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Apostila Gest+úo de Estoques

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Curso de Administração 
Habilitação LOGÍSTICA E TRANSPORTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE ESTOQUES 
MATERIAL DE APOIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora: Lisandra Rosa Rodrigues de Lima, M.Sc. 
www.fag.edu.br/professores/lisandra 
e-mail: lislima@fag.edu.br 
 
 
 
 
 
 
 
Cascavel 
 
 
INTRODUÇÃO A DISCIPLINA DE GESTÃO DE ESTOQUES PARA O 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – LOGÍSTICA E TRANSPORTES 
 
Definição de Logística 
É o processo de planejar, implementar e controlar o fluxo e armazenagem de matérias-primas, 
produtos em processo, produtos acabados e informações do ponto de origem ao ponto de consumo 
de forma eficiente e eficaz conforme as necessidades dos clientes. (CLM, 1998) 
 
Valores que agrega à logística 
 De lugar – Transporte 
 De tempo – Estoques 
 
As atividades logística podem ser divididas em primárias e de apoio. 
- Primárias: transporte, estocagem e processamento de pedidos. 
- Apoio: armazenagem, manuseio, embalagem, obtenção, informações e programação. 
 
Subsistemas do sistema logístico: 
- Logística de Suprimento 
- Logística de Produção 
- Distribuição Física 
 
Objetivos de um sistema logístico 
Atingir: - Nível de serviço (maior possível – ser eficaz) 
- Custos totais (menores possíveis – ser eficiente) 
 
Característica marcante na evolução logística 
 
Integração 
 
 
 
SCM 
 
Bibliografia utilizada: 
Anotações de aula da Disciplina de Logística Empresarial do PPGEP/UFSC do Prof. Dr. Carlos 
Manuel Taboada em 2001. 
 
1. PREVISÃO DE DEMANDA 
 
1.1. Introdução 
A previsão de demanda é o ponto de partida direto ou indireto para praticamente todas as 
decisões organizacionais. Ela é um processo racional de busca de informações acerca do valor das 
vendas futuras de um item ou de um conjunto de itens. Tatno quanto possível ela deverá fornecer 
tamabém informações sobre qualidade e localização (lugar onde serão necessários) dos produtos no 
futuro. 
Prever a demanda é de responsabilidade de vendas e/ou marketing. 
As previsões não são perfeitas pois existem muitos fatores no ambiente empresarial que 
não podem ser previstos e controlados com segurança. 
Quanto maior o período coberto pelo planejamento, menor a precisão com que se pode 
contar. Mas uma previsão por mais imperfeita que seja, sempre é necessária. 
 
1.2. Métodos de Previsão 
Os modelos de previsão que uma empresa pode adotar depende de uma série de fatores: 
- Horizonte de previsão 
- Disponibilidade de dados 
- Precisão necessária 
- Tamanho do orçamento para previsão 
- Disponibilidade de pessoal qualificado 
 
1.3. Classificação dos métodos de previsão 
Os métodos de previsão classificam-se em métodos qualitativos e métodos quantitativos, estes por 
sua vez subdividem-se em métodos causais e séries temporais. 
 
1.3.1. Métodos Qualitativos 
Os métodos qualitativos são baseados no julgamento, isto é, estimativas e opiniões e é utilizado 
quando não existem dados disponíveis. São eles: 
- Opiniões de Executivos; 
- Opinião da Força de Vendas; 
- Pesquisa junto a consumidores; 
- Método Delphi; 
- Analogia Histórica. 
 
1.3.2. Métodos Causais 
Este método leva em conta o ambiente, segundo ele a ocorrência de um evento causa ou influencia 
outro evento. Utilizado para previsão a longo prazo. São eles: 
- Regressão Simples; 
- Regressão Múltipla; 
- Modelos de Entrada/Saída 
- Principais Indicadores. 
 
1.3.3. Séries Temporais 
Método quantitativo que leva em conta o passado. Para curto prazo. São eles: 
- Média Móvel Simples; 
- Média Móvel Ponderada; 
- Média Ponderada Exponencial. 
 
MÉDIA MÓVEL SIMPLES: utilizada quando demanda não apresenta nenhuma característica sazonal 
e para horizonte de previsão curto. 
Exemplo: Conhecendo a demanda dos meses abaixo, calcule a previsão de vendas para o mês 
subsequente, considerando uma média de 5 meses. 
Meses JAN FEV MAR ABR MAI JUN 
Demanda 100 110 120 200 150 ? 
 
MÉDIA MÓVEL PONDERADA: Cada elemento é ponderado por um fator, no qual a soma de todos os 
pesos é igual a um. Semelhante a média móvel simples. 
Exemplo: Sendo fornecidos os dados de demanda da tabela a seguir, 
a. Determine uma previsão por média móvel ponderada, utilizando um peso de 0,40 para o período 
mais recente, 0,30 para o período anterior, 0,20 para o que precede a este e 0,10 para o primeiro 
período. 
b. Se a demanda real para o período 6 é de 39 unidades, faça a previsão da demanda para o 
período 7, utilizando os mesmos pesos do item a. 
Período Demanda 
1 42 
2 40 
3 43 
4 40 
5 41 
 
 
MÉDIA PONDERADA EXPONENCIAL: Dados pontuais mais recentes têm maior peso, com o peso 
declinado exponencialmente à medida que esses dados tornam-se ultrapassados. 
Alpha é a constante de ajuste, e determina o nível de ajuste e a velocidade de reação, para diferença 
entre as previsões e as ocorrências reais. Sua determinação é arbitrária (natureza do produto ou bom 
senso do gerente). Quanto maior o crescimento maior a taxa de reação. 
Exemplo: Demanda relativamente estável e a constante de ajuste igual a 0,05. Previsão para mês 
anterior (Ft-1) foi de 1050 unidades e que 1000 unidades foi a demanda real. A previsão para este mês 
será de: 
Ft = Ft-1 + constante (At-1 - Ft-1 ) 
 
 
 
Obs.: Quanto maior o valor da constante de ajuste, mais próximo segue a demanda real. Este método 
esta sempre acima ou abixo da demanda real. 
 
1.3. Medida e Controle do Erro nas Previsões 
Erro de previsão é a diferença entre o valor da demanda prevista e ao que realmente ocorreu. São 
fontes de erros: 
- Falhas na inclusão de valores corretos; 
- Utilização de relacionamentos errados entre variáveis; 
- Emprego da linha de tendência errada; 
- Localização da demanda sazonal em pontos diferentes de onde ela ocorre; 
- Existência de algumas tendências seculares indeterminadas. 
O erro é medido através do desvio médio absoluto, variância e desvio padrão. 
 
