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Comportamento verbal e 
linguagem 
Comunicação 
• Etimologicamente: comunicação = “tornar 
comum” 
• Para o behaviorismo a comunicação está 
desvinculada de conceitos mentalistas 
(mensagem, codifição e decodificação) 
• Refere-se a um comportamento de um 
organismo que gera estímulos auditivos que 
afetam o comportamento de outro organismo. 
 
 
Comportamento verbal 
• Considerado um tipo de comportamento 
operante; 
• Pertence à categoria comportamental mais ampla 
chamada comunicação; 
• Ocorre tanto nos homens quanto nos animais, se 
o estímulo emitido gera uma mudança no 
comportamento de outros organismos. 
Ex.: quando um pássaro emite um som de alarme e 
todos os outros pássaros de escondem do predador 
 
 
 
 
 
• Todo comportamento verbal pode ser 
chamado de comunicação, mas o inverso não 
é verdadeiro; 
• Padrões fixos de ação dependem apenas de 
antecedentes (estímulo-sinal) e o 
comportamento verbal depende das 
consequências; 
• O comportamento verbal tende a ocorrer 
apenas no contexto em que há a 
probabilidade de ser reforçado. 
Ex.: manter uma conversa com um amigo 
(comunicação). 
 
A comunidade verbal 
• As pessoas que ouvem e reforçam o que uma 
pessoa diz, são a comunidade verbal dessa 
pessoa – constitui um grupo de pessoas que 
falam entre si e reforçam as verbalizações de 
outra pessoa; 
• A pessoa que emite o estímulo auditivo é o 
falante e a pessoa que reforça o 
comportamento verbal do falante é o ouvinte. 
 
O episódio verbal 
• O episódio verbal é o contexto para o 
comportamento verbal do falante, que gera um 
estímulo discriminativo, que determina a ocasião 
para o ouvinte agir de forma a prover o reforço 
para o comportamento do falante. 
• O reforço ao falante também serve de estimulo 
discriminativo que determina a ocasião para uma 
resposta de retribuição por parte de falante, o 
que prove o reforço ao comportamento do 
ouvinte. 
Ex.: pedir o sal na mesa de jantar 
Reforço do comportamento verbal 
• Para que uma ação seja considerada verbal, o 
reforço deve vir de outra pessoa considerada 
ouviste. 
• A maior parte do comportamento verbal 
depende do reforço social. 
• A atividade de uma conversa é parte de 
atividades mais extensas (estar casado, 
trabalhar). Neste sentido, os reforçadores sociais 
de curto prazo são sustentados por 
consequências mais significativas. 
• O comportamento verbal exige menos reforço 
para se manter do que para ser adquirido. 
Ex.: primeiros atos verbais das crianças que é 
efusivamente reforçado com carinho pelos pais 
• O comportamento verbal é modelado por 
aproximações sucessivas 
O papel do ouvinte 
• Sem ouvintes ou sem comunidade verbal o 
comportamento verbal não poderia ser 
adquirido. 
• É nas nossas ações como ouvintes que surgem o 
reforço para os falantes a nossa volta. 
• Cada pessoa, a medida que cresce e participa da 
cultura aprende a ser ouvinte. 
• Aprendemos desde o nascimento a discriminar 
entre uma vocalização e outra, entre ruídos e 
vocalizações. 
• À medida que o tempo passa, o reforço 
diferencial refina o ouvir da criança e as respostas 
emitidas . 
A importância da história 
• Um comportamento verbal pode ocorrer mesmo sem 
receber um reforço na ocasião particular da emissão. 
• Esse tipo de comportamento é considerado verbal 
devido a sua história de reforços por uma comunidade 
de falantes e ouvintes. 
Ex.: um russo falando com uma pessoa que não entende 
russo 
• Da perspectiva do ouvinte ele pode não estar sendo 
ouvinte, mas da perspectiva do russo ele está sendo 
ouvinte e neste caso, a presença de outra pessoa já 
serve como o reforço necessário ao comportamento 
verbal. 
Gestos e linguagem de sinais 
• O comportamento verbal não necessita de um 
comportamento vocal. Ou seja, pessoas com 
surdez podem ser ouvintes ou falantes 
(através de gestos); 
• As pessoas que usam a Linguagem de sinais 
ora como ouvintes, ora como falantes 
constituem uma comunidade verbal. 
• O comportamento verbal pode, inclusive, ser 
escrito. 
Animais não humanos 
• Podemos considerar que animais de estimação se 
comunicam com os respectivos donos? A 
linguagem é tipicamente humana? 
• Se considerarmos o comportamento verbal como 
um comportamento operante decorrente de uma 
história de reforço, sim podemos considerar que 
num animal solicitando comida para seu dono 
está exercendo um comportamento verbal. 
Ex. Gatos e cachorros 
• Se considerarmos a linguagem de gestos e 
sinais como parte da linguagem, então os 
animais não-humanos também se utilizam da 
linguagem; 
• Ou seja, é o conceito de linguagem que irá 
determinar se a mesma é especificamente 
humana ou não. 
Falar sozinho 
• O falar consigo próprio é considerado 
comportamento verbal? 
• Sim, se pensarmos que a mesma pessoa pode ser 
falante e ouvinte ao mesmo tempo, então o 
comportamento do falante irá afetar o 
comportamento do ouvinte que emitirá um 
determinado comportamento que reforçará o 
falante. 
Ex.: a pessoa se auto-instruindo para realizar uma ação: 
dirigir o carro, fazer um exercício de matemática 
Outra perspectiva 
• Entretanto o ato de “cantar no chuveiro” não 
seria considerado um comportamento verbal 
porque ninguém estaria no papel de ouvinte e o 
comportamento verbal não seria reforçado por 
ninguém. Neste caso, a fala constitui uma 
unidade estendida à ação – uma atividade. 
• Então, “falar consigo mesmo” é caracterizado 
como uma atividade pois não existe ouvinte e a 
atividade só pode ser considerada como verbal se 
falante e ouvinte forem pessoas diferentes. 
Comportamento verbal X linguagem 
• Comportamento verbal ≠ de linguagem 
• A linguagem é uma abstração; a língua 
portuguesa, como um conjunto de palavras e 
regras gramaticais para combiná-las, é uma 
descrição rudimentar do comportamento verbal, 
porque as pessoas se apropriam da língua e falam 
de maneira peculiar (linguagem coloquial); 
• O comportamento verbal compreende eventos 
concretos; 
• Entretanto, quando uma pessoa faz “uso da 
linguagem”, em geral a pessoa está tendo um 
comportamento verbal. 
• Inversamente, alguns casos de 
comportamento verbal, como acenar e 
apontar, podem não ser considerados “uso da 
linguagem”. 
 
