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Trabalho Cientifico de Basquetebol em alteração atualizado dia 01.11

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM LICENCIATURA E BACHARELADO
ANA CARLA SOARES MONTEIRO
DANIEL RODRIGUES OLIVEIRA
SARA DE MOURA NUNES
STEFANY PEREIRA SOUSA
	METODOLOGIA DO ENSINO DO BASQUETEBOL
Fortaleza-CE
2017
ANA CARLA SOARES MONTEIRO
DANIEL RODRIGUES OLIVEIRA
SARA DE MOURA NUNES
STEFANY PEREIRA SOUSA
	Metodologia do Ensino do Basquetebol
									
Trabalho científico do curso de Educação Física, da instituição Estácio/FIC, submetido do Centro Universitário Estácio do Ceará – ESTÁCIO/FIC, como atribuição de conhecimento à disciplina Metologia do Ensino do Basquetebol.
Orientador(a): Ms. Ângela Maria Saboia de Oliveira 
	
Fortaleza-CE
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	05
2. FUNDAMENTOS DO BASQUETEBOL	06
2.1. Controle do Corpo..........................................................................................06
2.2. Exercícios para Controle do Corpo	07
3. MANEJO DE BOLA	08
3.1. Exercício para Manejo de Bola	08
4. DRIBLE	09
4.1. Função do Drible	10
4.2. Regra de Drible	10
4.3. Tipos de Drible	11
4.4. Exercícios para o Drible	11
5. PASSE	12
5.1. Definição e Função	12
5.2. Tipos de Passe	12
5.2.1. Passe de Peito	12
5.2.2. Passe Picado ou Quicado	13
5.2.3. Passe por Cima da Cabeça	13
5.2.4. Passe de Ombro	14
5.2.5. Passe de Guancho	14
6. RECEPÇÃO	14
6.1. Definição	14
6.2. Função	14
7. ARREMESSO	15
7.1. Definição de Arremesso	15
7.2. Função do Arremesso	15
7.3. Tipos de Arremesso	16
7.3.1. Arremesso com uma das Mãos	16
7.3.2. Jump	16
7.3.3. Bandeja	17
7.3.4. Guancho	18
8. REBOTE	18
8.1. Definição do Rebote	18
8.2. Função do Rebote	18
8.3. Tipos de Rebote	19
8.3.1. Rebote Defensivo	20
8.3.2. Rebote Ofensivo	20
8.4. Erros Mais Comunis no Rebote	20
9. CONCLUSÃO	22
10. REFERÊNCIAS	23
INTRODUÇÃO
O basquetebol é um jogo desportivo coletivo criado em Massachusetts, Estados Unidos em 1891 pelo professor de educação física canadense James Naismit. O esporte foi inventado pela necessidade que se tinha de praticar um esporte mesmo em tempos de invernos rigorosos. Então, James Naismit, do Springfield College recebeu a tarefa de seu diretor, de criar um esporte no qual pudesse ser praticado em um local fechado, já que o inverno impossibilitava a prática dos demais esportes, como baseball e futebol americano.
Assim como todos os outros esportes, o basquete tem suas particularidades, dentre elas estão os fundamentos técnicos. Fundamentos no esporte são as ações técnicas que o jogador realiza durante o jogo, ou seja, são as particularidades constitutivas do jogo. O basquete por sua vez, possui seis fundamentos: controle de corpo, manejo de bola, drible, passe, rebote e arremesso.
Nesse trabalho será abordado todos os fundamentos técnicos do basquetebol de forma aprofundada, desde conceito à erros mais comuns, para que desta forma seja adquirido o conhecimento sobre os fundamentos técnicos, e também que tenha a função de alertar sobre correções a serem feitas na execução dos fundamentos acima citados.
FUNDAMENTOS DO BASQUETEBOL
É de suma importância, estudos que busquem tratar do esporte em uma perspectiva pedagógica, analisar os fundamentos constitutivos do jogo. Para tanto é necessário considerarmos algumas questões:
O que são os fundamentos?
Quais são os fundamentos do basquetebol?
Quais considerações pedagógicas são relevantes para tratar cada um dos fundamentos, a fim de otimizar o processo de ensino-vivência-aprendizagem e de treinamento?
