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Teoria da Personalidade para Sigmund Freud


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Teoria da Personalidade para Sigmund Freud
A Personalidade pressupõe a possibilidade de um indivíduo se diferenciar, ser original e ter particularidade. A psicanálise afirma que a estrutura da personalidade já está formada aos quatro ou cinco anos de idade, entretanto para Piaget, ela começa a se formar entre oito ou onze anos. O caráter, o temperamento e os traços de personalidade são termos que se referem a esta noção. Observa-se que alguns distúrbios podem se relacionar a personalidade, como no caso de personalidade múltipla. Freud apresenta a primeira concepção sobre a estrutura e funcionamento da personalidade. INCONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE, E CONSCIENTE. O inconsciente exprime o conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência. È constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação de censuras internas. O pré-consciente refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis à consciência. O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior. Teoria Freudiana sugere que, como as crianças se desenvolvem, eles progridem através de uma série de estágios psicossexuais . Em cada fase, a energia da busca do prazer da libido é focado em uma parte diferente do corpo que são: Estágio Oral : Zona de erotização é a boca. Estágio Anal: Zona de erotização é o ânus. Estágio fálico: Zona de erotização é o órgão sexual. Estágio de latência: Que se prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, isto é, há um intervalo na evolução da sexualidade. Estágio Genital: quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo no indivíduo. Já em 1920 e 1923 Freud remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz os conceitos: O ID, O EGO, E O SUPEREGO. O id constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se localizam as pulsões da vida e de morte. O id é regido pelo princípio do prazer. O ego é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as ordens do superego. É regido pelo princípio da realidade, que, com o princípio do prazer, rege o funcionamento psíquico. O superego origina-se como o complexo de Édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. O conteúdo do superego refere-se a exigências sócias e culturais. Para Freud alguns mecanismos de defesa é a operação pela qual o ego exclui da consciência os conteúdos indesejáveis. São vários mecanismos de defesa. RECALQUE, FORMAÇÃO REATIVA, NEGAÇÃO, REGRESSÃO, PROJEÇÃO, RECIONALIZAÇÃO. O recalque, o indivíduo não vê, não ouve o que ocorre. A formação reativa, o ego procura afastar o desejo que vai em determinada direção, e, para isto, o indivíduo adota uma atitude oposta a este desejo. A regressão, o indivíduo retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento: é uma passagem para modos de expressão mais primitivos. A projeção é uma confluência de distorções do mundo externo e interno. A racionalização, o indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável, que justifica os estados deformados da consciência. 
A Psicanálise é abordada na clínica com a terapia da conversa, simplesmente falar sobre nossos problemas pode ajudar a aliviar-los. O método proposto pela psicanálise tem origem na escuta do sujeito que sofre. O tratamento baseado na fala, um tratamento em que o fato de se verbalizar o sofrimento, de encontrar palavras para expressá-lo, permite, senão curá-lo, ao menos tomar consciência de sua origem e, portanto, assumi-lo. E hoje, parece que a Psicanálise se encontra em constante desafio, na tentativa de compreender novos sintomas e patologias. Mesmo assim, seu método permanece centrado na escuta da condição humana, dando voz àquilo que, por ação do recalcamento, não pode aparecer, é buscar aquilo que foi dito e não dito.