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EXERCÍCIOS DE DIREITO CIVIL 
Caso Concreto 1 
Esmeralda precisa fazer um pagamento ao seu credor, Cláudio, por meio de depósito em conta bancária. Por engano, faz o 
depósito em conta de outra pessoa, Júlio. Este, feliz, saca o dinheiro de sua conta e o gasta. Mais tarde, quando Esmeralda 
exige o dinheiro de volta, Júlio alega que não coagiu ninguém a fazer o depósito e que o que aconteceu foi uma doação. 
Cláudio, por sua vez, cobra o dinheiro de Esmeralda. 
Pergunta-se: 
1) Houve algum defeito do negócio jurídico na hipótese? Em caso afirmativo, qual? 
2) Como ficam, respectivamente, as situações de Esmeralda, Cláudio e Júlio diante do ocorrido? 
 
Caso Concreto 2 
Estevão, jovem de 19 anos, adquire com o produto de seu trabalho uma motocicleta e fica muito satisfeito com a compra. Sua 
mãe, Almerinda, não partilha de seu entusiasmo. Exige que o filho venda a moto, chora e ameaça deixar de falar com ele. 
Depois de muitos conflitos, Estevão cede aos pedidos da mãe e vende a fonte dos problemas a outro jovem, Ezequiel. Meses 
depois, Estevão, aluno do curso de Direito, aprende que os negócios jurídicos praticados por coação são anuláveis e começa a 
pensar em maneiras de reaver a motocicleta vendida. 
Pergunta-se: 
1) Houve, na venda efetuada entre Estevão e Ezequiel, algum defeito do negócio jurídico? 
 2) O negócio jurídico em questão é válido? 
3) Estevão pode fazer algo para reaver a motocicleta de Ezequiel? 
 
Caso Concreto 3 
Ana Elisa empresta R$ 15.000,00 (quinze mil reais) a seu amigo, Luiz Gustavo. No vencimento da obrigação, Luiz Gustavo 
não paga o empréstimo. Ana Elisa, dispondo de título executivo, ingressa com a ação de execução. Nenhum bem de Luiz 
Gustavo é encontrado para ser penhorado. Ana Elisa, porém, descobre que Luiz Gustavo, após vencido o débito, havia vendido 
para seu irmão Otacílio o único imóvel de que era titular, mais precisamente, uma sala comercial avaliada em R$ 95.000,00 
(noventa e cinco mil reais). 
 Pergunta-se: 
1) É válida a venda entre Luiz Gustavo e Otacílio? 
2) A situação seria diferente caso, ao invés de venda, tivesse havido uma doação? 
3) Que providências devem ser tomadas por Ana Elisa, caso ela queira reaver o dinheiro emprestado? 
 
Caso Concreto 4 
 
Em ação anulatória de negócio jurídico ajuizada por Berenice em face de Cláudia, alega a autora que celebrou contrato 
preliminar de promessa de compra e venda com a ré, atribuindo a uma luxuosíssima mansão preço vil, o que só constatou 
posteriormente. Neste sentido, pretende a autora a anulação invocando ter ocorrido a figura da lesão. Por outro lado, em 
contestação, a ré sustenta que a autora é pessoa culta, que inclusive se qualificou como comerciante no instrumento do 
contrato. Logo, não poderia alegar que desconhecia o valor de seu próprio imóvel, devendo prevalecer o negócio celebrado. 
 
Pergunta-se: 
 a) Se ficasse comprovado nos autos que o valor do bem estava próximo ao valor de mercado poderia se considerar a existência 
da figura da lesão? Justifique. 
 b) O argumento da ré quanto às condições pessoais da autora é pertinente para o estudo da figura da lesão? Justifique. 
 
