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Resumo de Parasitologia v1

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By: Rαulito™ 
RESUMO DE PARASITOLOGIA:
Parasitismo: É toda relação ecológica, desenvolvida entre indivíduos de espécies diferentes, em que se observa, além de associação íntima e duradoura, uma dependência metabólica de grau variável.
Reino: 
Protista: euca (algas), unicelular (protozoários)
Definições:
 
Hospedeiro é vertebrado 
Vetor é invertebrado e possui o parasito / agente etiológico.
Infecção é a presença do agente de doenças em tecido vivo na região interna. 
Infestação é a presença do agente de doenças em tecido vivo na região externa. 
Contaminação é a presença do agente de doenças em objetos inanimados. 
Período de incubação ocorre entre a infecção e o aparecimento de sinais clínicos.
O hospedeiro intermediário possui o parasito na fase larval / assexuado 
O vetor mecânico é invertebrado, não obrigatório e vai auxiliar no transporte. 
Tipos de hospedeiro: 
Definitivo: abriga o parasito adulto. 
Intermediária: contém formas larvárias ou juvenis. 
PARASITAS HETEROXENOS: Parasitas que necessitam de dois tipos diferentes de hospedeiros para a sua completa evolução: o hospedeiro definitivo e o intermediário. 
PARASITAS MONOXENOS: Parasitas que necessitam de um só hospedeiro definitivo para sua evolução completa. 
Fase infectante é a vida do parasita responsável por causar a doença no hospedeiro. 
PROTOZOÁRIOS 
Cinetoplasto: Mitocôndria especializada que contém material genético. 
Citostomo: Abertura relacionada à ingestão de partículas. 
Citopígico: Abertura relacionada à expulsão de resíduos alimentares.
Estudos dos protozoários: 
Reino protista, eucariontes. 
Organela especifica: Cinetoplasmo, Citostomo, Citopígico e locomoção.
Filo Sarcomastigophora: protozoários flagelados e pseudópodes. 
DOENÇA DE CHAGAS: 
Trypanossoma Cruzi < Flagelados Parasitos: Trypanosomatidae>
Vetor: hemíptero hematófago (Triatoma infestans). 
Heterogênico 
HD (Hospedeiro definitivo): Humano |OE: sangue e coração. 
VB (Vetor biológico): Barbeiro |OE: sistema digestório.
Reservatório: gambá.
 
Morfologia / ciclo:
Amastigota: Se multiplica no organismo humano. 
Pró-mastigota: É quando o flagelo começa a se desenvolver. 
Epimastigota: É quando o flagelo já está em desenvolvimento. 
Tripomastigota: É quando apresenta o flagelo desenvolvido. 
Metaciclica: É encontrada no intestino do barbeiro.
 
Ciclo:
Pica o humano e enquanto se alimenta defeca ao lado da picada eliminando a forma infectante, aí o ser humano se coça e inocula o parasita; 
O Trypanossoma vai ser fagocitado pelos macrófagos e o parasita vai involui perdendo o flagelo que é a forma infectante, vai ocorrer à multiplicação por fissão binária e depois da multiplicação dentro do macrófago vai evoluir virando Trypamastigota.
Quando vira Trypamastigota vai se romper e os macrófagos vão ficar livres na corrente passando a se chamar Trypamastigota Sanguínea.
Infecção do barbeiro:
Vai ingerir o sangue junto com o Trypamastigota sanguíneo, o parasita vai regredir para epimastigota e se multiplicar por fissão binária e depois virar Trypamastigota metaciclica que é a forma infectante que será eliminada nas fezes do babeiro. 
Formas de transmissão: 
Vetorial, através do barbeiro. 
Oral, através do caldo de cana e polpa de açaí. 
Sinais clínicos:
Na fase aguda tem febre, edema na pálpebra, hepatomegalia, esplenomegalia, mal-estar, fraqueza. 
A fase crônica é assintomática.
LEISHMANIA: 
Leishmaníases. 
Vetor: díptero flebotomíneo (Lutzomyia sp.) 
Patógeno: Leishmania sp.
Tipos: visceral, cutânea e tegumentar. 
Morfologia: 
Amastigota > humano. 
Promastigota > forma infectante ocorre pela picada. 
Sinais clínicos: 
Visceral / calazar: febre, tosse, emagrecimento, anemia, hepatomegalia, esplenomegalia. 
Cutânea: doença de pele causada por lesões modulares; mucosa ocorre lesões em cartilagens; difusa ocorre presenças de lesões na pele e atinge vasos linfáticos de várias regiões que compromete a imunidade do indivíduo. 
Diagnóstico: 
Clinico pelos primeiros sinais.
Epidemiológicos tem que fazer levantamento de dados.
Laboratorial: sorológico direto / indireto e cultura.
Profilaxia: Evitar o acumulo/remoção de matéria orgânica e embalar bem o lixo.
 
