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TESTES PSICOLÓGICOS TÉCNICAS DE EXAMES PSICOLÓGICOS “Testes e avaliações não são sinônimos”. Os testes são uma das ferramentas usadas no processo de avaliação. Avaliar é muito mais do que aplicar testes. Avaliar é um processo dinâmico. O que é um teste psicológico? É um procedimento sistemático para observar o comportamento e descrevê-lo com a ajuda de escalas numéricas ou categorias fixas; É fundamentalmente uma mensuração objetiva e padronizada de uma amostra de comportamento, uma verificação ou projeção futura dos potenciais do sujeito. Segundo Alchieri, Noronha e Primi (2003), os testes psicológicos são “instrumentos objetivos e padronizados de investigação do comportamento, que informam sobre a organização normal dos comportamentos exigidos na execução de testes ou se suas perturbações em condições patológicas”. Assim, percebe-se que o teste dá ao profissional a possibilidade de observar o comportamento de forma padronizada e julgar se os comportamentos que observa durante a execução deste encontram - se, segundo o próprio teste, dentro das condições observadas na população normal pesquisada durante a sua fabricação. Testes Psicológicos A função do teste torna-se, dessa forma, medir as diferenças entre indivíduos ou entre as reações do mesmo indivíduo em diferentes ocasiões. É importante ressaltar que os testes psicológicos devem ser entendidos como instrumentos auxiliares nesta coleta de dados que é a Avaliação Psicológica e que, juntamente com as demais informações organizadas pelo psicólogo, auxiliam na compreensão do problema estudado, de forma a facilitar a tomada de decisões. Testes Psicológicos “Testes são ferramentas. São um meio para se alcançar um fim. Podem ser mal aplicados, o que limita ou anula sua utilidade. A responsabilidade última pelo uso e interpretação apropriados dos testes é do psicólogo.” Os testes psicológicos, ao longo da história da Psicologia, foram protagonistas de uma série de problemáticas que contribuíram para o seu descrédito e pouca utilização. De forma geral, a principal problemática se refere ao uso inadequado das técnicas, sendo que, infelizmente, muitos psicólogos as usam de forma pouco criteriosa, com conhecimento prévio pouco cuidadoso, não fazendo a análise necessária quanto a atualização das mesmas, utilizando procedimentos que não apresentam condição de cientificidade. Testes Psicológicos “Testes são ferramentas. São um meio para se alcançar um fim. Podem ser mal aplicados, o que limita ou anula sua utilidade. A responsabilidade última pelo uso e interpretação apropriados dos testes é do psicólogo.” Os testes psicológicos, ao longo da história da Psicologia, foram protagonistas de uma série de problemáticas que contribuíram para o seu descrédito e pouca utilização. De forma geral, a principal problemática se refere ao uso inadequado das técnicas, sendo que, infelizmente, muitos psicólogos as usam de forma pouco criteriosa, com conhecimento prévio pouco cuidadoso, não fazendo a análise necessária quanto a atualização das mesmas, utilizando procedimentos que não apresentam condição de cientificidade. Testes Psicológicos Origens Galton (1883), biólogo inglês, acreditava que a discriminação sensorial poderiam servir como processos para medir o intelecto de uma pessoa. Ampliou a aplicação de processos estatísticos à análise de dados de teste. Binet – Em 1905 primeira escala, com 30 problemas. Outras duas em 1908 e 1911 (ano de sua morte) Stanford-Binet em 1916 cria o conceito de Q.I. que é a relação entre a idade mental e a cronológica. A revisão de 1960 é a utilizada até hoje. Experimentação - Teste Experimentação: pretende descobrir a natureza de uma função psíquica (qual é seu mecanismo, quais são as leis que regem tal função...) Teste: permite calcular em que medida um sujeito possui uma determinada função, a qual é comparada com a média do grupo dos indivíduos submetidos ao mesmo instrumento. Da Experimentação para a Avaliação Psicológica Laboratório de Wundt “substitui experimentação fisiológica pela experimentação direta de eventos mentais através do método da introspecção”. Psicometria Campo que prima por medir e estudar quantitativamente os fenômenos psíquicos; Esse processo conduz à elaboração de escalas