1.5. Horizonte da Previsão 
Longo Prazo: 2 a 10 anos 
Média Prazo: 1 a 2 anos 
Curto Prazo: Até um ano 
 
1.6. Sazonalidade 
Uma indicação útil do grau de variação sazonal para um produto é o índice sazonal. Trata-se de uma 
estimativa de quanto a demanda, durante um determinado período, será maior ou menor que a 
demanda média do produto. Por exemplo, a demanda de trajes de banho pode ter uma média de 100 
unidades por mês, mas em janeiro a média é de 175 e, em março de 35. O índice para a demanda de 
julho seria 1,75 e para setembro 0,35. A fórmula do índice sazonal é a seguinte: 
 
Índice sazonal = demanda média para o perído 
 Demanda média para todos os períodos 
 
O período pode ser diário, semanal, mensal ou trimestral, dependendo da base para a sazonalidade. 
A demanda média para todos os períodos é um valor que neutraliza a sazonalidade e chama-se 
demanda desestacionalizada. 
Ex.: Um produto que tem uma base sazonal de demanda para cada trimestre apresentou nos últimos 
três anos os resultados mostrados no quadro abaixo. Não há tendência, mas observa-se uma 
sazonalidade definida. A demanda média para o trimestre é de 100 unidades. Calcule o índice 
sazonal para os 4 trimestres. 
ANO TRIMESTRE 
 1 2 3 4 Total 
1 122 108 81 90 401 
2 130 100 73 96 399 
3 132 98 71 99 400 
Média 128 102 75 95 400 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A equação que serve para desenvolver índices sazonais também é útil para prever a demanda 
sazonal. Se uma empresa prevê a demanda média para todos os períodos, os índices sazonais 
podem ser utilizados para calcular as previsões sazonais. A equação reordenada ficaria assim: 
Demanda sazonal = (índice sazonal) x (demanda desestacionalizada) 
Ex.: A empresa do exemplo anterior prevê uma demanda anual para o próximo ano de 420 unidades. 
Calcule a previsão de vendastrimestrais. 
Resposta: 
 Demanda média trimestral prevista = 
 Demanda trimestral esperada = (índice sazonal) x (demanda trimestral prevista) 
 
Demanda esperada para o 1
o
 Trimestre = 
 
Demanda esperada para o 2
o
 Trimestre = 
 
Demanda esperada para o 3
o
 Trimestre = 
 
Demanda esperada para o 4
o
 Trimestre = 
 
Demanda Total Prevista = 
 
1.7. Rastreamento da previsão 
É o processo que compara a demanda real com a previsão, também conhecido como erro de 
previsão (tratado no item 1.3). 
 
Bibliografia utilizada: 
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.pp.229 - 264 
DAVIS, Mark M.; AQUILANO, J.; CHASE, Richard B. Fundamentos da Administração da Produção. 3 
ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. pp. 213 – 236 
MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 1998. 
pp.317 – 349 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
 
1. Sabendo as vendas dos meses abaixo, calcule a previsão para o mês subsequente, 
considerando uma média de 4 meses. 
 
Meses Jan Fev Mar Abr Mai 
Vendas 30.000 32.000 31.500 31.750 30.800 
 
2. Se a previsão para fevereiro fosse de 122 unidades e a demanda real de 130, qual seria a 
previsão para março, se a constante de ajuste tem valor 0,15? 
 
3. Uma loja tem a seguinte tabulação de vendas. 
 
Meses jun jul ago set Out Nov 
Vendas 87 90 100 107 113 123 
 
 Estabeleça a previsão para dezembro 
a. Pelo método da média móvel levando em consideração 4 meses; 
b. Pelo método da média móvel ponderada com os seguintes pesos em ordem decrescente 5%, 
10%, 10%, 15%, 20%, 40%; 
c. Pelo método da média com ponderação exponencial com uma constante de ajuste de 0,8, 
sabendo que a previsão do mês anterior foi de 120 e a demanda foi de 123. 
 
 
2. FUNÇÕES DOS ESTOQUES 
 
2.1.Introdução 
 
Definição: 
Segundo Slack et al (1996) o estoque é a acumulação armazenada de recursos materiais em um 
sistema de transformação. Já segundo Moreira (1998) é quaisquer quantidades de bens físicos que 
sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo. 
 
Existem somente porque o fornecimento e a demanda não estão em harmonia um com o outro. 
 
Os estoques podem ser de: 
- Matérias-primas; 
- Peças e outros itens comprados de terceiros; 
- Peças e outros itens fabricados internamente; 
- Material em processo; 
- Produtos acabados. 
Além destes podem existir ainda a categoria de: 
- Estoque de distribuição; 
- Estoque em consignação; e 
- Provisão de materiais para manutenção, reparos e operações produtivas (MRO). 
 
Quanto maior o estoque menor será a taxa de retorno. 
 
Taxa de retorno = Lucro bruto antes da dedução do IR 
 Capital 
 
Giro de estoque = Custo anual de mercadorias vendidas 
 Estoque médio em valores monetários 
 
Cobertura de estoque = estoque médio (unidades) 
 demanda (unidades) 
 
Acurácia = quantidade física x 100 
 quantidade teórica 
 
Objetivos dos estoques: 
- Cobrir mudanças previstas no suprimento e na demanda; 
- Proteger contra incertezas; 
- Permitir produção ou compra econômicas; 
- Fornecer um nível satisfatório de serviço ao cliente ou consumidor. 
 
Fatores que afetam o estoque: 
- Sazonalidade e variação de demanda; 
- Diversidade ou variedade de produtos; 
- Tempo de vencimento ou período de vigência ou validade; 
- Tempo de produção. 
 
2.2. Classificação dos estoques de acordo com as funções que desempenham 
 
Estoque de antecipação 
É aplicado para produtos com comportamento sazonal de demanda, isto é, usado quando as 
flutuações de demanda são significativas, mas relativamente previsíveis. Produzir ou comprar antes 
da demanda. 
Ex.: Fabricantes de sorvetes, ovos de Páscoa, calendários, roupas, etc. 
 
Estoque de flutuação ou Estoque de Segurança ou Isolador 
É o estoque mínimo que tem como objetivo compensar as incertezas inerentes a fornecimento e 
demanda. Serve para absorver variações não previstas. A função do estoque de segurança é 
proteger a empresa contra imprevistos na demanda e no suprimento. Atrasos na entrega de materiais 
e produtos ou aumentos inesperados no consumo podem gerar falta de produtos. Essas faltas, 
muitas vezes podem gerar perdas reais de vendas. 
Quanto maior é o objetivo de atender bem o cliente ou consumidor, maior é o cuidado que se deve ter 
na definição do nível do estoque de segurança. 
 
