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AULA 4 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 2017 1

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Programas de Saúde Pública 
no Ciclo Vital: 
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
SISTÊMICA 
• Contextualizar a Hipertensão Arterial na saúde pública. 
• Verificar a pressão arterial de forma correta. 
• Identificar os principais fatores de risco para o 
desenvolvimento da HAS. 
• Conhecer os passos de uma consulta de enfermagem ao 
hipertenso. 
• Compreender o papel do enfermeiro na atenção básica 
relacionado ao programa Hiperdia. 
OBJETIVOS 
• A Hipertensão Arterial (HA) e um importante problema de 
Saúde Pública; 
• A prevalência da HA está crescendo e o conhecimento da 
condição de hipertenso é baixo; 
• Existe correlação positiva entre o risco da doença 
cardiovascular e hipertensão, desde uma pressão arterial 
de 115/75 mmHg; 
 
 
INTRODUÇÃO 
• A hipertensão afeta mais de 30 milhões de brasileiros e é o 
mais importante fator de risco para o desenvolvimento de 
agravos como Acidente Vascular Encefálico (AVE) e o 
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), as duas maiores causas 
isoladas de mortes no país (VI DBH, 2010). 
• A cada ano morrem 7,6 milhões de pessoas em todo o 
mundo devido à hipertensão, segundo dados do Boletim 
Global de Doenças Relacionadas à Hipertensão 
• Prevalência no Brasil - PA >140/90 mmHg - 22,3% a 43,9% 
• Hospitalizações - Em 2009 91.970 internações por DCV 
com custos global de: R$ 165.461.644,33 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
• É a força exercida pelo sangue circulante contra qualquer 
área unitária da parede arterial (GUYTON, 1997). 
• PRESSÃO ARTERIAL: Débito Cardíaco (DC) X Resistência Periférica Total (RPT) 
 DC: quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto. 
 RPT: grau de resistência dos vasos ao fluxo sanguíneo. 
 
 
 
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA 
• Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis 
elevados e sustentados de pressão arterial (pressão arterial 
sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial 
diastólica maior ou igual a 90 mmHg) (Sociedade Brasileira 
de Cardiologia, 2010). 
DEFINIÇÃO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL 
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA 
• Hipertensão Primária ou essencial: 80 a 90% dos 
indivíduos. Causa desconhecida. 
Etiologia 
• Disfunção do sistema nervoso autônomo? 
• Variações genéticas na reabsorção de sódio renal??? 
• Disfunção do sistema renina-angiotensina-aldosterona??? 
• Reatividade vascular prejudicada??? 
• Resistência à insulina como um fator causal na 
hipertensão??? 
 
 
TIPOS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL 
• Hipertensão secundária: 5 a 10% dos indivíduos. 
Causada por uma doença ou distúrbio subjacente. 
Etiologia 
• Doença Paraquimatosa Renal 
• Renovascular 
• Distúrbios endócrinos 
• Distúrbios cardiovasculares 
• Distúrbios neurológicos 
• Estresse Agudo (cirurgias, PCR) 
 
 
TIPOS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL 
• Idade 
• A PA aumenta linearmente com a idade. 
• O aparecimento da HAS está cada vez mais precoce e 
estima-se que cerca de 4% das crianças e adolescentes 
também sejam portadores. 
• Gênero e etnia 
• A prevalência global de HAS entre homens e mulheres e 
semelhante, embora seja mais elevada nos homens ate os 
50 anos. 
• É mais prevalente em mulheres afrodescendentes. 
• Fatores socioeconômicos 
 
FATORES DE RISCO 
• Sal 
- O excesso contribui para a ocorrência de HA. 
- A relação entre aumento da PA e avanço da idade é maior 
em populações com maior ingestão de sal. 
• Obesidade 
• Álcool 
• Sedentarismo 
• Outros fatores - A presença de FR ocorre mais comumente 
de forma combinada: predisposição genética e fatores 
ambientais podem contribuir para agregação de FR em 
famílias com estilo de vida pouco saudável. 
 
