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Resumo - Artigo Orientação Vocacional - Simone (Recuperação Automática)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PSICOLOGIA
Resumo: Modelos e instrumentos de avaliação em orientação profissional: perspectiva histórica e situação no Brasil
							Autora: 
Rio de Janeiro
2020
	
	Este resumo foi elaborado com base no artigo de Mônica Sparta, Marúcia Patta Bardagi e Marco Antônio P. Teixeira, que descreve As mudanças nas últimas décadas na avaliação em orientação profissional no Brasil. 
	 A contribuição da avaliação psicológica na aplicação profissional torna-se bastante benéfica a orientação profissional. A avaliação psicológica não é uma prática em si mesma, faz se necessário identificar os enquadres teóricos responsáveis, definindo o que deve ser avaliado e como deve ser avaliado e que uso deve ser feito dos resultados obtidos pela avaliação. Autores como Crites (1974) e Savickas (2000).
O presente artigo, analisa os modelos de avaliação de orientação profissional no contexto internacional e brasileiro, presente na literatura através de uma análise do desenvolvimento histórico. Como modelo de avaliação psicológica centrada no resultado modelo de orientação psicológica centrado processo onde cada modelo enfatiza diferentes aspectos da escolha profissional.
Modelo de avaliação psicológica centrado no resultado
A Avaliação Psicológica Centrado no Resultado, tem como objetivo a preocupação com a definição de uma escolha profissional, com a opção profissional em si, com o fechamento do processo de orientação em um resultado específico, consistente com as características individuais e ocupacionais, com a finalidade de combiná-las características com as características e ambientes ocupacionais, traçando um perfil detalhado do orientando, que permita coloca-lo a áreas que lhe seja adequada. 
Esse modelo coincide com os anos iniciais da OP, da década de na que se dá na passagem da primeira para a segunda década do século XX, cujo objetivo era aumentar a produtividade industrial (Carvalho, 1995; Crites, 1974; Rosas, 2000). Que coincidiu com a época áurea do desenvolvimento dos testes psicológicos e da Psicometria (Pasquali, 1999).
Na contemporaneidade contamos com instrumentos de avaliação para orientação vocacional os quais auxiliam os indivíduos nessa busca. Mas para chegar a esse nível houve grande contribuição do teórico Frank Parsons, conhecido na história como pioneiro na sistematização teórico-técnico da área. O qual propôs uma série de princípios e realizações que deram origem a esse campo do saber. Parsons deu grande contribuição acrescentando a orientação profissional ideias da psicologia e pedagogia, propondo à análise das características do indivíduo e das ocupações e o cruzamento dessas informações as quais influenciaram o surgimento da Teoria do Traço e Fator, baseando-se no autoconhecimento e no fornecimento de informação profissional. ( Brown e Brooks,1996; Carvalho,1995; Sarpa 2003) (Brown & Brooks, 1996; Crites, 1974) Este modelo envolve um conjunto de práticas e princípios que norteiam o processo de orientação profissional, possibilita avaliação de uma série de características que podem ser avaliadas com uso de tags e de conjuntos de características que pode adequar o indivíduo áreas específicas. Traz a chance do profissional sentir-se adaptado e produtivos. A teoria dos tipos vocacionais de John Holland, combina aspectos da personalidade o modelo de Rolando privilegia resultado do orientação profissional do que o processo de Orientação da decisão em si.
No Brasil, a orientação vocacional surgiu por volta da década de 1920 que objetiva orientair e selecionar os alunos das escolas técnicas, a partir de 1940 os testes psicológicos passam a ter papel central na orientação principalmente nas pesquisas e ideias desenvolvidas no instituto de seleção e orientação profissional (ISOP). Este modelo incentivou, o desenvolvimento de muitos instrumentos psicológicos para a OP ou de AP em geral depositando nas informações obtidas a confiança para realizar a indicação profissional maximizando a realização das potencialidades do indivíduo e dirimindo erros de frustração e inadequação sendo os mais utilizados dentro deste modelo foram os testes de inteligência e aptidões específicas e os inventários de interesses; posteriormente, foram acrescentados os inventários de personalidade (Brown & Brooks, 1996; Carvalho, 1995; Rosas, 2000; Sparta, 2003a).