Caso Concreto 5 
Carla sofre acidente, vindo a necessitar urgentemente de socorro médico. Um médico que estava na cidade a socorre e a interna 
em uma pequena clínica, que exige o pagamento de um exorbitante valor de trezentos mil reais. No dia seguinte, Cláudio, 
marido de Carla, após pagar o valor, consulta seu advogado para saber se tal negócio pode ser anulado. Com fundamentos 
legais, responda à consulta do cliente. 
 
Caso Concreto 6 
Ramon Lopez, argentino, proprietário no Brasil de dois imóveis, alienou um deles por escritura particular e o segundo por 
escritura pública. O primeiro teve seu registro negado, sob argumento de falta de observância da forma legal determinada. Já o 
segundo, entrou em exigência, porque não constava do instrumento do negócio jurídico a outorga da mulher de Ramon Lopez, 
que não compareceu no ato da escritura, pois fora presa no aeroporto de Assunção, envolvida com excesso de bagagem e 
pequenos recuerdos considerados destinados para comercialização, pelos agentes alfandegários. A assinatura da mulher, pelo 
regime matrimonial, se considera indispensável para perfeita elaboração do negócio. 
Tendo em conta, em ambas as hipóteses, a existência, validade e eficácia dos negócios jurídicos, responda: 
a)Na primeira hipótese – da escritura particular –, quais destes elementos estão presentes? 
b) No que se refere à segunda hipótese, da mesma forma, analise-a, tendo em mente que o registro, para ambos os casos, se 
impõe como complementar necessidade para constituição plena da propriedade. 
 
Caso Concreto 7 
 Antônio comparece ao seu escritório e formula a seguinte consulta: Ele outorgou procuração para a Administradora KXM 
LTDA., para que esta locasse um imóvel de sua propriedade. Constava neste documento os poderes de praxe para contratar, 
distratar, fixar valores e demais condições do contrato, receber os aluguéis e os acessórios da locação, bem como para dar 
quitação. Na carta que encaminhou o instrumento de mandato à Administradora, Antônio recomendou, por escrito, que o 
imóvel não fosse locado para órgãos públicos, para escolas e para hospitais. Estipulou, ainda, que o aluguel mínimo mensal 
deveria ser de R$ 10.000,00. Duas semanas depois, recebeu em sua casa uma cópia do contrato de locação recém-assinado pela 
Administradora, como sua procuradora, no qual figurava como locatária a Secretaria de Segurança Pública do Estado. O 
aluguel mensal fora fixado em R$ 7.500,00. 
Antônio pode anular o contrato de locação ? Por quê? 
 
Caso concreto 8: 
 Em julho de 2000, o veículo de João estava estacionado corretamente na margem direita de uma tranqüila rua de sua cidade, 
quando foi abalroado por um caminhão em alta velocidade e cujo motorista estava alcoolizado. Na época, estava em vigência o 
Código Civil de 1916, que estipulava um prazo prescricional de vinte (20) anos para pleitear tal indenização (art. 177 do 
CC/1916). 
O atual Código Civil – que entrou em vigência em janeiro de 2003 – diminuiu tal prazo para três (3) anos (art. 206 § 3.°, V). 
Levando-se em conta que João ainda não intentou a competente ação, pergunta-se: 
Em que ano estará consumada a prescrição da pretensão de João para cobrar tal dívida? Justifique. 
 
Caso concreto 9 
Roberto completará dezoito anos em maio de 2006. Seu pai foi condenado a pagar-lhe alimentos em fevereiro de 1995, mas 
nunca pagou nem sequer uma parcela. Roberto aciona seu pai em março de 2006, visando a forçar o adimplemento de todas as 
prestações vencidas. 
Diante disso, poderão ser cobradas todas as parcelas vencidas do seu pai, mesmo tendo em vista o longo tempo transcorrido? 
Justifique. 
 