estatísticas utilizadas em muitos testes. Validade - O teste mede o que se propõe a medir? Fidedignidade - O escore obtido no teste se aproxima do escore verdadeiro do sujeito? Padronização - Há uniformidade dos procedimentos tanto de aplicação quanto de pontuação do teste? Adaptação - O teste corresponde à realidade em que é utilizado? Resumidamente, os requisitos fundamentais para que um teste possa ser considerado um bom instrumento de avaliação são: Conhecer os princípios que regem a elaboração dos testes é fundamental. Entretanto os profissionais, quando em sua prática, ficam em dúvida quanto ao qual instrumento deverá utilizar para avaliar determinada característica. É importante ressaltar que não existem instrumentos melhores ou piores – visto que todos passaram por um processo científico de elaboração – e sim instrumentos mais indicados ou menos indicados para determinada situação. A escolha dos instrumentos Que atributos ou características se quer avaliar: personalidade, atenção, inteligência etc.; Quais as técnicas disponíveis e aprovadas: técnicas que constam na lista do CFP como aprovadas; Idade, escolaridade, nível socioeconômico etc. do testando: perfil da pessoa a ser avaliada; Familiaridade com o instrumento: ter conhecimento prévio do material antes de sua aplicação; Qualidade do instrumento: confiabilidade do material mediante indicação ou não do CFP; Materiais originais: utilização de materiais da editora e nunca fotocópias. O que podem ajudar o profissional a pensar melhor e a escolher o teste mais adequada para a ocasião: Dessa forma, há testes que não podem ser utilizados com pessoas de baixa escolaridade, adultos, etc. e há instrumentos que exigem do profissional mais treino do que outros. Isso deve ser pensado antes da formalização e da escolha dos materiais que se pretende utilizar. Antes da aplicação do teste, é importante que o profissional observe o avaliando (ou o grupo de avaliandos) nos seguintes aspectos: condições físicas (medicações, estado de cansaço, problemas visuais e auditivos, alimentação etc) e condições psicológicas (problemas situacionais, alterações comportamentais), procurando identificar possíveis situações que possam influenciar na qualidade do desempenho do sujeito. Além disso, estabelecer um bom rapport é imprescindível: no início da avaliação é importante salientar os objetivos da mesma, procurando esclarecer todas as dúvidas. Cuidados na aplicação dos testes O ambiente físico de uma sala de aplicação individual deve ter, no mínimo, as dimensões de quatro metros quadrados. Uma sala de aplicação de testes coletivos deve possuir, no mínimo, dois metros quadrados por candidato. Estas medidas são necessárias para o conforto do candidato, reduzindo efeitos negativos, facilitando as tarefas de observação do aplicador e reduzindo as possibilidades de comunicação entre os testandos ou que um observe o teste de outro; O ambiente deve estar bem iluminado por luz natural ou artificial fria, evitando-se sombras ou ofuscamento; Além das recomendações relativas a aplicação do teste é imprescindível considerar a importância do ambiente quanto à sua adequação. Assim, um ambiente correto deve possuir, no mínimo, as seguintes características: c) As condições de ventilação devem se adequadas à situação de teste, considerando- se as peculiaridades regionais do país; d) Deve ser mantida uma adequada higienização do ambiente, tanto na sala de recepção como nas salas de teste, escritórios, sanitários e anexos; e) As salas de teste devem ser indevassáveis, de forma a evitar interferência ou interrupção na execução das tarefas dos candidatos. Após a aplicação dos testes, a próxima etapa corresponde à avaliação dos mesmos. Deve-se, neste momento, observar todos os princípios contidos no manual e segui-los com rigorosidade. A entrega dos resultados e a entrevista de devolução baseiam- se na boa avaliação. Após isso, é importante observar o resguardo e o sigilo das informações, assegurando a guarda adequada dos materiais. A integração das informações obtidas quando há a utilização de mais de uma ferramenta de avaliação torna-se um processo demorado, porém fundamental. Para que se possa ter uma real visão do objeto de estudo, é preciso expor para si todas as informações obtidas e