Sendo ainda um dos modelos mais utilizados para a orientação profissional e no cenário internacional, com o surgimento de novos testes, indica-se 
o uso de uma bateria de aptidões múltiplas e de um inventário de interesses (Anastasi & Urbina, 2000). No Brasil, a avaliação centrada no resultado e a ênfase na definição da escolha e no papel diretivo do orientador estão ainda muito presentes, e os inventários de interesse estão entre os instrumentos privilegiados pelos profissionais da área. No entanto, ao contrário do cenário internacional, não há aqui a mesma preocupação com a criação ou adaptação dos instrumentos psicológicos, sendo que grande parte deles não possui estudos de validação e normas atualizadas para a população brasileira (Noronha & colaboradores, 2003; Ottati & colaboradores, 2003).
Uma visão dinâmica no desenvolvimento vocacional como é o caso da teoria dos tipos vocacionais de John Holland que propôs a existência de três principais dimensões de interesses vocacional que são a expressão da personalidade quanto ao próprio ambiente de trabalho, que combina aspectos da personalidade o modelo de Rolando privilegia resultado do orientação profissional do que o processo de Orientação da decisão em si. O modelo do trace fator permanece no Brasil pelo uso de inventário de interesses.
o modelo de orientação psicológica centrada no resultado foi o primeiro utilizados pelos profissionais da OP., Que permitiu o desenvolvimento de muitos instrumentos psicológicos para área de avaliação psicológica em geral, proporcionando confiança para realizar indicação profissional podendo aumentar a realização do potencial do indivíduo bem como diminuir as frustrações em inadequação. Sendo os instrumentos mais utilizados o de inteligência e aptidões específicas e os inventário de interesses, posteriormente, foram acrescentados inventários de personalidade.
 Características de muitos instrumentos que avaliam aptidões ou interesses é a falta de uma teoria que justifique as diversas áreas avaliadas fazendo com que a exploração dos resultados fique centralizado na combinação de perfis individuais com perfis profissionais. A-teorica é o modelo tipo lógico de Holland que contrapõe a este.embora seja uma abordagem que busca combinar características individuais com ocupacionais sendo na tipologia baseada em traços de personalidade onde aparece seis tipos de dimensões distintos: o realista, investigativo, o artístico, o social, o empreendedor e o convencional. Não se aplica somente a indivíduos mais ao ambiente de trabalho.
No Brasil, a orientação vocacional surgiu por volta da década de 1920 que objetivo orientais selecionar os alunos das escolas técnicas, a partir de 1940 os testes psicológicos passam a ter papel central na orientação principalmente nas pesquisas e ideias desenvolvidas no instituto de seleção e orientação profissional (ISOP).
Inventários de interesses foram tradicional mente utilizado no brasil na área vocacional/profissional 1) inventário ilustrado de interesses 3)inventário de auto-análise dos interesses profissionais 3) teste do catálogo de livros Bessa-Tremer 4) inventário de interesses de angelini e Thurstone 5)Kuder- Inventário de Interesses; 6) levantamento de interesses profissionais; 7) questionário vocacional de interesses; 8) teste de estruturas vocacionais. Os três últimos não foram submetidos a avaliação do cfp os cincos anteriores receberam parecer desfavorável (cfp 2006)O Processo de Orientação Vocacional Frente ao Século XXI: Perspectivas e Desafios
	Transição entre os modelos
	Nas teorias do traço e fator e tipológica as características do indivíduo eram dada pelo resultado dostestes e o processo de orientação era diretivo,com surgimento das teorias evolutivas da escolha profissional principalmente a teoria do desenvolvimento vocacional de Donald super e do aconselhamento psicológico não diretivo proposto por Rogers(1942), passando a valorizar menos uso de teste voltando a trabalhar com a noção de autoconhecimento.
A partir de 1970 houve uma mudança na orientação profissional brasileira. Influenciado pelas teorias evolutivas aconselhamento psicológico não diretivo , pela valorização da Psicologia clínica, a orientação profissional brasileira passa a ser menos entrada nos testes passando a valorar os processos de aprendizagem envolvidos na escolha . Os processos de orientação profissional nos modelos evolutivos e clínicos não excluiram o uso de testes psicológicos porém modifica o seu papel propondo uma utilização diferenciado dos instrumentos e a criação de novos instrumentos para auxiliar os orientadores principalmente no momento inicial do processo , o momento de diagnóstico .
Essas mudanças acompanha A transformação radical do mundo do trabalho.
