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NEOPLASIAS Profa. Dra. Alana Pires Neoplasia � “Novo Crescimento”: �Crescimento autônomo de tecidos que escaparam das restrições normais da proliferação celular e exibem graus variáveis de fidelidade a seus precursores � Tumor � Câncer � Neoplasia Neoplasias: aumento relacionada ao envelhecimento da população � Dados epidemiológicos não confirmam “epidemia do câncer”: excluindo-se o câncer por fumo, não se registra aumenta da mortalidade nos últimos 50 anos O câncer no mundo Determinantes econômicos e sociais O fator ambiental é mais importante que o fator hereditário para as neoplasias mais comuns Peto 2006. Nature Vol.411 pgs. 390-395 Estudos de migrantes Brasil: neoplasias 2012 http://www.inca.gov.br/estimativa/2012/tabelaestados.asp?UF=BR Ceará: neoplasias 2012 Neoplasias �Em geral são irreversíveis, e seu crescimento é, na maioria das vezes, autônomo � Originam-se de células que mantêm a capacidade de proliferação: neurônios maduros e miócitos não produzem tumores � Tumor expressa graus variáveis de diferenciação � O estímulo responsável pela proliferação descontrolada pode não ser identificável � Neoplasia surge de mutações em genes que regulam o crescimento celular, a apoptose ou a repação do DNA Características da Neoplasia �Progressividade - Proliferação celular descontrolada excessiva e incoordenada, e de intensidade progressiva � Perda da diferenciação celular � Independência- Ausência da resposta aos mecanismos de controle -Autonomia de crescimento � Irreversibilidade - Ausência de dependência da continuidade do estímulo. Alterações do crescimento e da diferenciação celular � Um homem adulto tem aproximadamente 1018 células no seu corpo, todas oriundas de uma única célula original (o zigoto). E durante a vida adulta, acredita-se que a renovação celular ocorra numa taxa de 20 x 106+ mitoses/segundo. Controle do ciclo celular: Checkpoints Apoptose � Equilíbrio entre proliferação e diferenciação celular envolve comunicação intercelular e expressão equilibrada de vários genes: � Proto-Oncogenes - Genes da proliferação celular � Genes Supressores de tumores – Genes de Controle de Qualidade do Ciclo Celular e indutores de apoptose (abortamento de mitoses mal processadas...) � Genes de Reparo ao DNA - Genes indutores de reparo no genoma alterado Alterações do crescimento e da diferenciação celular Proto-oncogenes � Oncogenes (ou genes cancerígenos) são genes que codificam para uma proteína capaz de induzir transformação celular. � Mas de onde vêm os oncogenes? MUTAÇÕES � Fatores de crescimento � Receptores para fatores de crescimento � Elementos das vias de transdução de sinais � Fatores nucleares � Inibição de genes supressores de tumor � Inibição de genes de reparo ao DNA Proto-oncogenes � C-met: expressão de receptores para fatores de crescimento � Ras: � proteína G - Integra ação de fatores de crescimento a alterações gênicas no núcleo � C-fos: gene de competência � progressão da fase G0 → fase S � Estabilidade do genoma � Bcl-2: efeito antiapoptótico Proto-oncogenes � Gene do retinoblastoma: � Mutação no gene Rb do cromossomo 13 � Ponto de controle do ciclo celular � Forte fator hereditário (dois olhos) � Não-hereditário (um olho) � ↑ incidência em crianças Proto-oncogenes �p53: � regulador negativo da divisão celular � Mutações inativadoras do p53 permitem que as células com DNA lesado progridam ao longo do ciclo celular � Alteração mais comum nos cânceres humanos � Durante o desenvolvimento embrionário e na renovação diária dos tecidos compostos por células lábeis - ocorre proliferação regulada e controlada de células. � Regulação do crescimento celular: Controle da taxa de multiplicação e sobrevivência das células � A inibição por contato estabiliza as células em G0 ou interfase, permitindo a diferenciação celular. Alterações nos sistemas regulatórios resultam em distúrbios ora do crescimento ora da diferenciação celular ou os dois ao mesmo tempo. Alterações do crescimento e da diferenciação celular 25 Os genes ficam descontrolados, quer na divisão celular quer na diferenciação •Se ocorrer a apoptose não há problemas; •Mas se a apoptose diminuir , as células começam a dividir-se descontroladamente e formam os tumores. Alterações do crescimento e da diferenciação celular Divisão descontrolada Alterações do crescimento e da diferenciação celular Alterações