 
 
 
FATORES DE RISCO 
• A medida da PA é o procedimento para o diagnóstico da 
hipertensão e para o acompanhamento dos pacientes. 
• Estudos evidenciam que o enfermeiro desconhece, em 
grande parte, o significado da medida da PA e referem que 
este procedimento não tem sido realizado corretamente 
• - A medida da PA deve ser realizada em toda avaliação de 
saúde. 
• - Na primeira avaliação, as medidas devem ser obtidas em 
ambos os membros superiores e, em caso de diferença, 
utiliza-se sempre o braço com maior valor de pressão para 
as medidas subsequentes. 
• - Com intervalo de um minuto, no mínimo, uma segunda 
medida deve ser realizada, realizando-se a média dos 
valores para obtenção da PA final. 
 
 
 
 
RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO DA HA 
• Condições do equipamento; 
• O paciente deve descansar de 5 a 10 minutos; 
• Certificar-se de que o paciente: 
• Não está com a bexiga cheia; 
• Não praticou exercício físico no período de 60 a 90 minutos 
antes; 
• Não ingeriu bebida alcoólica, café ou fumou até 30 minutos. 
• Colocar o(a) cliente em posição confortável; 
• Localizar a artéria braquial por palpação; 
• Colocar o manguito adequado firmemente cerca de 2 
a 3 cm acima da fossa ante-cubital, centralizando a 
bolsa de borracha sobre a artéria braquial; 
 
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
• Manter o braço do cliente na altura do coração; 
• Solicitar para que não fale durante a medição; 
• Manter pernas descruzadas e pés apoiados no chão. 
• Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu 
desaparecimento, para a estimativa do nível a pressão 
sistólica; desinflar rapidamente e aguardar um minuto antes 
de inflar novamente. 
• Posicionar a campânula do estetoscópio sobre a artéria, na 
fossa ante cubital, evitando compressão excessiva. 
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
• Palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30mmHg 
acima do valor em que o pulso deixou de ser sentido 
• Desinflar o manguito lentamente (2 a 4 mmHg/seg) 
• Determinar a pressão sistólica no aparecimento do 1o. Som 
(fase I de Korotkoff) 
• Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do 
som (fase V de Korotkoff); 
• Após a verificação, registrar os valores da pressão sistólica 
e diastólica com intervalos de 2 mmHg, evitando-se 
arredondamentos, registrando o valor real 
• Esperar 1 a 2 minutos antes de uma nova verificação. 
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
Dimensões da Bolsa de Borracha para Diferentes 
Circunferências de Braço em crianças e adultos 
 
15 
OBSERVADOR 
•Falta de interação 
•Mãos e equipamentos excessivamente frios 
•Pressão excessiva da câmpanula sobre a artéria 
•Inflação excessiva 
•Deflação muito rápida 
•Dígitos finais 
•Não esperar o repouso do paciente por pelo menos 5 
minutos. 
 
 
 
ERROS NA VERIFICAÇÃO DA PA 
INDIVÍDUO 
• Não informar sobre ingestão de drogas que possam vir a 
interferir com os mecanismos de regulação da pressão 
arterial. 
• Não informou sobre uso de fumo, alimentação, álcool, café, 
dor, tensão , ansiedade durante o procedimento, bexiga cheia. 
•Falta de posicionamento do paciente correto: Quando 
sentado: 
• Não posicionar a palma da mão para cima 
• Cotovelo não ficar ligeiramente fletido 
• Não posicionar o braço em nível do coração 
 
 
 
ERROS NA VERIFICAÇÃO DA PA 
AMBIENTE 
 
• Com ruídos 
• Sem privacidade 
• Iluminação inadequada 
• Temperatura desagradável 
ERROS NA VERIFICAÇÃO DA PA 
INSTRUMENTO 
 
•Aparelhos descalibrados: recomenda-se calibração semestral 
•Indisponibilidade de manguitos com larguras variadas. 
•Não observar a integridade dos tubos de borrachas e da 
pera. 
• Não manter as olivas, o diafragma e a campânula limpos. 
•Falta de observação periódica dos sistemas de válvulas 
(vazamentos). 
 