Estoque por tamanho de lote ou estoque de ciclo 
É aquele estoque que ocorre porque um ou mais estágios na operação não podem fornecer todos os 
itens. 
O estoque de ciclo existe quando os pedidos exigem um lote mínimo de produção ou venda 
normalmente maior que a quantidade para satisfazer uma demanda imediata. Essas condições 
podem estar vinculadas ao tamanho mínimo do lote em função da produção, do fornecimento ou do 
transporte. Ex. Produtos fabricados aos milhares. 
 
Estoque de transporte ou em trânsito ou no canal de distribuição 
É o estoque alocado para determinado cliente até o momento em que se torna disponível para o 
mesmo. 
Esse tipo de estoque corresponde à movimentação física de materiais e produtos. Materiais 
movimentando-se de um fornecedor até a planta, de uma operação para outra, de uma planta a um 
CD, do CD ao cliente. Existem 3 estágios de estoque em trânsito: suprimento, processamento interno 
e entrega do produto. 
A quantidade média de estoque em trânsito é: 
 
 I = tA/365 onde: t é o tempo que o estoque fica em trânsito 
 A é a demanda anual em unidades 
 
Estoque hedge ou de proteção 
Tem como objetivo proteger a empresa contra eventualidades que envolvem especulações de 
mercado relacionadas às greves, aumento de preços, situação econômica e política instáveis, 
ambiente inflacionário e imprevisível. 
 
Bibliografia utilizada: 
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999 
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. São Paulo: 
Saraiva, 2003. 
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: 
Atlas, 1993. 
MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 1998. 
SLACK, Nigel; et. al. Administração da Produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
 
 
 
3. CUSTOS DE ESTOQUE 
 
3.1. Custo de aquisição 
Esse custo está relacionado aos custos de pedir e obter o material e se dividem em custos fixos e 
variáveis. Os principais custos de aquisição, fixos e variáveis, são os seguintes: 
- administrativos, relacionados à colocação do pedido (requisições, fax, telefone, serviços de 
computadores, correios e salários dos funcionários); 
- inspeções; 
- movimentações diversas (deslocamento de funcionários para efetuar compras urgentes); 
- descontos que ocorrem eventualmente na compra de volumes altos. 
 
Custo de aquisição = custo unitário do pedido x quantidade de pedidos por período 
 
3.2. Custo do item ou custo unitário ou de compra (p) 
É o custo de comprar uma unidade do item e de qualquer outro custo direto associado com trazê-lo 
até a fábrica (transporte, seguro, taxas de alfândega). Se o item é fabricado internamente, o custo 
inclui material direto, mão-de-obra direta e os custos indiretos de fabricação. 
 
3.3. Custo de manuseio e manutenção (Cm) 
Também conhecido como custo de estocagem é o custo de se manter uma unidade de dada 
mercadoria em estoque por um tempo determinado, geralmente um ano. Envolve os custos de 
armazenagem, custos de capital e custos de risco. Os riscos de se manter um estoque são 
obsolescência, danos, pequenos furtos e deterioração do estoque. 
Bertaglia (2003) apresenta em seu livro os custos de manutenção e de espaço para armazenagem 
separadamente conforme consta abaixo: 
Custos de manutenção de estoquesou custo de estocagem 
Associados à existência do estoque desde o momento de sua obtenção até o seu consumo, esses 
são custos que se acumulam quando se armazenam itens físicos. 
Custo de manutenção = custo de manutenção por unidade x estoque médio 
Custo de espaço para armazenagem 
Corresponde ao custo do espaço físico necessário para armazenar o material, que pode ser alugado 
ou próprio. Seus componentes estão associados ao valor operacional do armazém ou aluguel, 
recursos utilizados na movimentação e armazenagem, pessoas necessárias, energia elétrica, ar-
condicionado, água e outros. 
 
3.4. Custo de armazenagem 
O armazenamento do estoque requer espaço, colaboradores e equipamentos. À medida que 
aumenta o estoque, aumentam também seus custos. 
 
3.5. Custo de pedido ou custos de preparação (Cp) 
É o custo de se encomendar a mercadoria, no caso de que seja comprada externamente. 
O custo da emissão de um pedido não depende da quantidade pedida. Entretanto, o custo anual com 
pedidos depende do número de pedidos emitidos nesse período. 
 
3.6. Custo de falta de estoque ou escassez (Cf) 
A falta de estoque, em geral, traz consequências econômicas sérias para a empresa e provoca um 
impacto externo e interno. As faltas de estoque podem ser reduzidas pela manutenção de um 
estoque extra, para proteger a empresa dessas ocasiões em que a demanda, durante o tempo de 
ciclo, é maior que a prevista. 
 
3.7. Custo Total 
Segundo Bertaglia (2003) o custo total de estoque é representado pela soma dos custos de aquisição 
e os custos de manutenção de estoques. 
 
Além destes custos pode-se levantar outros como (BERTAGLIA, 2003): 
- Custo de oportunidade ou custo de capital 
- Custo de risco: relacionado basicamente à obsolescência do material. 
- Custo de serviço: diretamente associado ao volume de estoque. É uma parte importante do custo 
de manutenção dos estoques e se relaciona à proteção dos estoques contra roubos, incêndios e 
outras características que possam danificar o produto ou de alguma forma inutilizá-los em 
quantidade e qualidade. 
 