Os fundamentos são ações técnicas que o jogador realiza durante o jogo, ou seja, são as particularidades constitutivas do jogo. No basquetebol, podemos sistematizá-los em seis fundamentos básicos: controle do corpo, manipulação da bola, drible, arremesso e rebote.
Após a discussão das características dos fundamentos, apontaremos aspectos relevantes nos processos de iniciação e de treinamento. Para este momento do estudo destacamos a importância das contribuições dadas tanto pelo prof. Daiuto (1983) quanto pelos estudos de Ferreira e De Rose (1987).
Controle de Corpo
Inicialmente vamos abordar um dos fundamentos do basquetebol que seguramente é essencial para a sua pratica: o controle do corpo. Qualquer que seja a modalidade esportiva praticada, em primeiro lugar os alunos/jogadores deverão conhecer seu próprio corpo, suas possibilidades e seus limites. Podemos identificar o controle do corpo como o conjunto de movimentos e deslocamentos realizados pelo praticante durante o jogo, ou seja, são inúmeras maneiras como podemos controlar o corpo durante uma partida de basquetebol. Por isso, esse fundamento pode ser considerado pré-requisito para a realização do jogo.
Destacamos as saídas rápidas, as paradas bruscas e as mudanças de direção como principais aspectos desse fundamento, porque na maior parte do tempo essas ações estão ocorrendo com todos os jogadores na quadra. Temos ainda as corridas para frente, para trás e lateralmente: saltos, giros, bloqueios, inúmeros contatos físicos, entre outros.
Com tantos elementos a serem trabalhados, é fundamental a construção de estratégias as que estimulem o praticante a conhecer a si mesmo, o seu corpo e o que ele é capaz de realizar, para depois adequar esse conhecimento às circunstâncias do jogo. 
Controle de corpo: considerações pedagógicas 
Vivenciar a velocidade de reação dos principais aspectos desse fundamento através de diferentes estímulos: visuais, sonoros e sensitivos.
Diversificar ao Maximo as situações que estimulam o aluno/jogador a trabalhar com o fundamento controle do corpo.
Criar estratégias para que o aluno/jogador vivencie o fundamento em situação de oposição de cooperação com os colegas.
Na prática, em nossas aulas poderemos trabalhar com nossos alunos/jogadores de forma a que eles vivenciem o fundamento controle do corpo utilizando diferentes recursos e estratégias pedagógicas. Dentre outros destacamos: os exercícios, as brincadeiras e os jogos.
Para uma correta progressão pedagógica, cada movimento com bola deve ser precedido do domínio do movimento equivalente sem bola. Na postura defensiva o tronco deve permanecer na vertical, pernas flexionadas, pés apoiados na parte dianteira sem contato do calcanhar com o piso. Um dos pés deve estar um pouco à frente, não importa qual. Procurar manter o peso do corpo no pé que está à frente, assim a reação é mais rápida. No deslizamento lateral deve-se ter o cuidado de não retirar os dois pés do chão ao mesmo tempo nem cruzá-los no movimento. 
Exercícios para Controle do Corpo
Corrida simples e de costas; 
Deslizamento lateral; 
Corrida saltitando;
Corrida com dois passos e salto com uma e com duas pernas;
Salto e parada de um tempo e dois tempos, com os pés esquerdo e direito; 
Reversão com giro sobre o pé esquerdo ou direito para mudança de direção; 
Corrida em zig – zag;
Movimentação de pivô sobre o pé de apoio; 
Corrida e deslizamento para marcação de arremessador.
MANEJO DE BOLA
É um fundamento que tem como objetivo melhorar a habilidade geral do aluno no contato com a bola nas diversas possibilidades de movimentos com a mesma, como rolar, tocar, quicar, segurar, lançar, permitindo o manuseio nos diversos planos do corpo, criando uma intimidade com a bola.
 O modo de segurar a bola corretamente é ambas as mãos na parte lateral e posterior da bola, com os dedos entreabertos, tocando a parte calosa dos dedos e com os cotovelos próximos ao corpo.
