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Trabalho Diferença entre ISOP e ABOP

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CURSO DE PSICOLOGIA UNESA/MACAÉ
Universidade Estácio de SÁ
Curso de Psicologia
Orientação Vocacional
Prof.ª Janine
Maria Tereza Vicente De Souza: Mat. 201502289261
Diferença entre Associação Brasileira de orientação profissional (ABOP) e Instituto de seleção e orientação profissional (ISOP).
O interesse pelos talentos profissionais e pelas descrições das profissões já eram interesses pontuados no final da idade média, levando assim o desenvolvimento de vários conceitos e técnicas referentes à orientação vocacional ao longo dos tempos.
A orientação profissional nasce da necessidade das industrias de pegar pessoas capacitadas para trabalhar, ou seja, o mercado precisava e tinha que identificar quem são essas pessoas. Seu marco foi entre 1907 e 1909, com a criação do primeiro centro de orientação profissional norte-americano. Frank Parsons teve sua participação lançando seu livro com a orientação profissional ligada a três passos importantes a seguir, a análise das características do indivíduo, análise das características das ocupações e o cruzamento dessas informações para que a orientação profissional baseasse na promoção do auto conhecimento e no fornecimento de informação profissional. 
A orientação profissional passou a ser diretiva, direcionando o orientado, de acordo com o diagnóstico e o prognósticos, a ocupação ou a profissão daquele perfil, a pessoa tinha que estar adequada a profissão. A teoria do traço e fator buscava identificar quais são os traços de personalidades e características que sustentam para que seja feita uma escolha compatível, adequação do homem com a profissão. Mas com o tempo ocorreram mudanças na orientação profissional, onde Carl Rogers lançou a teoria centrada no cliente, dando valor na participação do cliente no processo de intervenção, que agora não é mais diretiva.
As técnicas de seleção e orientação profissional (ISOP) foi criado em 1947 na cidade do Rio de Janeiro, junto com a Fundação Getúlio Vargas, e tinha como objetivo inicial o desenvolvimento de métodos e técnicas da psicologia aplicada ao trabalho e à educação, e foi feito  através da adaptação e da validação de instrumentos psicológicos estrangeiros e da criação de instrumentos psicológicos brasileiros; o atendimento ao público através dos processos de Seleção e Orientação Profissional; e a formação de novos especialistas. No ano de 1948, foi oferecido o primeiro curso de formação em Seleção e Orientação Profissional pelo ISOP. Em 1949, o ISOP passou a publicar a revista Arquivos Brasileiros de Psicotécnica, que veiculava muitas das pesquisas realizadas dentro da própria instituição. O desenvolvimento dos cursos de graduação em Psicologia levou a uma gradativa modificação dos objetivos do ISOP, que, no ano de 1970, tornou-se um órgão normativo da Psicologia: teve o nome alterado para Instituto Superior de Pesquisa Psicológica; ampliou seu campo de interesses; parou de prestar atendimento ao público; e passou a realizar a formação de especialistas, docentes e pesquisadores em nível de pós-graduação.
O objetivo da Orientação Profissional é o de prover o orientando de habilidades pessoais que o permitam enfrentar as demandas ambientais no momento de transição entre a escolha e o mundo do trabalho; é a promoção de comportamentos adaptativos. A ABOP foi criado com os objetivos de unificação e desenvolvimento da orientação profissional no Brasil. A Associação Brasileira de Psicologia tem como objetivo desenvolver, integrar e valorizar a orientação profissional no Brasil. Já o ISOP desenvolveu um trabalho voltado para a implementação de técnicas de seleção e orientação profissional. O surgimento dos cursos de Psicologia e a regulamentação da profissão de psicólogo não modificaram apenas os objetivos do ISOP, mas influenciaram a Orientação Profissional ao vincular esta atividade à Psicologia Clínica e ao transferir o processo de intervenção para consultórios particulares.
Surgimento das Teorias sobre a escolha profissional
Os surgimentos das teorias relacionadas a escolha profissional vieram para dar continuidade à mudança de paradigma. 
A teoria do desenvolvimento vocacional relata que a escolha profissional é definida de acordo com o que a pessoa vivencia no decorrer da vida da infância até a velhice, através de diferentes estágios de desenvolvimento vocacional e da realização de diversas tarefas evolutivas. Sendo assim ela não ocorre num determinado momento da vida, é um processo evolutivo entre os últimos anos da infância e os primeiros anos da idade adulta. 
 Em 1959, foi publicada a Teoria Tipológica de John Holland, discorrendo que os interesses profissionais são o reflexo da personalidade do indivíduo e, sendo assim, podem servir de base para a definição de diferentes tipos de personalidade, cujas características definem diferentes grupos laborais e correspondem a diferentes ambientes de trabalho. 
Nas décadas de 1920 e 1930, a Psicologia Diferencial e a Psicometria passaram a influenciar fortemente a prática da Orientação Profissional, o que se deu devido ao grande desenvolvimento dos testes de inteligência, aptidões, habilidades, interesses e personalidade durante as Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Na década 1920, a Orientação Profissional brasileira pautou-se pelo modelo da Teoria do Traço e Fator; isto é, pelas ideias de que o processo de Orientação Profissional é diretivo e o papel do orientador profissional é o de fazer diagnósticos, prognósticos e indicações das ocupações certas para cada indivíduo, o que foi feito, desde o início, com base na Psicologia Aplicada, especialmente na Psicometria.
A psicometria é o estudo da quantificação de um atributo psicológico então vai aparecer em várias áreas da psicologia, em escalas para saber se a criança está dentro de um período adequado ou não.
 
A proposta do humanismo é reverter o pensamento do traço e fator, e relata sobre o acolhimento, de se colocar no lugar do outro, da terapia centrada na pessoa, quem é aquela pessoa, o que ela quer. Tira o foco desses fatores mais determinantes e trás o sujeito para se apropriar da sua escolha profissional. A colher e orientar essa pessoa que está no processo de escolha profissional.
A psicanálise ela não tem teorias feitas para a educação vocacional, os psicanalistas que trouxeram os conceitos para a orientação vocacional, vendo as possibilidades de pensar no desejo do sujeito. A psicanálise por tanto, tem a seu cargo atualizar e interpretar essas escondidas e poderosas motivações individuais, aplicando o conceito e a abordagem da orientação vocacional. Tomando a si a função de ajudar a identificar a natureza dinâmica e direção das tenções que afeta o sujeito abordando o seu conteúdo desconhecido, elementos todos presentes e atitude na escolha de um destino.

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