organizá-las. Identificar padrões de comportamento é o primeiro passo, ou seja, quando o sujeito, em diferentes momentos, apresentar formas semelhantes de reação. Além disso, essas informações deverão ser correlacionadas com o que se conhece sobre a história do indivíduo e de sua família, bem como o registro contratransferencial do profissional. A avaliação dos testes A integração de todos os dados de uma avaliação psicológica (entrevistas, testes, observações, dinâmicas) não é um trabalho fácil e exige do psicólogo muito treino e competência A avaliação dos testes Utilizar testes não aprovados pelo CFP. Usar cópias de testes. Não encarar a Avaliação Psicológica como um processo. Dispensar a entrevista. Adaptar os testes de acordo com a sua vontade: alterar tempos,instrumentos, não observando a padronização. Não pedir ao candidato para assinar o teste. Não registrar todas as informações pertinentes ao caso. Aceitar remuneração incompatível com a sua prática. Não esclarecer a respeito da Avaliação Psicológica ao cliente e ao usuário do serviço. Não fazer entrevistas de devolução. Não se aperfeiçoar em reciclagens, cursos, supervisões e congressos. Não guardar os materiais por cinco anos. Os 12 Pecados Mortais do Uso de Testes Psicológicos “Observar é estudar, examinar, olhar com atenção, pesquisar minuciosamente.” A observação é um método mais aberto de avaliação psicológica e sem dúvida o primeiro instrumento que o profissional de Psicologia aprende a utilizar. Assim, o seu treino é fundamental para que haja clareza e exatidão nas informações coletadas. Observação Atenção Capacidade de concentração do psiquismo frente a determinado estímulo; Senso percepção Capacidade de receber um estímulo e transformá-lo em uma imagem; Consciência Estado de clareza psíquica; Orientação Capacidade de situar-se em relação a si mesmo e ao ambiente; Memória Capacidade de fixar, conservar, evocar e reconhecer um estímulo; Exame do estado mental Pensamento Capacidade de elaborar, associar e criticar ideias. Traduz a aptidão de elaborar conceitos, articulá-los em juízos e construir raciocínios de modo a solucionar problemas; Linguagem Conjunto de sinais convencionados utilizados para se expressar; Afetividade Capacidade de experimentar sentimentos e emoções; Conduta Tendência psicomotora da atividade psíquica. AMSCOPLICA Aparência geral: Higiene, cuidados corporais e vestimenta. Aspecto físico e de saúde. Modo de comportar-se. Área sensorial e motora Visão Audição Movimento corporal Observação A entrevista é uma técnica de investigação científica em psicologia, sendo um instrumento fundamental do método clínico. (...) Compreende o desenvolvimento de uma relação entre o entrevistado e o entrevistador, relacionada com o significado da comunicação. Revela dados introspectivos (a informação do entrevistado sobre os seus sentimentos e experiências), bem como o comportamento verbal e não-verbal do entrevistador e do entrevistado. (Cunha, 1986) Entrevista Ao mesmo tempo em que os dados objetivos são coletados, deve-se observar o processo de comunicação que se estabelece entre o cliente e o profissional que o atende. Quando se processa uma entrevista, o psicólogo tem que ter em mente que há outras formas de comunicação, além da verbal, que seria a mais tradicional e óbvia. A comunicação não verbal muitas vezes é mais intensa e rica, complementando ou não a exposição oral. ENTREVISTA Ao mesmo tempo em que os dados objetivos são coletados, deve-se observar o processo de comunicação que se estabelece entre o cliente e o profissional que o atende. Quando se processa uma entrevista, o psicólogo tem que ter em mente que há outras formas de comunicação, além da verbal, que seria a mais tradicional e óbvia. A comunicação não verbal muitas vezes é mais intensa e rica, complementando ou não a exposição oral. ENTREVISTA A forma de organização espacial, a localização, os gestos, o olhar e a voz irão fornecer ao psicólogo treinado adequadamente dados muito confiáveis a respeito dos sentimentos do cliente, assim como sobre as condições da comunicação que está acontecendo (vontade de favorecer a comunicação, bloqueios, inseguranças, etc.). ENTREVISTA “Pelos atos que praticamos em nossas relações com os homens nos tornamos justos ou injustos.” Aristóteles Antes de