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GESTÃO DE ESTOQUE NA CADEIA DE LOGÍSTICA INTEGRADA INTRODUÇÃO A cadeia de logística integrada tem como uma das principais finalidades agregar valor ao cliente sob diversas formas já demonstradas. O conceito de valor ao cliente pode ter diversas interpretações, especialmente se você é o cliente em questão. Essas diversas interpretações, especialmente se você é o cliente em questão. Essas diversas interpretações não devem ser conflitantes entre si; elas devem mostrar vários ângulos do mesmo assunto. Valor agregado ao cliente pode ser entendido como proporcionar ao cliente produtos e serviços que têm um valor maior do que os oferecidos por concorrentes em mercados semelhantes. Valor para o cliente pode ser interpretado como o valor presente da diferença entre o que ele estaria disposto a pagar pelos produtos e serviço do fornecedor recebe como receita, isto é, o preço que o cliente paga. Outro interpretação do valor percebido pelo cliente consiste na melhor combinação entre qualidade, serviço ao cliente, preço e prazo de entrega para os produtos e serviços demandados pelos clientes. Alto desempenho na cadeia de logística requer maior qualidade nos processos, foco nas necessidades do serviço prestado ao cliente, provendo melhoria substancial na estrutura de custos (repassando para o preço) por meio de todo o processo e redução de prazos (lead times). Uma cadeia de logística tradicional tem um time-to-market (ciclo de reposição) muito extenso, estoque de abastecimento elevado e sobrecarga de custos onerosa. O estoque de abastecimento ao longo de toda a cadeia pode chegar tranqüilamente a 200 dias parado nas fábricas, armazém , depósitos e lojas, sem contar o estoque parado no fornecedor da matéria-prima. Um produto que é vendido ao consumidor a $ 300,00 tem a seguinte estrutura: Para que uma desenvolva e implante uma estratégia de supply chain., ela deve começar avaliando a cadeia total de logística em que atua vis-à-vis a seus objetivos do negócio. Da avaliação da situação atual, bem como das tendências deve sair uma lista de oportunidades e pontos fracos, tais como: Níveis de estoques atuais e esperados; Capacidades e competências atuais e demandadas; Tecnologia e sistemas a serem desenvolvidos; Processos estratégicos que devem ser integrados; Práticas adotadas por todos os integrantes; Relacionamento entre os integrantes; Custo total da cadeia; Ciclo dos produtos; Níveis de serviço atuais e esperados; Valor a ser criado aos clientes. Com essa avaliação completa, a empresa estabelece uma visão da cadeia total de logística, levando em consideração vários movimentos e iniciativas que possam vir a afetar seu negócio no futuro. Essa visão deve completar basicamente o papel da empresa como agente na criação de valor para o cliente e ações necessárias para reposicionar a empresa e influenciar a cadeia de logística na direção dessa visão. A cadeia de logística integrada pode ser estruturada em três grandes blocos: Logística de suprimento. Envolve as relações fornecedor-empresa. Esse bloco inclui as atividades necessárias para a pesquisa e o desenvolvimento conjunto de produtos e para a garantia da disponibilidade de alta qualidade das matérias-primas, componentes e embalagens, no momento e nas quantidades necessárias para atender aos requisitos do processo de fabricação, de forma que resulte no menor custo total da cadeia de logística. Na logística de suprimento, são alinhados planos estratégicos de fornecedores e empresas que direcionam recursos para reduzir custos e desenvolver novos produtos. As compras assumem papel estratégico na empresa, e a categorização e o gerenciamento dos fornecedores são implementados pela corporação. O processamento de pedidos de compras torna-se simplificado e integrado com o processo de abastecimento a fim de melhorar a produtividade. Logística de produção. Não envolve nenhuma relação externa diretamente. É uma parte totalmente desenvolvida pela empresa, que envolve todas as áreas na conversão de materiais em produto acabado. O importante nesse bloco é sincronizar a produção às demandas dos clientes. Na logística de produção, a estratégia de produção é baseada na demanda, ao seja, nas necessidades do cliente. A demanda é colhida continuamente no menor tempo possível de saída do produto no ponto-de-venda, compilada na empresa e informada à produção. As prioridades de produção passam a ser direcionadas pelas datas exigidas de entrega pelos clientes. Logística de distribuição. Envolve as relações de empresa-cliente-consumidor. Esse bloco é responsável pela distribuição física do produto acabado até os pontos-de-venda ao consumidor e deve assegurar que os pedidos sejam pontualmente entregues, precisos e completos. Na logística de distribuição, são formadas alianças com parceiros dos canais a fim de atender às necessidades dos clientes e minimizar os custos de distribuição. A reposição dos produtos já não se faz com base em um pedido e sim na necessidade real. O atendimento ao cliente deve ser maximinizado na empresa, a estrutura dessa cadeia logística integrada nos três blocos: Nível 1: nele ocorrem as transações da cadeia e busca-se a eficiência dessas transações. Nível 2: nele ocorrem os processos da cadeia e busca-se a interação dos processos. Nível 3: nele ocorrem as estratégias da cadeia logística e buscam-se os elos estratégios. As mudanças por meio da cadeia logística apresentam desafios únicos entre eles: Alinhar diferentes objetivos de negócio; Equalizar tamanho e importância diferentes das empresas; Definir escopo dos diversos processos; Destruir a relutância em partilhar informações; Reconhecer a necessidade intensa e permanente de cooperação e coordenação; Lidar com os conflitos com outras relações de negócios; Ter conhecimento de que percepções diferentes de ganho podem gerar invejas. Somente a procura de uma visão comum pode suplantar todos esses desafios. É o que fizeram os cavaleiros da Távola Redonda na busca do Graal, o Santo Cálice.
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