do crescimento e da diferenciação celular 27 Evolução de um cancro no Intestino Crescimento e/ou desordens celulares não-neoplásicos (adaptação) Neoplasia � Metaplasia: Conversão reversível de um tipo de célula noutro; alteração do epitélio ciliado pseudoestratificado respiratório por irritação do fumo do cigarro – redução da função mucolítica e de limpeza � Displasia (a): Menos reversível; alteração do tamanho, forma celular (pleomorfismo) e arquitetura do tecido–lesão pré-cancerosa(bronquite crónica) � Neoplasia (b): alteração irreversível do padrão de crescimento celular com rotura de função que pode conduzir à morte Estímulo X inibição É necessário ocorrer várias mutações, envolvendo os genes supressores de tumores, os oncogenes e os genes do reparo do DNA celular para que o Câncer ocorra. Mutações nos genes Mutações nos genes Estrutura do tumor � Tecido neoplásico: � Tumor benigno: células de tamanho, forma e arranjo arquitectural normal; � Tumor maligno: células pleomórficas (vários tamanhos e formas), em configuração desordenada (exame de Papanicolau); � Células anaplásicas: reverso da diferenciação com aumento da capacidade reprodutiva e redução da especialização funcional Tumor: lesão expansiva ou intumescimento localizado Tipos de Tumores Anaplasia Estrutura do tumor �Estroma fibroso: tecido conjuntivo que suporta as células tumorais – tumores densos. � Os tumores malignos variam na capacidade de estimular os fibroblastos para produção dos componentes estromais. �Estroma vascular – Angiogênese: Ao crescer o tumor precisa de mais nutrientes, formando-se novos vasos por ação de fatores de crescimento endoteliais Mecanismo da angiogênese Mecanismo da angiogênese Neoplasias benignas x malignas Benigno � Sem risco de morte � Crescimento lento (expansão) � Com cápsula � Mitoses � Diferenciados � Sem atipias � Não recidivam � Sem metástases Maligno � Risco de morte � Crescimento rápido (infiltração) � Geralmente sem cápsula � Mitoses Frequentes (atípicas) � Indiferenciados � Com atipias � Recidivam � Com metástase Tumor: lesão expansiva ou intumescimento localizado Neoplasias benignas x malignas lipoma benigno na superficie serosa do intestino. Tem as características de neoplasia benigna: bem delimitado, crescimento lento, não invasivo, e reproduz o tecido de origem (gordura). A neoplasia mais comum é o nevo (pinta pigmentada) da pele, e a maioria das pessoas tem muitos, podemos ver neste peitoral. Benigno Benigno Complicações das neoplasias benignas �Complicações acidentais � Ruptura de tumores (hemangiomas, cistadenomas papilíferos de ovário); � Obstrução do lume de órgãos tubulares; � Ulcerações, hemorragias, infecções secundárias; � Neoplasias pedunculadas (lipoma de mesentério, p.ex.) podem estrangular alças intestinais. Neoplasias benignas Adenomas hipofisários Insulinomas Feocromocitomas Cistos ovarianos Neoplasias benignas podem ter evolução fatal Neoplasias malignas � Relação semelhante à dos parasitos com o organismo hospedeiro Características e Propriedades das CélulasNeoplásicas � Características bioquímicas� Células neoplásicas simplificada -com enzimas mais pobres, mais água e glicólise elevada (⇓ pH) ⇑ síntese protéica (divisão celular), sintetizam Fatores de crescimento. � Adesividade� perda devido a modificações na membrana plasmática, diminuição de moléculas de adesãoe estruturas juncionais. � Motilidade� considerável devido a < adesividade e perda de inibição por contato. � Funções celulares� perda da diferenciação (irreversibilidade) leva a perda das funções específicas, Imortais Detalhe do tecido neoplásico maligno. Verificar as células neoplásicas malígnas, com núcleos pleomórficos, hipercromáticos e apresentando aumento da relação núcleo/citoplasma Neoplasias malignas Pleomorfismo e atipias www.cancerresearch.org/melanomabook.html Mamografia Adenocarcinoma da mama infiltrando a pele Nomenclatura Sim Sequência adenoma-carcinoma (estômago e cólon) Tumores benignos tornam-se malignos? Não Neoplasias: invasão tumoral � Atrofia por pressão: o tumor ao expandir-se aumenta a pressão sobre as células adjacentes que se atrofiam e morrem; � Perda de adesão intercelular para libertação do tumor primitivo � Motilidade celular em direção aos vasos após separação das outras células e degradação do estroma envolvente; � Receptores para MEC e MB que favorecem a degradação enzimática destas membranas; � Quimiotaxia: estimulada por metabólitos das células normais, produtos de degradação da MEC e MB e fatores de motilidade autócrinos Adesividade celular Fases da invasão tumoral Neoplasias: metástase � Metástases por via embólica � Após penetração na veia ou vaso linfático as células neoplásicas ligam-se através dos seus hidratos de carbono de superfície a um receptor específico das células endoteliais chamado selectina, ativam a formação de êmbolos que as protegem e viajam até um local de fácil saída, invadindo a partir daí um local secundário. � Vasos sanguíneos � Da veia o êmbolo passa ao coração e deste ao pulmão que invade por ação de enzimas e de fatores de motilidade; � O fígado torna-se um local secundário por invasão pela veia porta a partir do estômago e dos intestinos Neoplasias: metástase �Metástases por cavidades (exemplos): � O adenocarcinoma do pâncreas move-se para o extremo inferior da cavidade pélvica e desenvolve- se no reto; � O neuroblastoma do bulbo raquidiano move-se para o espaço subaracnoideo Metástase · Fases da metastatização Metástases típicas de alguns tumores primários selecionado Disseminação em cavidades Disseminação em cavidades Neoplasias: velocidade de crescimento Varia de um mês a um ano Efeitos dos tumores � Pressão local sobre os vasos sanguíneos � reduz a irrigação; � Destruição do parênquima com libertação de enzimas que destroem os tecidos (MEC e MB); � Ligação de estruturas com restrição dos movimentos (respiratórios ou peristálticos); � Obstrução e compressão de passagens importantes (vasos, brônquios, esófago, ureteres, uretra, aqueduto cerebral, ducto biliar, etc.); � Associados à infecção: � Supressão geral do sistema imunitário e da produção de neutrófilos e mastócitos pela medula óssea; � Danos na função de barreira Efeitos dos tumores Efeitos dos tumores Efeitos dos tumores � Anemia � Dano direto nos vasos com sangramento(ex. carcinomas GI) � Baixa de produção de glóbulos vermelhos e plaquetas pela medula óssea (supressores tumorais, radioterapia, quimioterapia) e de fatores de coagulação pelo fígado; � Hemólise autoimune por indução tumoral (leucemia, linfomas). � Dor tumoral � Invasão de ossos (fraturas) e nervos; � Obstrução com distensão de órgãos ocos; � Invasão da medula espinal com compressão – glioma e meningioma Efeitos dos tumores �Caquexia: impacto cumulativo dos vários efeitos do tumor � Fraqueza, febre, palidez (infecção e anemia) � Perda de peso, anorexia (utilização de proteína muscular como fonte energética, deficiente absorção, TNF-α, IL-1, dor, ansiedade, depressão) � Estágio terminal Efeitos locais e sistêmicos dos tumores Graduação de uma neoplasia �Graduação da malignidade: microscopicamente considerando o grau de diferenciação e o pleomorfismo dos oncócitos, a invasividade, o infiltrado inflamatório na proximidade e o índice mitótico e apoptótico da neoplasia � Polipo colon Infiltrativa Características neoplásicas morfológicas Apresentações morfológicas Cisto Pólipos Nódulo Úlcera Características neoplásicas morfológicas Estagiamento de uma neoplasia � Estabelece o grau de desenvolvimento e disseminação de um câncer no doente para orientar as medidas terapêuticas e estabelecer seu prognóstico. � Baseia-se em dados clínicos, achados de exames por imagem (Raio X, tomografia,etc) e em exploração cirúrgica � "TNM" da União Internacional Contra o Câncer. � "T" significa as qualidades do Tumor primário (diâmetro da massa, invasão e infiltração nos tecidos vizinhos). � "N" significa linfoNodos e indica o comprometimento ou não dos linfonodos regionais. � "M" significa Metástases em outros órgãos. Imunidade contra neoplasias � Teoria da Imunovigilância: � Tumores sólidos removidos cirurgicamente são frequentemente caracterizados por um infiltrado celular heterogéneo de fagócitos mononucleares linfócitos, plasmócitos e mastócitos sugere uma resposta imunológica específica. � Em indivíduos portadores de tumor encontram-se imunoglobulinas com capacidade antitumoral e linfócitos T citotóxicos, sensibilizados para o mesmo Imunidade contra neoplasia � LOCAL DO TUMOR: células T, monocitos/macrófagos e células NK � Imunidade adquirida: � Linfócitos T � MHC Classe I - recorrer às células citotóxicas TCD8+ � Antígenos virais � MHC Classe II - recorrer às células helper TCD4+ � A resposta do SI pode ser de 2 tipos: CELULAR HUMORALCELULAR HUMORAL Imunidade contra neoplasias