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trabalho de penal iv

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PENAL IV
WEB AULA 01
Caso concreto:
No dia 05 de maio do corrente ano, Jonas B. e Abelardo F, policiais civis, flagraram Lucas M., Marciano L., vulgo Martelão e sua companheira Neide S., mantendo em depósito, de forma livre e consciente, cerca de 35 (trinta e cinco) quilos de cocaína, sem autorização legal ou regulamentar, com vistas à posterior comercialização da citada droga. Jonas B. e Abelardo F valendo-se da condição de policiais civis, e sempre atuando em comunhão de desígnios, exigiram, para si, vantagem indevida consistente no recebimento da quantia aproximada de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), em troca da liberdade dos integrantes do grupo criminoso. Para tanto, os policiais civis deixariam de cumprir seu dever de ofício, qual seja, não dariam voz de prisão em flagrante aos agentes. Sendo certo que os agentes receberam parte da quantia em bens móveis (veículo automotor) e a outra em dinheiro, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada: 
Qual a correta tipificação da conduta de Jonas B. e Abelardo F.? 
RESPOSTA: A correta tipificação da conduta dos policiais civis, Jonas B. e Abelardo F., visto que são funcionários públicos e suas condutas foram em comunhão de desígnio, ao exigirem favorecimento indevido para deixarem de cumprir sua função de policiais, eles cometem o delito de concussão, esse que devidamente tipificado no art. 316 do CP. 
O recebimento da vantagem indevida é requisito para a consumação do delito? 
RESPOSTA: Não. O delito de concussão é formal e tem como verbo núcleo do tipo “exigir”, ou seja, basta para se consumar a conduta dos agentes de exigir o favorecimento indevido em razão de suas funções. O recebimento da vantagem indevida é mero exaurimento do delito, podendo esse ocorrer ou não. 
Diferencie os delitos de concussão e corrupção passiva. 
RESPOSTA: No delito de concussão há uma exigência, uma imposição do agente público de uma vantagem indevida em razão de suas funções, enquanto no delito de corrupção passiva o agente solicita, pede ou mesmo recebe referida vantagem indevida em razão de suas funções.
QUESTÃO OBJETIVA 
Lucas, funcionário público do Tribunal de Justiça, e Laura, sua noiva, estudante de direito, resolveram subtrair notebooks de última geração adquiridos pela serventia onde Lucas exerce suas funções. Assim, para conseguir seu intento, combinaram dividir a execução do delito. Lucas, em determinado feriado municipal, valendo-se da facilidade que seu cargo lhe proporcionava, identificou-se na recepção e disse ao segurança que precisava ir até a serventia para buscar alguns pertences que havia esquecido. O segurança, que já conhecia Lucas de vista, não desconfiou de nada e permitiu o acesso. Ressalte-se que, além de ser serventuário, Lucas conhecia detalhadamente o prédio público, razão pela qual se dirigiu rapidamente ao local desejado, subtraindo todos os notebooks. Após, foi a uma janela e, dali, os entregou a Laura, que os colocou no carro e saiu. Ao final, Lucas conseguiu deixar o edifício sem que ninguém suspeitasse de nada. Todavia, cerca de uma semana após, Laura e Lucas têm uma discussão e terminam o noivado. Muito enraivecida, Laura procura a polícia e noticia os fatos, ocasião em que devolve todos os notebooks subtraídos. 
Com base nas informações do caso narrado, assinale a afirmativa correta. (OAB. Exame de Ordem Unificado. 2013). 
a) Laura e Lucas devem responder pelo delito de peculato - furto praticado em concurso de agentes. 
b) Laura deve responder por furto qualificado e Lucas deve responder por peculato-furto, dada à incomunicabilidade das circunstâncias. 
c) Laura e Lucas serão beneficiados pela causa extintiva de punibilidade, uma vez que houve reparação do dano ao erário anteriormente à denúncia.
d) Laura será beneficiada pelo instituto do arrependimento eficaz, mas Lucas não poderá valer-se de tal benefício, pois a restituição dos bens, por parte dele, não foi voluntária.
