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À luz dos princípios do contraditório e a a mpla defesa dispostos expressamente na nossa carta maior , no dizer do artigo 5º, inciso LV, nos incute entendimento que são preceitos que devem s er respeitados em todo o ordenamento jurídico pátrio, quando se há qualquer feito de cunho acusatório contra quem quer que seja. Não custa lembrar a suprema cia da nossa constituição sobre as outras normas, podendo-se dizer em um corolário da verticalização kelsiana das leis. Daí então se pode extrair um surgimento de uma garantia penal, se ria, pois , este o gar antismo que acusado dispõe em todo percurso do processo. O ato do caso em tela ainda não c oncedeu uma oportunidade para o investigado tomar ciência do que é ac usado e tanto menos ocorrera o seu interrogatório perante a autoridade policial, concedendo assim a ampla defesa e contraditório, embora tal ato não eive de nulidade o procedimento, que poderá seguir normalmente até a c onclusão do inquérito com o indiciamento do investigado , pois aqui todo o rito rege-se pelo s istema inquisitivo, não há partes ainda, tampouco estabelecido um processo, há a figura do “sujeito investigado”, como afirma a doutrina. A autoridade policial pode c onduzir o feito como bem lhe aprouver . Entretanto, uma vez a esta concluindo seu re latório com o indiciamento, segue-se para a análise do ma gistrado, e este deverá conceder vistas ao ministério público, que decidirá se oferece denúncia ( se a ação for ação pública) ou requer o arqui vamento do inquérito. Caso o juiz acolha a 
 primeira pretensão do parquet, inic ia-se, agora como requisito fundamental, todo o espaço de ampla defesa e contraditório ao indiciado, que passa a ser réu e poderá re querer todas as disposições dilatórias para comprovação de sua defesa que o código de processo penal permita.
objetiva
1)B- A instauração de inquérito policial é dis pensável caso a acusação possua elementos suficientes para a propositura da ação penal. Correto OFICIOSIDADE (INCIATIVA EX OFFICIO): tomando conhecimento da prática de crime de ação penal pública, em razão do dever que o Es tado tem de exe rcer o jus puniendi, fica a autoridade policial obrigada a instaurar o respectivo inquérito policial
2)b- Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do Termo de Comp arecimento ao JECRIM, deve o Delegado de P olícia lavrar auto de prisão em flagrante, fixando fiança. Correto. Se o autor é foi pego em flagr ante, tem o benefici o da lei 9.099 de não ser preso caso se comprometa em ir ao juizado. Se ele não assina o TCO, e ntão se entende que não está se comprometendo em ir ao fórum quando 
chamada, nesse caso cabe a prisão propriamente dita, condução a del egacia e lavratura de auto de prisão em flagrante delito, c omo está prescrito no a rtigo 6 9 da lei 9.099/95: Art. 69. A a utoridade polic ial que tomar conhecimento da ocorrência la vrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. Parágrafo único. Ao a utor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado a o juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança Ou s eja, se ele não as sumir o compromiss o acontece o contrário: se imporá prisão em flagrante e com possibilidade de estabelecimento de fiança.

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