3.8. Demonstrativos financeiros e o estoque 
Os dois principais demonstrativos financeiros são o Balanço Patrimonial e a Conta Resultado. 
No balanço patrimonial os estoques se encontram no ativo que é algo que tem valor e do qual se 
espera que traga benefícios às operações futuras da empresa. 
Quando o estoque é comprado na forma de matéria-prima, ele é registrado como um ativo. Quando 
entra na produção, ele passa a ser registrado como estoque de produtos em processo e, quando é 
processado, seu valor aumenta pela quantia de mão-de-obra direta a ele aplicada e pelos custos 
indiretos de produção atribuídos ao seu processamento. Diz-se que o material absorve os custos 
indiretos de produção. Os produtos prontos para serem vendidos só se transformam em receita 
quando efetivamente forem vendidos. Entretanto, as despesas em que a empresa incorre para sua 
produção devem ser pagas. Isso levanta outra questão financeira: as empresas devem ter o dinheiro 
para pagar suas contas. O caixa é gerado pelas vendas e o fluxo de caixa de uma empresa deve ser 
suficiente para que as contas sejam pagas, à medida que forem vencendo. As empresas 
desenvolvem demonstrativos financeiros indicativos dos fluxos de caixa da organização. Qualquer 
falta de caixa deve ser sanada, talvez por meio de empréstimos ou de alguma outra forma. Esse tipo 
de análise se chama análise de fluxo de caixa. 
De um ponto de vista financeiro, o estoque é um ativo e representa um dinheiro preso, que não pode 
ser utilizado para outros propósitos. A área de finanças deseja o menor estoque possível e precisa de 
alguma mensuração do nível do estoque. O investimento total em estoque é uma boa medida, mas 
em si mesmo não se relacionas às vendas. Duas medidas que efetivamente se relacionam com as 
vendas são as taxas de conversão de estoque (giro de estoque) e o período de suprimento. Uma 
medida conveniente para saber se os estoques estão sendo utilizados com eficiência é a taxa de giro 
de estoque. 
Período de suprimento é uma mensuração do número equivalente de dias de estoque disponível, 
com base na utilização. A equação para o cálculo do período de suprimento é a seguinte: 
Período de suprimento = estoque disponível / Média de utilização diária 
 
Bibliografia utilizada: 
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999 
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. São Paulo: 
Saraiva, 2003. 
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: 
Atlas, 1993. 
FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de materiais e do 
patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. 
MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 1998. 
 
TRABALHO 
Artigo: Custo de oportunidade e impacto sobre os indicadores financeiros 
Autor: Maurício Pimenta Lima, M. Sc. 
Disponível em www.cel.coppead.ufrj.br 
O artigo se encontra na reprografia do Bloco 4 
 
Questões: 
1. Por que os estoques, apesar do processo de melhoria operacional que tem ocorrido nos últimos 
anos ainda continuam a ser considerados críticos em muitas organizações? 
2. Quais os fatores que podem restringir as possibilidades de redução de estoques? 
3. O que é custo de oportunidade? 
4. Defina taxa de oportunidade. 
5. Por que ao analisar uma decisão de curto prazo de produzir ou não uma quantidade excedente 
para ser incorporada ao estoque deve-se considerar apenas os custos variáveis da produção? 
6. Quais são os cuidados adicionais que devem ser tomados com relação à mensuração do valor do 
estoque sobre o qual incidirá a taxa de oportunidade? 
7. Quanto mais próximo o estoque estiver do consumidor, maior será seu valor, e 
consequentemente, maior será o seu custo de oportunidade. Explique a afirmativa. 
8. Defina custo de venda perdida. 
9. O que é MUC (Margem de Contribuição Unitária)? 
10. Defina custo de excesso e custo de falta. 
11. Qual a relação entre o custo do excesso e o custo da falta? 
12. O que permite o modelo estratégico de lucro e quando ele é usado? 
13. O que acarretará a redução do estoque nos indicadores financeiros da empresa?
4. ELEMENTOS DA CURVA DENTE DE SERRA 
 
A Curva dente de serra é um gráfico que mostra a evolução da quantidade em estoque de um item ao 
longo do tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
 
1. Se o custo anual das mercadorias vendidas é da ordem de R$ 1.000.000,00 e o estoque médio é 
de R$ 500.000,00, o giro de estoque será de? 
 
2. Qual será a taxa de giro de estoque se o custo anual de mercadorias vendidas é de R$ 
24.000.000,00 e o estoque médio é de R$ 6.000.000,00? 
 
3. Ainda levando em conta os dados do exercício anterior, qual seria a redução no estoque se o giro 
de estoque crescesse para 12 vezes por ano? E se o custo de estocagem corresponde a 25% do 
estoque médio, de quanto será a economia? 
 
4. Uma empresa tem 9.000 unidades disponíveis e utiliza anualmente 48.000 unidades. Há 240 dias 
de trabalho no ano. Quanto é o período de suprimento? 
 
5. A remessa de produtos de um fornecedor fica em trânsito por dez dias. Se a demanda anual é de 
5200 unidades, qual é a média do estoque anual em trânsito? 
 
6. Uma empresa mantém um estoque anual médio de R$ 2.000.000,00. Se a empresa estima que o 
custo de capital é de 10%, os custos de armazenagem são de 7% e os custos de risco são da 
ordem de 6%, quanto custa anualmente manter esse estoque? 
 
7. Uma empresa está utilizando uma transportadora para entregar mercadorias a um grande cliente. 
A demanda anual é de R$ 4.000.000,00 e o tempo médio de trânsito é de 20 dias. Outra 
transportadora promete entregar em 16 dias. Qual é a redução do estoque em trânsito?8. Um floricultor mantém um estoque médio de R$ 10.000,00 em flores colhidas. As flores requerem 
armazenamento especial e são altamente perecíveis. O floricultor estima o custo de capital em 
10%, o custo de armazenamento em 25% e os custos de risco em 50%. Qual é o custo anual de 
manutenção? 
 
9. Os salários anuais do setor de compras são de R$ 75.000,00, as despesas operacionais para o 
departamento são de R$ 25.000,00 e os custos de inspeção e recebimento são de R$ 30,00 por 
pedido. Se o departamento de compras emite 10.000 pedidos por ano, qual é o custo médio com 
pedidos? Qual é o custo anual com pedidos? 
 
10. Uma empresa fabrica e vende um produto sazonal. Com base na previsão de vendas a seguir, 
calcule um plano de nivelamento da produção, estoque finais trimestrais e estoques médios 
trimestrais. Suponha que o estoque médio trimestral é a média entre o estoque inicial e o estoque 
final do trimestre. Se os custos de manutenção do estoque são de R$ 2,00 por unidade por 
Quantidade 
em estoque 
Tempo 
t1 t2 
TE 
Ponto de nova 
encomenda 
Declividade = taxa de demanda (consumo do estoque) 
TE = Tempo de espera ou de aquisição ou lead time 
t1 = data de pedido da mercadoria 
t2 = data da entrega de mercadoria 
trimestre, qual é o custo anual da manutenção desse estoque de antecipação? Os estoques finais 
e iniciais correspondem a 0. 
 1
o
 Trim. 2
o
 Trim. 3
o
 Trim. 4
o
 Trim. Total 
Vendas 1.000 2.000 3.000 2.000 
Produção 
Estoque Final 
Estoque Médio 
Custo do estoque 
2
O
 BIMESTRE 
 
5. Curva ABC 
 
 
O princípio da curva ABC ou 80-20 foi observado por Vilfredo Pareto, na Itália, no final do 
século passado, num estudo de renda e riqueza, segundo o qual, uma parcela apreciável da renda 
concentrava-se nas mãos de uma parcela reduzida da população, numa proporção de 
aproximadamente 80% e 20% respectivamente. Na administração esse princípio tem tido larga 
aplicação pela constatação de que a maior parte das vendas é gerada por relativamente poucos itens 
da linha comercial da empresa, ou seja, 80% das vendas provêm de 20% dos itens da linha de 
produtos. Embora esta não seja uma relação exata para toda firma, é verdade que há uma 
desproporção entre o valor de vendas e o número de itens. Em termos de suprimento de matéria 
prima pode-se construir uma curva análoga, ou seja, que 20% dos insumos correspondem a 80% da 
despesa de compras. 
 