Segurar a bola de forma correta faz diferença entre jogadores de competição. É preciso manter a bola à altura do peito, segurando-a com firmeza apenas com os dedos e mantendo as mãos na posição natural na direção dos braços. De acordo com os desafios de jogos o atleta é obrigado a lançar mão de artifícios não previsíveis por parte de seus adversários, o que acaba fazendo do manejo da bola um recurso fundamental para a adaptação do drible, passe ou arremesso às necessidades do momento.Os recursos para a capacidade de manusear a bola em diversas situações de jogo, devem criar a partir do treinamento do manejo da bola, por meio de oportunidades e incentivo as diversas possibilidades de manuseio da bola, é com estes recursosque cada atleta constrói a sua identidade.
Exercício para o Manejo da Bola
Recepcionar a bola "mal" passada;
Passar a bola por trás do corpo e por entre as pernas;
Jogar a bola de uma mão para a outra e com as duas de trás para frente e da frente para trás;
Jogar a bola para o alto e segurá-la logo após tocar o solo com o corpo inclinado sobre ela;
Soltar a bola à frente das pernas e pegá-la novamente por trás, flexionando as mesmas;
Virado para trás, jogar a bola para o alto, girar o tronco e pegá-la novamente pelo outro lado;
Fazer a bola girar de uma mão a outra pelos braços e peito;
Correr equilibrando uma bola sobre outra;
Fazer a bola girar no dedo médio, o máximo de tempo possível. 
DRIBLE
 É um dos fundamentos mais utilizados durante uma partida, é o atode bater bola, impulsionando-a contra o solo com uma das mãos. O drible é usado para que o jogador possa se deslocar pela quadra com a posse de bola, sem infringir as regras do jogo. 
 A execução do drible pode ser descrita sendo a mão do drible é apoiada sobre a bola; com os dedos apontando para frente; tronco ligeiramente inclinado à frente; pernas em afastamento anteroposterior, sendo que à frente se coloca a perna oposta à mão do drible. 
São executados com movimentos coordenados de braço, antebraço, punho e mãos. A bola é empurrada de encontro ao solo, com um movimento de extensão do braço e ligeira flexão do punho ao seu final. A força empregada deverá ser tal que a bola retorne ao mesmo ponto de onde se originou o movimento, para que receba novo impulso. Nesta fase ascendente da bola haverá nova flexão do braço e a mão se apoiará sobre a bola para reiniciar o drible. Os movimentos serão contínuos e o olhar se voltará para frente, e não para a bola.
Função do drible
As funções do drible é livrar-se do adversário, melhorar a posição para o passe, penetrar na defesa adversária, proteger a bola quando for marcado e alterar o ritmo do jogo.
Regra do Drible
No drible um jogador não poderá tirar o pé-de-pivô do chão para iniciar uma progressão sem antes executar um drible. Um jogador poderá tirar o pé-de-pivô do chão para executar um passe ou um arremesso, mas a bola deverá deixar sua mão antes que o pé retorne ao solo.
O pé-de-pivô é determinado das seguintes formas: o jogador recebe a bola com um dos pés no chão, aquele pé é o pé-de-pivô; o jogador recebe a bola com os dois pés no chão, quando retirar um dos pés, o outro será considerado pé-de-pivô; o jogador recebe a bola no ar e um dos pés toca o solo antes do outro, o pé que primeiro toca o solo é o pé-de-pivô; o jogador recebe a bola no ar e caem com os dois pés ao mesmo tempo, quando retirar um dos pés, o outro será considerado pé-de-pivô.
Um jogador que esteja driblando ou receba um passe durante uma progressão (ou seja, correndo), pode executar dois tempos rítmicos e, a seguir, arremessar ou passar a bola; isso não significa necessariamente dois passos (como é mais comumente executado), pois o jogador pode, por exemplo, executar dois saltos consecutivos; desde que mantenha o mesmo ritmo.
Mas o esquema dos passos não é a única restrição. Todos estes aspectos são considerados drible ilegal e tem a mesma penalidade da caminhada e você também não pode driblar a bola e pegá-la com as mãos e driblá-la novamente, não pode driblar a bola com ambas as mãos enão pode apoiar a bola por baixo, ou seja, conduzir a bola levando a mão sob a bola.
Tipos de Drible
Drible de progressão, alto ou de velocidade utilizado fundamentalmente para sair de uma zona congestionada e avançar no terreno com velocidade ou quando não sofrer marcação, a bola é impulsionada para frente do corpo e lateralmente. Os erros comuns nesse drible éque o contato com a bola é feito com a palma da mão e exageradamente ao lado e atrás da cintura pélvica, não há flexão do pulso e o olhar dirigido para a bola.