RESPOSTA: Letra A, com base no §1º do art. 312 do CP
WEB AULA 02
Caso concreto:
Joana, Delegada de Polícia, negou-se a registrar ocorrência de estupro de vulnerável contra o filho de sua empregada doméstica, Marilza, sob o argumento de que conhecia o jovem e que a suposta vítima, de 13 anos, à época dos fatos, era, como afirmado pela mãe do suposto autor dos fatos, namorada deste. Independentemente do dissídio jurisprudencial acerca da configuração do delito de estupro de vulnerável, quando a menor já possui experiência sexual e consente com a relação sexual, analise sob o aspecto jurídico penal a conduta de Joana. Responda, de forma objetiva e fundamentada, consoante os estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração Pública. Ainda, caso a Delegada de Polícia deixasse de registrar ocorrência de estupro de vulnerável a pedido de Marilza, a resposta permaneceria a mesma? 
Responda de forma objetiva e fundamentada. 
RESPOSTA: Face ao caso concreto, e salientado o afastamento do entendimento jurisprudencial acerca da configuração de tal infração penal, a Delegada de Polícia Joana cometeu o delito de prevaricação, esse tipificado no art. 319 do CP, visto que a agente deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer interesse pessoal. Caso a delegada de polícia deixasse de registrar a ocorrência do delito de estupro de vulnerável a pedido de Marilza, Joana estaria incorrendo no delito de corrupção passiva privilegiada, que encontra sua tipificação no art. 317, §2° do CP, observado que ela deixa de praticar ato de ofício cedendo a pedido de outrem, sem vantagem indevida. 
Sobre os crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública assinale a opção INCORRETA: 
a) Médico de hospital credenciado pelo SUS que presta atendimento a segurado, por ser considerado funcionário público para efeitos penais, pode ser sujeito ativo do delito de concussão. 
b) O funcionário que deixa de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo, por indulgência, comete crime de Condescendência criminosa. 
c) Segundo o Código Penal, aquele que patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público, pratica o crime de advocacia administrativa.
d) No crime de peculato culposo, a reparação do dano anterior à sentença irrecorrível é causa de redução de pena. 
e) Comete excesso de exação funcionário que exige tributo ou contribuição social indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.
RESPOSTA: Letra d, errado – nesse caso extinguiria a punibilidade e não seria causa de redução de pena, conforme §3° do art. 312 do CP.
WEB AULA 03
Caso concreto:
Na Praça Central do Balneário do Cassino, Fiscais da Secretaria Municipal da Indústria e Comércio de Rio Grande, juntamente com policiais civis, atendendo reclamações de moradores acerca da venda de produtos clandestinos e drogas, procederam às diligências no comércio da região. Ao chegarem ao Quiosque Alegria, o proprietário, Jacinto Gomes, ameaçou de morte o Chefe da Investigação, Escrivão de Polícia Paulo Rocha, com o objetivo de impedi-lo de fiscalizar seu estabelecimento comercial. Mesmo sob clima tenso e graves ameaças para cessar o ato legal, o mandado de busca e apreensão foi efetivado. Na operação, servidores apreenderam 260 CDs de músicas, cópias de obras intelectuais reproduzidas sem autorização, que estavam expostos à venda, com intuito de lucro direto. Ainda, em cumprimento ao mandado de busca e apreensão, apreenderam 36 trouxinhas de maconha envoltas em filme plástico incolor e fita adesiva parda, escondidas em uma caixa para armazenar CDs, juntamente com uma agenda, dois telefones celulares e R$2.000,00 em notas diversas. Durante a lavratura do auto de prisão em flagrante, Jacinto, arrependido, retratou-se das ameaças feitas ao policial civil. Quanto à droga, referiu que se destinava para consumo próprio, pois dependentedela, e disse desconhecer a ilicitude na venda de CDs piratas. 
Dos fatos, Jacinto Gomes restou denunciado pelo pelas condutas de violação de direito autoral tráfico de drogas. Com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a Administração Pública, qual conduta também deve ser descrita na denúncia? Responda de forma objetiva e fundamentada. (MPE-RS. Promotor de Justiça. Modificada). 
RESPOSTA: Visto os fatos e às condutas já denunciadas ainda resta descrever a conduta de Resistência ativa, tipificada no art. 329 do CP, configurada quando Jacinto desferiu ameaças de morte ao chefe da investigação que estava executando ato legal, constitui-se com isso, um grave ameaça contra a autoridade do funcionário público, que tinha por finalidade submeter à autoridade do Estado dentro do âmbito de sua função. É importante ressaltar que não surtiu efeito legal o gesto de arrependimento de Jacinto quando se retratou ao policial civil pelas ameaças feitas, pois o sujeito passivo do delito é o Estado, tendo secundariamente, nesse caso, o funcionário público competente que executou o ato legal. 
