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1 Microbacia Continuo fluvial Amb lentico Veg Riparia Novo

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Patrícia Moraes-Valenti 
Bacias Hidrográficas 
 
Patrícia Moraes-Valenti 
A água doce está disponível como: 
 
 
-águas epicontinentais (2,5%) 
 
-águas subterrâneas (97,5%), 
presentes nos aquíferos 
 
Patrícia Moraes-Valenti 
 As águas epicontinentais 
constituem os 
ecossistemas límnicos 
Patrícia Moraes-Valenti 
 Região do espaço 
drenada por um rio ou 
córrego e seus 
afluentes, para onde 
escorre a água da 
chuva 
Bacia hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
 Área geográfica delimitada por 
divisores de águas 
Bacia hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
 Localidades da superfície terrestre 
separadas topograficamente entre si, 
cujas áreas funcionam como receptores 
naturais das águas da chuva 
Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
 Devido a isso, todo o volume de água 
captado é automaticamente escoado 
por meio de uma rede de drenagem das 
áreas mais altas para as mais baixas, 
seguindo uma hierarquia fluvial, até 
concentrarem-se em um único ponto, 
formando um rio principal 
Bacia hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
• Exorreica, quando as águas drenam direta ou 
indiretamente para o mar 
 
• Endorreica, quando as águas caem em um lago ou 
mar fechado 
 
• Arreica, quando as águas se escoam alimentando os 
lençóis freáticos 
 
• Criptorreica, quando o rio se infiltra no solo sem 
alimentar lençóis freáticos ou evapora 
Catalogações segundo especialistas em geografia, 
de acordo com a maneira como fluem as águas, 
classificam as bacias hidrográficas em: 
Patrícia Moraes-Valenti 
Bacia hidrográfica 
• Assim, o conceito de Bacia Hidrográfica pode ser 
entendido por meio de dois aspectos: 
• Rede Hidrográfica e Relevo 
Patrícia Moraes-Valenti 
 Rede Hidrográfica significa um 
conjunto de rios dispostos em 
hierarquias encontrados 
nas bacias hidrográficas 
1. Rede Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
 
• Os rios de primeira ordem correspondem às 
nascentes, onde o volume de água ainda é baixo 
 
• Os rios de segunda ordem correspondem à junção 
de dois rios de primeira ordem 
 
• Os rios de terceira ordem, a junção de dois de 
segunda, assim sucessivamente, formando uma 
hierarquia 
1. Rede Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
Rede Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
 
A conclusão dessa análise é de que, quanto 
maior for a ordem do rio principal, maior será 
a quantidade de rios existentes, e maior será 
também sua extensão 
1. Rede Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
1. Coleta a precipitação que cai sobre 
sua superfície, 
 
2. Armazena parte no solo e na biota 
 
3. Conduz o restante para o rio/lago por 
meio de fluxo de água superficial e 
subterrâneo 
Bacia hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
 envolve: 
 
– Divisor de águas 
 (= espigão = div. Topográfico = interflúvio) 
 
– Vertente: do interflúvio até as margens 
 (= Encosta) 
 
– Margem: região plana que pode inundar 
 (=Fundo de Vale) 
 
– Canal (leito) dos rios e/ou bacia dos lagos 
Bacia hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
Bacia hidrográfica 
 
Patrícia Moraes-Valenti 
Cada bacia hidrográfica 
interliga-se a outra de 
ordem hierárquica 
superior ou inferior, 
formando um conjunto de 
sub-bacias 
Patrícia Moraes-Valenti 
 
Patrícia Moraes-Valenti 
 Cada uma das “bacias” 
formadas pelos tributários ou 
afluentes de uma bacia maior 
 
Áreas de drenagem dos 
tributários do curso 
d’água principal 
Sub-bacia hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
 Cada bacia pode ser desmembrada 
em qualquer número de sub-bacias 
 
Os termos bacia e sub-bacia 
são relativos 
Bacia x Sub-bacia 
Patrícia Moraes-Valenti 
Bacia e Sub-bacias 
Patrícia Moraes-Valenti 
Microbacia 
Toda a área de drenagem de rios de 
ordem 1, 2 e eventualmente 3 
São sistemas de cabeceira 
É resultante dos processos 
hidrológicos, geomórficos e biológicos 
Patrícia Moraes-Valenti 
Microbacia 
A menor unidade da paisagem que 
funciona como ecossistema 
O primeiro nível em escala de um 
ecossistema 
Patrícia Moraes-Valenti 
As perturbações são parte da 
dinâmica das microbacias 
Naturais 
 
