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SEMANA 5 – TEORIA DO 
DELITO 
5.1 – Consolidação da teoria do delito 
5.2 – Objeto jurídico e objeto material 
5.3 – Sujeitos da infração penal 
5.4 – Infração penal 
5.5 – Classificação das infrações penais 
 
5.1 – Consolidação da teoria 
do delito 
 A definição atual de crime é produto da 
elaboração inicial da doutrina alemã, a partir 
da segunda metade do século XIX, tendo por 
base o método analítico. 
 Três fases se destacam nesse 
desenvolvimento: conceitos clássico, 
neoclássico e finalista de infração penal. 
5.1.1. Conceito clássico de delito: 
 Von Liszt e Beling criam o conceito clássico de delito, 
definindo-o por um movimento corporal (ação), que 
produz uma modificação no mundo exterior 
(resultado). 
 Identifica-se com o positivismo científico que afasta 
as proposições de cunho filosófico, psicológico e 
sociológico. 
 Possuía quatro elementos estruturais: ação, 
tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade. 
5.1.2. Conceito neoclássico de delito: 
 
 É influenciado pela filosofia 
neokantiana, priorizando o normativo e 
o axiológico. 
 
 Crime continua sendo ação típica, 
antijurídica e culpável. 
5.1.3. Conceito finalista de delito: 
 Com o finalismo a teoria do delito encontra 
um dos mais importantes marcos de sua 
evolução. 
 A mais importante contribuição do finalismo 
foi retirar os aspectos subjetivos da 
culpabilidade, dando-lhe caráter normativo 
(potencial consciência da ilicitude e 
inexigibilidade de conduta diversa). 
 Dolo e culpa saem da culpabilidade e passam 
para o tipicidade. 
5.1.4. Conceito analítico de delito 
 Conceitos formal e material de delito são insuficientes 
para análise dos elementos estruturais do delito, 
surgindo assim o método analítico. 
 A análise do crime inicia pela tipicidade, passando-se 
em seguida para a ilicitude, sendo que por fim 
verifica-se a culpabilidade. Alguns autores incluem a 
punibilidade. 
 Para concepção bipartida, crime é o fato típico e 
ilícito, sendo a culpabilidade pressuposto para 
aplicação da pena. 
 Para parte da doutrina no Brasil, crime é fato típico e 
ilícito, conforme artigos 1º, 23 e 26 do CP. 
5.2 – Objeto jurídico e objeto 
material 
 Objeto jurídico ou bem jurídico 
tutelado: são os bens jurídicos que o 
legislador seleciona para o direito penal 
proteger. 
 Correspondem na maioria das vezes aos 
nomes jurídicos dos títulos e capítulos do CP 
e da legislação especial. 
 Objeto material: pessoa ou coisa sobre a 
qual recai a conduta do agente. 
 Seleção dos bens jurídicos a serem tutelados 
deve ser feita com base nos princípios 
limitadores do direito de punir do Estado. 
 Os movimentos de política criminal também 
influenciam na seleção dos bens jurídicos 
tutelados. 
 Criminologia também tem um papel 
importante nessa seleção. 
5.3. Sujeitos da infração penal 
 Sujeito ativo: agente que pratica a conduta 
descrita no tipo penal. 
 Sujeito passivo: titular do bem jurídico 
tutelado. 
 Responsabilidade penal da pessoa 
jurídica: teorias da realidade (admite) e da 
ficção (não admite). 
 Art. 225, § 3º da CF c/c art. 3º da Lei 
9.605/98. 
 
Jurisprudência 
 CRIME AMBIENTAL. LEI 9.605/98. SENTENÇA CONDENATÓRIA. ANÁLISE DE 
OFÍCIO. INÉPCIA DA DENÚNCIA. OFERECIMENTO DA AÇÃO PENAL 
EXCLUSIVAMENTE CONTRA PESSOA JURÍDICA. IMPOSSIBILIDADE. 
 O crime ambiental imputado tão somente à pessoa jurídica, não sendo incluída 
na denúncia os atos praticados pela pessoa física responsável pelo suposto 
crime ambiental que teria atuado em seu nome ou proveito, inviabiliza a 
instrução da ação penal, pois é o administrador que age com elemento subjetico 
próprio (dolo ou culpa), atuando em nome e proveito da pessoa jurídica. 
 Admite-se a responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes ambientais 
desde que haja a imputação simultânea do ente moral e da pessoa física que 
atua em seu nome ou em seu benefício, uma vez que "não se pode 
compreender a responsabilização do ente moral dissociada da atuação de uma 
pessoa física, que age com elemento subjetivo próprio" (Resp nº 564960/SC, 5ª 
Turma, DJ de 13/06/2005). (TJSC - Apelação Criminal n. 2013.003000-3, de Rio 
do Sul Relator: Des. Jorge Schaefer Martins). 
 