Sobre os crimes praticados por particular contra a Administração Pública assinale a alternativa correta: 
a) O crime de desobediência, previsto pelo art. 330 do Código Penal, por ter como objeto jurídico a administração pública e o cumprimento de suas ordens, não admite a transação penal contida na Lei n.º 9.099/95. 
b) A oposição à execução de ato legal, mediante ameaça a funcionário competente para executá-lo, caracteriza o crime de desobediência. 
c) De acordo com o Código Penal, agente que se opõe ou presta auxílio, mediante violência ou ameaça, a funcionário competente para executar ato legal pratica o crime de resistência. 
d) No caso de exaltação de ânimos restará caracterizado o delito de desacato, independentemente da seriedade da ofensa. 
e) Caso a conduta do particular se caracterize pela resistência ativa, haverá concurso formal imperfeito de crimes entre os delitos de resistência e desobediência.
RESPOSTA: Letra d correta, trata-se da honra funcional, a alteração de ânimos e a embriaguez não afastam a responsabilidade penal pelo crime de resistência. No tocante à alteração de ânimos, é sabido que a emoção e a paixão não excluem a imputabilidade penal “art. 28, I, do CP”.
WEB AULA 04
Caso concreto:
	No dia 10 de março do corrente ano, por volta das 10h30min, Gabriela abordou Marinalva e indagou à mesma sobre a localização da agência dos Correios, eis que acabara de achar uma carteira com documentos e desejava entregá-la naquele local. Neste mesmo momento surgiu Penélope que se identificou como dona da carteira e falou que gostaria de recompensar Gabriela e Marinalva. Ato contínuo, Marinalva, Gabriela e Penélope se dirigiram ao endereço onde supostamente a recompensa iria ser paga, sendo no local, Marinalva induzida a deixar sua bolsa com as duas outras mulheres e ir à loja indicada onde receberia o valor de R$500,00. Ao chegar ao local descobriu que não havia loja alguma e que havia caído num golpe, na medida em que Gabriela e Penélope fugiram com sua bolsa que não foi recuperada, vindo a perder um aparelho de telefone celular, um tablet, documentos pessoais e a quantia de R$70,00. 
Desesperada pela perda dos objetos pessoais Marinalva dirigiu-se à uma viatura policial que se encontrava próxima ao local em que foi abordada, narrou os fatos e solicitou auxílio na recuperação de seus pertences. O policial militar logrou êxito em alcançar Gabriela e Penélope, uma vez que as mesmas se encontravam a apenas dois quarteirões de distância abordando, como posteriormente foi demonstrado pelas provas carreadas nos autos, outra vítima, Analice. A fim de evitar sua prisão Gabriela e Penélope ofereceram a quantia de R$900,00 para que o policial militar Augusto Mello não desse prosseguimento à prisão em flagrante delito, consoante depoimento do mesmo que descreveu toda dinâmica dos fatos, confirmando a conduta das acusadas. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra o patrimônio e crimes contra a Administração Pública, sendo certo que Gabriela e Penélope agiram em comunhão de desígnios e vontade, tipifique suas condutas. 
RESPOSTA: Sabido que Gabriela e Penélope agiram em comunhão de desígnios e vontade, a correta tipificação de suas condutas é o concurso material entre o delito de estelionato, previsto no art. 171 do CP, quando se utilizaram de um ardil para manter em erro Marinalva, iludindo-a com uma suposta recompensa, e com isso se apossar dos bens que ela trazia com sigo; e, o delito de corrupção ativa, conduta prevista no art. 333 do CP, configurada quando as acusadas ofereceram o valor de R$900,00 para Augusto Mello, policial militar, para não prosseguir com a prisão em flagrante. À guisa de conclusão, a tipificação correta é o concurso material entre os delitos de estelionato e corrupção ativa. 
Ana doou um automóvel ao filho de um fiscal, para que não autuasse sua empresa por fraudes que havia constatado (Corrupção ativa Art. 333). Anita, oficial de justiça, exigiu R$ 5.000,00 de José, para não cumprir mandado de prisão que ordenava a sua prisão. Ângela decorou a casa de um policial para determiná-lo a deixar de investigar delito que havia praticado. Alice, médica de um posto de saúde, solicitou R$ 1.000,00 para fornecer atestado falso à pessoa interessada em justificar faltas ao serviço. Amanda, perita judicial, recebeu R$ 5.000,00 de uma das partes para favorecê-la no laudo pericial que estava elaborando. O crime de corrupção ativa será imputável somente a: (MPE-MA. Prova: Analista Ministerial? Direito. 2013). 
a) Anita, Alice e Amanda. 
b) Ana e Ângela. 
c) Alice e Amanda. 
d) Alice. 
e) Ana, Alice e Ângela.
