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1 Metabolismo do Glicogênio Glicogênio � Glicose = Glicogenólise Glicose � Glicogênio = Glicogênese Carboidratos Alimentares Glicose Glicose - 6 - fosfato Glicose - 1 - fosfato Glicogênio Glicólise Ácido Pirúvico C iclo de Krebs Cadeia respiratóri a Produç ão de CO 2 e H 2 O e ENERGIA (ATP) Metabolismo do Glicogênio Glicose Glicogênio = Glicogênese x Glicogênio Glicose = Glicogenólise Metabolismo do Glicogênio Glicogênese •� É o processo bioquímico que transforma a glicose em glicogênio. •� Ocorre virtualmente em todos os tecidos animais, mas é proeminente no fígado e músculos (os músculos apresentam cerca de 4 vezes mais glicogênio do que o fígado em razão de sua grande massa). •� O músculo armazena apenas para o consumo próprio, e utiliza principalmente durante o exercício quando há necessidade de energia rápida •� O glicogênio é uma fonte imediata de glicose para os músculos quando há a diminuição da glicose sangüínea (hipoglicemia). •� O glicogênio fica disponível no fígado, podendo aumentar o nível de glicose imediatamente disponível entre refeições ou durante atividade metabólica. •� Formam grânulos citoplasmáticos distintos que contêm a maioria das enzimas necessárias para a síntese e degradação do glicogênio •� O glicogênio é um homopolissacarídeo de cadeia ramificada •� A ligação glicosídica principal é uma ligação �1�4 •� A cada oito a doze resíduos glicosil, existe uma ramificação contendo uma ligação �1�6 �� Glicogênio Polissacarídios de Reserva Carboidratos 2 •� É sintetizado a partir de moléculas de glicose-6-fosfato (G6P) •� A G6P deve ser convertida a G1P pela fosfoglicomutase, e então, na presença de UTP, liga-se ao difosfato de uridina (UDP), formando UDP-glicose, fonte de todos os resíduos glicosil que são adicionados à molécula de glicogênio em formação •� Sendo assim, a UDP-glicose é sintetizada a partir da glicose 1-fosfato e UTP, pela UDP-glicose pirofosforilase •� O pirofosfato (PPi), o segundo produto da reação, é hidrolisado a dois fosfatos inorgânicos (Pi) pela pirofosfatase �� A glicose-6-fosfato deve ser convertida a glicose-1-fosfato pela fosfoglicomutase, tendo como intermediário da reação, a glicose 1,6- bifosfato •� O substrato para a síntese de glicogênio é a UDP- glicose; •� A enzima Glicogênio sintase necessita de um “primer”, ou seja, um resíduo, por onde começar, o qual deve ser formado por pelo menos quatro moléculas de glicose; •� A proteína Glicogenina é a responsável pela formação desta pequena cadeia. A ela se liga o primeiro resíduo de glicose. •� A Glicogênio sintase se liga à cadeia de glicogenina (que permanece unida àquele primeiro resíduo de glicose), estendendo a cadeia. •� Quando o glicogênio estiver grande o bastante, a enzima Glicogênio sintase é deslocada. Glicogênese •� Se nenhuma outra enzima atuasse sobre a cadeia, a estrutura resultante seria uma molécula linear de resíduos glicosil unidos por ligações � 1�4 (encontrado em tecidos vegetais – a amilose) •� As ramificações do glicogênio o torna uma molécula muito mais solúvel do que a amilose, além de aumentar o número de extremidades não-redutoras, as quais novos resíduos glicosil podem ser adicionados ou removidos, tornando a molécula mais versátil Estrutura do glicogênio 3 •� As ramificações da cadeia são sintetizadas pela enzima amilo-(1,4�1,6)-transglicosidase (enzima ramificadora) •� Esta enzima transfere uma cadeia de cinco a oito resíduos glicosil da extremidade não-redutora da cadeia linear a outro resíduo da cadeia, ligando-o por uma ligação �1�6 •� Ambas as cadeias podem ser alongadas pela glicogênio sintase Glicogênese Glucose-6-phosphate Fosfoglicomutase Glucose-1-phosphate Uridine diphosphate glucose Glicogênio sintase Glycogen Glicogênese Peso Relativo Massa Total Glicogênio Hepático 4,0 % 72 g (1) Glicogênio Muscular 0,7 % 245 g (2) Glicose extracelular 0,1 % 10 g (3) TOTAL - 327 g Quantidade de glicose disponível para o ser humano, levando em considerações as reservas hepáticas e musculares de glicogênio Glicogênese Glicose Fosfoglicomutase UDP-glicose pirofosforilase Glicogênio sintase Hexoquinase Glicogenólise •� O glicogênio pode ser degradado enzimaticamente para a obtenção de glicose para entrar nas rotas oxidativas visando a obtenção de energia. •� A glicogenólise possui controle endócrino. •� O glicogênio é degradado pela ação conjunta de três enzimas: Glicogênio fosforilase, Enzima � 1,6 glicosidase ou desramificadora de glicogênio e fosfoglicomutase. •� Os estímulos possuem como segundo mensageiro o AMP cíclico (AMPc), que é formado a partir do ATP sob ação da enzima adenilato-ciclase (inativa até que haja o estímulo hormonal). 