•Represamento por troncos caídos, desbarrancamento 
 
•Processos de erosão e depósito 
 
Antrópicos 
 
•Desmatamentos 
 
•Poluição 
 
•Terraplenagem 
Patrícia Moraes-Valenti 
Os limites são definidos pelos 
divisores de águas, mas... 
Os limites da microbacia devem ser 
definidos com base nos processos 
hidrológicos, geomórficos e 
biológicos 
Patrícia Moraes-Valenti 
Microbacia 
É uma unidade geomorfológica e 
ecológica natural 
Patrícia Moraes-Valenti 
Microbacia 
É a unidade de estudo dos 
ecossistemas aquáticos e terrestres 
 
É a unidade de planejamento, 
manejo, conservação e recuperação 
de áreas degradadas 
Patrícia Moraes-Valenti 
• Em microbacias, os rios principais serão no máximo de 
3° ordem, enquanto que em grandes bacias 
hidrográficas, como a do rio Tietê, por exemplo, pode-se 
chegar até a 10° ordem 
 
 
• Além disso, o escoamento das águas dentro de uma 
bacia segue um outro caminho, bem mais lento, através 
da infiltração no solo, em direção ao leito fluvial 
1. Rede Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
• Relevo 
 
– De modo geral, uma Bacia Hidrográfica pode ser 
melhor caracterizada, analisando-se seu perfil 
topográfico 
2. Relevo 
Características Físicas de uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
• 2.1. Interflúvio 
 
– São regiões mais elevadas de uma Bacia Hidrográfica, 
servindo de divisor entre uma bacia e outra. 
 
– Também são chamados de divisores topográficos ou 
divisores de água, dependendo da análise 
 
– Nos interflúvios predominam os processos de erosão 
areolar (em círculos), realizadas pelo intemperismo 
físico e químico, que tendem a rebaixar o relevo 
 
– Os sedimentos resultantes desses processos tendem 
a se deslocar em direção ao leito fluvial (canal do rio), 
caracterizando assim uma região fornecedora de 
material 
2. Relevo 
Patrícia Moraes-Valenti 
• 2.2. Vertentes 
 
– Por definição, é considerada uma vertente, qualquer 
superfície que possua uma inclinação superior a 2°, 
ângulo suficiente para haver escoamento da água 
 
– Entretanto, as vertentes são mais do que superfícies 
inclinadas, são consideradas as partes mais 
importantes de uma bacia, principalmente por 
estabelecerem uma conexão dinâmica entre os topos 
dos interflúvios e o fundo do vale, ou leito fluvial, e 
por comportarem geralmente, a maior parte da 
vegetação 
2. Relevo 
Patrícia Moraes-Valenti 
• 2.2. Vertentes 
2. Relevo 
Patrícia Moraes-Valenti 
• 2.2. Vertentes 
 
– Além de servirem de região de transportes de 
sedimentos, a inclinação das vertentes é fundamental 
na densidade de drenagem em uma bacia 
 
– Em vertentes muito inclinadas e sem a presença de 
vegetação nas suas encostas, o resultado em geral é 
rápido e desastroso 
 
– A perda de solo causa voçorocas (grandes buracos) e 
os sedimentos são carreados em direção ao fundo do 
vale, ocasionando o assoreamento do rio, tornando-se 
mais raso 
2. Relevo 
Patrícia Moraes-Valenti 
• 2.3. Leito Fluvial 
 
– O leito fluvial é denominado como sendo o 
canal de escoamento de um rio 
2. Relevo 
Patrícia Moraes-Valenti 
• 2.4. Leito da Vazante 
 
– Região mais baixa da bacia hidrográfica, onde o rio 
escoa em época de seca 
2. Relevo 
Patrícia Moraes-Valenti• 2.5. Leito Menor 
 
– O leito menor é considerado como sendo o leito do rio 
propriamente dito, por ser bem encaixado e 
delimitado, caracterizando-se também como a área de 
ocupação da água em época de cheia 
2. Relevo 
Patrícia Moraes-Valenti 
• 2.6. Leito Maior 
 