5.4 – Infração penal 
 5.4.1. Distinção das infrações 
extrapenais 
 Infrações extrapenais são aquelas que não 
estão previstas na legislação penal, podendo 
ter o mesmo bem jurídico tutelado que as 
penais ou não. 
 Exemplo de infrações extrapenais – 
administrativas, civis e trabalhistas. 
 5.4.2. Tipos de infrações penais 
 Crimes ou delitos: estão previstos no 
CP e na legislação especial. 
 Contravenções: estão previstas na Lei 
de Contravenções Penais (Decreto-Lei 
3.688/41). 
 Diferença é de gravidade quanto ao 
bem jurídico lesado. 
5.5. Classificação das 
infrações penais 
 5.5.1. Sistemas Classificatórios 
 Tripartido: crimes, delitos e 
contravenções. 
 Bipartido: crimes e contravenções. É o 
adotado no Brasil. 
 5.5.2. Classificação quanto ao bem 
jurídico 
 Crime uniofensivo: lesão a apenas um 
bem jurídico. Ex: art. 121. 
 Crime pluriofensivo: lesão de mais de 
um bem jurídico. Ex: art. 157, § 3º. 
 5.5.3. Quanto ao sujeito 
 Crime comum. Ex: art. 121 do CP. 
 Crime próprio. Ex: art. 316 do CP 
 Crime de mão própria: Ex: art. 342 do 
CP. 
 Crime de concurso necessário: Ex: art. 
288 do CP. 
 5.5.4. Quanto à conduta 
 Crime comissivo: art. 121 do CP. 
 Crime omissivo: próprio (art. 135 do 
CP) e impróprio (art. 121 c/c art. 13, § 
2º, ambos do CP). 
 5.5.5. Quanto à unidade ou 
pluralidade de ações 
 Crime de ação única: Ex: art. 121 do 
CP. 
 Crime de ação múltipla ou de conteúdo 
variado: Ex: art. 33 da Lei 11.343/06. 
 5.5.6. Quanto ao resultado 
 Crime material. Ex: art. 121 do CP. 
 Crime formal. Ex: art. 159 do CP. 
 Crime de mera conduta. Ex: art. 150 do CP. 
 Crime qualificado pelo resultado: art. 129, § 
3º do CP. 
 5.5.7. Quanto à materialidade 
 Crime de lesão ou de dano: Ex: art. 163 do CP. 
 Crime de perigo: perigo concreto (art. 132 do CP) e 
perigo abstrato (art. 130 do CP). 
 Súmula 575 do STJ – “Constitui crime a conduta de 
permitir, confiar ou entregar a direção de veículo 
automotor a pessoa que não seja habilitada, ou que 
se encontre em qualquer das situações previstas no 
art. 310 do CTB, independentemente da ocorrência 
de lesão ou de perigo de dano concreto na condução 
do veículo”. 
 5.5.8. Quanto a consumação 
 Crime permanente: Ex: art. 148 do CP. 
 Crime instantâneo: Ex: art. 140 do CP 
(injúria verbal). 
 Crime instantâneo de efeitos 
permanentes: art. 121 do CP. 
 5.5.9. Quanto aos atos que 
compõem a fase de execução 
 Unissubsistente: art. 140 do CP (Injúria 
verbal). 
 Plurissubsistente: art. 159 do CP. 
 Habitual: art. 229 do CP. 
 5.5.10. Quanto ao modo de 
execução 
 Crime de forma livre. Ex: art. 121 do 
CP. 
 Crime de forma vinculada. Ex: art. 149 
do CP. 
 5.5.11. Quanto à relação com os 
demais tipos delitivos 
 Crime subsidiário. Ex: art. 307 do CP. 
 Crime complexo. Art. 157, § 3º. 
 Crime progressivo ou de passagem. 
 Progressão criminosa.

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