Ao longo do tempo observa-se uma acelerada mudança no mundo do trabalho. Mudanças que trouxeram alargamento da rede ocupacional, a flexibilização de fronteiras profissionais e uma instabilidade ao desenvolvimento de carreira individual,para orientação profissional essas mudanças implicam reformulações tanto teórica quanto nas intervenções realizadas nos diferentes momentos do ciclo vital. A teoria traz abordagem evolutiva c clínicas da escolha na qual opção profissional não sendo um fato isolado em determinado período da vida mas como resultado de um processo de desenvolvimento. Isso amplia as intervenções em grupo, a o uso de dinâmicas e recursos linguísticos lúdicos ou artístico e diminui o interesse pelos testes.
A perda de confiança nos instrumentos psicométricos , traz uma percepção de insuficiência do modelo de combinação indivíduo-profissão, onde as característicasindividuais e a definição das atribuições características das carreiras era garantia de indicação precisa ao final do processo de orientação. não sendo mais possível estabelecer uma correspondência entre o sujeito de uma determinada profissão ou mesmo área de atuação.
Orientador profissional passou a ter cada vez mais dificuldade de atender às exigências de conhecimento das características e exigências das profissões cada vez que estas se tornam mais mutáveis e inter-relacionadas. As carreiras se modificam a cada momento, algumas profissões se subdividem originando novos trabalhos enquanto outras vão desaparecendo. Atender a demanda do orientado de fornecer alternativas precisas de opção profissional após o diagnóstico das características pessoal passou a ser tarefa difícil e o processo de orientação vai assumindo de forma gradual caráter menos diretivo
	O descrédito dos resultados dos testes de aptidão interesse como definir dores no processo de orientação é a percepção cada vez mais difundida entre os profissionais da área de que os indivíduos podem exercer diferentes profissões independentemente de suas características de personalidades e de que aptidões e habilidades exigidas pelo trabalho pode ser apreendidos e aperfeiçoada durante a carreira, tem que seja condições a priori para a escolha. Conforme a hibrides e multifacetas das profissões, os profissionais também preciso uma companhar esses aspectos das transformações, onde os estereótipos profissionais vão perdendo força e uma mesma carreira pode ser exercidos por pessoas com características e aptidões diversas.
	Assim o uso de instrumentos de medida de inteligência, aptidões, interesses e personalidade com o objetivo de descobrir uma profissão que se ajusta a um determinado perfil individual, perde o sentido. Uso desses instrumentos não foi abandonado mais modificou a sua função passando a fornecer informações iniciais sobre objetivo e não sobre a função. Assim criou-se a necessidade de conhecer outras características do indivíduo como seu contexto familiar informação profissional, condições emocionais valores e expectativas de futuro. Avaliação psicológica mantém sua importância permanecendo como ponto central do sucesso de orientaçãomas o objetivo dos recursos utilizados sofreram um redirecionamento,ele colocando maior ênfase as condições gerais do indivíduo para a tomada de decisão o novo modelo de avaliação configura-se como modelo de avaliação psicológica centrado no processo da escolha..
	Modelo de Avaliação Psicológica Centrado no Processo.
	Assim, toda a relevância do processo de OV pode ser evidenciada quando este, ao passo que faz com que o jovem reflita sobre si mesmo, também o ajuda a escolher um caminho profissional, dando possibilidades para que possa desenvolver todas as suas capacidades.
	O modelo de avaliação psicológica centrado no processo, pressupõe que a avaliação pode fazer uso ou não de instrumentos e tem como objetivo auxiliar o orientador no planejamento do procedimento de OV. Preocupar-se sobretudo com o momento diagnóstico onde o processo não é diretivo com ênfase na aprendizagem da escolha que a OV pode fornecer a orientado
 	Preocupa-se com questões relativas ao processo internos e externos O que leva um indivíduo escolha e a tomada de decisão. Buscando compreender o contexto de desenvolvimento do orientado e auxiliando na aquisição ou aperfeiçoamento das informações e habilidades necessárias a tomada de decisão. Para que se obtenha uma definição fechada da opção dá carreira, mas o maior autoconhecimento individual das suas próprias condições possibilidades e limitações sendo este o único responsável pela escolha profissional cabendo ao orientador o papel de facilitador.