– Denominado também como planície de 
inundação, é nessa área que ocorrem as cheias 
mais elevadas, denominadas enchentes 
2. Relevo 
Patrícia Moraes-Valenti 
Sucessão sazonal do escoamento em um 
leito fluvial 
2. Relevo 
Patrícia Moraes-Valenti 
2.7. Perfil Longitudinal de um Rio 
 
– O perfil longitudinal de um rio está intimamente 
ligado ao relevo, pois corresponde à diferença 
de altitude entre a nascente e a confluência 
com um outro rio 
 
– Por isso, ao analisar o perfil longitudinal, é 
possível constatar sua declividade ou gradiente 
altimétrico, pois se trata de uma relação visual 
entre a altitude e o comprimento de um 
determinado curso d’água 
2. Relevo 
Patrícia Moraes-Valenti 
2.7. Perfil Longitudinal de um Rio 
 
– Através do perfil longitudinal é possível 
também classificar cada trecho do rio ao longo 
do seu canal de escoamento: 
2. Relevo 
Classificação ao longo do seu canal de escoamento 
Patrícia Moraes-Valenti 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
1. Escoamento em subsolo dentro de uma Bacia 
Hidrográficica 
 
– A água da chuva que cai em uma bacia é receptada 
primeiramente pela vegetação das espécies mais altas às 
mais baixas 
 
– Nesse momento, uma parte da água é devolvida à atmosfera em 
forma de evaporação, que somada a transpiração da vegetação, 
é denominada como perda por evapotranspiração 
 
– O restante escorre por galhos e troncos até chegar ao solo, 
onde será rapidamente absorvida 
 
– A velocidade e a quantidade de água absorvida irão depender 
do tipo de solo encontrado, sendo que, em solos de origem 
arenosa, a infiltração é maior que em solo argiloso 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
1. Escoamento em subsolo dentro de uma 
Bacia Hidrográfica 
 
– Ao atingir a saturação do solo, a água passa a 
escorrer pela superfície, iniciando o escoamento 
 
– Nessa etapa, as formas do relevo serão atuantes, 
pois o escoamento superficial será regido pelas 
características das vertentes da bacia 
 
– Em vertentes íngremes, a densidade de drenagem é 
alta por conta da gravidade, ocasionando assim 
maior processo erosivo das encostas 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
1. Escoamento em subsolo dentro de 
uma Bacia Hidrográficica 
 
– Portanto, a vegetação por meio de seus 
galhos, folhas e raízes, possui uma atuação 
importante no escoamento em superfície, 
pois funciona como um obstáculo natural, 
diminuindo a velocidade com que a água 
atinge o solo, facilitando sua infiltração e 
amenizando desta forma o processo erosivo 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
1. Escoamento em subsolo dentro de 
uma Bacia Hidrográficica 
 
– Além do escoamento superficial, são 
observados outros dois caminhos realizados 
pela água em uma Bacia Hidrográfica: 
 
• O escoamento subsuperficial 
 
• O escoamento em subsolo (percolação) 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
1. Escoamento em Subsuperfície 
 
– O escoamento em subsuperfície acontece 
quando o solo encontra-se saturado e água tende 
a percorrer mais em superfície que em subsolo 
 
– Nessa etapa configura-se um processo de 
transição 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
1. Escoamento em Subsuperfície 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
2. Percolação e Nível Freático 
 
– O nível freático pode ser entendido como sendo o 
local de contato, no subsolo, entre uma região do 
solo preenchida de ar em seus poros, também 
chamada de zona subsaturada, e área saturada de 
Água 
 
– A diferença entre essas duas regiões está no 
fato de uma armazenar água temporariamente, 
enquanto a outra o faz de modo permanente 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
2. Percolação e Nível Freático 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Análise do Nível Freático 
Patrícia Moraes-Valenti 
2. Percolação e Nível Freático 
 
– A água ao atingir o solo infiltra-se rapidamente 
devido a grande permeabilidade das camadas 
próximas a superfície 
 
– Porém, à medida que vai se aprofundando, a 
porosidade diminui devido a compactação realizada 
pelas camadas acima, dificultando a passagem 
 