tratar os aspectos éticos que norteiam a Avaliação Psicológica, é importante conhecer a definição básica de ética Aspectos Éticos da Avaliação Psicológica Toda sociedade possui regras de convivência humana. Sabemos que não podemos andar sem roupas nas ruas, que não podemos matar uma outra pessoa e que devemos cuidar bem de nossos filhos. Essa é a moral, ou seja, um conjunto de princípios que norteiam a ação dos homens em sociedade. Cada sociedade, evidentemente, possui suas normas sociais fruto da construção de sua história. A ética é, por sua vez, a ciência da reflexão crítica desses princípios, os quais referem- se aos ideais da conduta humana. Aspectos Éticos da Avaliação Psicológica Estabelecer padrões de conduta esperados, fortalecendo o reconhecimento sócia da categoria de psicólogos; Fomentar a autoreflexão exigida de cada indivíduo acerca de sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e consequências no exercício profissional. Apresenta, assim, as responsabilidades e deveres do profissional para a população, oferecendo diretrizes para a sua formação. Os objetivos do Código de Ética são: Respeito, liberdade, dignidade, igualdade e integridade Promover a saúde e a qualidade de vida Responsabilidade Social Aprimoramento Profissional Contínuo Acesso ao conhecimento da ciência Posicionamento crítico Os princípios fundamentais da prática profissional apontados neste documento são: Fotocopiar materiais sujeitos a direitos autorais; Utilizar testes inadequados na sua prática; Estar desatualizado na área de atuação; Desconsiderar os erros de medida nas suas interpretações; Utilizar folhas de resposta inadequadas; Ignorar a necessidade de explicações sobre pontuação nos testes aos solicitantes da avaliação Segundo o estudo, a postura inadequada do profissional fere princípios de responsabilidade e ética: Permitir a aplicação de testes por pessoal não qualificado; Desprezar as condições que afetam a validade dos testes em cada cultura; Ignorar a necessidade de arquivar o material psicológico coletado; Interpretar além dos limites dos testes utilizados. Testes Psicológicos Nomenclatura usada para diferentes tipos de instrumentos “Teste psicotécnico” - exemplo de nomenclatura não aceita de forma unânime no contexto da psicologia acadêmica Testes Objetivos Instrumento que mensura quantitativamente um determinado comportamento, traço de personalidade, função cognitiva e/ou intelectual. Seu resultado independe do julgamento subjetivo do avaliador. Testes Objetivos Tipos: Testes de Inteligência Testes de aptidão Testes de interesse Testes de personalidade Classificação de testes: Não existe um modo inteiramente satisfatório de classificar os testes que seja adotado por unanimidade pelos diversos autores. Diferentes critérios podem ser adotados. Segundo o método utilizado: Testes Psicométricos São aqueles cujas normas gerais utilizadas são quantitativas, o que quer dizer que o resultado é um número ou medida. Os itens do teste são objetivos e podem ser computados de forma independente uns dos outros, seguindo uma tabela (ex.: testes de inteligência). Testes Projetivos São aqueles cujas normas são qualitativas, ou seja, são testes menos objetivos. O resultado se expressa através de uma tipologia. Por terem uma avaliação qualitativa, evidentemente que seus elementos (itens de teste) não podem ser medidos em separado. E a constância de certas características avaliadas no teste como um todo que dará a relativa certeza de um diagnóstico (ex.: testes de personalidade em geral). Segundo o modo de administração: Coletivos Podem ser aplicados em grandes grupos simultaneamente O papel do examinador é bastante simplificado Elimina a necessidade da relação direta com o examinando Dão mais uniformidade de condições Individuais Exigem treinamento intensivo e a experiência para aplicação Oportunidade do examinador estabelecer relação com o examinando para obter sua cooperação e manter o seu interesse. Propicia observações complementares do comportamento do sujeito Segundo o Atributo Medido: Os testes dividem-se em: de rendimento, aproveitamento ou realização; e aptidão e de personalidade . Os testes de aproveitamento servem para medir o grau de eficiência na realização de uma tarefa aprendida. O objetivo é medir, objetivamente, o