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TRABALHO PATOLOGIA NEOPLASIAS

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PATOLOGIA
O QUE É CANCER TERMINAL: O paciente terminal é aquele cuja doença é irreversível, quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível. Na fase terminal, em que o paciente tem pouco tempo de vida, o tratamento paliativo se impõe para, através de seus procedimentos, garantir qualidade de vida. O término de uma terapia curativa para o câncer não significa o final de um tratamento ativo, mas mudanças em focos de tratamento.
PRINCIPAIS VIAS DE DISSEMINAÇÃO DO CANCER: 
• Implante Direto nas Cavidades Corporais ou nas Superfícies: O implante das Cavidades e das superfícies corporais pode ocorrer sempre que uma neoplasia maligna penetrar num “campo aberto” natural. Na maioria das vezes, ocorre na cavidade peritoneal, mas qualquer outra cavidade (pleural, pericárdica, subaracnóide e espaço articular) pode ser afetada.
• Disseminação Linfática: O transporte através dos linfáticos é a via mais comum para a disseminação inicial dos carcinomas, e os sarcomas também podem usar esta via. Os tumores não contêm linfáticos funcionais, mas os vasos linfáticos localizados nas margens tumorais são aparentemente suficientes para a disseminação linfática das células tumorais.
• Disseminação Hematogênica: A disseminação hematogênica é típica dos sarcomas, mas também é vista nos carcinomas. As artérias, com suas paredes mais espessas, são mais difíceis de penetrar do que as veias.
IMPORTANCIA CLINICA DAS METASTASES:
Clinicamente a dor é o principal sintoma, podendo ser acompanhada de aumento de volume local e/ou fratura patológica. A lesão, no entanto, pode evoluir de forma assintomática e só se mostrar em vigência de fratura patológica ou do edema local, muitas vezes confundido com trombose venosa. A abordagem do paciente deve começar com o estadiamento clínico, representado na classificação TNM da União Internacional Contra o Câncer.
O estadiamento clínico, inclui testes laboratoriais como hemograma completo, dosagem de eletrólitos (ex.: sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio), dosagem de enzimas (ex.: Fosfatase Alcalina, Desidrogenase Lática, Fosfatase Ácida), dosagem de marcadores tumorais específicos (ex.: Antígeno Carcino-embrionário, Antígeno Prostático específico), dosagem de Imunoglobulinas, de proteínas específicas (ex.: BenceJones) e dosagem hormonal (ex.:Paratormônio). Deve também - metástase de tumor de mama (carcinoma ductal infiltrante). Ser realizado, iniciando com radiografia simples do local acometido, procurando alterações como lesões líticas (com padrão geográfico, permeativo ou de "roído de traça"), lesões osteoblásticas ou mistas.
A Cintilografia Óssea complementa a avaliação, mapeando todo o esqueleto e definindo se a lesão em questão é única ou múltipla. A investigação por imagem deve seguir com estudo tomográfico local e à distância (TC de tórax, abdome e pelve) e RNM com contraste de Gadolíneo da região acometida, com a finalidade de melhor avaliar o comprometimento das partes moles ou compressão neurológica nas metástases de coluna.
A Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET Scan) vem sendo introduzida para rastreamento de metástase em alguns tipos de tumores, direcionamento de biópsias e estudo diferencial entre recidiva tumoral em partes moles e fibrose. O potencial clínico da PET ainda está sendo investigado para delinear claramente seu papel na abordagem do paciente oncológico.4 A última etapa do estadiamento clínico das lesões ósseas metastáticas é a biópsia, que pode ser feita de forma aberta (cirurgicamente) ou fechada (por trocarte).

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