 
 
ERROS NA VERIFICAÇÃO DA PA 
Média aritmética da PA maior ou igual a 140/90mmHg,verificada em pelo menos três dias diferentes com 
intervalo mínimo de uma semana entre as medidas 
 
 
DIAGNÓSTICO DE HIPERTENSO 
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) 
• A MAPA é o registro por método indireto e intermitente 
durante 24h enquanto o paciente realiza sua atividades 
habituais. 
 
 
 
AFERIÇÃO FORA DO CONSULTÓRIO 
Medida Residencial de Pressão Arterial (MRPA) 
• É o registro da PA por método indireto, com 3 medidas 
pela manhã e 3 à noite, por 5 dias, realizado pelo paciente 
ou pessoa treinada. 
 
• Identificação e seguimento do hipertenso do avental 
branco. 
• Identificação do efeito do avental branco. 
• Identificação de hipertensão mascarada. 
• Avaliação da terapêutica anti-hipertensiva. 
 
 
 
AFERIÇÃO FORA DO CONSULTÓRIO 
Diagnósticos pela PAC, MAPA e MRPA 
Consultório 
(PAC) 
MAPA MRPA 
Normotensão <140/90 ≤130/80 média 
24h 
≤135/85 
Hipertensão 
do avental 
branco 
≥140/90 > 130/80 média 
24h 
>135/85 
≥140/90 ≤135/805 média 
vigília 
≤135/85 
Hipertensão 
mascarada 
 
<140/90 > 135/805 média 
vigília 
>135/805 
Efeito do avental 
branco 
 
Diferença entre a medida da PA no consultório e a da 
MAPA na vigília ou MRPA, sem haver mudança no 
diagnóstico de normotensão ou hipertensão 
Classificação da PA para maiores de 
18 anos 
Classificação PA Sistólica 
(mmHg) 
PA Diastólica 
(mmHg) 
Ótima < 120 < 80 
Normal < 130 < 85 
Limítrofe 130 - 139 85 – 89 
HÁ estágio 1 140 - 159 90 – 99 
HÁ estágio 2 160 - 179 100 – 109 
HÁ estágio 3 ≥ 180 ≥ 110 
Fonte: SBH/SBN (2010) 
 
NOTA: Quando as pressões sistólica e diastólica estiverem em 
categorias, a maior deve ser utilizada para classificação da PA 
Doenças cardíacas (25%) 
• Doença Arterial Coronariana (DAC); 
• Angina; Insuficiência Cardíaca; Infarto 
 
 
 
PRICIPAIS EFEITOS DA HIPERTENSÃO 
Episódio isquêmico ou AVC (40%) 
 
 Insuficiência Renal Crônica (50%) 
 
 Retinopatia hipertensiva 
• O HIPERDIA é um Sistema de Cadastramento e 
Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos 
captados no Plano Nacional de Reorganização da 
Atenção à hipertensão arterial e ao Diabetes 
Mellitus; 
 
• Além do cadastro, o Sistema permite o 
acompanhamento, a garantia do recebimento dos 
medicamentos prescritos, ao mesmo tempo que, 
poderá ser definido o perfil epidemiológico desta 
população. 
PROGRAMA HIPERDIA 
HISTÓRIA CLÍNICA 
• Identificação 
• Antecedentes familiares e pessoais; 
• Queixas atuais; 
• Enfocar o conhecimento que o paciente possui da doença, 
do tratamento, do autocuidado; 
• Tratamentos prévios; 
• Medicações em uso e presença de efeitos colaterais; 
• Hábitos de vida 
 