Imunidade contra neoplasias � Imunidade adquirida: � Células T - virais � Antígenos tumorais: � TSA (“Tumor specific antigens”) - únicos à célula tumoral e possuem os chamados neo-epítopos, capazes de reconhecimento pelas CTLs. � Proteínas codificadas por oncogenes virais � TATAs (“Tumor associated transplantation antigens”) - aqueles também encontrados em células normais � Aparecem normalmente em cél. germinativas masculinas � Proteínas fortemente expressas em comparação com cél.normais Tumores e imunidade inata � Células NK e reconhecimento do MHC: � Alguns tumores não expressam MHC Classe I - SI não pode recorrer às células citotóxicas TCD8+ � Ficam susceptíveis ao ataque das células NK Mecanismos Tumorais de Escape ao SI 1- fraca imunogenicidade tumoral 2- modulação da expressão antigênica HLA 3- imunossupressão tumoral a) Liberação de Antígenos tumorais b) Liberação de TGF-β c) Anticorpos não citotóxicos d) Alteração estrutural e funcional do TCR e) Promoção de anergia Mecanismos Tumorais de Escape ao SI � fatores genéticos � imunidade natural � imunidade adaptativa destruidestruiçção ão tumoraltumoral � produtos tumorais � fatores genéticos � modulação antigénica � cinética tumoral � disfunção imune � tolerância local � tolerância sistêmica � fatores bloqueadores crescimento crescimento tumoraltumoral X O que causa o câncer? �Fatores carcinógenos: Físicos �Radiações ionizantes (potentes mutagênicos): � Sobreviventes de Hiroshima e de Nagasaki, residentes do deserto de Mojave, e os "radiologistas pioneiros" → Leucemia mielóide, câncer cutâneo � Radiação Ultravioleta → neoplasias cutâneas (melanomase carcinomas epidermóides). Carcinógenos físicos � As radiações seriam oncogênicas pelos seguintes mecanismos: � Indução de alterações genéticas que ocasionem perda do controle da reprodução celular; � Aceleração do envelhecimento celular com aumento de mutações espontâneas e predisposição à transformação maligna; � Ativação de vírus oncogênicos latentes. � Traumatismos (próteses mal adaptadas, pancadas e fraturas ósseas freqüentes) x Carcinomas e sarcomas O que causa o câncer? � Fatores carcinógenos: Químicos � Principal: fumaça de cigarro → associado a 40 a 50 % do total das neoplasias diagnosticadas (95% dos carcinomas broncogênicos, carcinomas de cavidade oral, do esôfago, das vias aéreas superiores, etc...); � Fuligem de chaminés x carcinomas epidermóides de escroto (POTTS); � Aflatoxinas x Carcinoma hepáticor; � Aminas aromáticas (derivados da anilinas) x carcinomas de vias urinárias (principalmente na bexiga); O que causa o câncer? � Fatores carcinógenos: Químicos � Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (derivados da combustão incompleta do carvão mineral, petróleo, tabaco, etc...) x Leucemias, neoplasias cutâneas e hemangiossarcomas hepáticos; � Metais (As x Carcinomas pulmonares e cutâneos; Cr, Br, Ni e U x carcinomas pulmonares); . � Hormônios (estrógenos x adenomas hepáticos e carcinomas endometriais). � A estimulação hormonal contínua pode ser um fator importante na oncogênese � Citotóxicos imunodepressores (Alquilantes, ciclofosfamidas, gás de mostarda nitrogenada, etc...). Carcinógenos químicos Atacam o DNA – causam danos no DNA – não corrigidos – erros genéticos -MUTAÇÕES O papel dos cancerígenos químicos na oncogênese se baseia nas seguintes teorias: � Ajuda na seleção de clones de células iniciadas; � Supressão de enzimas chave no controle do crescimento celular; � Danos diretos ao DNA (ou ao RNA com subsequente transcrição ao DNA); � Ativação de vírus oncogênicos latentes. Carcinoma epidermóide em boca. Dentre as neoplasias malignas em boca, o carcinoma epidermóide é o mais freqüente, sendo bastante prevalente na população brasileira. Sua presença atualmente tem sido correlacionada a hábitos de uso de fumo e álcool. O que causa o câncer? � Fatores carcinógenos: biológicos � Vírus � Papilomavirus humanos (HPVs) � Infectam primariamente o epitélio escamoso humano � Causam verrugas e são responsáveis por um grande número de doenças tanto benignas quanto malignas. � Verrugas das mãos, dos pés e da região anogenital, também chamadas condiloma acuminado � Doenças raras como as papilomatoses respiratórias recorrentes (verrugas da laringe) e epidermodisplasias verrugiformes têm sido amplamente reconhecidas e relacionadas à infecção por HPV Carcinógenos biológicos � Vírus de Epstein-Barr-da