– Esse movimento da água no subsolo é denominado 
percolação, e se comparado ao escoamento 
superficial, veremos que se trata de um movimento 
muito mais lento, pois o caminho percorrido possui 
maior grau de dificuldade 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
2. Percolação e Nível Freático 
 
– Ao atingir a região saturada, a água tende a ficar acumulada, 
preenchendo os poros do solo ou da rocha 
 
– Na Bacia Hidrográfica, a água contida nessa região tende a 
percolar em direção ao leito fluvial devido à configuração do 
relevo 
 
– Constata-se ainda que o nível freático é mais profundo em 
alta vertente, e vai tornando-se raso em direção ao leito 
fluvial, até aflorar, dando origem ao rio 
 
– Essa é a explicação do porque os rios escoarem pelo canal e 
não infiltrarem, como observado em outros locais da bacia 
(alta e média vertente) 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
2. Percolação e Nível Freático 
 
– O volume de água captado pelo leito fluvial 
é escoado para fora da bacia, e somente 
retornará por meio dos processos de 
evaporação e precipitação pluvial sobre 
aquela região 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Patrícia Moraes-Valenti 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Água no subsolo 
O estudo do ciclo da água em uma bacia hidrográfica, mostra que a 
água, além de ser drenada rapidamente, através do rio principal e 
de seus afluentes, também fica acumulada dentro da própria 
bacia, nos poros das rochas e do solo 
Patrícia Moraes-Valenti 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
Com isso, conclui-se que na verdade existem dois ciclos da 
água em uma bacia hidrográfica 
 
• O primeiro trata-se de um ciclo de pequena duração: 
 
Precipitação → Escoamento Superficial → Leito Fluvial 
 
• O Segundo trata-se de um ciclo de longa duração: 
 
Precipitação → Percolação ( Armazenagem) → Leito Fluvial 
Patrícia Moraes-Valenti 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
• O estudo do ciclo hidrológico dentro da visão 
de bacia hidrográfica representa uma 
metodologia eficaz na compreensão da 
dinâmica da mesma e da relação entre seus 
constituintes 
 
• Por isso, esse estudo pode ser realizado sob 
o ponto de vista, de um sistema aberto, com 
troca de energia e matéria 
Patrícia Moraes-Valenti 
O Ciclo Hidrológico em 
uma Bacia Hidrográfica 
• O ciclo da água representa a energia dentro do 
sistema bacia hidrográfica, sendo que a sua 
entrada, se faz por meio da precipitação pluvial 
 
• Os elementos constituintes da bacia hidrográfica, 
como o relevo, o solo, vegetação, homem, formam 
o sistema em si, e serão os responsáveis pela 
forma que essa energia irá atuar, elaborando uma 
paisagem única para cada bacia, em diferentes 
lugares do mundo 
Patrícia Moraes-Valenti 
O Ciclo Hidrológico em 
umaBacia Hidrográfica 
• Os processos erosivos constatados nessa 
região representam a intensidade dessa 
energia dentro do sistema, que terá como 
resultado final os sedimentos, que serão 
carreados para fora da bacia, através do 
rio principal fechando o ciclo: 
 
entrada → relação matéria e energia (paisagem) → saída 
Patrícia Moraes-Valenti 
Ecossistemas Límnicos 
Patrícia Moraes-Valenti 
Os ecossitemas líminicos 
dividem-se em: 
 
- Lóticos 
 
- Lênticos 
 
Patrícia Moraes-Valenti 
Ambientes Lóticos 
Patrícia Moraes-Valenti 
Conceito 
de 
contínuo 
fluvial 
(Vannote et al. 1980) 
Patrícia Moraes-Valenti 
Conceito de contínuo fluvial 
(Vannote et al. 1980) 
• Tem como objetivo prever o funcionamento 
biológico desses sistemas, sugerindo que as 
características estruturais e funcionais das 
comunidades devem se ajustar ao gradiente 
fluvial, estando condicionadas 
aos padrões de: 
 
entrada, transporte, utilização e 
armazenamento da matéria orgânica 
Patrícia Moraes-Valenti 
Conceito de contínuo fluvial 
(Vannote et al. 1980) 
• O sistema é comparado a um gradiente, que da 
cabeceira a foz apresenta um aumento gradual 
de tamanho 
 