CONSULTA DE ENFERMAGEM AO 
CLIENTE HIPERTENSO 
HISTÓRIA CLÍNICA 
• Identificar os fatores de risco: 
• Atividade física; 
• Avaliação dietética; 
• Uso de drogas lícitas ou ilícitas; 
• Uso de medicamentos: Anticoncepcionais hormonais, 
Antiinflamatórios não-esteróides, Anti-histamínico, 
Corticosteróides, esteróides anabolizantes 
CONSULTA DE ENFERMAGEM AO 
CLIENTE HIPERTENSO 
EXAME CLÍNICO 
• Peso, altura, IMC, circunferência abdominal; 
• 2 medidas de PA em mais de um membro (Rotina do 
serviço); 
• Pescoço: palpação e ausculta das artérias carótidas, 
verificação de turgência jugular e palpação de tireoide; 
• Ausculta cardíaca enfocando bulhas alteradas; 
• Avaliação abdominal, massas abdominais; 
• Avaliação de pulsos periféricos 
• Presença de edemas. 
 
CONSULTA DE ENFERMAGEM AO 
CLIENTE HIPERTENSO 
Periodicidade anual destes exames, estando atento a 
necessidade individual 
Rotina complementar mínima para pessoa com HAS 
• Eletrocardiograma 
• Dosagem de glicose 
• Dosagem de colesterol total 
• Dosagem de colesterol HDL (High-density lipo-protein) 
• Dosagem de triglicerídeos 
• Cálculo do LDL = Colesterol total - (HDL+ (triglicerídeos / 
5) 
• Dosagem de creatinina 
• Análise de caracteres físicos, elementos e sedimentos na 
urina (urina tipo 1) 
• Dosagem de potássio 
• Fundoscopia 
Fonte: DAB/SAS/SMS 
 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL 
• A intensidade das intervenções preventivas deve ser 
determinada pelo grau de risco cardiovascular estimado 
para cada indivíduo. 
• Utilização do Escore de Risco de Framingham. 
− Desenvolvido a partir de um estudo populacional 
longitudinal. 
− O paciente pode ser considerado de Risco Baixo, Médio 
e Alto para desenvolver doenças cardiovasculares em 10 
anos. 
− A partir da identificação de risco são recomendadas 
medidas adequadas. 
 
AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR 
IDADE Pontos 
Anos Homens Mulheres 
30 – 34 -1 -9 
35 – 39 0 -4 
40 – 44 1 0 
45 – 49 2 3 
50 – 54 3 6 
55 – 59 4 7 
60 – 64 5 8 
65 – 69 6 8 
70 – 74 7 8 
CÁLCULO DO ESCORE DE RISCO DE 
FRAMINGHAM 
LDL - Colesterol Pontos 
mg/dl Homens Mulheres 
< 100 -3 
100 – 129 0 
130 – 159 0 
160 – 169 1 
≥ 190 2 
HDL – Colesterol Pontos 
mg/dl Homens Mulheres 
<35 2 
35 – 44 1 
45 – 49 0 
50 – 59 0 
≥ 60 -1 
Etapa 1 
CÁLCULO DO ESCORE DE RISCO DE FRAMINGHAM 
Sistólica 
Diastólica 
<80 80 – 84 85 – 89 90 – 99 ≥ 100 
< 120 0 0 1 2 3 
120– 129 0 0 1 2 3 
130 – 139 1 1 1 2 3 
140 – 159 2 2 2 2 3 
≥ 160 3 3 3 3 3 
Homens 
Sistólica 
Diastólica 
<80 80 – 84 85 – 89 90 – 99 ≥ 100 
< 120 -3 0 0 2 3 
120– 129 0 0 0 2 3 
130 – 139 1 0 0 2 3 
140 – 159 2 2 2 2 3 
≥ 160 3 3 3 3 3 
Mulheres 
CÁLCULO DO ESCORE DE RISCO DE FRAMINGHAM 
Diabetes Pontos 
Homens Mulheres 
Não 0 0 
Sim 2 4 
Tabagismo Pontos 
Homens Mulheres 
Não 0 0 
Sim 2 2 
Etapa 2 
Soma dos pontos 
Idade 
LDL-C 
HDL-C 
Pressão arterial 
Diabetes 
Tabagismo 
35 
Etapa 3 
 Homens Mulheres 
Classificação de risco global, segundo Escore de 
Framingham 
AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR 
CATEGORIA Evento cardiovascular maior (ECV) 
Baixo <10%/10 anos 
Moderado 10 a 20%/10 anos 
Alto >20%/10anos 
POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS DE 
ENFERMAGEM 
• Débito cardíaco diminuído 
• Manutenção ineficaz da saúde 
• Controle eficaz do regime terapêutico 
• Promover a compreensão do paciente sobre seu processo 
patológico; 
• Diminuir e controlar a pressão arterial sem efeitos adversos e 
sem custo indevido; 
• Negociar com o paciente à adesão ao regime de tratamento; 
• Implementar as alterações necessárias no estilo de vida. 
• Promover o autocuidado aos pacientes; 
• Solicitar exames de rotina; 
• Capacitar os A.C.S.; 
• Promover o cuidado domiciliar e comunitário; 
• Monitorar as complicações potenciais; 
• Planejar um cuidado continuado. 
OBJETIVOS DA CONSULTA DE ENFERMAGEM 
38 
VALORES DE META DO TRATAMENTO 
39 
Menor que 
140/90 mmHg 
HAS não complicada 
Menor que 
130/80 mmHg 
Com DM, nefropatia, AVE 
Menor que 
130/80 mmHg 
Nefropatia com proteinúria > 1g 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO 
Modificação do Estilo de Vida 
• Manter peso normal (IMC 18.5 – 24.9 kg/m²) 
• Circunferência abdominal 
• Homens: 102 cm 
• Mulheres: 88 cm 
• Relação cintura/quadril 
• Homens: 0,95 
• Mulher: 0,85 
 
 
40 
CONTROLE DA DIETA 
• Dieta Hipossódica (menor que 2,4 g/dia) - 1 colher de 
chá/dia; 
• Dieta baseada em frutas, verduras e legumes (3 porções) 
• Quantidade reduzida de gorduras e colesterol 
• Optar por alimentos cozidos e grelhados 
• Evitaralimentos embutidos 
• Restringir fontes de alimentos industrializados 
• Dar preferência a temperos naturais 
• Ler rótulos 
• Evitar o saleiro na mesa 
 
 
 
41 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO 
• Estimular a prática física regular mostrando os benefícios; 
• Atividade de intensidade moderada, pelo menos 30 
minutos, 5 vezes por semana; 
• Opções de exercícios físicos: Caminhadas, musculação, 
natação e outros. 
• Não realizar atividade física fadigante 
 
ATENÇÃO: Se PAS acima >160mmHg ou PAD > 105 mmHg 
Não realizar atividade física 
42 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO 
• Consumo moderado de álcool: 
• Limitar a ingestão de bebida alcoólica a 30 g/dia de etanol 
para homens: 
• 700 ml de cerveja, 
• 300 ml de vinho 
• 100 ml de bebida destilada. 
 
• Acompanhamento psicológico para adesão 
 
43 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO 
Abandono do Tabagismo 
• Diminuir o número de cigarros fumados 
• Aconselhamento para abandonar esse hábito 
• Acompanhamento por especialistas 
• Inserção em grupos 
 