Historicamente as perspectivas teóricas costumam trabalhar dentro dessa modalidade de avaliação psicológica o modelo evolutivo super,1957) e o modelo clínico introduzido no Brasil por Bohoslavsky (1977).que desenvolveu o Mėtodo Clínico de Orientação, nomeado por ele de Estratégia Estatistica. A Estratégia Clínica de Bohoslavsky e o processo de intervenção grupal desenvolvido por Carvalho, deram inicio a um modelo Brasileiro de Orientação Profissional, pelo qual, vem sendo muito utilizado por todo o pais até hoje. Outros modelos de teoria vêm apresentando vastas contribuições para a Orientação Profissional Brasileira.
 Ambos defendem entrevista como principal instrumento para avaliação e apresenta o uso de testes como facultativo tendo os testes um papel diferente no processo de avaliação psicológica. Objetivando auxiliar o orientador no processo de diagnóstico para que este construa intervenção adequada a cada indivíduo. Neste modelo a ênfase se dá sobre outros tipos de instrumento que não esquece de aptidões ou inventários de interesse personalidade com maior utilização de instrumentos que avaliam diferentes dimensões da maturidade vocacional, indecisão, exploração, bem-estar psicológico e aspectos contextuais como influência familiar	O objetivo do processo de orientação para o modelo evolutivo é a promoção do desenvolvimento vocacional que pode ser medido pelo nível de maturidade vocacional do indivíduo que corresponde ao desenvolvimento contínuo.
O modelo multidimensional de maturidade vocacional, com base no repertório de comportamentos necessários para a realização das tarefas evolutivas do estágio de exploração, que corresponde à adolescência,desenvolvido na década de 1950, constituído por cinco dimensões: orientação para a escolha profissional; informação e planejamento sobre as ocupações preferidas; consistência das preferências vocacionais; cristalização dos traços; e pertinência da escolha.
. Internacionalmente, o Career Development Inventory (CDI) (Super, Thompson, Lindeman, Jordaan & Myers, 1979, 1981), instrumento para mensuração da maturidade vocacional, foi desenvolvido com base neste modelo (Super & cols., 1996). Sua última versão é composta por duas dimensões afetivas (planejamento de carreira e exploração de carreira) e duas cognitivas (tomada de decisão e informação sobre o mundodo trabalho). Na década de 1960, Crites aprofundou o conceito de maturidade vocacional de Super (Neiva, 2002a). Também definiu a maturidade vocacional como um construto multidimensional, composto por quatro dimensões: consistência, realismo, competência e atitude; as duas primeiras relativas ao conteúdo e as duas últimas ao processo de escolha. A partir deste modelo de maturidade vocacional foi construído o Career Maturity Inventory (CMI) (Crites & Hansen, 1974), que enfatizou estas duas últimas dimensões. O CDI e o CMI foram instrumentos largamente utilizados em pesquisas e intervenções de carreira no âmbito internacional, embora atualmente não estejam mais sendo comercializados.
Modelo internacionail criados para mensurar maturidade vocacional composta por duas dimensões afetivas e duas cognitivas,bna década de 1960, foi aprofundado conceito de maturidade vocacional sendo definido também como um constructo multidimensional como consciência realismo competência e atitude as primeiras relativas a escolha a partir daí Caree maturity in inventory, enfatiza que o CDI e o cm foram muito utilizados em pesquisas e intervenções de carreira no âmbito internacional mas atualmente não está sendo utilizado.
Nas décadas de 1970 e 1980, no Brasil ouve tentativas de adaptação ou criação de instrumento para mensurar a maturidade vocacional com base nos modelos de Super e Crits sendo em frutíferas. Mais recente a versão canadense de Dupont e Marceral, sendo utilizado no Brasil, mas ainda não submetido a avaliação do CFP. Na decaada de 1990 , no Brasil, foi condtruida a primeira versão de escala de maturidade para escolha profissional, para ser aplicada nos alunos do ensino médio com base nos modelos de maturidade vocacional de Super e Crites,piblicada em 1990, constituída por 45 afirmações, subdivididas em escalas: Determinação,Responsabilidade, Independência e Conhecimento da Realidade Educativa e Socio profissional. As três primeiras fazem parte da dimensão Atitude e as duas últimas, da dimensão Conhecimento. A EMEP recebeu parecer favorável do Conselho Federal de Psicologia (2006) para uso no Brasil.