5.1. Conceituação 
 
É um critério de classificação utilizado para distinguir a importância de cada item do estoque segundo 
o valor do investimento feito nele. 
Observa-se empiricamente que uma pequena parte dos itens é responsável pela maior parte dos 
investimentos. (Regra 80/20) 
Lei de Pareto referenciada como regra 80/20 (tipicamente 80% do valor do estoque de uma 
operação é responsável por somente 20% de todos os tipos de itens estocados). 
 
5.2. Planejamento, Aplicação e Montagem 
 
Os itens são classificados em: 
- Itens Classe A: são aqueles 20% de itens de alto valor que representam cerca de 80% 
do valor do estoque. São os itens mais importantes, que devem receber atenção especial. 
- Itens Classe B: são aqueles de valor médio, usualmente os seguintes 30% dos itens que 
representam cerca de 10% do valor total. 
- Itens Classe C: são aqueles itens de baixo valor que, apesar de compreender cerca de 
50% do total de tipos de itens estocados, provavelmente representam cerca de 10% do 
valor total de itens estocados. 
 
Procedimento de classificação: 
- Coleta de dados: identificação do item, à quantidade consumida ou projetada para o 
período e valor unitário; 
- Para cada item, determinar o investimento anual (preço unitário x consumo anual) que ele 
acarreta; 
- Ordenar os itens, do maior para o menor investimento; 
- Calcular a porcentagem que cada item representa no investimento total e, em seguida, as 
porcentagens acumuladas; 
- Fazer a divisão em classes A, B e C. 
 
OBS.: 
Após a identificação dos itens, há a necessidade de focar esforços de gerenciamento nos itens classe 
A. Elaborar estratégias para reduzir os custos dos itens A é fundamental para a redução de custos. 
Portanto, é essencial rever as funções relacionadas a compras, transportes, armazenagem e 
produção. Alguns exemplos importantes que atuam estrategicamente nesses itens são: 
- centralização da área de compras no caso de materiais comprados, aproveitando 
sinergias e aumento do poder de negociação; 
- alianças com fornecedores e clientes; 
- análise de eficiência e possíveis perdas na cadeia de abastecimento, seja no transporte, 
armazenagem ou produção. 
 
5.4. Diferenciação das curvas e comentários 
Ver Dias (1993) 
 
 
Bibliografia: 
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: 
Atlas, 1993. 
LIMA, Lisandra R. R. Material Curso de Extensão Unifoz. Foz do Iguaçu, 2001. 
 
 
Exercícios: 
1. A empresa IGU Eletrodomésticos deseja determinar, através da Curva ABC, nas proporções 
20/30/50, respectivamente, os itens de seu estoque sobre os quais deve existir um maior 
controle. Para tal, realizou uma pesquisa cujos dados resumidos são apresentados na tabela a 
seguir. Qual os produtos que são classe A e sua respectiva porcentagem no valor total do 
investimento? 
 
Item no 
estoque 
Preço Unitário 
(R$) 
Consumo anual 
(unidade) 
Item no 
estoque 
Preço Unitário 
(R$) 
Consumo anual 
(unidade) 
1 2 5.000 6 8 100 
2 5 3.500 7 25 125 
3 4 2.000 8 30 40 
4 10 50 9 3 1700 
5 20 100 10 8 200 
 
 
 
2. (ENC2000 questão 32) A empresa LCL Brinquedos deseja determinar, através da curva ABC, nas 
proporções 20/30/50, respectivamente, os itens de seu estoque sobre os quais deve existir um 
maior controle. Para tal, realizou uma pesquisa cujos dados resumidos são apresentados na 
tabela a seguir. 
Item do Estoque Preço Unitário 
(R$) 
Consumo Anual 
(unid) 
Item do Estoque Preço Unitário 
(R$) 
Consumo Anual 
(unid) 
1 4 5.000 6 8 100 
2 3 10.000 7 20 1.200 
3 5 3.000 8 15 500 
4 10 400 9 20 130 
5 6 700 10 3 270 
 
Utilizando o critério de ordenação do valor do consumo anual (preço unitário x consumo anual),os 
itens do estoque considerados classe A e a percentagem efetiva da classe A no valor total do 
estoque, respectivamente,são: 
(A) 1 e 2; 45,91%. 
(B) 1 e 7; 40,40%. 
(C) 2 e 7; 49,58%. 
(D) 1, 2 e 3; 59,68%. 
(E) 1, 2 e 7; 67,95%.
DEMANDA DEPENDENTE X DEMANDA INDEPENDENTE 
Padrões básicos de consumo de um item ao longo do tempo. 
A demanda de um item é independente se ela depender das condições de mercado e está fora do 
controle imediato da empresa. 
Devido a demanda independente ser incerta, unidades-extras devem ser mantidas no estoque. 
Ex.: Produtos acabados e peças e outros materiais de reposição. 
Os sistemas de controle de estoques utilizados para demanda independente (REPOSIÇÃO DE 
MERCADORIA) podem ser: 
- Lote econômico de compra (LEC) ou Lote econômico de fabricação (LEF) 
- Sistema de Revisão Contínua ou Sistema Q 
- Sistema de Reposição Periódica ou Sistema P 
A demanda de um item é dependente se o seu consumo puder ser programado internamente. São 
usados na produção interna de outros itens e dependem da previsão de consumo dos itens de 
demanda independente. 
Ex.: Matérias-primas componentes dos produtos e peças para montagem. 
O sistema de controle de estoques utilizado para demanda dependente (REQUISIÇÃO DE 
MERCADORIA) é o MRP. 
 