44 
BENEFÍCIO DAS MODIFICAÇÕES 
DO ESTILO DE VIDA 
45 
Modificação Redução PA sistólica 
Redução de peso 5 – 20 mmHg/10 kg 
Dieta equilibrada 8 – 14 mmHg/10 kg 
Dieta hipossódica 2 – 8 mmHg/10 kg 
Atividade física 4 – 9 mmHg/10 kg 
Restrição de álcool 2 – 4 mmHg/10 kg 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
• Eficaz por via oral e se possível tomada única diária; 
• Quanto maior a dose, maiores as probabilidades de 
surgirem efeitos indesejáveis; 
• Esclarecer os efeitos colaterais dos medicamentos e 
objetivos terapêuticos; 
• Considerar as condições socioeconômicas 
• Diuréticos 
• Vasodilatadores diretos 
• Bloqueadores adrenérgicos 
• Bloqueadores de canais de cálcio 
• Inibidores da enzima conversora de angiotensina 
• Antagonistas do sistema renina-angiotensina 
 
 
 
 
 
46 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
DIURÉTICOS: substâncias que atuam no rim, 
promovendo o aumento do fluxo urinário. 
• Droga de primeira escolha 
• Efeitos colaterais: Hipopotassemia e hiperuricemia 
• Ex: Hidroclorotiazida e Furosemida 
 
VASODILATADORES DIRETOS: drogas que causam 
relaxamento dos vasos (artérias e veias) e a queda da 
PA. 
• Efeito Colateral: retenção hídrica e taquicardia 
• Ex: Isordil 
 
 
 
47 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS drogas que reduzem 
os estoques de catecolaminas e de serotonina em muitos 
órgãos a nível periférico (BETA E ALFA) e/ou central. 
• Efeitos colaterais: Sonolência, boca seca, fadiga, 
hipotensão postural e disfunção sexual 
• Ex: Propranolol, Metildopa 
 
• BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO: fármacos 
que causam o bloqueio competitivo dos canais de 
Ca++, resultando na diminuição do influxo desse para 
dentro da célula, com consequente diminuição da 
contratilidade. 
• Efeitos colaterais: Cefaleia, tontura, rubor facial 
• Ex: Anlodipina 
 
48 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE 
ANGIOTENSINA (IECA) inibem a enzima conversora da 
angiotensina I em II, retardando a formação da 
angiotensina II e diminuindo, portanto, a secreção de 
aldosterona. 
Efeitos Colaterais: Tosse seca, alteração de paladar e, mais 
raramente, com erupção cutânea, efeito nefropata. 
Ex: Captopril 
 
ANTAGONISTAS DO SISTEMA RENINA–ANGIOTENSINA 
impede a ação da angiotensina II (vasoconstrictor 
/secreção de aldosterona) 
Efeitos Colaterais: Tontura e semelhante aos IECA. 
Ex: Losartana Potássica 49 
PRINCIPAIS DETERMINANTES DA NÃO-ADESÃO 
AO TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO 
• Falta de conhecimento do paciente sobre a doença ou 
motivação para tratar uma doença assintomática e crônica 
• Baixo nível socioeconômico, aspectos culturais e crenças 
erradas 
• Relacionamento inadequado com a equipe de saúde 
• Tempo de atendimento prolongado, dificuldade na 
marcação de consultas, falta de contato com os faltosos e 
com aqueles que deixam o serviço (falta de acesso ao 
serviço de saúde). 
• Custo elevado dos medicamentos e ocorrência de efeitos 
indesejáveis. 
• Interferência na qualidade de vida após o início do 
tratamento 
 
 
50 
PRINCIPAIS DETERMINANTES DA NÃO-ADESÃO 
AO TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO 
• Educação em saúde, com especial enfoque nos ocnceitos 
de hipertensão e suas características. 
• Orientações sobre os benefícios dos tratamentos, 
incluindo mudanças de estilo de vida. 
• Informações detalhadas e compreensíveis pelos pacientes 
sobre os eventuais efeitos adversos dos medicamentos 
prescritos e necessidades de ajustes posológicos com o 
passar do tempo. 
• Cuidados e atenções particularizadas de conformidade 
com as necessidades (atendimento singularizado). 
• Atendimento médico facilitado, sobretudo no que se refere 
ao agendamento de consultas (acesso ao serviço) 
 
 
51

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