A partir desses modelos , várias escalas têm sido construídas no cenário internacional para a mensurar a indecisão vocacional; todos instrumentos não disponíveis no país. No Brasil, mesmo com a a indecisão frente à escolha profissional, na adolescência, observa-se uma carência de instrumentos nacionais ou adaptados à nossa realidade apto a avaliar adequadamente, sendo encontrado dois instrumentos relacionados à indecisão vocacional em nosso país. Um é a Escala de Indecisão Vocacional, desenvolvida por Teixeira e Magalhães (2001) para a mensuração do nível de indecisão vocacional em alunos do Ensino Médio,que continua sendo estudados na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Bardagi, 2002; Teixeira, Bardagi, Sparta & Gomes, 2002). O outro instrumento é o Inventário de Cristalização das Preferências Profissionais (Balbinotti, Marocco & Tétreau, 2003), que distingue duas dimensões associadas à decisão profissional: clareza e certeza.
O Inventário de Levantamento das Dificuldades da Decisão Profissional (IDDP) (Primi, Munhoz, Brighetti, Nucci & cols., 2000), objetiva possibilitar o levantamento das principais dificuldades frente à escolha profissional de adolescentes. O instrumento é capaz de avaliar três principais fatores dificultadores da escolha: a) percepção de falta de informação e insegurança; b) falta de preparo para a escolha; e c) conflitos externos (acrescido de motivações relacionadas aos aspectos econômicos e de prestígio das profissões). As versões publicadas destes instrumentos, carecem de estudos mais amplos de validade ou de normatização, sendo o seu uso recomendado apenas para pesquisas.
A exploração vocacional,objetiva a promoção de autoconhecimento e conhecimento do mundo do trabalho (Jordaan, 1963), fundamentais para um bom desenvolvimento de carreira. Uma exploração pobre costuma estar associada à indecisão vocacional, insegurança e ansiedade no processo. O Career Exploration Survey (CES) (Stumpf, Colarelli & Hartman, 1983),instrumento bastante utilizado internacionalmente para avaliar a quantidade e a qualidade da exploração, que foi traduzido e vem sendo adaptado para alunos do Ensino Médio brasileiro (Frischenbruder, 1999; Sparta, 2003b). Os instrumentos que avaliam indecisão do CES, estão aem fase de estudos, sendo indicado apenas em pesquisas.
O principal objetivo do modelo clínico de orientação profissional é o desenvolvimento da identidade ocupacional do orientando por meio do esclarecimento de sua identidade vocacional. 
O modelo clinico de orientação é o desenvolvimento da identidade ocupacional, por meio de esclarecimento. Testes de frases incompletas desenvolvido por Bohoslavsky, visa explorar a identidade vocacional. A versão brasileira deste instrumento é apresentada por Soares-Lucchiari (1993), acrescentou cinco frases ao modelo argentino. Neiva (2002b) propôs um modelo de análise para os conteúdos eliciados pelas frases, constituído por seis categorias: interesses, habilidades, valores, influências, ansiedade com relação à escolha e ansiedade e expectativas com relação ao futuro, os modelo proposto por Neiva para avaliação dos resultados não contam com estudos mais aprofundados de validade, e não foram submetidos à avaliação do Conselho Federal de Psicologia (2006).
Na abordagem clínica de O.P, são utilizados instrumentos projetivos, especialmente com o objetivo de realizar o diagnóstico de orientabilidade, implicando na avaliação das possibilidades do indivíduo se beneficiar do trabalho oferecido no âmbito da O P (Bardagi & Sparta, 2003). O Teste de Fotos de Profissões (BBT) (Achtnich, 1991; Jacquemin, 2000) e o Teste Projetivo Ômega (TPO) (Villas-Boas Filho, s. d.), foram criado para a utilização na OP.Outro instrumento utilizado,para a orientação profissional, é o Teste de Apercepção Temática (TAT) (Murray, 1995).
O TPO é uma técnica projetiva brasileira, criada por João Villas-Boas Filho em 1966 (Bardagi & Sparta, 2003) e comercializado pelo CEPA. É um teste de apercepção temática, baseado no modelo do TAT (Murray, 1995), e composto por quatro cartões-estímulo que representam conflitos relacionados ao processo de escolha profissional. Sua forma atual data de 1972. Estudos atuais sobre a utilização do TPO na orientação profissional têm sido realizados por Inalda Oliveira (por exemplo, Oliveira, 2000, 2002). não apresenta marcadores de tempo ou espaço em suas situações-estímulo que avaliam, respectivamente: 1) auto-identificação e identificação de gênero; 2) experiências de interação com grupos, família e amigos; 3) afetos e atitudes em relação à autoridade; e 4) experiências de tomada de decisão e perspectiva de futuro. Estudos com o TPO apresentam bons resultados em sua aplicação clínica, porém, o instrumento recebeu uma avaliação desfavorável do CFP (2006).
