. É especialmente difícil para a pessoa mover o ar pelos bronquíolos durante a expiração, por causa da força compressiva na parede externa do pulmão, não apenas comprimindo os alvéolos, mas também os bronquíolos, o que aumenta ainda mais a resistência expiratória. O processo obstrutivo é, frequentemente, muito pior em algumas partes do pulmão do que em outras. Dessa forma, algumas regiões são bem ventiladas enquanto outras são pouco ventiladas. Essa situação frequentemente causa proporções ventilação-perfusão muito anormais, com Va/Q muito baixa em algumas partes, resultando em aeração insuficiente do sangue e uma Va/Q muito alta em outras regiões, resultando em ventilação perdida, com ambos os efeitos ocorrendo nos mesmos pulmões. Tipo de hipóxia apresentada. Os baixos níveis de oxigênio (hipóxia = PO2 < 96 mmHg) e, eventualmente, níveis de dióxido de carbono (hipercarbia = PCO2 > 40 mmHg) no sangue cada vez maiores, conforme o espaço para troca gasosa reduz, são consequências dos sintomas de hipoventilação e má perfusão que caracterizam a hipóxia apresentada como Hipoxêmica. Como se encontram o fluxo aéreo, volumes inspiratórios, volume expirado forçado e VEF1 ? Considerando que o quadro enfisematoso ( crônico ) apresentado pelo paciente desencadeou alteração cardíaca, descreva o quadro. O enfisema pulmonar pode diminuir os potenciais eletrocardiográficos, pois a condução da corrente elétrica pelos pulmões diminui por causa da quantidade excessiva de ar dentro deles. Além disso, a cavidade torácica aumenta e os pulmões tendem a envolver o coração em maior grau que o normal. Como resultado, os pulmões agem como isolante para impedir a dispersão da voltagem elétrica cardíaca para a superfície do corpo, alterando as voltagens do complexo QRS.
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