• O conceito sugere ainda que a importância de 
matéria orgânica que entra na cabeceira deve 
diminuir conforme o rio vai aumentando, ou 
seja, da nascente ate à foz 
 
• O sistema sofre mudanças graduais passa de 
heterotrófico para autotrófico 
Patrícia Moraes-Valenti 
Conceito de contínuo fluvial 
(Vannote et al. 1980) 
• As adaptações das comunidades ao longo do 
rio são visíveis 
 
• O modelo do Rio Contínuo prevê que a matéria 
que entra no sistema nos trechos de cabeceira 
que não é processada no local deve ser 
carregado rio abaixo e totalmente utilizada pelas 
comunidades ao longo do rio, de forma que a 
dinâmica do sistema como um todo permaneça 
em equilíbrio 
Patrícia Moraes-Valenti 
Corolários do conceito de 
continuo fluvial 
Espiral de nutrientes 
Os recursos não fluem continuamente, mas são 
estocados em organismos e detritos e em seguida 
liberados. Estes são decompostos e liberam 
nutrientes para nova produção. 
Descontinuidade serial 
Represamentos ao longo do curso produzem 
mudanças longitudinais 
Patrícia Moraes-Valenti 
Na prática, a ordem dos 
canais depende da escala 
dos mapas 
 
O mínimo de resolução 
que pode-se usar é 
1:24.000 
(Clarke et al. 2008) 
Patrícia Moraes-Valenti 
Regiões geomórficas 
Nascente ou cabeceira – canais de ordem 1 a 3 
Médio curso – canais de ordem 4 a 6 
Baixo curso – canais de ordem > 6 
Patrícia Moraes-Valenti 
Contínuo 
Fluvial 
Inputs terrestres 
P<<<R 
Produção autóctone 
P>R 
Transporte a jusante 
P<R 
Patrícia Moraes-Valenti 
Cabeceira 
Patrícia Moraes-Valenti 
Cabeceira 
• Em trechos de cabeceira onde há o 
predomínio de corredeiras rasas, existe 
uma tendência às espécies apresentarem 
corpo achatado e possuírem mandíbulas 
cortadoras para lidar com partículas 
grandes de serrapilheira, aumenta o 
número de insetos raspadores e peixes 
insetívoros 
Patrícia Moraes-Valenti 
Rios de 
cabeceira 
corredeira 
poço 
corredeira 
Patrícia Moraes-Valenti 
Rios de cabeceira 
corredor 
Patrícia Moraes-Valenti 
Rios de cabeceira 
Patrícia Moraes-Valenti 
Riachos de Pequeno e Médio Porte 
• Já em riachos de pequeno e médio porte, 
que são mais largos, quase não estão 
sombreados 
 
• Sendo assim comum a incidência de 
produção primária 
 
• Nessa área encontra-se comunidades de 
peixes raspadores e alguns invertebrados 
predadores 
Patrícia Moraes-Valenti 
Riachos de Pequeno e Médio Porte 
• Com o aumento do leito do rio, há a 
incidência de luz solar sobre o substrato, 
mudanças de temperatura e os teores de 
sais dissolvidos na água aumentam 
 
• Com isso, algas e macrófitas aquáticas 
começam a ocorrer, aumentando a 
produtividade primária 
 
• Assim, base da cadeia trófica é 
gradualmente substituída 
Patrícia Moraes-Valenti 
Grandes Rios 
• No curso de grandes rios aumenta a 
incidência de peixes predadores e 
detritívoros, a correnteza esta reduzida e a 
água geralmente é barrenta 
 