Comportamento 
verbal 
Comportamento 
vocal 
Uso da 
linguagem 
fala 
Exemplos: 
1) Fala: pessoas falando umas com as outras 
2) Comportamento vocal: chamado de alarme que 
seja um padrão fixo em animais 
3) Comportamento verbal: gestos, acenar e 
apontar 
4) Uso da linguagem: escrever um livro sozinho 
5) Comportamento verbal + comportamento vocal: 
emissão de gritos ou outros sons por animais 
6) Comportamento verbal + uso da linguagem: 
linguagem de sinais 
7) Comportamento vocal + uso da linguagem: 
recitar um poema 
 
Unidades Funcionais e controle de 
estímulo 
• Como qualquer outro comportamento 
operante, o comportamento verbal consiste 
em: 
– atos que podem ser definidos funcionalmente 
– atos que são sujeitos a controle de estímulo 
 
Atividades verbais como unidades 
funcionais 
• Cada ação verbal tem uma estrutura que pode ser 
definida por uma determinada seqüência de movimentos 
musculares(laringe, cordas vocais, boca) e por um 
determinado código linguístico. 
• Entretanto, a estrutura não diz nada sobre a função 
(sentido do comportamento verbal), que só pode ser 
compreendida a partir de circunstâncias e efeitos. 
Ex.: podemos pedir o sal de várias formas, mas o 
sentido, a funcionalidade do comportamento verbal 
depende do contexto e das consequências: 
 “me dá o sal, por favor”, “poderia me passar o sal”, 
“queria que você me passasse o sal” 
Controleestímulo e comportamento 
verbal 
• A ocorrência da atividade verbal é mais ou menos 
provável dependendo das circunstâncias (depende dos 
estímulos discriminativos). 
• A relação das circunstâncias com a probabilidade do 
comportamento verbal é uma relação entre controle 
de estímulo, não existindo uma correspondência exata 
entre um estímulo e uma resposta. 
• Ou seja, os estímulos discriminativos apenas modulam 
e tornam prováveis certas instâncias de atividades 
verbais. 
 Ex.: o estímulo “água” e as diversas 
vocalizações/circunstâncias em que pode ocorrer: 
 “Estou morto de sede”; “estou me afogando”, “cuidado 
com a poça” 
• Os estímulos discriminativos mais importantes 
que modulam o comportamento verbal são os 
auditivos e os visuais produzidas pela pessoa 
que está no papel de falante. 
• O comportamento verbal acontece em um 
contexto habilitador que tem vinculação com 
a história de reforço associado a este contexto 
no passado. 
• As atividades verbais não podem ser definidas 
apenas pela sua consequência, mas deve-se 
levar em conta seu contexto. 
Ex.: pedir a informação a um estranho é diferente de 
pedir informações a pessoas conhecidas. 
Comportamento verbal e 
comportamento ligado à linguagem 
• Existem três características específicas do 
comportamento relacionado à linguagem que o 
diferem de outros comportamentos: 
1) Ele é gerativo – as pessoas constantemente geram 
novas verbalizações; 
2) A fala – que diferentemente de outros 
comportamentos, pode referir-se a si mesma; 
3) A fala – que diferentemente de outros 
comportamentos, pode-se referir a eventos futuros. 
OBS.: Entretanto todos eles são comportamento operativos derivados de 
uma história de reforço e, neste sentido, assemelham-se a todos os 
outros comportamentos operativos. 
A natureza gerativa da linguagem 