Caso concreto 10 
 Ana Maria comprou um produto na loja de João Ricardo. Ao utilizar o produto, percebeu que o mesmo apresentava defeito. 
Acontece que estava entrando de férias, com viagem marcada para ficar 30 dias em um cruzeiro pelo Caribe. Dois dias depois 
de retornar da viagem, procurou a loja para reclamar e ouviu do balconista que não teria mais direito em razão deste haver 
decaído. 
Inconformada procura seu escritório de advocacia e formula as seguintes perguntas: 
a) O que é um prazo decadencial? 
b) Como se deve proceder para não perder o direito pela decadência em caso de direito do consumidor? 
 
Caso Concreto 11 
 Antonio Renato de Araújo Bacamarte, aluno do curso de Direito, na cidade de Ourinhos/SP, acaba de ter sua primeira aula de 
Direito Civil sobre o assunto prescrição e decadência. Assim que fica sabendo da feliz notícia, seu avô, o velho coronel Tião 
Bacamarte, resolve promover uma sabatinacom o neto e faz-lhe as seguintes perguntas: 
 
a) É possível se transformar um prazo prescricional em decadencial? 
b) Como ficam as regras da prescrição neste caso? 
 
Caso Concreto 12 
 A profa. Salete Marques de Araujo colocou os seguintes exemplos no quadro : 
1. Maria entrou com ação na Justiça para que João lhe pague R$1.500,00 que ela lhe emprestara. 
2. A Cia de Navegação Novos Rumos está acionado na Justiça o estofador Mário Espinosa para que este acabe de reformar o 
estofamento das poltronas do teatro do navio A Rota II. 
3. Dr. João Caríssimo entrou na Justiça pedindo a anulação do contrato de compra e venda de sua mansão, pois descobriu que o 
adquirente é menor de 16 anos e assinou sózinho toda a documentação. 
4. Ao receber em casa uma TV LCD de 68 polegadas, José da Silva descobriu que o comprador era um homônimo. 
Devolveu o produto, mas está sendo cobrado, por isso entrou com uma ação declaratória de inexistência de relação jurídica em 
face da loja de eletrodomésticos. 
A seguir, a profa. Pediu aos seus alunos: 
- Indiquem quais são os casos em que os prazos relativos são prescricionais e os decadenciais, justificando: 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 1) “A”, consumidor, com a finalidade não revelada de transportar substâncias entorpecentes que provocam dependência 
psíquica e física, celebra com “B”, fornecedor, contrato de compra e venda de material próprio para transporte de objetos, sem 
anunciar ao vendedor o seu propósito, que somente vem a ser descoberto por este após a consumação do contrato. 
Ante essas considerações e de acordo com o Código Civil, assinale a alternativa CORRETA: 
(A) Há nulidade do negócio em razão de motivo ilícito, sendo a invalidade decorrente do fato de o consumidor destinar o 
bem negociado à prática de um delito. 
(B) A compra e venda é considerada como negócio com objeto ilícito ante a presunção de participação do vendedor no 
projeto criminoso. 
(C) Não sendo comum (razão determinante assumida por ambas as partes) o propósito de destinar o objeto adquirido para 
fins ilícitos ao tempo da declaração de vontade, não resta afetada a validade do negócio. 
(D) O motivo passou à categoria de causa, provocando a nulidade porque ilícito. 
(E) O negócio jurídico está viciado por falso motivo, determinante para a prática do ilícito. 
(MP – RS/ XLIV – Civil – Questão nº 54 ) 
 
2)Considerando o Código Civil e as seguintes assertivas: 
I - Incorre em nulidade o negócio jurídico quando apresente objeto indeterminável. 
II - Nulifica o negócio jurídico ofensa cometida contra lei imperativa, que tanto pode dar-se por ofensa frontal ou direta, 
convencionando-se o que a lei proíbe (“agere contra legem”), como a partir de negócio jurídico lícito e válido que, por via 
reflexa, atinge o resultado proibido (“agere in fraudem legis”). 
III - É nulo o contrato de compra e venda se a fixação do preço resta com o exclusivo arbítrio de uma das partes. 
IV - É nulo o negócio jurídico praticado direta e pessoalmente por quem, em razão de causa transitória, não possa exprimir a 
sua vontade. 
V - É nulo o negócio jurídico por vício resultante de dolo. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 (A) Somente as assertivas I, II, III e IV estão corretas. (B) Somente as assertivas I, III e V estão corretas. 
(C) Somente as assertivas II, III e V estão corretas. (D) Somente as assertivas I, II, e IV estão corretas. 
(E) Todas as assertivas estão corretas. 
(MP – RS/ XLIV – Civil – Questão nº 53) 
 