 
6. LOTE ECONÔMICO 
 
6.1. Lote econômico de compra 
É a quantidade de pedidos que minimiza a soma dos custos de manutenção e de pedido. Foi 
concebido para a gestão de itens comprados fora da empresa. 
É utilizado para itens da demanda independente, isto é para produtos acabados e peças e outros 
materiais de reposição.Onde: 
D - demanda anual da mercadoria em unidades 
Cp - Custo de pedir 
Cm - Custo de manter uma unidade em estoque em um ano 
 
Cp = Custo do pedido x número de pedido por período 
Cm = Custo unitário de manutenção x estoque médio 
Ct = Cm + Cp 
 
Qm = Estoque médio; Qc = Quantidade de compra; Qres = Estoque reserva 
Qm = Qc + Qres 
 2 
 
Quanto comprar é definido pela forma do LEC, levando em consideração que o preço unitário da 
mercadoria, o custo para fazer o Pedido e o custo unitário de manutenção são constantes. 
Quando comprar pode ser definida pela seguinte fórmula: (Taxa de consumo) x (Tempo de espera) 
Levando em consideração que a taxa de consumo e o tempo de espera são constante e o estoque de 
reserva jamais é tocado. 
Ex.: Se a taxa de consumo de um item é de 200 unidades por dia, e o tempo de espera é de 12 dias, 
enquanto se espera pela mercadoria serão consumidas 2400 unidades, logo o pedido deverá ser 
feito quando o estoque remanescente atingir as 2400 unidades. 
 
6.2. Lote econômico de compra com falta de estoque 
 
6.3. Lote econômico de fabricação 
LEC = 2CpD 
 Cm 
É a quantidade de fabricação que minimiza a soma dos custos de manutenção e de fabricação. É 
uma adaptação da teoria LEC para a empresa que fabrica o item internamente dentro do sistema de 
produção intermitente por lotes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No LEF pode-se considerar três casos: V > D, V = D e V < D. 
 
 
6.4. Lote econômico de fabricação com falta de estoque 
 
EXERCÍCIOS 
1. A empresa Janz utiliza 10.000 unidades de um item por ano. Seu custo de pedir é de R$ 144,00 
por pedido e o custo de manter cada unidade em estoque é de R$2,00 por ano. Objetivando 
minimizar seu custo total de estoque, a empresa deverá comprar quantas unidades? 
2. Qual a diferença entre LEC (Lote Econômico de Compra) e LEF (Lote Econômico de 
Fabricação)? 
3. Suponha que a Empresa FLN utilize 4.000 unidades de um item por ano. Seu custo de pedir é de 
R$ 40,00 e o custo de manter cada unidade em estoque é de R$ 2,00 por ano. Objetivando 
minimizar seu custo total de estoque, quantas unidades a empresa deve comprar? 
4. Sabendo que a taxa de consumo por determinado item é de 400 unidades por dia e o tempo de 
espera é de 6 dias. Quando o pedido deverá ser acionado pela empresa? 
5. Sabendo que a demanda anual por determinado item é de 1000 unidades, e que em um ano são 
realizados 20 pedidos, cada qual custa R$ 4,00. O custo unitário de manutenção é de R$ 2,00. 
Sabendo se que o estoque médio é igual a 40 unidades, calcule quantas unidades a empresa 
deverá comprar em cada lote para minimizar o custo total de estoque? 
6. Sabendo que a demanda anual por determinada mercadoria é de 2000 unidades, e que em um 
ano são realizados 48 pedidos (4 pedido mês) e que essa empresa possui uma pessoa 
responsável pelas compras que recebe um salário de R$ 500,00 mensais, mas deve ser 
lembrado que a empresa gasta para manter esse cargo com encargos mensalmente R$ 400,00. 
A empresa sabe que a função de compras gasta mensalmente R$ 20,00 com telefone, fax e 
internet e que é gasto com infra-estrutura o valor de R$ 10,00 mensalmente. O custo para manter 
o estoque é igual a R$ 4000,00. Calcule o LEC. 
7. Sabendo que a demanda anual é de 400 unidades. Seu custo de fabricação é de R$ 2000,00. O 
Custo de manter é igual a R$ 1000,00. Calcule o LEF? 
8. A empresa VendeMais vende um produto cuja demanda anual é de 40.000 unidades. O custo de 
emissão de um pedido de compra, também chamado de custo de obtenção, é de R$ 30,00 por 
pedido. Os custos anuais de manutenção de estoques, também conhecidos como custos de 
carregamento (carrying costs) , são de R$0,30 por unidade. Sabendo-se que os custos 
independentes para esse item são de R$ 50,00 por ano, calcular o custo total decorrente de se 
manter os estoques para lotes (Q) de 2500, 2600, 2700, 2800, 2900, 3000, 3100 e 3200 
unidades. 
9. Calcular o LEC do exercício anterior 
10. Calcular o custo total para um lote de 2.828,43 unidades/pedido e outro de 2830 unidades/pedido 
e comparar a variação de custos. 
11. Uma peça é estampada a uma velocidade (cadência de fabricação) de 500 unidades/hora em 
uma prensa convencional. Essa mesma peça é utilizada na montagem do produto final em outro 
processo produtivo, onde sua demanda é de 10 unidades/hora. Qual deve ser a programação da 
prensa e o lote de fabricação? 
12. O que aconteceria se, no exercício anterior, a velocidade do outro processo passasse de 10 
unidades/hora para 500 unidades/hora? 
13. Sendo V a velocidade com que a peça é fabricada e D a demanda, se D > V, quanto a empresa 
deverá comprar de terceiros? 
LEF = 2CfabD 
 Cm 
14. Uma empresa manufatureira produz uma peça usinada que é utilizada na fabricação de seu 
produto final, cuja demanda mensal é de 2500 unidades. A peça é fabricada a um custo unitário 
de R$ 1,50 em um centro de usinagem CNC a uma cadência de 300 unidade por hora. O custo 
de programação do centro de usinagem para a fabricação da peça é estimado em R$ 25,00 por 
preparação. Os demais custos de emissão da ordem de fabricação são estimados em R$ 8,00 
por ordem. A empresa trabalha em média 20 dias por mês em um único turno de 8 horas. O custo 
do capital imobilizado em estoque é de 2,5% ao mês, e os custos mensais de armazenagem são 
de R$ 0,10 por unidade. Determine o LEF. 
15. Determinar os custos totais decorrentes da manutenção de estoques, considerando além dos 
dados do exercício anterior, custos independentes nulos e LEF igual a 1.125,14 unidades/lote; 
1.130 unidades/lote e 1.120 unidades/lote.
 
7. SISTEMAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE ESTOQUES 
 
7.1. Sistemas de controle de estoques para demanda independente 
 
7.1.1. Sistema duas gavetas 
Sistema mais simples de controle de estoques. É recomendável para os itens Classe C. 
 
7.1.2. Sistema dos máximos – mínimos 
Também conhecido como sistema de quantidade fixa ou sistema de revisão contínua ou sistema Q. 
Sistema no qual a quantidade de pedido permanece constante mas o tempo entre os pedidos varia. 
Tenta determinar o ponto específico no qual um pedido será feito (ponto de pedido) e o tamanho 
desse pedido. 
O estoque de reserva é desnecessário neste caso. 
Esse sistema consiste basicamente em: 
- determinação dos consumos previstos para o item desejado; 
- fixação do período de consumo previsto; 
- cálculo do ponto de pedido em função do tempo de reposição do item pelo fornecedor; 
- cálculos dos estoques mínimos e máximos; e 
- cálculos dos lotes de compra. 
 
7.1.3. Sistema de revisões periódicas 
- Sistema de Reposição Periódica ou Sistema P 
Período de tempo fixo. 
Sistema no qual o período de tempo entre pedidos permanece constante mas a quantidade do pedido 
varia. 
Considera um estoque mínimo ou de segurança que deve ser dimensionado para previnir consumo 
acima do normal e os atrasos de entrega. 
 
 
7.2. Sistemas de controle de estoques para demanda dependente: MRP e MRP II 
 
7.2.1. MRP – MATERIAL REQUERIMENT PLANNING (Planejamento das Necessidades de 
Material) 
É uma técnica para converter a previsão de demanda de um item de demanda 
independente em uma programação das necessidades das partes componentes do item. 
(Moreira, 1998) 
É um sistema de controle de estoques para itens de demanda dependente. 
A demanda de um item é dependente se o seu consumo puder ser programado internamente. 
São usados na produção interna de outros itens e dependem da previsão de consumo dos itens de 
demanda independente. 
Ex.: Matérias-primas componentes dos produtos e peças para montagem. 
 
O sistema MRP é alimentado com dados provenientes da lista de materiais, do plano mestre de 
produção e dos relatórios de controle de estoques para permitir o controle de estoques dos 
componentes e a sua programação.A lista de materiais de um produto final é uma relação dos componentes desse produto, 
estruturada por níveis. É ela que estabelece quantas unidades de cada componente são necessárias 
para a produção de uma unidade do produto final. 
Este sistema é alimentado por informações provenientes de: 
- Lista de Materiais (Árvore de estrutura do produto); 
- Plano Mestre de Produção; 
- Relatórios de Controle de Estoques. 
Com essas informações o MRP realiza o controle dos estoques dos itens de demanda 
dependente (componentes, insumos, matérias-primas) e sua programação. 
 
7.2.2. MRP II - MANUFACTURING RESOURCES PLANNING (Planejamento dos recursos da 
manufatura) 
Incorpora, além dos materiais (matéria-prima, componentes) também mão-de-obra e 
equipamentos. 
É uma técnica mais recente, utilizando software especializado. 
Aplicável a empresas já racionalizadas em termos produtivos e operacionais. 
Visa o cumprimento de prazos e a redução de estoques. 
Não avalia as restrições de capacidade de produção. Isso é feito à parte, reciclando o 
processo se necessário. 
A intenção inicial do MRPII era planejar e monitorar todos os recursos da empresa – 
produção, MKT, finanças e engenharia – através de um sistema fechado que gerava 
análises financeiras. A segunda intenção era estimular o sistema de produção. 
Esse sistema permite a todos trabalhar com um mesmo plano, usando os mesmos números, 
sendo capaz de simular um plano e testar estratégias alternativas. 
O software MRPII é composto por vários módulos e leva até 18 meses para ser instalado. 
(Chase, et. al, 2000:516) 
 
7.3. Métodos de Avaliação de Estoque 
 
7.3.1. Custo Médio 
Para se calcular o custo médio, multiplica-se a quantidade recebida do item pelo seu custo 
unitário. Esse custo é recalculado cada vez que um novo lote do item é comprado. Se o 
preço se mantém, o custo médio não sofre variações. A tabela seguinte mostra o 
comportamento do custo médio. 
 
 Data Qtidade Qtidade 
Acumulada 
Custo Unitário 
(R$) 
Custo Total 
(R$) 
Custo 
Acumulado 
Estoque Inicial 31/10/02 100 100 7,00 700,00 700,00 
Compra 15/12/02 200 300 8,00 1.600,00 2.300,00 
Compra 23/12/02 150 450 8,00 1.200,00 3.500,00 
Total 450 3.500,00 
 
 
7.3.2 PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) 
Proveniente da abreviação inglesa FIFO (First In, First Out), esse método corresponde à 
valorização dos itens de estoques com base no estoque mais antigo. Fisicamente, o 
primeiro lote a entrar deve ser o primeiro a ser consumido. Esse processo é importante para 
os itens que apresentam períodos de validade pequenos. Os ingredientes para alimentos 
são controlados por esse método no que diz respeito à transferência física de estoque. 
A valorização dos estoques por meio desse método corresponde à multiplicação da 
quantidade comprada pelo custo de compra do item quando recebido, conforme demostra a 
seguinte tabela: 
 
 Data Unidades Custo 
Unitário (R$) 
Custo 
Total (R$) 
Compra A 10/01/03 100 5,00 500,00 
Compra B 15/10/03 100 5,50 550,00 
Compra C 01/11/03 100 5,75 575,00 
Balanço Final 300 1.625,00 
 
Quando os itens são consumidos ou vendidos, o custo mais antigo é aquele que deve ser 
utilizado. 
Considerando que sejam consumidas 260 unidades do estoque apresentado anteriormente, 
o balanço final se comportará conforme a tabela seguinte: 
 
 Data Unidades Custo 
Unitário (R$) 
Custo 
Total (R$) 
Balanço Inicial 300 1.625,00 
Consumo 25/01/03 100 5,00 500,00 
Consumo 27/10/03 100 5,50 550,00 
Consumo 12/11/03 60 5,75 345,00 
Consumo Total 260 1.395,00 
Balanço Final 40 5,75 230,00 
 
Esse método de custeio assume que os primeiros itens comprados são os primeiros a 
serem consumidos ou vendido. Cada vez que ocorre um recebimento, quantidade e custo 
alimentam os controles do PEPS, e cada vez que são vendidos ou consumidos, esses 
registros são removidos. Se a quantidade a ser consumida ou vendida for maior do que o 
lote correspondente, então será usado o custo do próximo lote. Esse processo se repetirá 
até que a quantidade envolvida na transação seja completada. 
 
7.3.3. UEPS (Ultimo que Entra, Primeiro que sai) 
Proveniente da abreviação inglesa LIFO (Last In, First Out). Na movimentação dos itens em 
estoque assume que os itens que chegaram primeiro são os últimos a sair. Assume que o 
estoque mais antigo é consumido por último, dessa forma, as entregas são valorizadas 
considerando os preços mais recentes. (BERTAGLIA, 2003). 
 