conhecimento que o indivíduo adquiriu sobre algo, em relação ao seu grupo. Os testes de aptidão medem o “potencial ” do indivíduo para aprender ou realizar uma tarefa - testes de aptidão específica; testes de aptidão especial. Segundo o Atributo Medido: Os testes de aptidão geral (Fator G) medem inteligência como um todo; dão a medida geral da esfera intelectiva. São os testes que se referem , ao mesmo tempo, a diferentes aspectos da atividade inteligente. Q.I. = 100 (IM/IC)X100 Fator G de Spearman: Aptidão verbal Fluência verbal Aptidão numérica Aptidão espacial Memória associativa Aptidão Perceptiva Raciocínio Abstrato Segundo o Atributo Medido: Os testes de personalidade medem as características de personalidade propriamente ditas, que não se referem aos aspectos cognitivos da conduta. Ex.: estabilidade emocional, atitude, interesse, sociabilidade, etc. Sabendo-se que a personalidade do indivíduo muda constantemente, surge a seguinte pergunta: Que medir? Na verdade, medem-se características mais ou menos constantes da personalidade – mesmo assim, em determinado momento. Testes de Inteligência WAIS - Escala de Inteligência Wechsler para Adultos) publicado em fevereiro de 1955 avalia capacidade intelectual de adultos na faixa etária entre 16 e 89 anos. O WAIS-III oferece a possibilidade de se obter medidas para as seguintes Escalas e Índices: QIs : Verbal, de Execução e Total Índices fatoriais: de Compreensão Verbal, de Organização Perceptual, de Memória Operacional e de Velocidade de Processamento Testes de Inteligência WISC-IV: Escala de Inteligência Wechsler para Crianças (6 anos e 0 meses e 16 anos e 11meses) Composto por 15 subtestes, divididos entre: Índices Fatoriais e Quociente de Inteligência Geral. WISC-IV: Cont. Os subtestes do WISC-IV são: Informação (IN), Semelhanças (SM), Vocabulário (VC) e Compreensão (CO), medidas de fatores específicos da inteligência cristalizada; o subteste Aritmética (AR), do fator Conhecimento Quantitativo. Os subtestes Dígitos (DG) e Sequência de Números e Letras (SNL) medem o fator memória de curto prazo. Os subtestes Cubos e Completar Figuras calculam o processamento visual. Os subtestes Código (CD), Procurar Símbolos (PS) e Cancelamento (CA) são específicos de Velocidade de Processamento. Testes de Inteligência D – 70 – Teste de Inteligencia Prova de inteligência geral que constitui uma excelente medida de fator "g". Avalia a capacidade para conceitualizar e aplicar o raciocínio sistemático a novas situações Testes de Inteligência G-36 / G-38 Teste saturado do "fator G" e de múltipla escolha. As questões estão dispostas como se segue: A) Compreensão de relação de identidade simples B) Compreensão de relação de identidade mais raciocínio por analogia C) Raciocínio por analogia envolvendo mudança de posição D) Raciocínio por analogia de tipo numérico e envolvendo mudança de posição de tipo espacial Testes de Personalidade Projetivos: Apresentação de uma tarefa não estruturada. Permite o livre jogo de imaginação da pessoa. Rorschach e TAT Expressivos: Possibilita a auto-expressão através de técnica com uso de lápis e papel. HTP e Palográfico Teste de Personalidade Rorschach Criada por psiquiatra suíço em 1942, utiliza borrões de tinta para o diagnóstico da personalidade, com apresentação de 10 pranchas com figuras. Aplicação demorada e interpretação de resultados complexa. Teste de Personalidade TAT Teste de Apercepção Temática Criado por Murray e col em 1938. Estímulo mais estruturado que Rorschach. São 19 pranchas com figuras e 1 em branco. Deve-se contar uma estória descrevendo o que sentem os personagens, o que está acontecendo e dar as consequências. CAT – versão infantil Teste de Personalidade Teste da casa-árvore-pessoa – HTTP Foi desenvolvido por Buck e publicado em 1948. Exige também a necessária interpretação de cada desenho em separado, já que os três desenhos proporcionam informações, simultaneamente em diferentes níveis de personalidade. Pessoa - o grau de ajustamento a um nível psicossocial, e é a expressão da sua imagem corporal Árvore investiga os sentimentos e atitudes mais profundas e é o desenho que sofre menos alterações em casos em que pode ser necessário proceder a repetições. Casa - reflete o local em que o sujeito vive e convive e as suas