TRICHOMONAS: Encontra-se em regiões genitais.
ENTAMOEBA: 
Se locomove por pseudópodes. 
Amebíase monoxenico (Entaboema coli, E.hystolitica, E.nana). 
HD: humano | OE: intestino e fígado.
Morfologia / transmissão: 
- Cisto é a forma infectante.
- Trofozoita é a fase que se multiplica no intestino.
A forma de infecção ocorre pela ingestão do cisto em água ou alimentos contaminados.
São chamados comensais luz do intestino.
Sinais clássicos: 
Enzimas proteolíticas, diarreia, perfuração da mucosa intestinal, necrose e abcesso, colite não disentérica e colite disentérica, amebíase extra intestinal. 
Não disentérica: fezes pastosas, muco e sangue. 
Disentérica: desidratação, febre. 
Extra intestinal: dor na área hepática e febre. 
Profilaxia: Lavar os alimentos, ferver água, controlar moscas e baratas.
AMEBÍASE: E. HISTOLYTICA:
 Quadros amebianos invasivos, levando à produção de anticorpos específicos.
Nos casos sintomáticos: disenteria e colite amebiana, podendo produzir abscessos amebianos e m outros órgãos; podem causar ulcerações cutâneas.
Ciclo vital: 
Ingestão de cistos (água, alimentos contaminados por fezes); 
Desencistamento no intestino delgado do hospedeiro → um cisto origina 8 amebas com núcleo (metacísticas), que se alimentam e crescem na luz intestinal (hemácias e outras célula s) pa ra alcançarem a fase trofozoítica. 
Fase trofozoítica: muito ativas, elas fagocitam bactérias e outras partículas nutritivas; multiplicam-se indefinidamente.
Algumas formas trofozoíticas reduzem a atividade, param de emitir pseudópodes, diminuem de tamanho e se arredondam; há segregação d e um e nvoltório resistente (parede cística), e o núcleo se divide duas vezes, voltando a formar cistos com quatro núcleo s capazes de se propagar no meio. 
Diagnóstico: Análise em fezes líquidas, teste sorológico e imunológicos.
 
Tratamento: Dieta de consistência branca (ptns e vitaminas, com pouco carboidratos), beber muito líquido, dicloracetamidas (na luz intestinal) e nitroimidazóis (teciduais). 
TOXOPLASMA: 
Toxoplasma gondii. 
- Toxoplasmose | Heterogênico. 
- HD: gato | Oe: intestino. 
- Hi: aves, mamíferos | Oe: musculatura, snc.
 
Morfologia: 
HD: oocisto
Oocisto esporulado possui dois esporocistos que contém quatro esporozoítas 
Forma infectante é pelo esporozoíta.
 
Forma de infecção:
Ingestão de oocisto esporulado (com esporozoíto) que será ingerido na água contaminada ou alimentos.
HD: 1º O gato é o único que elimina pelas fezes e deve estar infectado.
 2 º Elimina o oocisto pelas fezes quando filhote. 
 3º O gato adulto vai eliminar quando a fêmea estiver prenha ou quando o macho estiver com baixa imunidade.
 4º O gato elimina o oocisto vazio.
5º a esporulação ocorre no ambiente, leva de 1 a 5 dias para acontecer.
O que influencia a esporulação são umidade e temperatura.
Hi: 1º taquizoita é a forma de multiplicação rápida e responsável pela fase aguda da doença, que tem sinal clínico. 
2º bradizoita é a forma de multiplicação lenta e responsável pela fase crônica da doença, que não tem sinal clinico. 
3º cisto é a membrana que possui bradizoitos em volta (110 Um).
A transmissão ocorre por ingestão de carne contaminada ou transplacentária.
Sinais clínicos:
Gestante: 1º terço ocorre aborto, 2º a criança pode nascer com alteração neurológica ou visão, 3º pode ocorrer partos prematuros. 
Adulto: cegueira, alteração neurológica e às vezes chega a óbito.
 
Diagnóstico laboratorial 
HD: exame de fezes | Hi: sorologia.
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