Drible de proteção ou baixo serve fundamentalmente para abrir linhas de passe e para garantir a posse de bola. É um tipo de drible, que a face é uma maior proximidade da defesa e o jogador tem de dar uma maior atenção à proteção da bola. Também utilizado quando o jogador recebe uma marcação e há a necessidade de proteção, nesse tipo de drible exige uma maior flexão das pernas, e a bola deve ser protegida com o corpo. Roubar a bola do adversário é considerado um drible de proteção. Os erros comuns são ocontato com a bola é feito com a palma da mão e exageradamente ao lado e atrás da cintura pélvica, não há flexão do pulso, olhar dirigido para a bola e o membro superior livre relaxado.
Drible de pedalada é o ato de quicar a bola no chão e realizar o movimento da pedalada do futebol por cima da bola. Os erros comuns sãoo contato com a bola é feito com a palma da mão e exageradamente ao lado e atrás da cintura pélvica, não há flexão do pulso, olhar dirigido para a bola e não abrir as pernas suficientes para que a bola passe.
Exercícios par Drible
Parado saltando com uma perna para frente e outra para trás, driblando a bola entre elas;
Drible para frente e para trás com ambas as mãos;
Correndo sem bola e com bola - meta de tempo 100%;
Na parede com cada uma das mãos;
Reversão para a direita e para a esquerda;
Oito entre as Pernas; em volta das pernas;
Troca de mão e direção pela frente do corpo, por entre as pernas e por trás do corpo;
Drible com a esquerda e a direita por trás do corpo;
Todos os exercícios com duas bolas ao mesmo tempo;
1 x 1 com limitação de espaço;
1 x 3 em meia quadra;
1 x 5 com 2 na quadra de ataque e 3 na de defesa;
PASSE
Definição 
É o ato de transferir a posse de bola para o companheiro da equipe.
Função 
Esse fundamento de ataque é bastante utilizado para da progressividade ao jogo, pois é a maneira mais rápida de se deslocar com a bola ao longo do campo. Existem varias formas de realizar essa transferência tais como, passe de peito, passe picado ou quicado, passe por cima da cabeça, passe de ombroe passe de gancho (SABOIA 2017). 
Tipos de Passe
Passe de Peito
É o mais utilizado em uma partida de basquetebol, pois é o mais seguro é bastante utilizado pelos armadores do jogo para passes de curtas e medias distancia. Esse fundamento possui esse nome porque a bola sai da altura do peito até a altura do peito do companheiro. Sua execução é feita com as duas mãos os cotovelos devem esta próximo ao corpo as mãos ficam na altura do peito e as pernas deveram esta na largura do quadril e os joelhos semi flexionados, dar um passo para frente na direção do companheiro que irá receber a bola, estender os cotovelos por completo na altura do peito realizando uma rotação de punho onde as mãos deveram empurra a bola.
Erros comuns
• Abrir exageradamente os cotovelos
• Não utilizar as duas mãos
• Não coloca uma das pernas a frente para manter o equilíbrio
• Lançar a bola com trajetória parábola
 (SABOIA 2017).
Passe Picado ou Quicado
Esse tipo de passe é bastante parecido com o passe de peito a única diferença é que a bola toca no chão antes de chegar até o companheiro, esse passe é utilizado para distancias curtas e quando o companheiro esta recebendo uma marcação do time adversário
Erros comuns
• Sair muito alto
• Sair fraco
 (SABOIA 2017).
Passe por Cima da Cabeça
Usado em curta distancia para passa a bola para os pivôs ou para os jogadores que estão próximo a cesta. A ação desse fundamento é feito com as mãos na lateral da bola e acima da cabeça, os cotovelos ficam flexionados e os dedos ficam a trás da bola para mantê-la segura em seguida umas das pernas vai para frente para manter o equilibro do corpo e os braços irão se estender na direção do companheiro e utilizaremos as pontas dos dedos para empurra a bola (RUBENS E SOUSA, 2009).
Erros comuns
• Soltaa bola antes, ela irá sai com trajetória de parábola
• Solta a bola depois, ela irá sair muito próximo ao chão
Passe de Ombro
Esse passe é utilizado no contra-ataque em distancias longos de um jogador para o outro, utiliza-se uma mão só para realizar o passe. Segurasse a bola com as duas mãos e por cima do ombro os cotovelos deverão ficar numa posição elevada o corpo e a perna do lado da bola irão avançar enquanto os cotovelos fazem uma extensão por completo e os ombro ficam em direção ao companheiro (WERNECK 2002).