relações familiares. Teste de Personalidade Palográfico O teste PLG foi idealizado e elaborado pelo Prof. Salvador Escala Milá, do Instituto Psicotécnico de Barcelona, na Espanha. Pode ser entendido como a avaliação da personalidade com base na expressão gráfica. A folha de papel, representa o mundo no qual o indivíduo se coloca afetivamente e a maneira pela qual ele se relaciona com o meio externo, através dos traçados. Alguns cuidados Os testes psicológicos só podem ser aplicados por psicólogos com registro profissional O candidato que submetem aos testes tem o direito a toda e qualquer informação que desejar; O sigilo e a segurança dos resultados dos testes devem seguir as normas seguintes: a) Os arquivos devem ser seguros, de modo que ninguém possa ter acesso a um dado sem a autorização do profissional responsável; b) O código de ética do psicólogo diz: É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional (Art. 9º, 2005, p.13). Alguns cuidados O objetivo do estudo e/ou a relevância do teste para o problema em questão é o primeiro fator a ser considerado. Se o objetivo é realizar uma seleção profissional, por exemplo, através da descrição do cargo chega-se à escolha dos testes que irão compor a bateria. Em segundo lugar, deve-se estar atento às características dos sujeitos que sofrerão a aplicação – sexo, idade, escolaridade, etc -, as quais determinam o tipo de teste a ser utilizado. A aplicação do teste deve obedecer rigorosamente às instruções contidas no manual, o tempo estabelecido para a sua execução e outras recomendações especificadas. A modificação de tais instruções invalida o teste. Dessa forma, é importante que o psicólogo esteja ciente de seus direitos e deveres frente ao atendido, evitando problemas futuros com a legislação e garantindo credibilidade ao trabalho da classe. Exercício A partir das informações recebidas, discuta: Você adotaria a aplicação de testes psicológicos em sua empresa. Supondo que sim, escolha os testes que seriam utilizados para os níveis operacionais, administrativos e gerencial. E. B.Titchener 1867-1927 Clark University (1909), Harvard (1917) Cornell Psicologia experimental James McKeen Cattell 1860-1944 Pensilvânia e Columbia Estatística e testes individuais G. S. Hall 1844-1924 JohnsHopkins e Clark Psicologia do Desenvolvimento H. Judd 1873-1946 Chicago Educação E. A.Pace 1861-1938 The Catholic University of America Psicologia Escolástica e Aristotélica G. W. Patrick 1857-1949 Iowa Moral e Pedagogia R.Pintner 1884-1942 Columbia University Testes Psicológicos W. D. Scott 1869-1955 Northwestern Psicologia Industrial L.Witmer 1867-1956 Pensilvânia Clínica Psicológica para Crianças Escala Binet-Simon As concepções teóricas de Binet que davam sustentação à sua escala foram totalmente ignoradas quando entraram nos EUA: Recurso prático e aproximativo para identificar crianças com problemas de aprendizagem e/ou ligeiramente retardadas, com fins de indicar estudo especial e não de criar uma hierarquia para enquadrá-las; A escala não mede inteligência, a qual não é definida como inata e tampouco se constitui como uma teoria do intelecto Os resultados obtidos na escala servem para enfatizar possibilidades de aprimoramento das capacidades a partir de uma escola especial adequada. Nível Intelectual Geral - Quociente de Inteligência IC - IM = NIG (Nível Intelectual Geral da criança) William Stern em 1912 modifica a escala e propõe quociente intelectual geral QI = IM/IC x 100 Henry Goddard nos EUA: criador do termo “débil mental” (feeble-minded), criou taxonomia hierarquizada a partir da escala de Binet: débeis mentais = indivíduos com IM de 8-12 anos imbecis = IM de 3-7 anos idiotas = IM < 3 anos. Próxima aula: Texto: “Influências Médicas” de Hearnshaw (traduzido) material está no xerox ou no “polígrafo” de História da Psicologia Questões norteadoras: 1. Descreva o contexto histórico/cultural europeu no século XIX. 2. Descreva os denvolvimentos na área da Psicologia no século XIX. 3. Nesse período, localize a medicina e a filosofia com relação ao estudo da mente. 4. Descreva como se explicavam as doenças mentais. 5. Localize os principais conceitos de psiquiatria da época. 