7.3.4. Preço de Reposição 
Também é conhecido por Método de Custo pela Última Compra (BERTAGLIA, 2003). 
Com a utilização do custo de reposição, o valor médio do débito corresponde à multiplicação 
da quantidade do item pelo preço atual. O último custo existente para o item será sempre 
atualizado pelo valor mais recente, cada vez que o item é comprado. O exemplo seguinte 
demonstra a utilização do método de custo baseado na última compra. 
 Data Unidades Custo Unitário 
(R$) 
Custo Total 
(R$) 
Estoque Inicial 15/11/02 100 8,00 800,00 
Compra 16/12/02 200 10,00 2.000,00 
Total 300 2.800,00 
 
Quando o item é consumido ou vendido, o valor da última compra será considerado, como 
mostrado a seguir: 
 
 Data Unidades Custo Unitário 
(R$) 
Custo Total (R$) 
Venda 16/12/02 150 10,00 1.500,00 
Total 150 1.500,00 
 
7.3.5. Comparação entre os métodos de avaliação 
 
 
8. O JIT E O MRP II NA GESTÃO DE ESTOQUES 
Sobre este assunto consultar: 
CORRÊA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N. Just in time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. 2. 
ed. São Paulo: Atlas, 1993. 
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I, G.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção: 
MRP II / ERP – conceitos, uso e implantação. São Paulo: Atlas, 1997. p. 304 - 316 
 
Exercícios 
(ENC2000) 31. O quadro abaixo apresenta um controle de entradas e saídas do estoque de uma 
fábrica que deseja fazer uma avaliação do custo desses estoques. 
 
Dia Entradas no Estoque Saídas do Estoque 
Quantidade Preço Unitário Quantidade Preço Unitário 
1/3 10 150 
10/3 30 120 
20/3 20 
 
Utilizando os métodos de custo médio, PEPS (primeiro a entrar e primeiro a sair) e UEPS (último a 
entrar e primeiro a sair), o valor do estoque ao final da movimentação, em reais, será, 
respectivamente: 
(A) 2.500,00; 2.600,00; 2.400,00 
(B) 2.550,00; 2.400,00; 2.700,00 
(C) 2.550,00; 2.500,00; 2.600,00 
(D) 2.600,00; 2.700,00; 2.400,00 
(E) 2.600,00; 2.700,00; 2.500,00 
 
(ENC2001) 34. Analise a situação do estoque da Empresa de Transportes de Cargas Gersontrans 
Ltda. apresentada no quadro a seguir. 
 
 Itens Custo Unitário 
Estoque 1/1/2001 0 0,0 
Entrada no Estoque em 20/1/2001 100 10,0 
Entrada no Estoque em 25/1/2001 150 12,0 
Saída do Estoque em 30/1/2001 150 
 
Quais os valores, em reais, do estoque dessa empresa respectivamente pelos processos PEPS 
("Primeiro a Entrar Primeiro a Sair") e UEPS (“Último a Entrar Primeiro a Sair”) ao final do mês de 
janeiro de 2001, considerando o estoque inicial nulo? 
(A) 1800,00 e 3000,00 
(B) 1800,00 e 1000,00 
(C) 1200,00 e 1800,00 
(D) 1200,00 e 1000,00 
(E) 1000,00 e 1800,00 
 
(ENC1998) Levando-se em consideração o método de revisão contínua, calcule o ponto de pedido 
sabendo que a demanda média durante o prazo de entrega é igual a 100 unidades e que o estoque 
reserva é igual a 20 unidades. 
Fórmula do ponto de pedido 
Ponto de pedido = demanda média durante o prazo de entrega + estoque de segurança 
CONSIDERE AS INFORMAÇÕES ABAIXO 
PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 9 E 10. 
O diagrama abaixo ilustra esquematicamente o modus operandi do modelo de gestão de estoques 
denominado “Máximo-Mínimo”, que é utilizado para dimensionamento do lote econômico. A lógica 
deste modelo é a seguinte: a empresa especifica, para cada item de material, peça oucomponente, 
três parâmetros: (1) o menor estoque que deseja manter; (2) o ponto de nova encomenda; (3) a 
quantidade da nova encomenda (ou tamanho do lote). 
 
Modus Operandi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quantidade máxima 
Quantidade mínima 
Ponto de nova 
encomenda 
Tempo de 
aquisição (espera) 
Quantidade 
encomendada 
 
Para resolver as questões 9 e 10, considere que foram fixados os seguintes parâmetros em função 
da política de estoques de uma empresa que utiliza este modelo: (1) Estoque Mínimo: 100 (cem) 
unidades; (2) Ponto de nova encomenda: é função do tempo de espera, que, atualmente, é de 1 (um) 
mês, do consumo mensal e do estoque mínimo; (3) Quantidade de nova encomenda: equivalente a 
2,5 ( dois e meio ) meses de consumo. Considere, ainda, que o consumo mensal é de 200 unidades. 
 
(ENC1998) 9. Nas condições acima, no Ponto de nova encomenda, o nível de estoque, em unidades, 
será: 
(A) 100 (B) 200 (C) 300 (D) 400 (E) 500 
 
 (ENC1998) 10. Se o fornecedor antecipar em 15 (quinze) dias a entrega do lote encomendado, 
quantas unidades haverá no Estoque nesse dia? 
(A) 500 (B) 600 (C) 700 (D) 800 (E) 900 
 
(ENC99) 36. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma empresa utiliza a metodologia ilustrada no diagrama acima para determinar a quantidade a ser 
periodicamente adquirida (X) de um componente que utiliza em sua linha de produção. Sendo 1.200 
unidades por mês o consumo desse componente, o Ponto de Reposição, em unidades, é: 
(A) 2.000 (B) 2.200 (C) 2.400 (D) 2.600 (E) 2.800 
 
(ENC 2000) 38. Suponha que a Eletrônica Estrela utilize 3.000 unidades de um item por ano. Seu 
custo de pedir é de R$ 60,00 por pedido e o custo de manter cada unidade em estoque é de R$ 1,00 
por ano. Objetivando minimizar seu custo total de estoque, tal empresa deverá emitir pedidos num 
total de unidades correspondente a: 
a. 3000 
b. 1500 
c. 750 
d. 600 
e. 250 
 
 
 
 
 
 
 
Ponto de Reposição: x unidades 
Tempo de Reposição: 45 dias 
Estoque mínimo 
20 dias de consumo

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