Erros comuns
• Colocar a perna correspondente a bola na frente
• Levar a bola para trás do ombro
• Segura a bola com apenas um das mãos
Passe de Gancho
Passe utilizado para longas distancias para ligação do contra ataque. Deve-se manter a bola segura por uma das mãos na altura do quadril e trazer o braço para o arremesso, no tempo em que a bola é lançada por cima e um pouco atrás da cabeça (WERNECK 2002). 
RECEPÇÃO 
Definição
É o ato de receber a bola do companheiro.
Função
 
A função da recepção está diretamente relacionado ao passe, ou seja, é o meio que utilizamos para podermos recepcionar a bola, as formas de receber a bola, mais comuns no basquetebol são: recepções altas, médias e baixas (SABOIA 2017).
Um bom passe é aquele que atende as necessidades do jogador e da equipe, durante a situação do jogo. Não importa a forma ou o tipo de passe realizado; o importante é se a execução do mesmo e a recepção do companheiro de equipe foram bem-sucedidas e assim, ele possibilita à equipe uma situação mais favorável no jogo. Essa ideia pode ser compartilhada para qualquer habilidade técnico-tática do jogo.
ARREMESSO
Definição do Arremesso
O arremesso no basquete é uma ação de ataque. Ele é a ação final de uma jogada ofensiva. É o momento no qual, ao realizar um movimento coordenado de braços e pernas, os jogados lança a bola em direção à tabela, com o intuito de converter a cesta no aro.
Diferentes tipos de arremesso são utilizados no basquete, dependendo das possibilidades de deslocamento do jogados e de sua posição com relação à marcação à cesta. Em função desses parâmetros surgem alguns tipos de arremessos mais utilizados. São eles: arremesso com uma das mãos, jump e bandeja, podendo citar ainda o arremesso tipo gancho, muito utilizado pelos pivôs por sua localização próximo à cesta. Uma regra importante sobre arremesso é que após obter a posse de bola, um time tem um total de 24s para realizar um arremesso, no caso de um rebote ofensivo, são 14s.
Função do Arremesso 
O arremesso tem como objetivo realizar uma cesta (pontos). No basquete, as cestas de campo – arremessos convertidos durante as jogadas normais de jogo – podem valer 2 ou 3 pontos: arremessos convertido que partiram de dentro da linha de três pontos valem 2 pontos; os laçados de fora da linha de três pontos valem 3 pontos.
Tipos de Arremesso
Arremesso com uma das Mãos
É o tipo de arremesso mais comum no basquete. É executado colocando a mão principal embaixo da bola e outra mão do lado para dar apoio. A bola deve ser lançado para cesta usando somente a mão que está embaixo da bola. O arremesso com uma das mãos também pode ser realizado com salto.
Erros mais comuns:
Colocar à frente a perna contrária ao braço de arremesso;
Não semiflexionar as pernas para iniciar o movimento;
Colocar a bola atrás da cabeça ou em uma posição que dificulte a visão da cesta;
Não manter o braço de arremesso paralelo ao solo;
Estender somente o antebraço, imprimindo uma alavanca inadequada ao movimento;
Não apontar o cotovelo para a cesta;
Não olhar para a cesta;
Não flexionar o punho ao final do movimento e
Não dar à bola uma trajetória parabólica.
Jump
O jump, ou arremesso em suspensão, é um arremesso de impulsão em que o jogador lança a bola em direção à tabela no momento mais alto do salto. Esse é o arremesso mais utilizado no basquete, por possibilitar finalizações bastante versáteis quanto ao posicionamento do jogador em quadra e quanto a sua movimentação: ele pode ser realizado em curtas e longas distâncias, assim como quando o jogador se encontra parado ou em deslocamento. 
Erros mais comuns:
Iniciar a extensão do braço de arremesso antes ou depois de se atingir o ponto mais alto do salto;
Não executar a queda sobre as duas pernas;
Não manter um equilíbrio no plano vertical durante o salto; e
Pode-se considerar também os erros citados no arremesso com uma das mãos.