4 Degradação de Glicogênio •� Glicogênio Fosforilase: –�Esta enzima só cliva resíduos de glicose que estejam a mais de 4 resíduos de distância de uma ramificação. –�A ligação glicosídica é entre C-1 da ose terminal e o C-4 da adjacente é clivada por ortofosfato (fosfato inorgânico (Pi). –�Atua no glicogênio sobre os extremos não redutores das unidades de glicose � (1,4). Glicogenólise Glicogênio Amido (amilopectina) �� Glicogênio x Amido Polissacarídios de Reserva Carboidratos •� Glicogênio Fosforilase: –� (glicogênio)n + Pi�(glicogênio)n-1 + glicose1P –�Os produtos finais são unidades de glicose1P que pode ser prontamente convertida a glicose-6-fosfato. Glicogenólise •� Enzima transferase e � 1,6 glicosidase ou desramificadora de glicogênio: –� Transferase transfere três resíduos de glicose de um ramo limite para outro ramo (com uma ligação � (1,6), que é eliminado por hidrólise, dando como resultado glicose livre e glicogênio desramificado. –� A hidrólise é catalisada pela 1,6 glicosidase •� A glicogênio fosforilase é mais rápida do que a enzima desramificadora •� Ramos exteriores do glicogênio são degradados muito rapidamente no músculo em poucos segundos quando é necessária muita energia. •� A degradação do glicogênio após este ponto exige a enzima desramificadora e é portanto mais lenta, o que explica em parte o fato do músculo só poder exercer a sua máxima força durante poucos segundos. Glicogenólise •� As ramificações são removidas por duas reações enzimáticas de uma mesma enzima: –� A glicosil transferase remove os três resíduos glicosil externos ligados a uma ramificação e transfere-os à extremidade não-redutora de outra cadeia aumentando seu comprimento –� A seguir, o resíduo isolado de glicose restante unido por uma ligação 1�6 é removido hidroliticamente pela � (1�6)-glicosidase, liberando glicose livre –� Dessa forma, a cadeia está disponível para degradação pela glicogênio fosforilase até 4 unidades glicosil da próxima ramificação 5 Glicosil transferase �(1�6)-glicosidase (Libera glicose livre) •� Fosfoglicomutase: cataliza a isomerização de glicose 1-P a glicose 6-P e vice-versa •� A Glicose 6-fosfato pode ser então utilizada na glicólise. •� Ao contrário do músculo, o fígado (e, em menor extensão o rim) possui glicose-6-fosfatase, uma enzima hidrolítica que catalisa a desfosforilação da glicose-6-fosfato, o que lhe permite fornecer glicose ao resto do organismo Glicogenólise Metabolismo Gliconeogênese -� Precursores da glicose nos animais Regulação do Metabolismo de Glicogênio Epinefrina ou Glucagon ATP AMP ciclícoAdenilato Ciclase Adenilato Ciclase Transdução do sinal da epinefrina (adrenalina): via receptores Beta- adrenérgica Síntese do cAMP a partir do ATP Adenilil ciclase 6 Ativação da proteína quinase AMP cíclico dependente (PKA) Regulação do Metabolismo de Glicogênio Epinefrina ou Glucagon ATP AMP ciclíco Adenilato Ciclase Adenilato Ciclase Proteína cinase A Proteína cinase A Fosforilase cinase Fosforilase cinase Fosforilase B Fosforilase A Ca2+ Regulação do Metabolismo de Glicogênio Epinefrina ou Glucagon ATP AMP ciclíco Adenilato Ciclase Adenilato Ciclase Proteína cinase A Proteína cinase A Glicogênio sintase A Glicogênio sintase B Regulação do Metabolismo de Glicogênio Insulina Proteína fosfatase 1 Proteína fostase 1 Receptor tirosina quinase Glicogênio sintase (desfosforilada) Fosforilase quinase (desfosforilada) Percurso da glicogênese e glicogenólise no fígado Controle Hormonal de Carboidratos Os hormônios glicorreguladores incluem: •�insulina, •�glucagon, •�epinefrina, •�cortisol e •�hormônio de crescimento.
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