RESPOSTA: Letra b, com base no art.333 do CP.
WEB AULA 05
Caso concreto:
Chico Bento e Henrique Bom de Papo, em comunhão de vontades e desígnios decidem roubar o veículo automotor de Ludmila Rica, patroa da namorada de Chico Bento, quando esta saísse para ir à academia como fazia diariamente no mesmo horário. A grande dificuldade do plano criminoso estava no local em que seria escondido o veículo antes de ser desmontado para a venda das peças, haja vista tratar-se de um veículo utilitário da marca Volvo de alto valor de venda e de fácil reconhecimento. 
Desta forma, Chico Bento e Henrique Bom de Papo procuraram Henrique, amigo de infância de e proprietário de uma oficina mecânica, e perguntaram se ele teria interesse em guardar o carro no estabelecimento por uma semana. Antônio Faztudo concordou, o acordo foi sacramentado e, então, o crime de roubo foi praticado. 
Ante o exposto com base nos estudos realizados sobre os crimes contra o patrimônio e os crimes contra a Administração Pública, analise sob o aspecto jurídico-penal as condutas de Chico Bento, Henrique Bom de Papo, Antônio Faztudo e Rosinha, namorada de Chico Bento, sendo certo que esta desconhecia a conduta de seu namorado, ainda que tenha comentado com ele os horários e rotina da patroa - Ludmila Rica. 
Ainda, caso Antônio Faztudo fosse procurado por Chico Bento e Henrique Bom de Papo apenas após a subtração do veículo e os agentes o pedissem para guardá-lo em sua oficina narrando o delito de roubo e o mesmo consentisse, a tipificação seria a mesma? 
RESPOSTA: Face ao exposto e com um analise sob o aspecto jurídico-penal da conduta em comunhão de desígnios de Chico Bento, Henrique Bom de Papo e Antônio Faztudo podemos constatar o concurso eventual de agentes no delito de roubo, esse tipificado no art. 157 do CP, onde Chico Bento e Henrique Bom de Papo atuaram como co-autores, observado que realizaram a conduta núcleo do tipo, ou seja a subtração e seus demais requisitos; e Antônio Faztudo atuou como partícipe, visto que prestou auxilio no delito de roubou, ocultando o produto do crime em sua oficina, é fundamental ressaltar que esse agente juntamente aos demais, já havia anteriormente ao delito concordado participar. Já Rosinha, sua conduta foi atípica, pois ainda que tenhacomentado os horários e rotinas da vítima, sua patroa, a seu namoro, Chico Bento, desconhecia por completo os planos dos agentes. Caso Antônio Faztudo fosse pelos agentes apenas depois de já realizado o de roubo, e aceitasse guardar o produto do crime em sua oficina, Antônio incorreria no delito de favorecimento real, previsto no art. 349 do CP, porquanto prestou auxilio aos criminosos a tornar seguro o proveito do crime depois de cometido o crime e a que não tinha aceitado participar. 
No que concerne aos crimes contra a Administração da Justiça, é correto afirmar que: 
a) Constitui favorecimento pessoal prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime. 
b) No crime de favorecimento pessoal, algumas pessoas, pela sua qualidade pessoal, ficam isentas de pena em decorrência do auxílio prestado ao criminoso, como por exemplo, seu irmão.
c) O agente que auxilia pessoa a tornar seguro o proveito do crime é considerado partícipe do delito em qualquer caso.
d) Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública o autor de crime a que é cominada pena de reclusão caracteriza o delito de favorecimento real. 
e) São considerados crimes contra a Administração da Justiça os delitos de favorecimento pessoal, favorecimento real e receptação.
RESPOSTA: Letra b correta, caso de escusa absolutória – previsto no art. 348, §2° do CP.
TRABALHO DE DIREITO PENAL IV
RESOLUÇÃO DAS WEB AULAS DE 01 A 05
Guilherme Luiz de Oliveira 201402526989
5º PERÍODO, DIREITO NOTURNO
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ, JUIZ DE FORA - MG

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