Bandeja 
A bandeja é um arremesso realizado em deslocamento e suspensão em que o jogador realiza duas passadas em direção à tabela antes de lançar a bola ao aro com uma das mãos. Na última passada, o jogador salta com um dos pés e arremessa com a mão correspondente à perna flexionada. O objetivo da bandeja é o de se aproximar ao máximo da cesta antes de finalização, sendo comum que o jogador use a tabela como auxílio. As bandejas podem ser realizadas de todos os ângulos da quadra. A bandeja reversa é quando o jogador inicia a passada com a infiltração por um dos lados do garrafão, ultrapassa do aro e finaliza o movimento de arremesso do lado oposto ao do início da passada. O fingerroll é um tipo de bandeja cuja finalização se assemelha a uma enterrada, pois a bola é largada muito próxima ao aro.
Bandeja com posse bola: é quando o jogador vem driblando, se aproxima da cesta, segura a bola, realiza dois passos e salta em direção à cesta, lançando a bola.
Bandeja sem a posse de bola: é quando o jogador recebe a bola já próximo a cesta e faz a bandeja sem realizar o drible.
Erros mais comuns:
Não calcular corretamente o local de impulsão, colocando-se muito distante ou muito próximo da cesta;
Executar mais do que dois tempos rítmicos, cometendo uma violação (andada);
Flexionar a perna de impulsão na fase aérea;
Em função da velocidade de seu deslocamento, arremessar a bola com muita força;
Não olhar para a cesta no momento do arremesso;
Não obedecer à simetria entre membros superiores e inferiores (exemplo desse erro: arremessar com a mão direita e elevar o joelho da perna esquerda); e
Executar a queda numa só perna e muito distante do local de impulsão.
Gancho
O gancho é um arremesso no qual o jogador, para proteger a bola, coloca seu corpo entre ela e o oponente, posicionando-se de lado para a cesta e finalizando com um movimento de braço inteiro que visualmente lembra um gancho. Esse arremesso é utilizado para curtas distâncias, pois, além de não ser uma finalização muito precisa, ele é bastante difícil de ser realizado a grandes distâncias. A vantagem da utilização desse tipo de arremesso está relacionada á distância que o posicionamento cria entre o atacante e seu defensor, pois tira quase que completamente o marcador da jogada.
REBOTE
Definição do Rebote
Em um jogo de basquetebol, toda vez que houver uma tentativa de arremesso os jogadores deverão se posicionar de tal forma que, se a cesta não for convertida, eles estarão em condições de conseguir a posse da bola. Portanto, o ato de recuperar a bola após um arremesso não convertido é denominado rebote.
O rebote pode ser classificado como: rebote de defesa ou defensivo e rebote de ataque ou ofensivo.
Função do Rebote
Quando uma tentativa de arremesso não resulta em cesta, jogadores de ambas as equipes buscam retomar a posse de bola a fim de realizar uma nova finalização ou iniciar a armação de uma jogada de ataque. Pelo fato de o jogo ser realizado em uma quadra pequena e pelas restrições de tempo impostas pela regra do esporte, o rebote é um dos fundamentos mais importantes do basquete, pois influencia diretamente na dinâmica do jogo. Ao conquistar um rebote de ataque, o jogador geralmente está posicionado próximo à tabela, o que facilita uma nova tentativa de arremesso a partir de uma posição bastante privilegiada. No caso de um rebote de defesa, o time tem a possibilidade de armar uma jogada de contra-ataque. No basquete, o jogador que disputa o rebote deve buscar sempre tomar a frente do jogador adversário, posicionando-se entre a tabela e ooponente. 
Tipos de Rebote
Rebote Defensivo
É a recuperação da bola por um defensor após o arremesso do adversário. O rebote de defesa pode ser dividido em fases distintas. Estas fases são: acompanhamento visual da trajetória da bola, bloqueio ao adversário, salto e tomada da bola e queda. A ação do rebote se inicia quando o atacante executa o arremesso. O defensor deverá tomar algumas atitudes para facilitar a sua ação de rebote caso o arremesso não seja convertido:
1. Acompanhar visualmente a trajetória da bola para se colocar adequadamente.
2. Ao mesmo tempo ele deverá se colocar entre a cesta e seu adversário, de frente para aquela. Não há uma distância definida para que o defensor se posicione em relação à cesta. Entretanto nunca deverá estar imediatamente sob ela. Com esta ação o defensor executará o bloqueio de rebote.