• Desta forma diminui a penetração luminosa e 
a fotossíntese aquática 
 
• Neste ponto o rio torna-se novamente 
heterotrófico 
Patrícia Moraes-Valenti 
A ordem do canal 
não explica todas 
as características 
físicas e 
funcionais 
dos rios 
Patrícia Moraes-Valenti 
Conceito do 
Pulso de inundação 
Os pulsos de cheias anuais são as forças 
controladoras do sistema nas regiões de 
baixo curso e em rios de planície 
A maior parte da biomassa é originada 
nas planícies de inundação e nas lagoas 
marginais e não no fluxo longitudinal 
Patrícia Moraes-Valenti 
Planície de inundação 
Área adjacente ao canal, constituída de 
mosaico dinâmico de habitats 
dependentes da inundação anual, que tem 
papel fundamental na dinâmica das 
comunidades do rio 
Patrícia Moraes-Valenti 
Planície de inundação 
Patrícia Moraes-Valenti 
Conceito de 
Domínio de Processos 
 (Montgomery 1999) 
Os processos geomórficos e a 
intensidade, freqüência e duração das 
perturbações 
têm mais efeito nos processos biológicos 
do que a ordem do canal 
Já que estes variam no espaço e no 
tempo 
Patrícia Moraes-Valenti 
Conceito de 
Descontinuidade de ligação 
(Rice et al. 2001) 
Os processos geomórficos, perturbações 
e entradas de afluentes com propriedades 
específicas aumentam a diversidade de 
habitats e tem mais efeito nos processos 
biológicos do que a ordem do canal 
Patrícia Moraes-Valenti 
Foz, Deságue ou 
Desembocadura 
Local onde um corpo de água deságua em 
outro 
Estuário: Rio Prata, Congo 
Delta: Parnaíba, Ganges, Okavango 
Misto: Rio Amazonas 
Patrícia Moraes-Valenti 
Foz em estuário 
em forma de funil 
Patrícia Moraes-Valenti 
Foz em estuário 
em forma de funil 
Confluência R. Juquiá e R. Ribeira 
Patrícia Moraes-Valenti 
Foz em Delta 
as formas são variadas 
pode formar pântano 
Formada por vários canais e ilhas 
sedimentares 
Comum em rios de planícies devido à 
pequena declividade, que favorece o acúmulo 
de areia e aluviões 
Patrícia Moraes-Valenti 
Foz em Delta 
Patrícia Moraes-Valenti 
Foz Mista 
Há ilhas laterais e um canal principal largo 
Patrícia Moraes-Valenti 
Barra do Rio 
Os depósitos formam um obstáculo à 
desembocadura do rio 
R. Guaecá 
Patrícia Moraes-Valenti 
Pluma do Rio 
Massa de água doce de um rio ao 
desaguar na zona costeira adjacente. 
 
Geralmente forma uma camada que se 
movimenta acima da água salgada até 
ocorrer a mistura. 
Patrícia Moraes-Valenti 
Pluma do Rio 
Massa de um tributário que deságua no 
rio principal 
Pluma de dispersão 
Patrícia Moraes-Valenti 
Intrusão Salina 
 
 Entrada de água salgada no interior do 
estuário ou nas águas continentais 
subterrâneas, devido ao efeito das marés 
Patrícia Moraes-Valenti 
Ambientes Lênticos 
Patrícia Moraes-Valenti 
Ecossistema Lacustre 
Patrícia Moraes-Valenti 
Estratificação trófica 
Patrícia Moraes-Valenti 
Movimentação da água 
Patrícia Moraes-Valenti 
Ecossistema Ripário 
Patrícia Moraes-Valenti 
Zona Ripária 
Área de entorno dos cursos d´água, 
cabeceiras ou lagos, envolvendo o limite 
máximo das zonas saturadas durante o 
período chuvoso 
 
Inclui a ribanceira do rio, a planície de 
inundaçãoe toda a vegetação e processos 
que ocorrem ai 
Patrícia Moraes-Valenti 
Ecossistema Ripário 
Corpo de Água + Zona Ripária 
 
Conjunto de processos relacionados 
às interações hidrológicas, 
geomórficas, edáficas, climáticas e 
biológicas 
Patrícia Moraes-Valenti 
Ecossistema Ripário 
Regula os fluxos de matéria e energia 
entre os sistemas terrestres e 
aquáticos 
 
É um peça fundamental para manter a 
resiliência da microbacia 
Patrícia Moraes-Valenti 
Ecossistema Ripário 
Patrícia Moraes-Valenti 
A área ripária deve ser coberta 
por vegetação ripária 
 
 
Patrícia Moraes-Valenti 
Vegetação Ripária 
Vegetação arbórea, 
arbustiva ou 
graminóide que 
circunda os corpos 
de água 
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Mata de Galeria 
As copas das árvores das duas 
margens se tocam 
 
Cobre toda a superfície do rio 
Patrícia Moraes-Valenti 
Mata de 
Galeria 
Patrícia Moraes-Valenti 
Mata de 
Galeria 
Patrícia Moraes-Valenti 
Mata ciliar 
As copas das árvores das duas 
margens NÃO se tocam 
 