• Todos os dias as pessoas geram verbalizações 
que nunca gera. Cada enunciado é único, pois 
não se consegue produzir dois exatamente 
iguais. 
• A estruturação gramatical permite uma 
descrição rudimentar do comportamento 
verbal, porque muitas vezes a fala coloquial 
extrapolam as regras de construção gramatical 
das sentenças. 
Falar sobre o falar 
• A metáfrase constituem afirmações que referem-
se a elas mesmas ou a outras afirmações. 
• Para o behaviorismo, a metáfrase são falas a 
respeito de falas, ou seja, um comportamento 
verbal sob controle de estímulo de outro 
comportamento verbal. 
Ex.: se alguém não escuta o que o outro falou e pede 
para fazê-lo de novo, o outro repete 
• Repetir uma verbalização a pedido é exemplo de 
AUTO-RETRATO verbal, ou seja, constitui um 
comportamento verbal parcialmente sob o 
controle do próprio comportamento como 
estímulo discriminativo. 
 
Falar do futuro 
• Quando falamos no futuro, não 
necessariamente evocamos uma imagem 
mental sobre o que irá acontecer. Este 
comportamento é originado pela nossa 
história de reforço anterior. 
 Ex.: combinar um encontro 
O Significado 
• Na visão tradicional, o significado está 
impregnado de concepções mentalistas, que 
conceituam que a referência para um 
determinado conceito é um léxico. 
• Um léxico pode ser definido como uma 
coleção dessas representações de objetos e 
eventos do mundo real. 
Ex.: cachorro - falado, escrito, imagem e de formas 
diferentes 
 
• Para o behaviorista, esta idéia de referência foi 
criada para explicar a equivalência. Chegamos 
a estas referências através de uma longa 
história de estimulação e reforço da resposta 
addequada. 
A importância do contexto 
• O significado/ sentido está naquilo o que o ato 
consegue obter, e não no léxico em si. Então 
depende o contexto no qual se fala para se 
entender o estímulo discriminativo. 
 Ex.: eu posso fala uma sentença de várias formas solicitando a mesma coisa, 
mas o que fará com que o ouvinte capte o sentido é o contexto. 
 Eu preciso de um tijolo para assentar uma parede, posso pedir: me passa um 
tijolo, vamos ao tijolo, tijolo!, preciso de tijolo entre outras. O entendimento 
só é possível devido ao contexto relacionado à construção. 
 
• Para os behavioristas, o significado é um pseudo-
problema, pois não pode ser verificado 
objetivamente. Então adota-se o conceito de uso 
ou função de um ato ou verbalização. 
 
Variedades de uso 
• Na vida diária, as ações verbais servem para 
diversos fins. 
• Dois dos mais importantes são: pedir e 
informar (não especificam um determinado 
reforçados/ comportamento desejado). 
• Quando um reforçador de uma verbalização é 
bem especificado, a verbalização é um mando 
(ordem). Ex.: Que horas são? Esquerda, 
volver! 
 
 
Os dicionários e as gramáticas 
• Para os behavioristas, os conceitos das palavras 
não são os significados das mesmas, mas o 
resumo de como a palavra é usada, ou seja, do 
seu contexto. 
• As gramáticas constituem normas que mostram 
como os falantes se comportam e como eles 
deveriam se comportar. 
• Tanto a gramática como o dicionário ajudam a 
guiar nosso comportamento verbal como 
falante, ouvinte, leitor e escritor.

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