O TAT (Murray, 1995) é teste de apercepção temática iniciou na década de 1940. A edição brasileira de 1973. Apesar de não ser desenvolvido especificamente para a área de orientação profissional, foi utilizado por profissionais durante o processo diagnóstico (Souza, 1995). Comercializado pela Casa do Psicólogo, obteve um parecer favorável pelo Conselho Federal de Psicologia (2006). Não foi avaliada, a forma de aplicação com um número reduzido de lâminas e com objetivos de avaliar os conflitos vocacionais.
Conclusão:
Ao longo do tempo, o uso de instrumento de orientação profissional, enfatizava área de testes específicos a orientação profissional, que fez surgir vários instrumentos para melhor compreensão para orientação na pratica do psicólogo. 
 Porém são necessários estímulos no aprimoramento das possibilidades da avaliação vocacional brasileiro.
Faz-se necessário e imediato : a) qualificação dos instrumentos disponíveis, visto que muitos deles não estão, adequados às normas técnicas propostas pelo CFP; b) esforço para disponibilizar, instrumentos já existentes e em uso internacionalmente, desde que devidamentevalidados e adaptados à realidade brasileira; c) preocupação dos cursos de formação em Psicologia em ensinar as diferentes possibilidades de avaliação em Orientação Profissional, deslocando o foco de ação do profissional da mera aplicação de instrumentos de interesses e aptidões, bem como apresentar aos futuros psicólogos as possibilidades e as limitações destes instrumentos; dagilidade na divulgação e comercialização dos instrumentos desenvolvidos em pesquisas universitárias, que muitas vezes não chegam ao conhecimento dos profissionais de orientação.
É preciso que os profissionais, estejam atentos às transformações teórico-práticas que a O P trouxe nas últimas décadas, a evolução e a mudança de perspectiva que se em relação à própria definição do que é escolha profissional e desenvolvimento de carreira. Assim torna possível uma auto-avaliação de sua prática e aproveitar os instrumentos disponíveis no âmbito oferecido inserindo de forma mais enfática as teorias e práticas relacionados a avaliação psicológica independente da abordagem, salientando a importância da avaliação permitindo planejamento das intervenções e progresso alcançado. Analise das mudanças ocorridas deve ser função do psicoogo otimizando sua eficácia. .
são os modelos baseados na Teoria do Desenvolvimento Vocacional de Donald
4. Explique o modelo teórico que vêm contribuindo para a orientação
profissional brasileira Entre os modelos baseados na Teoria do Desenvolvimento Vocacional de Donald Super. Maria Célia Lassance na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) vem desenvolvendo a Abordagem Integrada em Orientação Profissional (Lassance 1999), com base nas ideias de Super (Super, 1957 Super. 1963: Super e colaboradores, 1996) e no Modelo de Ativação do Desenvolvimento de Pelletier e colaboradores (1974/1985). A Abordagem Integrada parte destes autores como referenciais de base, mas está aberta contribuições outras teorias que possam enriquecer os processos de intervenção. Maria da Glória Hissa e Marita Pinheiro desenvolveram a Metodologia de Ativação de Aprendizagem, com base nestes mesmos autores, em Bohoslavsky, Pichon-Rivière, Perls, Piaget & Paulo Freire (Hissa & Pinheiro, 1997: Hissa & Pinheiro, 2002). Ambas abordagens possuem um caráter psicopedagógico e tem por objetivo central a aprendizagem da escolha.
do Brasil e a psicologia como profissão.
19:26
A revolução industrial trouxe um grande reconhecimento a profissão do psicólogo que passou a ser visto como um grande aliado para auxiliar o desenvolvimento da orientação profissional no Brasil.