Ocorre nas duas margens 
como cílios 
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Mata ciliar 
(no PA) 
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Vereda 
Área alagada 
com buritis e graminóides 
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Vereda 
Vereda 
no 
Tocantins 
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Serviços ambientais do 
Ecossistema Ripário 
1. Regula a dinâmica hidráulica dos 
corpos de água 
•Afeta o escoamento direto após as 
chuvas 
•Controla o arrasto e a deposição 
dos sedimentos 
Patrícia Moraes-Valenti 
Vegetação Ripária 
2. Aporta galhos, troncos e resíduos 
para os canais, gerando: 
• dissipação de energia, 
• microhabitats, 
• retenção de propágulos e formas 
de reprodução 
Patrícia Moraes-Valenti 
Vegetação Ripária 
3. Fornece energia e matéria para os 
ecossistemas aquáticos 
usados como alimento pelas 
comunidades bióticas 
Patrícia Moraes-Valenti 
Vegetação Ripária 
4. Regula a qualidade da água 
 
Promove a filtração física e biológica 
de sedimentos e nutrientes que 
chegam ao corpo de água 
Patrícia Moraes-Valenti 
Vegetação Ripária 
5. Altera a composição em espécies 
das comunidades aquáticas 
 
6. Funciona como corredor para 
plantas e animais terrestres mantendo 
a conectividade da paisagem 
Patrícia Moraes-Valenti 
No manejo da Microbacia: 
A delimitação da zona ripária é o 
primeiro passo 
 
Esta deve ser protegida, monitorada, 
e reconstituída para garantir a 
conservação ambiental 
 
Patrícia Moraes-Valenti 
A delimitação da zona ripária 
Patrícia Moraes-Valenti 
A Gestão da Microbacia: 
Deve propor ações para 
conservar os serviços ambientais 
do ecossistema ripário 
Patrícia Moraes-Valenti 
Recuperação do Leito do Rio 
Patrícia Moraes-Valenti 
Recuperação do Leito do Rio 
Patrícia Moraes-Valenti 
Aquífero 
Guaraní 
Patrícia Moraes-Valenti 
Aquífero 
Patrícia Moraes-Valenti 
Aquífero 
Guarani 
Nomeado em homenagem à tribo Guarani, 
possui um volume de aproximadamente 55 
mil km³ e profundidade máxima por volta de 
1 800 metros, com uma capacidade de 
recarregamento de aproximadamente 
166 km³ ao ano por precipitação 
Patrícia Moraes-Valenti 
Aquífero 
Guarani 
• É dito que esta vasta reserva subterrânea pode 
fornecer água potável ao mundo por duzentos 
anos 
 
• Devido a uma possível falta de água potável no 
planeta, que começaria em vinte anos, este 
recurso natural está rapidamente sendo politizado, 
tornando-se o controle do Aquífero Guarani cada 
vez mais controverso 
Patrícia Moraes-Valenti 
Aquífero 
Guarani 
Patrícia Moraes-Valenti 
Aquífero 
Alter-do Chão 
Patrícia Moraes-Valenti 
Aquífero 
Alter-do Chão 
Patrícia Moraes-Valenti 
Aquífero 
Alter-do Chão 
Patrícia Moraes-Valenti 
Praia de 
Alter-do Chão (Santarém – Pará) 
Patrícia Moraes-Valenti 
Bacia 
Amazônica 
Patrícia Moraes-Valenti 
Bacia Amazônica 
• No Brasil, o rio Amazonas se apresenta 
como um rio de planície, cheio de 
curvas 
 
• Possui baixa declividade: é um rio 
bastante plano 
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Bacia Amazônica 
• Seus principais afluente à direita são os rios: 
 
1. Javari 
 
2. Jutaí 
 
3. Juruá 
 
4. Purus 
 
5. Madeira 
 
6. Tapajós 
 
7. Xingu 
Patrícia Moraes-Valenti 
Bacia Amazônica 
Seus principais afluente à direita são os rios: 
 
1. Icá 
 
2. Negro 
 
3. Japurá 
 
4. Nhamundá 
 
5. Uatumã 
 
6. Trombetas 
 
7. Paru 
 
8. Jarí

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