3) O dolo é vício de vontade que torna anulável o negócio jurídico. Argüida a prática do dolo num determinado negócio, é 
INCORRETO afirmar que 
(A) a intenção de quem pratica o dolo é a de induzir o declarante a celebrar um negócio jurídico; 
(B) a utilização de recursos fraudulentos graves pode se dar por parte do outro contratante ou de terceiros, se forem do 
conhecimento daquele; 
(C) o silêncio intencional de uma das partes sobre fato relevante ao negócio também constitui dolo; 
(D) o dolo recíproco impede a anulação do negócio jurídico sobre o qual incidiu; 
(E) o dolo do representante de uma das partes obriga o representado a responder civilmente por todo o prejuízo do outro 
contratante, independentemente do proveito que o mesmo representado experimentar. 
(TJ-MG-2002/2003 – Civil –Questão nº 5) 
 
4) O Código Civil exige, para a validade do ato jurídico, que o agente seja capaz. Tal disposição legal configura a exigência de 
que o agente: 
A) tenha capacidade de gozo, a capacidade de direito, a capacidade de aquisição. 
B) tenha capacidade de fato, a capacidade de ação, a capacidade de exercício. 
C) pessoa física, seja dotado de personalidade jurídica. 
D) tenha sempre mais de 18 anos de idade. 
E) nenhuma das respostas anteriores está correta. 
 
5)Na regulamentação dos defeitos do negócio jurídico, significativas foram as alterações introduzidas pelo Novo Código Civil. 
Leia com ATENÇÃO as proposições abaixo. 
I) O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, oferecer-
se para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante. 
II) Configura-se a lesão quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano 
conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. 
III) Subsistirá o negócio jurídico se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter 
conhecimento, mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto. 
IV) No negócio jurídico viciado por lesão, não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou 
se a parte favorecida concordar com a redução do proveito. 
 Marque a alternativa CORRETA. 
 (A) As proposições I, III e IV são verdadeiras. (B) Todas as proposições são verdadeiras. 
(C) As proposições I, II e IV são verdadeiras. (D) As proposições I, II e III são verdadeiras. 
(E) Todas as proposições são falsas. 
(TJ-MG-2003/2004 – Civil – Questão nº 4) 
 
6)Em relação ao estado de perigo, considerando o novo Código Civil e as seguintes assertivas: 
I - Está disposto na categoria de causa de anulabilidade do negócio jurídico. 
II - Em seu substrato não está a ficção de igualdade das partes, de modo que a regra tem relevância na tutela do 
contratante fraco. 
III - É indiferente que a parte beneficiada saiba que a obrigação foi assumida pela parte contrária para que esta se salve 
de grave dano. 
IV - Não pode o juiz considerar circunstâncias favoráveis para o efeito de estender a regra para pessoa não integrante da 
família do declarante. 
V - Confunde-se com o instituto da lesão, pois como ocorre nesta última, considera-se, além da premente necessidade 
econômica, a inexperiência de quem se obriga a contratar, circunstâncias determinantes das prestações avençadas de maneira 
manifestamente desproporcional. 
 Assinale a alternativa correta: 
 (A) Somente as assertivas I, II estão corretas. (B) Somente as assertivas II, III e IV estão corretas. 
(C) Somente as assertivas I, II, III, e IV estão corretas. (D) Somente as assertivas III e V estão corretas. 
(E) Somente as assertivas IV e V estão corretas.

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