6. Busque traçar relações entre a teoria psicanalítica e o contexto histórico em que surge. http://slideplayer.com.br/slide/5627788/ Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas, constituindo - se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o § 1° do art. 13 da lei no 4.119/62. (Resolução CFP 002/2003) Os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos pela construção dos instrumentos. (idem) Psicológicos Segundo Alchieri, Noronha e Primi (2003), os testes psicológicos são “instrumentos objetivos e padronizados de investigação do comportamento, que informam sobre a organização normal dos comportamentos exigidos na execução de testes ou se suas perturbações em condições patológicas”. Assim, percebe-se que o teste dá ao profissional a possibilidade de observar o comportamento de forma padronizada e julgar se os comportamentos que observa durante a execução deste encontram - se, segundo o próprio teste, dentro das condições observadas na população normal pesquisada durante a sua fabricação. Testes Psicológicos A função do teste torna-se, dessa forma, medir as diferenças entre indivíduos ou entre as reações do mesmo indivíduo em diferentes ocasiões. É importante ressaltar que os testes psicológicos devem ser entendidos como instrumentos auxiliares nesta coleta de dados que é a Avaliação Psicológica e que, juntamente com as demais informações organizadas pelo psicólogo, auxiliam na compreensão do problema estudado, de forma a facilitar a tomada de decisões. Testes Psicológicos “Testes são ferramentas. São um meio para se alcançar um fim. Podem ser mal aplicados, o que limita ou anula sua utilidade. A responsabilidade última pelo uso e interpretação apropriados dos testes é do psicólogo.” Os testes psicológicos, ao longo da história da Psicologia, foram protagonistas de uma série de problemáticas que contribuíram para o seu descrédito e pouca utilização. De forma geral, a principal problemática se refere ao uso inadequado das técnicas, sendo que, infelizmente, muitos psicólogos as usam de forma pouco criteriosa, com conhecimento prévio pouco cuidadoso, não fazendo a análise necessária quanto a atualização das mesmas, utilizando procedimentos que não apresentam condição de cientificidade. Testes Psicológicos CPS - Escalas de Personalidade de Comrey EFEx - Escala Fatorial de Extroversão EFN - Escala Fatorial de Neuroticismo H T P IFP - Inventário Fatorial de Personalidade IHS - Inventário de Habilidades Sociais Palográfico Pirâmides Coloridas de Pfister PMK - Psicodiagnóstico Miocinético QUATI - Questionário de Avaliação Tipológica Rorschah STAXI - Inventário de Expressão de Raiva como Estado e Traço Teste Z de Zulliger TAT - Teste de Apercepção Temática Testes de Personalidade – ADULTO DFH III - O Desenho da Figura Humana ETPC - Escala de Traços de Personalidade para Crianças FTT- Teste Contos de Fada H T P SMHSC - Sistema Multimídia de Habilidades Sociais de Crianças Testes de Personalidade – INFANTIL AC - Teste de Atenção Concentrada AC 15 - Teste de Atenção Concentrada BFM 1 - Testes de Atenção BFM 2 - Testes de Memória BFM 3 - Teste de Raciocínio Lógico BFM 4 - Testes de Atenção Concentrada BGFM 1 - Testes de Atenção Difusa BGFM 2 - Testes de Atenção Concentrada BPR 5 - Bateria de Provas de Raciocínio D-2 - Teste de Atenção Concentrada G 36/ G 38 - Teste Não Verbal de Inteligência RAVEN - Escala Geral R 1 - Teste Não verbal de Inteligência Teste dos Relógios WAIS III - Escala de Inteligência Wechsler para Adultos Testes de Habilidades - Aptidões - Inteligência para Adultos WISC III - Escala de Inteligência Wechsler para Crianças Colúmbia - Escala de Maturidade Mental Raven - Escala Especial R 2 - Teste Não Verbal de Inteligência para Crianças Teste das Fábulas Testes de Habilidades - Aptidões - Inteligência Infantil BBT- Testes de Fotos de Profissões EMEP - Escala de Maturidade para a Escolha Profissional Escalas Beck Estilos de Pensar e Criar ISSL - Inventário de Sintomas de Stress de Lipp IECPA- Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais Acerca do Álcool QSG - Questionário de Saúde Geral Outros Testes para Adultos Bender - Teste Gestáltico Viso-Motor de Bender IEP - Inventário de Estilos Parentais TDAH - Escala de Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade SDT - Teste do Desenho de Silver Outros Testes Infantis
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