Mononucleose infecciosaassociado ao Linfoma de Burkitt � Vírus da hepatite B- associado ao carcinoma hepatocelular vírus da hepatite C – associado ao carcinoma hepatocelular e linfomas B esplênicos, � HTLV-1/Human T-Cell Leukemia Vírus associado a leucemia de células T. Outros agentes biológicos: � Schistosoma haematobium- (Esquistossomose vesical) –associado ao carcinoma de células escamosas da bexiga. � Helycobacter pylori - linfoma MALT e carcinoma gástrico � Fatores genéticos: � Discutível. � Mulheres cujas mães tiveram Ca de mama apresentam 3 vezes mais risco de terem a mesma patologia que outras mulheres sem história materna da neoplasia. � Ocorrência de neoplasias (ex.: neoplasias endócrinas múltiplas, retinoblastoma) hereditárias e mesmo de lesões pré - malignas de transmissão hereditária (Xeroderma pigmentoso e polipose múltipla de cólon). O que causa o câncer? O que causa o câncer? � Fatores imunológicos: � A deficiência imunológica parece aumentar a incidência de neoplasias. � ↓ no número de linfócitos T Killer, ocorre também diminuição da vigilância imunológica facilitando a sobrevida de células com neo-antígenos. � Evidências deste fato: � AIDS x Sarcoma de KAPOSI, � Stress e corticoidoterapia x disseminação de uma neoplasia. � Relativo sucesso da imunoterapia em alguns tipos de câncer. O que causa o câncer? � Hábitos e costumes: � Hepatoma nos bantús africanos / alimentação com farinha mofada / aflatoxinas; � Não existência de carcinoma peniano em judeus / circuncisão � Carcinoma mamário nos países desenvolvidos / não amamentação; � Carcinoma esofagiano nos gaúchos / chimarrão; � Carcinoma broncogenico, de boca, de estomago/Tabagismo � Carcinoma uterino nos países subdesenvolvidos / falta de higiene íntima; � Carcinomas gástricos e intestinais / defumados e enlatados.Linfoma / radiologista e químicos; � Carcinoma de escroto nos limpadores de chaminé / Percival Potts. � Carcinoma Epidermoide/Países tropicais e pele pouco pigmentada O que causa o câncer? � Fatores alimentares: � Associação com o desenvolvimento do câncer, principalmente câncer de mama, cólon (intestino grosso) reto, próstata, esôfago e estômago. � Alimentos ricos em gorduras: carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, lingüiças, mortadelas � Consumidos regularmente durante longos períodos de tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para crescer, se multiplicar e se disseminar. Fatores alimentares �Nitritos e nitratos usados para conservar alguns tipos de alimentos, como picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados. � Se transformam em nitrosaminas no estômago, que têm ação carcinogênica potente, são responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago �Defumados e churrascos são impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida Fatores alimentares �Tipo de preparo do alimento também influencia no risco de câncer: � Sal associado a câncer de estômago → aumentar o uso de temperos como azeite, alho, cebola e salsa. � Fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas muito elevadas, podem ser criados compostos que aumentam o risco de câncer de estômago e coloretal → métodos de cozimento que usam baixas temperaturas como vapor, fervura, pochê, ensopado, guisado, cozido ou assado Fatores alimentares � Alimentação pobre em fibras, com altos teores de gorduras e altos níveis calóricos (hambúrguer, batata frita, bacon etc.) → maior risco para o desenvolvimento de câncer de cólon e de reto � Sem a ingestão de fibras, o ritmo intestinal desacelera, favorecendo uma exposição mais demorada da mucosa aos agentes cancerígenos encontrados no conteúdo intestinal. � Cânceres de mama e próstata: ingestão de gordura pode alterar os níveis de hormônio no sangue, aumentando o risco da doença � Grãos e cereais: se armazenados em locais inadequados e úmidos, esses alimentos podem ser contaminados pelo fungo Aspergillus flavus, o qual produz a aflatoxina, substância cancerígena. Essa toxina está relacionada ao desenvolvimento de câncer de fígado. Sexo, hereditariedade, posição geográfica, fatores imunológicos � Epidemia de Câncer? O numero de novos casos de câncer a cada ano aumenta significativamente, mas em boa parte isso se deve ao fato de que a população em geral está envelhecendo, e por conseguinte se torna mais propensa. O que causa o câncer?
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