3. O bloqueio é executado com o corpo equilibrado e preparado para absorver os choques provocados pelos contatos corporais que ocorrem nesta fase do rebote.
4. Sincronizar o tempo de salto com a recuperação da bola, para poder tomar contato com a mesma no ponto mais alto do salto e da trajetória da bola. Esta pode ser considerada a fase mais difícil do rebote.
5. Ao recuperar a bola o defensor deve realizar a queda de forma equilibrada (sobre os dois pés) e protegê-la com o corpo (principalmente com os braços, abrindo os cotovelos).
6. Com a posse da bola e no solo, o jogador terá duas alternativas: passar para um companheiro melhor posicionado ou driblar para uma região menos congestionada da quadra (de preferência para as laterais).
Rebote Ofensivo 
É a recuperação da bola por um atacante após arremesso não convertido executado por um companheiro de equipe ou por ele mesmo. No rebote de ataque podem ser identificadas as mesmas fases do rebote de defesa. O atacante deverá tomar algumas atitudes para facilitar sua ação de rebote, caso o arremesso não seja convertido:
1. Proceder como nos itens 1 a 4 do rebote de defesa;
2. Ao recuperar a bola, e estando equilibrado no solo, o atacante deverá tentar um novo arremesso ou passá-la a um companheiro melhor posicionado para arremessar ou reiniciar o ataque.
Observação: Na fase aérea do rebote existe a possibilidade de o atacante tocar a bola para a cesta sem dominá-la. Esta ação é denominada “tapinha”.
Erros mais Comuns no Rebote
Colocar-se muito embaixo da cesta;
Não se colocar na região mais próxima à cesta, onde normalmente ocorrem os rebotes;
Não sincronizar o salto com o ressalto da bola no aro ou tabela; e
Conseguindo a posse da bola, não protegê-la devidamente, deixando que um adversário tenha facilidade em recuperá-la. Exemplo: colocar a bola atrás da cabeça.
CONCLUSÃO
Concluísse que o basquetebol não é apena umas junção dos fundamentos, requer dos alunos ou jogadores a tomada de decisão, a escolha, percepção, cooperação e esforço, é necessário ser capaz de captar e dominar esses fundamentos de acordo com cada individualidade, pois o passe, drible, arremesso, manejo e etc tem suas particularidade. Apesar de todos esses fundamentos detalhados acima, cada jogo tem suas características é preciso sempre ter uma visão inovadora para acrescentarmos novas expressões e desfechos. 
REFERÊNCIAS 
PAES. Roberto Rodrigo M. Paulo Cesar. Pedagogia do esporte – iniciação e treinamento em basquetebol. Ceara: editora: Guanabara, 2009.
Fonte: FUNDAMENTOS DO BASQUETEBOL CONTROLE DO CORPO. Disponível em: <http://www.bbheart.com.br/novidades29.asp> Acesso em: 21 de outubro de 2017 às 15:10.
<http://www.bolar.com.br/pdfs/basquetebol-fundamentos.pdf> Acesso em: 16 de outubro de 2017 às 17:30.
<http://www.dicaseducacaofisica.info/os-fundamentos-do-basquetebol-resumidos/> Acesso em: 16 de outubro de 2017 às 12:30.
<http://www.ceap.br/material/MAT27082010191244.pdf> Acesso em: 16 de outubro de 2017 às 17:00.
<http://www.ceap.br/material/MAT20082013202545.PDF> Acesso em 16 de outubro de 2017 às 17:40.
<https://basqueteufvjm.wordpress.com/fundamentos-tecnicos/. Acesso em 18 de outubro de 2017 às 18:00.
<http://proffelipedutra.blogspot.com.br/2011/06/basquetebol.html> Acesso em 19 de outubro de 2017 às 15:30.
<http://educacaofisicanamente.blogspot.com.br/2012/02/basquetebol.html >Acesso em às 19 de outubro de 2017 às 11:45.
<http://www.dicionarioolimpico.com.br >Acesso em 19 de outubro de 2017 às 17:00.
<https://basqueteufvjm.wordpress.com/fundamentos-tecnicos/.> Acesso em 19 de outubro de 2017 às.18:00.

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