Em 1947 foi criado o SOP com objetivo inicial que trabalhador fosse locado conforme a sua aptidão e em 1993 foi criada a ABOP com a finalidade de formare
orientar profissionais de afins, além de real zar pesquisas: Outro grande marco foi Quando ouve a regulamentação da psicologia como profissão no Brasil Os profissionais de psicologia, realizavam recrutamento e seleção de pessoas para
determinadas funções, através de técnicas da psicologia Inicialmente eram
aplicados testes de aptidões e vocação para que o profissional pudesse ser direcionado a vagas onde houvesse uma maior habilidade.
2. Explique a teoria do traço e do fator, buscando outras referências caso seja necessário.
Segundo Bock (2001), a teoria traço e fator dá inicio à área de Orientação Profissional. Ela pauta sua ação e da fundamento aos testes vocacionais, que por mais criticados que sejam, ainda fazem parte do imaginário social, quanto a escolha da profissão, pois acredita-se que as aptidões, os interesses e os traços de personalidade são inatos. A concepção de escolha relaciona-se ao modelo médico, que "radiografa" o individuo, analisa os dados coletados e sintomas, realiza um diagnóstico e propõe um prognóstico. O interessado, portanto, não decide, mas aceita ou não o conselho do orientador educacional. Normalmente, os instrumentos utilizados pelo profissional, mensuram as aptidões, inventariam ou testam os interesses e descrevem a "personalidade" do indivíduo.
3. Qual a importância de Bohoslavsky para a orientação profissional?
A Orientação Profissional Brasileira foi influenciada diretamente pela Psicanálise e principalmente pelo Argentino e Psicologo Rodolfo Bohoslavsky (1977/1996), que desenvolveu o Método Clinico de Orientação, nomeado por ele de Estratégia Estatistica. Maria Margarida de Carvalho foi quem introduziu no Brasil as ideias de Bohoslavsky decada de 1970. A Estratégia Clinica de Bohoslavsky e o processo de intervenção grupal desenvolvido por Carvalho, deram inicio a um modelo Brasileiro de Orientação Profissional, pelo qual, vem sendo muito utilizado por todo o pais até hoje. Outros modelos de teoria vem apresentando vastas contribuições para a Orientação Profissional Brasileira, um exemplo deles
Até hoje os instrumentos de aferição das patidões e interesses são priveligiados durante o processo. O surgimento de novos paradigmas de orientação profissional não levou ao desaparecimento das teorias e práticas baseadas nas ideias de traços. Essas abordagens evoluiram e revestem seus modelos teóricos com uma visão mais dinâmica do desenvolvimento vocacional,
Sendo assim, modificou-se sua funça: eles passaram a fornecer informações iniciais sobre o sujeito, não sobre sua opção Por outro lado, criou-se a necessidade de conhecer outras caracteristicas do individuo, como seu contexto de desenvolvimento familiar, seu nivel de informação profissional suas condições emocionais no momento da escolha, seus valores e expectativas de futuro.
MODELO CLÍNICO: Rompe com a ideia da orientação vocacional ser apenas testati va (através dos testes) e coloca a orientação profissional na promoção e prevenção de saúde. Papel ativo do Orientando, o orientador tem o papel de facilitador, não há objetivo de predizer o sucesso, se depara com os conflitos, não há potencialidade especifica. O principal intrustrumento é a entrevista.
Objetiva va reduzir a vasta incidência de acidentes de trabalho e intensificar os
mecanismo produtivos a partir da adoção de um simples metodologia que pretendia combinar as aptidões individuais com as exigências da função exigidas pelas especificidades de determinado cargo.
Rodolfo Bhoslavsky, percursor do modelo clinico, ao interpretar o individup como pessoa e não exclusivamente como profissional, ele expandiu o alcance da visão vocacional, permitindo olhar para o individuo não apenas durante a execução da tarefa de trabalho, mas também observando como poderia se mobilizar os sentimentos dele no decorrer do trabalho.
ABORDAGEM SÓCIO-HISTÓRICA: Surge como uma alternativa a aplicação dos teste vocavionals, considerados ultrapassados, intencionando facilitar a compreensão do processo de escolha profissional a partir da elaboração dos conflitos que deram origem á situação de dúvidas e ansiedades na qual se encontra o jovem no momento da escolha profissional além de trabalhar o conhecimento dos cursos das profissões e do mercado de trabalho
Como seu objetivo é de trabalhar tanto fatores internos quanto os externos, faz uso de técnicas para o autoconhecimento e a reflexão, impulsionando o sujeito a um maior

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